Estudantes de Medicina da Liga de Endocrinologia e Metabologia e da Liga Acadêmica de Cardiologia da Universidade de Taubaté participam, no domingo (14), de atividades voluntárias para marcar o Dia mundial do diabetes.
Em parceria com a Prefeitura de Taubaté, um grupo de 27 estudantes estará no Parque Municipal do Sedes, das 8h às 14h, realizando testes de glicemia e aferindo a pressão arterial do público presente.
A atividade tem como objetivo reforçar a prevenção ao diabetes, doença silenciosa que mata uma pessoa a cada 5 segundos em todo o mundo. De acordo com a Federação internacional do diabetes (IDF em inglês), a projeção mundial é de 6,7 milhões de mortes em 2021.
“Essa campanha é importante porque o diabetes é uma doença silenciosa, muitas pessoas são portadoras da doença e desconhecem esse fato, uma vez que podem se passar anos até algum sintoma da doença se tornar perceptível”, alerta a estudante Judy Aiuada, presidente da Liga de Endocrinologia.
Judy destaca que o teste de glicemia é simples e reforça a necessidade do diagnóstico precoce para tratamento.
De acordo com o IDF, 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos de idade têm diabetes no mundo, alta de 16% em dois anos. Os especialistas projetam ainda que o número de adultos com a doença pode chegar a 643 milhões, em 2030, e a 784 milhões, em 2045. A prevalência global da doença atingiu 10,5%, com quase metade (44,7%) sem diagnóstico.
“É sabido que, quanto mais precoce o diagnóstico, melhores são as chances de acompanhamento médico, o que poderá evitar consequências gravíssimas, como infarto, derrame cerebral ou cegueira”, complementa a estudante.
Na América Latina e na América Central, estima-se que o número de diabéticos alcance 32 milhões. Esta é uma doença que não tem cura. Uma dieta equilibrada, exercícios físicos regulares, parar de fumar e evitar o consumo de álcool são algumas opções que podem ajudar a baixar as taxas de glicemia e a manter o diabetes sob controle.
“É uma honra para a liga ser convidada para esse evento. O diabetes é a doença endocrinológica mais prevalente no mundo e é muito bacana poder conscientizar a população sobre seus riscos e métodos de controle. Ter o paciente engajado no seu tratamento é essencial para o melhor controle da doença, uma vez que a mudança do estilo de vida é imprescindível para se obter bons resultados”, finaliza Judy.