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Conquistas nas Olimpíadas Científicas evidenciam a participação da instituição no desenvolvimento científico da região

O FEMA Robótica é um projeto de extensão da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA) que tem o objetivo de encontrar e formar grandes pesquisadores na área da ciência, tecnologia, inovação e transformação digital.

Ao longo do ano de 2021 até agora, diversos alunos foram premiados por seus resultados nas Olimpíadas Científicas, compostas pela Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e pelo programa Caça Asteróides do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Ao todo, foram 23 alunos premiados que receberam suas medalhas das mãos do astronauta e Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil, Marcos César Pontes; além do professor Dr. Almir Rogério Camolesi e do coordenador do projeto FEMA Robótica, professor Diogo Lamotta Resino.

Para o professor de Robótica Educacional, Diogo Lamotta, as premiações elevam o programa para um novo patamar, tornando-se um case de sucesso. “Eu como técnico e professor sempre adorei novas oportunidades e procuro passar isso a cada aluno, em cada olimpíada. Hoje o FEMA Robótica não é visto apenas em Assis ou nas cidades vizinhas, mas acompanhado por diversos cantos do Brasil – algo que eu sempre sonhei, mas nunca imaginei que aconteceria em tão pouco tempo. Sou muito grato a Deus e a todos que se dedicam ao projeto, mesmo que nos serviços mais simples. E vamos em frente e ver o que Deus nos reserva para esse ano de 2022 que já começou com competições novamente!”, comemora o professor.

A Olimpíada Nacional de Ciências é a segunda maior olimpíada científica do país, com mais de 2 milhões de participantes todos os anos. Ela visa contribuir para um melhor desempenho e interesse dos alunos pelas áreas que envolve o conhecimento de ciências, de acordo com seu respectivo ano escolar. Em 2020, três alunos do FEMA Robótica foram medalhistas, e no ano de 2021 quatro alunos foram premiados com medalhas de ouro, prata e bronze. O FEMA Robótica também se destacou na Olimpíada Brasileira de Astronomia, com três alunos premiados em 2020 e mais oito medalhistas em 2021.

Em 2021, o FEMA Robótica também inscreveu cinco equipes para o Caça Asteroides, programa idealizado pelo MCTI, em parceria com o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA), com objetivo de popularizar a ciência entre cidadãos voluntários.

Um dos treinamentos realizados durante o programa, ensina alunos a localizar e demarcar novos asteroides. Durante a edição em que a FEMA participou, um dos asteroides descobertos foi o da aluna Clara Gabriela Gomes Simões, também aluna da Escola Estadual Profª Leny Barros da Silva.

De acordo com Lisângela Cristina Baptista Gomes Simões, mãe da Clara, toda a família está muito feliz pelo acontecido, e por todo o processo que estão vivenciando com a Clara. “A robótica tem representado o desenvolvimento e o aprimoramento de algumas habilidades que a Clarinha já tem. Ela é muito rápida e muito perspicaz, apesar de ser bem quietinha, tem uma concentração muito grande, é compromissada, e todo mundo percebe o engajamento dela em tudo que faz. Agora, exercer esse protagonismo aí no Caça Asteroides foi uma das evidências de sua dedicação. Porque ela adora buscar soluções de problemas, enfrentar desafios, e a gente fica muito feliz por tudo isso. Principalmente por ela também representar o Brasil nessa descoberta de asteroides inéditos e ter o nome dela em um dos asteroides que estão sendo estudados”, comemora Lisângela.

Além dos alunos que conquistaram suas classificações, os alunos foram premiados com medalhas do honra ao mérito, incluindo técnicos que classificaram asteroides para a categoria preliminar: professores Diogo Lamotta Resino, Almir Rogério Camolesi e Alexandre Moreira.

O FEMA Robótica é um projeto promovido pela Coordenadoria de Informática, que conta com os cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Ciências da Computação. Tem por finalidade oferecer curso de extensão para alunos de escolas de primeiro e segundo grau, objetivando trazer a cultura de robótica para a região; estimular o estudo de disciplinas da área de exatas (matemática, física, lógica, etc); comunicação e expressão (português e inglês); meio ambiente e biologia; incentivar os alunos a estudarem engenharia, automação e computação; e forçar a cultura Maker (aprender com a prática).