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Em meio a um cenário de crescimento consolidado de profissionais com especialização nos últimos cinco anos e de um mercado cada vez mais exigente, a Universidade de Taubaté (UNITAU) abre o período de matrículas para os cursos de pós-graduação lato sensu em 2022.

A oferta de cursos de especialização da UNITAU conta com 30 opções disponíveis nas áreas de administração e negócios, meio ambiente, comunicação e marketing, educação, engenharia, saúde e tecnologia. Os cursos são ajustados às necessidades de cada segmento, com modalidades presenciais, aulas remotas síncronas e EAD. As aulas estão previstas para começar entre fevereiro e março.

O planejamento da Universidade está em sintonia com uma pesquisa divulgada neste mês pelo Instituto Semesp. O levantamento demonstra que houve uma expressiva evolução desse segmento nos últimos anos e ainda há boas perspectivas para os cursos de lato sensu.

Em 2021, considerando apenas a população com 24 anos ou mais no Brasil, estima-se que 6,3 milhões (4,5%) já tenham frequentado um curso de especialização como nível de instrução mais elevado, número 3,5 vezes menor que a graduação (cerca de 22 milhões).

O país registrou um crescimento de 97,8% no número de estudantes em cursos de especialização no comparativo entre os anos de 2016 e 2021. “O mundo globalizado tem imposto padrões de qualidade a serem atingidos, tanto no meio empresarial quanto na prestação de serviços. Aliado a isso, o padrão do consumidor também mudou, ele está mais atento. Precisamos oferecer soluções, produtos e serviços que atendam a esse consumidor mais exigente”, afirma a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UNITAU, Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli.

A pesquisa do Semesp também traz duas percepções interessantes em relação à faixa etária dos estudantes. Em uma ponta está a maior participação dos estudantes na faixa etária entre 25 e 39 anos (57%) em 2021. Na outra ponta, chama a atenção o progressivo crescimento de estudantes com faixa etária acima dos 40 anos nos últimos cinco anos, saltando de 25,5%, em 2016, para 30,7%, neste ano.

“Após os períodos mais graves da pandemia, penso que essa participação do público mais jovem nos cursos de especialização acontece por dois motivos: tanto por motivos de readequação social quanto também para suprir conteúdos que eventualmente tenham sido prejudicados na graduação durante o isolamento e as aulas remotas por dificuldades de adaptação. Já na faixa acima dos 40 anos, temos a consciência desses profissionais que a permanência deles nos postos de trabalho depende dessa qualificação, espantando um pouco aquele fantasma de substituição por profissionais com menor qualificação”, complementa a Pró-Reitora.

Para a Professora Sheila, além das possibilidades de elevação do salário e de promoções na carreira, a especialização também pode representar um deslocamento horizontal do profissional para outras atividades com maior interesse. “Há a satisfação pessoal e a oportunidade de dar uma guinada na carreira. Com uma especialização, eu posso me deslocar horizontalmente em uma empresa e buscar outras funções. Com isso, mantenho-me motivado diante de novos desafios”.

Mais informações sobre os cursos de pós-graduação oferecidos pela UNITAU, você encontra aqui.