AIMES-SP

Calendário acadêmico prevê retomada 100% presencial em 2022 na UNITAU

A Universidade de Taubaté (UNITAU) anuncia hoje (22), novas diretrizes no ensino em 2022. De acordo com a evolução das ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19 e os protocolos de biossegurança adotados pela Universidade, o retorno 100% presencial nos cursos de Graduação (modalidade presencial), de Pós-graduação e de Extensão, será adotado no próximo ano, seguindo o calendário padrão da Universidade. O ato executivo 053/2021 ainda reforça que, em caráter suplementar, outros meios e tecnologias de informação e comunicação poderão ser utilizados, mediante a prévia autorização e acompanhamento da diretoria da Unidade de Ensino, e, desde que não haja prejuízo no cumprimento e desenvolvimento das atividades acadêmicas.   A UNITAU ressalta que, desde a suspensão das atividades presenciais no dia 17 de março de 2020, por conta do início das restrições impostas pela pandemia, sempre buscou novas estratégias, para garantir a continuidade do ensino. Em menos de uma semana, no dia 23 de março, as atividades teóricas foram retomadas por meio de plataformas online, e, nos meses seguintes, seguindo todos os protocolos de biossegurança, as atividades práticas foram repostas. Já em agosto de 2021, por meio do ato executivo 032/2021, considerando o cenário e o decreto estadual, a Universidade possibilitou o retorno gradual e escalonado das atividades presenciais, oferecendo o modelo híbrido de ensino, de acordo com a especificidade de cada curso. Todas as ações foram norteadas por meio de pesquisas periódicas realizadas com alunos, professores e funcionários, seguindo as diretrizes do Governo Federal. Em 2022 o ano letivo terá início em 14 de fevereiro. Além do tradicional Vestibular de Verão, a Universidade tem disponibilizado outras formas de ingresso, como provas agendadas, que ocorrem de forma online, o ingresso pela nota do ENEM, o vestibular de outras instituições, a reabertura de matrícula, a transferência ou ingresso na segunda graduação. Em janeiro, a UNITAU irá aplicar o vestibular agendado nos dias 19, 22 e 27. Inscreva-se.

Aluno da UNITAU partilha experiência como empreendedor em evento do HITT

Em abril de 2021, Robinson Oliveira Felix iniciou o desafio de desenvolver sua startup, a Clapes me soluções financeiras inteligentes. O aluno do primeiro ano de EAD de Gestão Financeira da Universidade de Taubaté (UNITAU) encontrou no Hub de Inovação Tecnológica de Taubaté (HITT) o ambiente acolhedor para transformar seu sonho em realidade. A experiência de Robinson foi uma das compartilhadas a convidados na última sexta-feira, dia 17 de dezembro, durante evento de apresentação dos 17 novos projetos aprovados na primeira turma do 3º edital de desenvolvimento de startups do HITT. “O HITT é muito importante para a troca de conhecimentos. Muitas vezes, não encontramos solução para um problema, mas sentamos com os nossos parceiros e conseguimos resultados”, afirma Robinson. O HITT é um espaço de inovação e tecnologia mantido pela Prefeitura de Taubaté, com gestão da Fundação de apoio à pesquisa, tecnologia e inovação (Fapeti), da UNITAU. O hub está localizado no 2º piso do Via Vale Garden Shopping, que também é parceiro da iniciativa. Atualmente, o HITT abriga 11 startups residentes responsáveis pela geração de 420 empregos e cumpre sua função de ser um ambiente acolhedor para tornar realidade projetos que tragam o  desenvolvimento regional e melhorem a vida das pessoas. “Defendo que a Universidade de Taubaté esteja inserida nessa pauta da inovação, não somente com a gestão do HITT, mas também com o desenvolvimento de projetos”, destaca a reitora da Universidade, Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes. Setores como o agronegócio, a educação, o desenvolvimento de cidades inteligentes, a promoção da saúde, a indústria 4.0, as finanças, a energia e o saneamento estão entre os que apresentam maior potencial de geração de novos negócios. “Nós apoiamos a inovação. A gente busca pessoas que pensam diferente, que têm potencial para novos modelos de negócios. Temos, no HITT, apoio em mentorias, consultorias, possibilidades de interação e network, salas para reuniões, todo um ambiente para que os projetos possam ser desenvolvidos”, complementa o gestor do HITT, Altair Emboava. Mais informações sobre o HITT você encontra aqui.

Consciência solidária fortalece a sociedade

O termo solidariedade tem sua origem em expressões do latim como solidum (totalidade, segurança) ou solidus (sólido, inteiro), podendo ser compreendido como o empenho pelo bem comum. Ou seja, é a ação, pelo bem de todos e de cada um, de sermos responsáveis uns pelos outros. Para minimizar problemas globais e promover a cultura da solidariedade, a Organização das nações unidas (ONU) estabeleceu o dia 20 de dezembro como o Dia mundial da solidariedade humana. Nesse dia, é reforçado com os governos o compromisso, por meio de acordos internacionais, para contribuir no combate à pobreza. E as pessoas são incentivadas a debater sobre os meios de promover a solidariedade. Émile Durkheim foi um sociólogo, considerado o “pai da Sociologia”. Para ele, o que une os indivíduos à sociedade é a solidariedade. Em uma de suas teorias, ele explica que, quando a identidade social se dá porque as pessoas são semelhantes entre si e existe um mecanismo baseado em crenças comuns e em valores sociais que determinam qual padrão deve ser seguido, isso é denominado de solidariedade mecânica. As transformações sociais enfraqueceram a solidariedade mecânica, com a sua substituição pela solidariedade orgânica. “A solidariedade orgânica, também observada por Durkheim, é uma ampliação da consciência. Por meio dela, as pessoas se percebem membros de uma mesma sociedade e se sentem responsáveis a terem determinadas atitudes positivas por perceberem que algo pode ser feito para a construção de uma sociedade melhor. Ocorre esse processo orgânico, as pessoas são diferentes e se complementam”, afirma o filósofo e doutor em educação, Prof. Cesar Augusto Eugenio, da Universidade de Taubaté (UNITAU). Peter Albert David Singer é o filósofo vivo de maior repercussão segundo a revista New Yorker e foi citado como uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Em uma de suas reflexões sobre a desigualdade social, ele explica que se desenvolve naqueles que são muito ricos a cultura da ostentação, da luxúria e do desperdício. Os estudos dele mostram que os países ricos consomem muito mais em quantidade do que os países pobres, sendo eles mais numerosos. E que, se determinados ricos utilizassem 2% da sua fortuna, o que não afetaria a sua riqueza, resolveria o problema da fome no mundo. Para ele, a consciência solidária iria transformar a cultura do desperdício. Dentre as teorias de Peter Singer, o professor César Eugênio também destaca que é necessário incorporar o sentimento de ser útil ao mundo. “Solidariedade é predisposição ao despojamento, à entrega, ao encontro com o outro e, sobretudo, a percepção e a consciência de que o outro compartilha da mesma vida que nós”. Segundo o professor, pequenas ações geram mudanças de comportamento e fazem as pessoas se sentirem melhores na medida em que elas percebem que essas atitudes são positivas e transformadoras. “O primeiro passo para ser solidário é começar a desenvolver a consciência do despojamento. A percepção do outro dá um novo significado à vida”, finaliza o professor. Um dos exemplos da prática da solidariedade por alunos e professores da UNITAU é a participação no projeto Rondon. Essa é uma ação do Governo Federal que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções para o desenvolvimento de comunidades. Foram aprovadas para 2022 duas propostas da UNITAU. A estudante de Direito Nathália da Cruz Muniz, que participará da primeira expedição em Grão Mogol, município em Minas Gerais, explica o quanto o projeto contribuiu para a sua percepção de solidariedade, olhando para a necessidade do próximo.  “O Projeto Rondon, assim como outras ações sociais, é um grande incentivo para que as pessoas não pensem somente em si. Ele nos abre os olhos e expande nosso campo de visão crítica. É importante sermos lembrados que tudo não se resume só a nós, mas também aos outros”, diz. A universitária do curso de Medicina Sarah Soares de Mello Mendes Moreira também participa do projeto, na operação “Amapá mais forte”, em Calçoene. Ela afirma que a proposta está relacionada com ser solidário, pois o princípio básico é o voluntariado. “O projeto nos proporciona uma troca de conhecimentos única. É um momento de reconhecer as diferenças e de valorizar a troca de informações e de culturas. Esse tipo de experiência é muito importante em nossa formação, pois o objetivo, tanto de nossa jornada acadêmica, quanto do projeto Rondon, é ser útil aos outros”, comenta a aluna. Quer desenvolver uma consciência solidária? Confira, abaixo, algumas dicas destacadas pelo professor Cesar Eugenio. A solidariedade se amplia na percepção do outro, as pessoas se ajudam independentemente da classe social a quem pertencem. Mudança de atitude. Mudança de visão. Mudança de percepção de mundo. Desenvolvimento das virtudes da tolerância. A solidariedade é uma grande mola para a transformação social.

Artigos de docente da unitau são referência bibliográfica para stj e stf

Dois artigos do Prof. Me. Fernando Gentil Gizzi de Almeida Pedroso, docente no Departamento de Ciências Jurídicas na Universidade de Taubaté (UNITAU), se tornaram uma referência bibliográfica para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e para o Supremo Tribunal Federal (STF). Os artigos tratam sobre delação premiada, que ocorre em um processo penal quando o réu recebe um benefício em troca da sua colaboração com o Estado. Um dos textos foi publicado em 2013, e o outro, em 2016. Na época das publicações, o Brasil estava enfrentando a operação lava jato e o instituto do direito penal negocial começou a ser bastante empregado. “Nessa proposta, achei que seria interessante delinear quais seriam os aspectos positivos e negativos do instituto. Assim, para desenvolver o artigo, fui a inúmeras fontes que já haviam trabalhado sobre o tema”, expõe o autor. O advogado, doutorando e mestre em Direito penal, relata que gosta e sempre procura escrever artigos ou livros. Atualmente, ele conta com 46 artigos publicados e 5 livros escritos. O docente acredita que essa é uma das formas de se manter atualizado e de trazer experiências para os alunos. Fernando Gentil descreve o processo pelo qual seus artigos passaram até servirem como referência bibliográfica para o STJ e STF. “Busco as revistas que  têm melhor qualificação, pois isso demonstra que os artigos serão mais lidos. O processo de avaliação dos artigos é mais demorado, uma vez que passa pelo ‘double blind review’, em que dois consultores avaliam os textos sem saber quem escreveu. Assim, depois de todo esse processo, algumas revistas, dada sua credibilidade, são enviadas diretamente aos tribunais superiores, como o STJ e STF e ao Congresso nacional. Uma vez lá, um grupo de assessores seleciona quais artigos eles consideram de maior destaque sobre determinado tema, de modo a otimizar os estudos de ministros, juízes, promotores e advogados”, pontua. Dessa forma, em 2017, o STJ colocou um dos artigos do professor como referência bibliográfica em sua listagem, e, recentemente, em novembro de 2021, o STF colocou o mesmo artigo e, ainda, acrescentou outro artigo escrito pelo professor. “Acredito que o maior prazer de quem escreve e gosta da academia é saber que é lido. E, mais importante, que aquilo que pensa faz sentido para outros operadores do direito e atores da justiça. Até porque, quando falamos sobre críticas, nada impede a possibilidade de inovações legislativas”, conta. Além de lecionar, muitos professores auxiliam a sociedade em geral com ações e contribuições como as feitas pelo Prof. Fernando Gentil. Para o especialista em direito processual civil, a docência é uma atividade encantadora não só pela possibilidade de auxiliar na construção de um futuro melhor, mas pela oportunidade de vivenciar inúmeras histórias e aprender com elas. Um fator interessante é que o professor ainda utiliza esses acontecimentos como exemplo para os alunos em sala de aula. “Acredito ser muito importante casar a teoria com a prática. Busco fazer isso em todas as minhas aulas, além de tentar passar o conteúdo da maneira a mais leve possível”, menciona.

Alunos de letras e história produzem cartilha sobre direitos humanos

Em 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) adotou oficialmente a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris. Com uma parte inicial (preâmbulo) e 30 artigos, a Declaração foi uma resposta às atrocidades cometidas em duas guerras mundiais. Ao afirmar, pela primeira vez, em escala planetária, o papel dos direitos humanos na convivência coletiva, é estabelecida a proteção universal dos ideais de liberdade de pensamento, de expressão e de igualdade perante a lei. Na Universidade de Taubaté (UNITAU), os alunos dos 3º e 4º períodos dos cursos de licenciatura em Letras e História desenvolveram cartilhas sobre os direitos humanos, apresentando de uma forma mais didática os principais conteúdos. “Nós trabalhamos um dos módulos da disciplina de Sociologia da Educação, que foi Educação em direitos humanos. Então, no início do semestre, fiz uma proposta para os alunos sobre as Práticas como componente curricular (PCC), partindo de experiências que tive de outras disciplinas”, afirma o Prof. Dr. André Luiz da Silva. Segundo o professor, a ideia foi facilitar o entendimento por meio da divisão em temas. “Sugeri a ideia de fazer uma cartilha dos direitos humanos voltada para os alunos da educação básica. E a atividade foi organizada em nove temas, com grupos vulneráveis ou de minorias na sociedade brasileira. A atividade foi dividida em três etapas”, conta o professor. A primeira etapa foi uma pesquisa individual. Em seguida, os alunos trocaram entre si suas experiências sobre o que haviam pesquisado. E a etapa final foi a apresentação em sala. “As apresentações duraram duas semanas e foi muito legal porque foi um aprendizado coletivo. Foi um momento muito importante de troca, de depoimentos entre a turma e eu também pude colocar a importância dos direitos humanos”. O professor citou alguns exemplos de temas trabalhados. “Pudemos trazer para discussão situações de bullying, de preconceito, de discriminação que acontecem em sala de aula.  Ter esse conhecimento sobre Direitos Humanos deixa o aluno alerta para que ele possa saber como agir quando presenciar situações dessas no contexto escolar”, reforça o professor André. Para o professor, os direitos humanos precisam ser permanentemente lembrados. “Por incrível que pareça, há grupos na sociedade que entendem que a dignidade da pessoa humana não é universal, não tem o mesmo peso para todos. Então, a todo momento, e, especialmente, o dia 10 de dezembro deve levar a sociedade a refletir sobre a importância dos Direitos Humanos e da Declaração e, principalmente, no âmbito da educação, desde a educação fundamental até a graduação, para promover os direitos daquelas pessoas que mais sofrem ataques”. A iniciativa foi aprovada pelos alunos. Vinícius Feres Laud, do 4º período do curso de História, trabalhou com o tema da discriminação racial. “Foi uma experiência muito boa, porque eu consegui complementar mais algumas ideias que eu já tinha, porém eu não tinha tanto embasamento. E, com esse trabalho, eu consegui ter uma visão mais ampla e que podem existir diferentes questões, mesmo não tendo trabalhado isso na prática ainda. Quando estudamos é diferente, pessoalmente é muito mais difícil, o impacto é muito maior”. A proposta do PCC é uma tentativa de solucionar o desafio de associar teoria e prática para os futuros professores como complemento dos conhecimentos, das competências e das habilidades adquiridas no currículo do curso. A também docente do Departamento de Letras da UNITAU, Profa. Dra. Adriana Cintra de Carvalho Pinto, comenta sobre a nova exigência das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os currículos de licenciatura. “Os alunos precisam fazer ações, atividades práticas, envolvendo os conhecimentos que eles adquirem na Universidade, e essas práticas têm de estar voltadas à comunidade”, informa a professora.

Bajuta traz novas estratégias para construção de veículo off road

Desde 1996, diversos alunos dos cursos de Engenharia da Universidade de Taubaté (UNITAU) participam do projeto “Baja”, promovido pela SAE Brasil. As atividades foram suspensas por um tempo e em 2016 foram retomadas. O programa tem como intuito desafiar estudantes de Engenharia de todo o país a construírem um veículo off road, em que os universitários trabalhem desde o desenvolvimento até a construção e os testes em corridas. Neste ano, a competição aconteceu de forma online e os estudantes não participaram, mas, mesmo assim, estão desenvolvendo o veículo para que os alunos aperfeiçoem suas técnicas e possam ter o contato com a parte prática do curso. Os integrantes da equipe desenvolveram todo o projeto da construção do automóvel de forma remota, com a orientação do Prof. Dr. Fernando Silva de Araújo Porto, e depois voltaram a frequentar o Departamento e os laboratórios para realizarem a parte prática. “Dificuldades foram encontradas, mas foram superadas com muita tranquilidade. A chave de tudo não foi a minha atuação, e, sim, o desempenho firme e dedicado da equipe. As lideranças conseguiram ultrapassar sozinhas as transições internas, estabeleceram as metas, agregaram novos integrantes e se envolveram profundamente no desenvolvimento do projeto”, diz o professor coordenador do “Bajuta”, como foi carinhosamente apelidado por ser desenvolvido no campus da JUTA, na UNITAU.  Fernando Porto ainda complementa que ser orientador dessa equipe é uma experiência muito satisfatória e      realizadora para ele. “Vejo o esforço dos alunos em projetar e construir o veículo como essencial. Um ciclo tem  de ser fechado para se ter um aprendizado e um ganho técnico real. É nessa prática vivenciada pelo Bajuta, que  um grupo de pessoas é transformado em uma equipe coesa e dinâmica, e alunos são forjados como   engenheiros”, reflete. Para o diretor do Departamento de Engenharia Mecânica, Prof. Me. Pedro Marcelo Alves Ferreira Pinto, o projeto  oferece uma base para que os alunos participem de trabalhos científicos, estágios, pesquisas e também oferece  oportunidades para professores buscarem situações reais dentro do projeto para levarem para a sala de aula. “O Baja também é uma forma que eles têm de agregar conhecimento. Todo o esforço para desenvolver esse projeto teve um viés de integração, troca de experiências e discussões muito importantes. Por mais que eles não tenham participado da competição fisicamente neste ano, por conta da pandemia, o cumprimento de todo o processo encerra um ciclo e de certa maneira os prepara para o próximo ano”, opina. Outro professor que também incentiva o projeto, Prof. Me. Leandro Maia Nogueira, conta que um de seus objetivos é que o Baja vire um projeto de extensão. Ele ainda relata que os docentes e coordenadores estão adaptando a grade curricular dos cursos de Engenharia para que haja uma interação direta com o projeto Baja. “Um fator muito positivo é que nessas competições, que ocorrem a nível nacional, as empresas mandam ‘olheiros’ para acompanhar. Então, o Baja acaba sendo uma vitrine para que os alunos sejam descobertos por essas empresas”, expõe o coordenador dos cursos de Engenharia. Etapas do projeto O capitão da equipe explica que a ideia de construir o veículo, mesmo sem a competição, surgiu para trazerem novas estratégias e dinâmicas.  “Antigamente, nós fazíamos por tentativa e erro. Atualmente, organizamos as fases de produção em uma lousa. Basicamente, a primeira fase é o planejamento. Depois passamos para o desenvolvimento, em que nós colocamos o carro em um software 3D e, assim, o projetamos”, explica o aluno Leandro de Oliveira Casemiro da Rocha. “Na fase de construção, fazemos as peças que não compramos e, depois, temos a fase de montagem e detalhamento do chassi, como a pintura. Assim, finalizamos o carro. Após todo esse processo, partimos para a fase de testes, em que nós avaliamos tanto a segurança, quanto a dinâmica do carro”, finaliza. As atividades são divididas conforme a área de estudo de cada universitário. Carlos Enrique Felipe Carvalho dos Santos, por exemplo, é o líder do setor de compósitos. Ele trabalha na área estética e na de estrutura do automóvel, trazendo mais proteção ao piloto. Junto com o projetista, eles desenvolvem as carenagens, que são proteções que ficam em volta do chassi do veículo e impossibilitam que alguns detritos entrem na cabine. “Eu sempre me vi atuando dentro de uma equipe de automobilismo, projetando e construindo um carro para um dia competir. Participar do Baja é um sonho realizado”, menciona. Já Henrique Bernardes Rappa Biondi ocupa o cargo de líder de powertrain e diz que uma das coisas que mais chamou a atenção dele para ingressar no curso era este projeto, pois ele já sabia da existência e conta que, atualmente, tem sido a melhor experiência dele. “No meu setor, desenvolvemos uma caixa de redução, em que conseguimos melhorar o desempenho do veículo. Na competição, o carro precisa de bastante força. Com o motor totalmente original, não conseguimos essa força para passar por certos obstáculos. Por isso, desenvolvemos a caixa, que se tornou essencial para o bom desempenho do veículo. Toda equipe precisa trabalhar em conjunto e isso é muito legal”, cita. Inscrições para novos membros Em agosto de 2022, a equipe planeja ir para um campeonato regional em Sorocaba e irão abrir inscrições para novos membros no início do ano. Em breve, mais informações serão divulgadas no perfil do instagram da equipe e, em caso de dúvidas, entre em contato pelo mesmo local.

Unitau recebe inscrições para o concurso de residência médica 2022

A Universidade de Taubaté (UNITAU) abre, hoje (26), o período de inscrições para o processo seletivo dos programas de Residência Médica para 2022. As vagas são disponibilizadas nas áreas de Anestesiologia, Cirurgia geral, Clínica médica, Obstetrícia e Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumatologia, Pediatria, Urologia e Neonatologia. O concurso será realizado em uma única fase e os interessados podem se inscrever até o dia 20 de dezembro de 2021. A inscrição será confirmada após o pagamento da taxa. Nas especialidades de Urologia e de Neonatologia os candidatos devem estar atentos aos pré-requisitos: ter concluído a residência médica em Cirurgia geral ou Cirurgia básica, para Urologia, e ter concluído a residência médica em Pediatria, para a especialidade de Neonatologia. Confira o edital. A prova será realizada no dia 26 de janeiro de 2022, das 9h às 13h, no Departamento de Gestão e Negócios (GEN) da UNITAU, localizado na rua Expedicionário Ernesto Pereira, s/n. Os candidatos devem acessar o portão 3, que será aberto às 8h.    A UNITAU ressalta que continuará adotando os protocolos de biossegurança no combate ao coronavírus, sendo obrigatório o uso de máscara de proteção facial e a aferição da temperatura antes do acesso às salas. Também será vedada a permanência de candidatos no prédio ou nas dependências da Universidade após a finalização das provas. Mais informações podem ser obtidas em vest@unitau.br. Confira o cronograma: Inscrições: até 20/12/2021 Taxa: R$ 480,00 Prova: 26/01/2022 Resultado: 03/02/2022 Matrícula dos classificados e convocados em primeira chamada: 16/02/2022 Inscreva-se.

Professora esclarece mitos e reforça importância da doação de sangue

O Dia nacional do doador de sangue, comemorado em 25 de novembro, tem como o objetivo não só agradecer aos doadores, como também conscientizar sobre a importância desse ato, pois cada bolsa doada pode salvar até quatro vidas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a porcentagem ideal de doadores para um país esteja entre 3,5% e 5% de sua população. No Brasil, esse número não chega a 2%. Novembro foi o mês escolhido para promover a importância da data por, geralmente, ser um período de estoques baixos. Isso acontece devido à proximidade das datas comemorativas de fim de ano e das férias. Com isso, o dia torna-se um grande lembrete para um ato solidário. A Profa. Dra. Vania Maria de Araújo Giaretta, do curso de Enfermagem da Universidade de Taubaté (UNITAU), explica que um dos principais motivos para doar é atender à necessidade dos hemonúcleos, que são responsáveis por fornecer sangue aos hospitais da rede pública ou privada. “O sangue doado tem validade de um a três meses, por isso sempre ocorre a procura. Além do mais, existem pessoas que precisam de doações várias vezes ao ano, para transplantes ou tratamento contra o câncer e até mesmo para pacientes que estão tratando complicações da Covid-19”, explica. Apesar dos avanços da tecnologia e da Medicina, não existem medicamentos que podem substituir as células do sangue. No entanto, segundo a professora, a desinformação pode ser um fator agravante para a falta de doadores no país. “Existe o medo da agulha, que é muito frequente, o de pegar alguma doença ao doar, mas a maioria não entende a importância, pois falta informação”, comenta. O procedimento para doar é simples, rápido e seguro. Não há risco para o doador, pois nenhum material empregado na coleta é reutilizado. Além disso, o corpo humano é portador de 4 litros de sangue, e o que é doado varia entre 300 ml e 400 ml, sendo que em três dias o organismo está renovado e não há comprometimento para a imunidade. Os voluntários podem doar até quatro vezes ao ano, com intervalos que podem variar de dois a três meses. Confira mais informações para ser um doador. Segundo o Ministério da Saúde, em 2020, as doações diminuíram em 10% por conta da pandemia do coronavírus. Pacientes que tiveram a doença devem aguardar 30 dias após o fim dos sintomas para doarem. A doação de sangue é segura e não contraindica a vacinação. Quem tomou a CoronaVac, do Butantan, precisa esperar 48 horas. Já os que receberam a AstraZeneca, da Fiocruz, ou a Pfizer, podem fazer a doação depois de sete dias. O Hemonúcleo de Taubaté, localizado na Av. Inglaterra, 190, no Jardim das Nações, recebe doações por agendamento e é o órgão responsável pelo banco de sangue que abastece os hospitais do Vale do Paraíba. As campanhas de doação de sangue são de extrema importância para informar e conscientizar sobre esse ato de desprendimento e amor ao próximo. “Eu acredito que a frequência nas campanhas, até mesmo com os próprios universitários e a parceria das universidades com o Hemonúcleo, são meios para aumentar o fluxo de doadores”, conclui a professora Vania.

Atividade interdisciplinar com alunos do ensino médio relaciona física e nutrição

Alunos do terceiro ano do ensino médio do Colégio Viver e Aprender, da cidade de Campos do Jordão, participaram de uma aula prática no laboratório de técnica dietética, do departamento de Nutrição da Universidade de Taubaté (UNITAU), e aprenderam a calcular a densidade energética e a melhorar suas escolhas alimentares. “A definição de densidade energética ajuda muito nas escolhas alimentares mais adequadas. Quando os alimentos possuem alta densidade energética, uma pequena quantidade dessa comida tem muitas calorias, ou seja, comemos uma quantidade de comida que não nos sacia, mas ingerimos mais calorias do que é necessário”, explica a Profa. Dra. Fabíola Figueiredo Nejar, docente do curso de Nutrição da UNITAU e uma das organizadoras da atividade. A proposta da aula foi a construção de dois bolos. Antes de inserir os ingredientes, os alunos deveriam pesar os alimentos em uma balança e logo após fazer o cálculo da densidade energética. Ao final da atividade, os alunos puderam comer suas criações. No começo da aula foram estabelecidas as regras de convivência, quando foram explicados todos os protocolos de biossegurança devido à covid-19 e combinado que, na hora de comer, todos deveriam manter o distanciamento, não sendo permitido provar os ingredientes durante o preparo. Os estudantes ficaram eufóricos com a atividade por ser sua primeira excursão em quase dois anos de pandemia. “Foi muito divertido poder sair do colégio depois de tanto tempo, ainda mais sendo o último ano. Estamos conseguindo criar memórias”, declara Mickaelli Maria de Palma Francisco, de 17 anos, aluna do terceiro ano do ensino médio. De acordo com a Profa. Dra. Amanda Romão de Paiva, professora no colégio e docente no curso de Física da UNITAU, a ideia do projeto surgiu em 2019 com alunos da universidade, mas, por conta da pandemia, teve uma pausa em seu primeiro ano de realização. “Alunos do curso de Física e de Nutrição da UNITAU se integraram com essa atividade que fizemos hoje, e agora que conseguimos voltar com as atividades presenciais, achei importante envolver alunos que estão se formando no ensino médio. Eles podem entrar no ambiente universitário e ver as possibilidades, podem ver que todos são capazes de ingressar em uma faculdade”. É muito importante trazer essa integração e mostrar aos alunos que a universidade é algo possível. Luís Felipe de Sousa, do terceiro ano do ensino médio, afirma que já tem perspectivas para seu futuro. “Gostei muito de poder cozinhar com meus amigos, porque faço bastante isso em casa. Planejo fazer faculdade de gastronomia e me aprofundar mais no assunto”. Ao final, os alunos concluíram que os bolos, mesmo sendo de sabores diferentes e preparados de forma distinta, não possuem tanta diferença na densidade energética. “Eles devem ser ingeridos em conjunto com outros alimentos, como uma fruta, aveia, linhaça ou suco não coado, porém nunca isoladamente. Também pode ser comido antes de uma atividade física, pois assim terá um gasto energético maior”, ressalta a professora Fabíola. “Aprendi que a culinária não é apenas fazer comida para se alimentar. Tem a parte da física, de medir todos os ingredientes para o bolo dar certo. Essa integração entre mim e meus colegas também me ensinou bastante sobre como me relacionar em equipe”, conta o estudante Pedro Lerin.

Curso popular Monteiro Lobato faz intensivão para ENEM

O projeto de extensão da Universidade de Taubaté (UNITAU) Curso Popular Monteiro Lobato (CPML) promove, em novembro, seu segundo “intensivão” para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As atividades acontecem do dia 15 ao dia 19 de novembro e do dia 22 ao dia 26 de novembro. O intensivão é destinado a preparar alunos, preferencialmente, da rede pública. As aulas de revisão vão abordar as áreas e perguntas que mais aparecem nas provas do Enem e servirão como uma preparação final, para que os futuros universitários se sintam mais preparados e confiantes. As aulas foram gravadas previamente nos estúdios da TV UNITAU para garantir maior qualidade aos estudantes e serão disponibilizadas no canal do youtube. Além disso, uma equipe do CPML ficará online para tirar dúvidas dos alunos pelo chat. A primeira semana contará com aulas de língua portuguesa, redação e ciências humanas, e a segunda semana contará com aulas de matemática e ciências da natureza. O cronograma das aulas será divulgado no perfil do instagram do cursinho e também no site. Matteo Celano Ebram, professor voluntário do projeto, conta que a missão do projeto é oferecer educação de qualidade de forma gratuita para alunos que precisam. “O intensivão é parte de um sonho que se concretizou com a criação do Curso popular Monteiro Lobato. Acreditamos que a educação é transformadora e que é a melhor forma de transformar vidas e realidades. O intensivão é parte desse todo. É uma forma de deixar o aluno mais seguro e preparado para a prova, e assim facilitar o acesso ao ensino superior”, comenta Matteo. Tainá Oliveira Teixeira da Silva é ex-aluna do CPML. Após realizar a prova do Enem foi aprovada em 2020 na Universidade Federal de Itajubá e hoje cursa Engenharia Mecânica Aeronáutica. A estudante relata que o cursinho foi fundamental para que ela se sentisse mais preparada para fazer a prova, sobretudo em um momento de pandemia, em que tudo mudou e ela mesma pensou em alguns momentos que o seu sonho teria de ser adiado. “O cursinho foi fundamental para a minha organização e para eu realmente ter uma noção da quantidade de conteúdo cobrado nos vestibulares. Os professores são incríveis e me deram um grande incentivo, em um ano que tudo se transformou e por alguns instantes achei que não iria conseguir entrar numa federal”, relembra a universitária. A aluna complementa que o projeto, além de aumentar suas chances de realizar seu sonho, promoveu uma troca de experiência com os professores do curso que estão na universidade. “Eu, com certeza, recomendaria o cursinho, principalmente para aqueles que não têm condições, assim como eu, de pagar por cursinhos preparatórios, porque no CPML você é motivado, troca experiências com professores que são alunos universitários e ainda tem grandes chances de realizar seu sonho e cursar uma boa faculdade”, finaliza.