Curso de Farmácia da UniFAI inicia projeto inspirado na Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do SUS
Existe a expectativa de que o Herbário da UniFAI se torne autossustentável, podendo ser aberto à população O curso de Farmácia do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI), em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão, iniciou no último sábado, 15, as atividades do Projeto Fitoterápico junto aos acadêmicos do 1º, 3º, 7º e 9º termos. A proposta conta com a colaboração dos docentes Prof. Me. Rodolfo Kasuyoshi Kohori, Prof.ª Ma. Fernanda Blini Marengo Malheiros e do coordenador do curso, Prof. Dr. Bruno Ambrósio da Rocha. “O projeto tem como características norteadores a multidisciplinariedade e a integração de todos os anos da formação farmacêutica. Por meio desse projeto, os alunos se tornam protagonistas da pesquisa e desenvolvimento de fármacos, tão característico do profissional farmacêutico”, explicou o coordenador. Segundo o Prof. Dr. Bruno da Rocha, os acadêmicos serão responsáveis desde o plantio e cultivo de plantas medicinais, preparo delas para extração do insumo farmacêutico ativo (princípio ativo), desenvolvimento de medicamentos, controle de qualidade e dispensação deles para a entidades assistenciais, unidades básicas de saúde e aos moradores de Adamantina. “O projeto baseia-se no Programa Farmácia Viva, integrante da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Sistema Único de Saúde [SUS], o qual visa complementar e, até mesmo, utilizar como terapêutica as plantas medicinais nas doenças de acometimento da população”, salientou o Prof. Me. Rodolfo Kohori. Para a acadêmica do 1º termo do curso de Farmácia, Júlia Fornari Rodrigues, “o projeto irá agregar muito conhecimento na formação acadêmica e ainda apresenta um tema atual dentro da área da Saúde”. O Prof. Dr. Bruno da Rocha destacou que “existe a expectativa de que o Herbário da UniFAI se torne autossustentável, podendo ser aberto à população adamantinense que, após encontros realizados pelos acadêmicos sobre supervisão dos professores, possa ser orientada quanto ao uso correto e seguro das plantas medicinais”.
Engenheiro agrônomo da UNITAU esclarece a importância da preservação das abelhas ao equilíbrio mundial
Estima-se que 73% de todas as espécies vegetais do planeta dependem da polinização feita por elas As abelhas são os insetos polinizadores mais importantes para o equilíbrio do meio ambiente, dos seres humanos e para a produção de alimentos. Estima-se que 73% de todas as espécies vegetais do planeta dependem da polinização feita por elas e, no Brasil, mais da metade das 141 espécies de plantas também necessitam da ação das abelhas.Algodão, café, caju, cebola, chuchu, coco, girassol, goiaba, jabuticaba, laranja, limão, melão, pêssego, tomate, berinjela e cacau são alguns dos alimentos polinizados por elas. Mas esses insetos voadores, que são essenciais para o mundo todo, desaparecem cada vez mais e por vários motivos. Com isso, a Organização das nações unidas (ONU) instituiu o dia 20 de maio como “Dia mundial das abelhas”, algo para conscientizar a população sobre a sua importância para os ecossistemas e no combate à fome no mundo, além de influenciar uma mudança nas atitudes da sociedade. O Prof. Dr. João Carlos Nordi, coordenador do curso superior de Tecnologia em Apicultura e Meliponiculturada Universidade de Taubaté (UNITAU), na modalidade EAD, explica como esses insetos polinizadores atuam no meio ambiente e na produção de alimentos.“A melancia é um excelente exemplo que mostra o trabalho fundamental das abelhas. Foi desenvolvida uma melancia sem sementes e ela não teve muita adesão, porque ela não era doce, então se estabeleceu essa relação com a semente e a doçura do fruto. Cada semente da melancia é produto de uma polinização, então como ela tem centenas de sementes, são feitas centenas de polinizações. Então, se eu não tiver as abelhas em quantidade suficiente, eu vou ter um comprometimento na qualidade do fruto e na quantidade de vitaminas também”, exemplifica o botânico. Um fenômeno chamado distúrbio do colapso das colmeias vem se intensificando com o tempo e ele é responsável pelo desaparecimento de muitas abelhas. Uma das causas desse fenômeno está relacionada com as más práticas no campo, quando as aplicações de agroquímicos e inseticidas não seguem as normas técnicas e recomendações agronômicas. A devastação do meio ambiente também tem grande influência sobre esse processo, pois as abelhas necessitam das plantas para a polinização e, com a falta de vegetação, a vida das abelhas é comprometida. Em dezembro de 2018, mais de 500 milhões de abelhas foram encontradas mortas por apicultores em apenas quatro estados brasileiros, segundo o levantamento da Agência pública e repórter Brasil. No estado de São Paulo, as perdas de abelhas giram em torno de 10 milhões. No Mato Grosso do Sul, 45 milhões. Em Santa Catarina, 50 milhões e no Rio Grande do Sul, 400 milhões. A causa da morte de cerca de 85% dessas abelhas foi o contato ou a ingestão de produtos químicos, agroquímicos e, principalmente, inseticidas. “Espero que o homem ainda esteja em sã consciência e não deixe esse processo do desaparecimento das abelhas acelerar. Albert Einstein já dizia que, se as abelhas desaparecessem, o ser humano teria um tempo de sobrevida de 4 anos, porque haveria fome no mundo e não teria mais a produção de diversos alimentos essenciais. O que seria produzido por outros polinizadores, que representam uma quantidade muito pequena, não seria suficiente para alimentar a população. Nós não podemos deixar que isso se torne uma realidade, está nas nossas mãos a reversão desse processo”, alerta o professor. Para preservar a vida desses insetos, deve haver boas práticas no campo e um planejamento de quando ocorrerá a pulverização por parte do agricultor, para que o apicultor tenha tempo de prender suas abelhas durante esse período e depois as solte. A preservação ambiental também é essencial para combater esse processo. A UNITAU oferece diversas disciplinas, cursos e ações que estudam e que cuidam da sobrevivência das abelhas. Dentre eles, estão os cursos de Agronomia, Tecnologia em Apicultura e Meliponicultura, Tecnologia em Agroecologiae o curso de pós-graduação em Apicultura e Meliponicultura. Além dos cursos oferecidos, a Universidade abriga um centro de estudos apícola e um projeto de extensão chamado “Desenvolvimento sustentável da apicultura no vale do Paraíba e arranjo produtivo local”, que já conquistou um prêmio em primeiro lugar de sustentabilidade pelo Congresso de extensão do estado de São Paulo. As atividades desenvolvidas na UNITAU se destacaram pelo processo e pela qualidade. A Secretaria de desenvolvimento econômico do estado de São Paulo ofereceu recursos ao projeto de extensão para a criação de um entreposto de mel na Universidade. “O objetivo é recolher todo o mel e pólen da região para processá-los e fazer com que os apicultores saiam da clandestinidade e comercializem os seus produtos”, pontua o professor. O docente também conta que esse projeto irá oferecer bolsas de estudos para os alunos do curso de Agronomia, para trabalhar dentro do entreposto. “Ficamos muito felizes com todo o apoio e a parceria da Universidade e da reitoria”, conclui.
FEMA inaugura nova ala SUS na Santa Casa
Foram entregues espaços totalmente reformados e renovados: 23 quartos de enfermarias com 2 leitos e um sanitário cada, 2 salas de consultas de enfermagem, 4 salas de estudo para professores e estudantes de Medicina da FEMA, além de uma cozinha hospitalar e um refeitório A Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA), em parceria com a Santa Casa de Assis, inaugurou na tarde da segunda-feira, 17 de maio de 2021, em uma solenidade emocionante, a nova ala SUS da Santa Casa, que passou por uma grande reforma e ampliação. Os novos espaços contemplam 23 quartos de enfermarias com 2 leitos e um sanitário cada, 2 salas de consultas de enfermagem, 4 salas de estudo para professores e estudantes de Medicina da FEMA, uma cozinha hospitalar e um refeitório. Esta obra de ampliação da estrutura hospitalar da Santa Casa atingiu a todas as áreas de atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS, e foi financiada pela FEMA, como contrapartida de um convênio assinado entre as duas instituições, que tem como objetivo promover o internato de estudantes do curso de Medicina, oferecendo assim integração e desenvolvimento das habilidades, conhecimento e conduta médico-hospitalar no exercício profissional. O presidente da FEMA, Arildo Almeida, diz que se sente emocionado por fazer parte de um dia histórico como este, afinal essa reforma e ampliação leva mais acesso à saúde de qualidade a pacientes que tanto precisam, os do SUS. “Nós estamos oferecendo, enquanto instituição de ensino, o nosso melhor não só na ciência, mas também na estrutura. São leitos com tecnologia de ponta, enfermarias equipadas com os mais modernos aparelhos e nossos professores médicos e alunos da Medicina 100% à disposição de pessoas que necessitam de uma saúde pública de qualidade. Além de tudo isso ter sido feito em tempo recorde. E em plena pandemia de coronavírus podermos oferecer mais qualidade e dignidade para os pacientes da Santa Casa é uma alegria imensa”, ressalta Arildo. Telma Carneiro Spera de Andrade, provedora da Santa Casa, explica que a cooperação mútua oficializada por este convênio de reforma da ala SUS representa uma grande conquista para a saúde de Assis e região, em especial aos usuários do Sistema Único de Saúde. “Estes pacientes têm agora uma estrutura mais moderna e confortável no setor de internação e com mais profissionais médicos, que estão sendo capacitados dentro de uma instituição que há 100 anos prioriza o atendimento de saúde para todos, com humanização e qualidade. Estamos oferecendo mais conforto, segurança e qualidade com quartos com apenas dois leitos por enfermaria. Antes, alguns quartos chegavam a ter 7 leitos e hoje são apenas dois, oferecendo mais conforto e dignidade aos pacientes”, celebra Telma. Estiveram presentes no evento o presidente da FEMA, Arildo Almeida, o diretor executivo, Eduardo Vella, o diretor acadêmico, Gerson José Beneli, o vice-diretor acadêmico, Alex Poletto, o coordenador do curso de Medicina, Dr. Jairo dos Reis, além dos representantes da Santa Casa, como Telma Carneiro Spera de Andrade, provedora, dentre outros importantes membros do Conselho de Administração, como o presidente, Paulo José Delchiaro, e personalidades médicas de Assis, como o Dr. Roberto de Mello. Ainda marcaram presença autoridades municipais, como o prefeito de Assis, José Fernandes, acompanhado do vice-prefeito, Dr. Aref Sabeh, que já foi presidente do conselho de administração da Santa Casa, e da secretária da saúde, Cristiani Silvério de Andrade Bussinati, dentre outros.
Grupo de Estudos de Direitos Humanos da UniFAI realiza atividade em parceria com a ESMP
Enfoque dos debates foi o combate ao racismo; evento on-line é uma das atividades de extensão vinculada ao Núcleo de Cidadania e Ação Social (UniFAI-Cidadã) Na manhã do último sábado, 15 de maio, foi realizado o primeiro encontro do Grupo de Estudos de Direitos Humanos, com enfoque no combate ao racismo, do curso de Direito do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI). Trata-se de uma das atividades de extensão vinculada ao Núcleo de Cidadania e Ação Social (UniFAI-Cidadã), supervisionado pela Prof.ª Dra. Fernanda Stefani Butarelo. As atividades do Grupo de Estudos estão sendo desenvolvidas em parceria com a Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo (Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional), conforme Termo de Cooperação Técnica firmado entre as partes em 4 de novembro de 2019. O tema do Grupo é: “A defesa da igualdade formal e material entre negros e brancos”. O objetivo do Grupo de Estudos é incentivar, a partir das reflexões propostas, estudos e pesquisas que contribuam para a formação jurídica, bem como para a elaboração de trabalhos acadêmicos, com vistas a publicações e à produção de material de conscientização da sociedade sobre o tema. O encontro de sábado, realizado de forma remota, também foi um momento de celebrar a relevante parceria entre as Instituições e contou com a presença do reitor da UniFAI, Prof. Dr. Paulo Sergio da Silva, e do procurador de Justiça e diretor da Escola Superior do Ministério Público (ESMP), doutor Paulo Sérgio de Oliveira e Costa. Participaram também os promotores de Justiça, doutor José Roberto Fumach Júnior, assessor da ESPM, doutor Rodrigo de Andrade Fígaro Caldeira, coordenador regional da ESPM, e doutor Marlon Roberth de Sales, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Adamantina (Promotoria da Cidadania). Estiveram presentes no encontro, o coordenador do curso de Direito, Prof. Me. Igor Terraz Pinto, e os professores mestres José Eduardo Lima Lourencini e Antonio Carlos Bassio Haddad. A exposição do tema foi realizada pela promotora de Justiça do Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância do Ministério Público do Estado de São Paulo e assessora do Centro de Apoio Operacional Criminal do Núcleo Racismo, especialista e mestranda em Direito Constitucional, doutora Maria Fernanda Balsalobre Pinto, e pelo promotor de Justiça doutor Filipe Viana de Santa Rosa, que tem formação em Criminologia e Investigação Criminal pela Universidade de Múrcia, na Espanha. Ambos atuam em Promotorias de Justiça de São Paulo, capital. Os 57 alunos inscritos no Grupo de Estudos participaram ativamente das atividades e, representados pelo aluno do 5º termo do curso de Direito, Ary Reinaldo Turra Boechat, agradeceram a oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o tema essencial para a formação jurídica e humana dos estudantes. O reitor, Prof. Dr. Paulo Sergio da Silva, agradeceu a parceria e cumprimentou o curso de Direito pelas atividades extensionistas que são realizadas, essenciais para a formação integral dos discentes. O diretor da ESMP, doutor Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, ressaltou a importância da atividade relacionada com o Grupo de Estudos de Direitos Humanos e afirmou o compromisso pela manutenção da parceria para outras atividades acadêmicas. “A ideia de desenvolver as atividades do Grupo de Estudos de Direitos Humanos, com enfoque no combate ao racismo, em parceria com a ESMP foi compartilhada inicialmente com o doutor Rodrigo Caldeira que ineditamente a abraçou. Em seguida, organizando as atividades, eu tive a alegria de conhecer a doutora Maria Fernanda e o doutor Filipe, Promotores de Justiça atuantes na área, com admirável sensibilidade sobre o tema proposto. Quero agradecer aos representantes do Ministério Público, na pessoa do diretor da Escola, doutor Paulo Sérgio Oliveira e Costa, e aos alunos e professores da UniFAI, na pessoa do reitor, Paulo Sergio da Silva, com a certeza de que o encontro de professores e estudantes de Direito com membros do Ministério Público do Estado de São Paulo, atuantes nas causas de Direitos Humanos, no combate ao racismo e a todas as formas de intolerância, certamente gerará bons frutos, tanto quanto à conscientização e formação humanística dos alunos, como ao despertar para a necessidade de atuar efetivamente em defesa da igualdade de direitos”, registrou a Prof.ª Dra. Fernanda Butarelo, organizadora da atividade extensionista.
‘FOME’ é a nova minissérie da FEMA TV
Série em quatro episódios aborda diversas perspectivas sobre a fome em Assis e Região Estreia em junho uma nova minissérie da FEMA TV. Produzida por estagiários da FEMA que atuam no Polo Audiovisual do Velho Oeste, a série documental traz diversos pontos de vista sobre a fome como ela tem se espalhado e agravado durante a pandemia. Serão quatro episódios que trarão entrevistados de Assis e Região para discorrerem sobre o assunto. De médicos a produtores rurais, historiadores, ativistas, professores e pessoas que passaram a sentir a fome no corpo durante o agravamento da crise sanitária da Covid-19. Além da fome física e da investigação sobre as questões estruturais que, em pleno Século XXI, ainda permitem que pessoas não tenham o que comer, serão abordadas a fome de afeto sentida por professores – que há meses dão aula online para câmeras fechadas – e os conflitos de jornalistas e populares que, mais de um ano após o início da pandemia, sentem fome de boas notícias. O projeto é uma iniciativa do FEMA Cidadania, que em 2021 está recebendo doações de alimentos para a distribuição às famílias afetadas pelo desemprego durante a pandemia. Dia 15 de maio, houve doação no campus da instituição, conseguindo arrecadar uma tonelada de alimentos que foram doados ao Fundo Social de Solidariedade de Assis. Assista ao trailer de ‘FOME’ aqui. ‘FOME’ estreia em junho nas mídias digitais da FEMA TV. Inscreva-se no canal FEMA TV do Youtube e acompanhe!
Tecendo redes: professores da UniFAI participam de conferência internacional
Congresso organizado por universidades da Moldávia, da Romênia e da Polônia, ocorreu entre os dias 12 e 14 de maio Na última sexta feira, 14, a docente do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) e do Centro Paula Souza, Prof.ª Dra. Izabel Castanha Gil, e os egressos dos cursos de Geografia e História, Luan Calderaro Costa, de Tupã, e Victor Hugo Silva Souza, de Pauliceia, representaram o Brasil no evento científico denominado, em romeno, “Congresul international moldo-polono-roman: Educatia, Politici, Societate” (“Congresso Internacional Moldavo-Polonês-Romeno: Educação, Política, Sociedade”, em tradução livre), promovido pela Universidade Estatal de Tiráspol, em Chisinau, na Moldávia (no Leste Europeu). Os pesquisadores apresentaram o artigo, em inglês, “Study of the place as a strategy for self-knowledge and for the regional unit construction. A Brazilian experience” (Estudo do lugar como estratégia para o autoconhecimento e para a construção da unidade regional. Uma experiência brasileira, em tradução livre). O congresso organizado pela Universidade Estatal de Tiráspol, na Moldávia, em parceria com a Universidade de Craiova, na Romênia, e com a Universidade Pedagógica da Cracóvia, na Polônia, ocorreu entre os dias 12 e 14 de maio. No dia 14 apresentaram os trabalhos da seção “História no contexto dos desafios contemporâneos”. O evento, que teve início às 6 horas, no horário de Brasília (DF), contou com a apresentação de 25 trabalhos de participantes de nove países: Moldávia, Romênia, Polônia, França, Itália, Ucrânia, Federação Russa e Brasil. “O objetivo do congresso era exatamente o intercâmbio de experiências. Professores e pesquisadores de vários países participaram. Estou honrado com a participação dos brasileiros que apresentaram suas vivências na Nova Alta Paulista”, diz Valentin Constantinov, organizador do evento. A apresentação dos brasileiros teve início por volta das 10h30 e durou cerca de 15 minutos. O trabalho apresentava a metodologia de ensino/aprendizagem e pesquisa desenvolvida ao longo dos anos de 2020 e 2021, por meio do projeto Nossa Gente, coordenado pelo professor Victor Hugo Silva Souza, da Escola Estadual Prof. Orlando Guirado Braga, em Pauliceia, e pela Prof.ª Dra. Izabel Castanha Gil. O trabalho tem por objetivo compreender e valorizar a história local, regional e os sujeitos nela envolvidos, fortalecendo a noção de pertencimento. O trabalho, cuja primeira fase, levantamento e compilação dos dados quantitativos já está finalizado, contou com quase 30 pesquisadores voluntários, dentre eles estudantes universitários, do Ensino Médio, professores da rede estadual e membros da comunidade regional. No segundo momento, o artigo apresentou a pesquisa coordenada pelo professor Luan Calderaro Costa, nos primeiros meses do ano de 2021. O trabalho buscava levantar os dados pluviométricos das cidades localizadas entre os rios Peixe e Aguapeí, ao longo das últimas três décadas e a metodologia contou com a participação dos mesmos agentes supracitados. Os resultados obtidos já permitem compreender um pouco melhor o efeito das mudanças climáticas por extremo oeste paulista, no período pesquisado. Atuaram como mediadores o moldavo Prof. Dr. Valentin Constantinov e o docente universitário polonês, Prof. Dr. Dariusz Milewski. Em momento descontraído, depois da apresentação, os pesquisadores discutiram acerca da necessidade de cooperação mútua entre os acadêmicos de diferentes regiões do mundo, que, no geral, são desconsideradas pela comunidade acadêmica da Europa Ocidental e da América do Norte. Os textos apresentados durante a conferência serão publicados em breve em edição especial do evento.
Enfermagem da UniFAI atua em campanha de vacinação contra a Covid-19
Turma do 7º termo junto à supervisora de estágio aplicaram quase 1,5 mil doses durante 17 dias de participação nas ações coletivas de saúde pública Estudantes do 7° termo do curso de Enfermagem do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) e a supervisora de estágio, Prof.ª Especialista Liliana Cristina Tino Parisoto, participaram ativamente na aplicação das doses de vacina contra Covid-19 no Centro Integrado de Saúde (CIS) durante as últimas semanas. De 20 de abril a 06 de maio, foram aplicadas cerca de 350 doses de vacinas por dia, totalizando 1440. A equipe atuou no sistema drive-thru, para a população maior de 60 anos, além dos profissionais de saúde. Para isso, foi imunizada e orientada a seguir rigorosamente o protocolo de segurança. “A enfermagem tem papel fundamental e indispensável na atuação em salas de vacinas: acompanha, supervisiona a equipe de enfermagem e tem competência técnica, científica e administrativa para o planejamento, execução e avaliação do processo de trabalho nas campanhas de vacinação, em especial à Covid-19 que está acontecendo conforme o Programa Nacional de Imunização (PNI) destinado aos grupos prioritários”, ressalta a coordenadora do curso de Enfermagem da UniFAI, Prof.ª Ma. Franciele Cordioli. Predominantemente formada por mulheres, a turma atuou na rede municipal de saúde por meio da aplicação do conhecimento sobre manutenção e conservação dos imunizantes, “propiciando à população uma assistência eficiente e cumprindo com as metas esperadas do plano de imunização preconizado pelas políticas públicas de humanização do Sistema Único de Saúde (SUS)”, completa a docente. De acordo com a supervisora de estágio, Prof.ª Liliana, a vacinação contra a Covid-19 tem contribuído para o domínio de outras habilidades, como a conscientização da população para a importância das medidas de proteção contra a doença nesse momento histórico para a sociedade. “Esses futuros profissionais de Enfermagem desenvolvem experiências de um trabalho qualificado e de colaboração com a comunidade, pois além do valor social e da experiência que a iniciativa proporciona, é uma oportunidade de complementar o conhecimento teórico e prático sobre administração e aplicação de imunizantes. É uma satisfação enorme poder ajudar as pessoas e muito encorajador para todos que estão envolvidos nesse desafio presente, na construção de um futuro melhor”, finaliza Liliana. Os grupos seguem um rodízio nas escalas de estágios e, a partir de algumas semanas, haverá a participação de mais turmas na campanha de vacinação no âmbito do SUS.
Unifadra/Fundec e Dracena Tempersul Futsal seguem juntos na temporada 2021
A parceria que se iniciou em 2016 tem muitos motivos de orgulho: o time foi vice-campeão da Copa Paulista 2017 e é o atual campeão da Liga Paulista de Futsal 2020 Nos últimos cinco anos, o time Dracena Tempersul Futsal veio ganhando espaço e marcando presença em importantes campeonatos. Em 2017, foi vice-campeão da Copa Paulista de Futsal (hoje Copa LPF) e conquistou o título de campeão da Liga Paulista de Futsal 2020 (este último como Dracena Tempersul Intelli), entrando para o rol dos campeões ao lado de equipes como Corinthians (5 títulos) e Sorocaba (2 títulos). No mesmo ano, o time também disputou a Liga Nacional de Futsal, considerada a mais importante competição das Américas e uma das mais disputadas do mundo. Na temporada 2021, o time dracenense continua conquistando admiração e respeito e a parceria do time firmada com a Unifadra/Fundec em 2016 foi renovada. A marca Unifadra se destaca na identidade visual dos uniformes oficial e de treino, aparecendo nas diversas ações feitas pela equipe, além dos jogos. Já os jogadores continuam recebendo suporte para educação e qualificação profissional, que contribui com o bom desempenho em quadra e garante o futuro dos atletas mesmo fora dela. O diretor acadêmico Prof. Dr. Enio Garbelini, ressalta que a faculdade proporciona aos alunos/atletas um leque de possibilidades de crescimento profissional e pessoal. Além do curso de Educação Física – grande apoiador e incentivador do esporte na cidade – a Unifadra possui cursos superiores em outras áreas, como Artes Visuais, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciências Biológicas, Enfermagem, Letras, Matemática, Pedagogia, Psicologia e Medicina, e tem levado o nome de Dracena para todo o país com seus vestibulares. Diferentemente das competições, em que só há um vencedor, a parceria Unifadra/Fundec e Dracena Tempersul Futsal é uma relação ganha-ganha de muito sucesso. Já famosa por ser berço de grandes atletas do futebol profissional, com a visibilidade que o time vem conquistando, Dracena passa a ser mais conhecida também na área da Educação. “Em nossa Instituição, a educação, o esporte e a saúde caminham sempre juntas, pois acreditamos ser um tripé importante na formação de seres humanos melhores e que farão a diferença no meio onde vivem, por isso o nosso incentivo nessas áreas”, afirma o diretor executivo da Fundec Edson Hissatomi Kai. A Unifadra aquece e apoia o esporte local e reforça a aposta no Dracena Tempersul nessa temporada em busca do bicampeonato. Os jogos que são realizados na cidade têm transmissão pelo Jornal Interativo e pela DLZ TV.Para não perder, acompanhe @dracenafutsal nas redes sociais.
Novo Respirar, projeto desenvolvido pela Secretaria de Saúde e UniFAI, foca na reabilitação de pacientes pós-covid
Atendimentos são realizados de segunda a quarta feira das 18h às 22 horas no CIS Promover a melhora da qualidade de vida de pacientes pós-covid, por meio da implementação de um plano de reabilitação em Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia para pacientes que saíram recentemente de internação, são os objetivos do mais novo projeto da Residência Multiprofissional do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde: o “Novo Respirar”. Para o tutor da Fisioterapia, Prof. Me. João Roberto Cordioli Júnior, a iniciativa reforça a importância da Residência Multiprofissional para o Sistema Único de Saúde (SUS) e aprendizado dos residentes. “Esse projeto da Residência Multiprofissional, é um alicerce para que o SUS alcance a excelência e promova qualidade de vida para seus usuários”, afirma Cordioli. Como ter acesso aos atendimentos? Os atendimentos são realizados de segunda a quarta feira das 18h às 22 horas no Centro Integrado de Saúde (CIS). O paciente com indicação médica, após internação e finalizado o período de quarentena, deve procurar a unidade de saúde de referência para que a equipe faça o agendamento.
UNITAU participa de pesquisa internacional sobre alterações climáticas na Amazônia
O estudo será realizado em parceria com a Universidade de Manchester (Reino Unido) e terá um financiamento de R$ 7 milhões de reais Uma parceria entre a Universidade de Taubaté (UNITAU) e a Universidade de Manchester (Reino Unido) vai permitir o desenvolvimento de uma pesquisa sobre as alterações climáticas na Amazônia e sua relação com o transporte de umidade para a região sul e sudeste do continente sul-americano por meio dos chamados “rios aéreos”. A proposta de pesquisa foi aprovada em fevereiro deste ano e também vai contar com a participação de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Pelo lado britânico, além da Universidade de Manchester, haverá o envolvimento do UK Met Office (Serviço Meteorológico Britânico, responsável pela previsão do tempo e clima). O projeto de pesquisa está em fase de implementação e deve ser executado em quatro anos. O financiamento virá do Natural Environmental Research Council (NERC), uma agência de fomento na área científica do Reino Unido. O valor dessa pesquisa é da ordem de 1 milhão de libras esterlinas, correspondendo a quase R$ 7 milhões. Na linha de frente dos estudos por parte da UNITAU está o Prof. Dr. Gilberto Fisch, meteorologista de formação, com 40 anos de experiência e boa parte deles dedicada a temas relativos à Amazônia. O Prof. Fisch integra a equipe de docentes dos programas de Mestrado acadêmico e profissional em Ciências Ambientais da UNITAU, sendo que sua área de atuação é em ciências atmosféricas e mudanças climáticas. “Vamos estudar como ocorre o desmatamento na região amazônica, as interferências que isso provoca no clima local, regional e global. Também queremos observar os efeitos desse impacto nos ‘rios aéreos’, que são responsáveis pelo transporte de umidade da Amazônia, e sua influência no ciclo hidrológico da região do Vale do Paraíba”, afirma o Prof. Fisch. “Rios aéreos” ou “rios voadores” são enormes massas de água originadas por um processo denominado evapotranspiração e que circulam a partir da Amazônia com dispersão concentrada nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e o Sul do Brasil. Toda essa água proveniente das chuvas é bombeada pelas árvores da Floresta Amazônica e retorna para a atmosfera em forma de umidade. Para o pesquisador, as consequências dos avanços nos processos de desmatamento da Amazônia ultrapassam as fronteiras locais e trazem impactos diretos ao continente. Segundo o Prof. Fisch, a pesquisa vai contar com a coleta de dados, análise de imagens de satélites e a projeção de cenários climáticos de médio e longo prazos por meio de modelagens atmosféricas. O geógrafo formado na UNITAU, Mestre em Recursos Hídricos pela UNIFEI e atualmente aluno de doutorado do INPE, Murilo Ruv, é ex-aluno de graduação do Prof. Fisch. Ele desenvolve atualmente seu doutorado em Pós-Graduação em ciências do sistema terrestre no INPE, sob orientação do Dr. Gilvan Sampaio. Murilo utiliza o supercomputador Tupã em seu trabalho em modelagem climática. “Por meio do modelo atmosférico brasileiro (BAM), criado no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC-INPE), avalio a influência do aumento da temperatura global, bem como o processo de conversão da floresta em pasto, a fim de observar quais são os efeitos no clima da América do Sul. Uma simulação importante é quando chegamos a um índice de desmatamento de 40%, que é denominado tipping point (ponto de inflexão). A partir daí, não é mais possível uma recuperação natural da floresta e seus efeitos passam a ser mais significativos”. Murilo também faz comparativos entre indicadores obtidos durante longos períodos de tempo, denominados de clima básico, em um intervalo de 30 anos, por exemplo. “Usamos como referência o período entre 1981 e 2010. A partir desses 30 anos que caracterizam a climatologia, pego os próximos 30 anos e começo a calcular a evolução da atmosfera, especificamente o aumento gradual da temperatura do ar. A maioria dos experimentos indicam um aumento 2ºC na temperatura média global já nas próximas décadas (2030/40/50). O Acordo de Paris, assinado em 2015 por quase 200 países do mundo, era para limitar o aumento de 1,5ºC, mas já sabemos que vai passar disso”. A recente reunião “Cúpula do clima”, realizada no final de abril de 2021, discutiu exatamente este ponto, e os líderes mundiais apresentaram seus esforços para isso. Além do supercomputador Tupã, os pesquisadores também devem contar com um reforço de peso: o suporte dos equipamentos do Met Office. Para se ter uma ideia, o serviço britânico possui atualmente um sistema de supercomputação chamado Cray XC40, cerca de 15 vezes mais potente em termos de cálculo, com 6 vezes mais espaço de armazenamento que o Tupã e capaz de realizar mais de 14.000 trilhões de cálculos por segundo. E a partir de 2022 deve entrar em operação uma versão ainda mais avançada deste supercomputador, graças a uma parceria firmada com a Microsoft.