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Docente da Unifadra é uma das autoras do Guia Prático de Prescrição de Exercício Físico para Grupos Especiais

Lançado recentemente pela Editora CRV, o Guia Prático de Prescrição de Exercício Físico para Grupos Especiais é uma obra organizada em 10 capítulos escritos por pesquisadores, cada um dentro de sua especialidade, e foca a atividade física e o exercício como forma de alcançar e manter a saúde. A Profa. Dra. Iara Buriola Trevisan, docente da Unifadra Dracena, participa do livro tratando do tema “Exercício físico e doenças respiratórias”, juntamente com Juliana Souza Uzeloto. Organizado por Nancy Preising Aptekmann, este guia aborda a relação entre o exercício e outros fatores como a gestação e as doenças comuns na população. De maneira muito detalhada, os autores tratam como a prática dirigida do exercício físico pode prevenir e auxiliar no tratamento de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão arterial, cardiopatias, doenças respiratórias, renais, psiquiátricas e câncer, além de outras doenças comuns ao envelhecimento. Iara Buriola Trevisan e Juliana Souza Uzeloto, no capítulo 7, apontam o exercício físico como uma ferramenta crucial para o tratamento de doenças respiratórias. As autoras evidenciam a importância da avaliação nesta população, sugerindo diversas ferramentas para avaliar a capacidade funcional, a força muscular periférica e respiratória, além dos sintomas de dispneia e fadiga. Elas ressaltam que uma avaliação direcionada ajuda no planejamento para prescrever o exercício físico, seja aeróbio, resistido e/ou respiratório, de acordo com as evidências científicas da área. Além disso, também descrevem uma breve explicação sobre as principais pneumopatias. Iara Buriola Trevisan é docente da Unifadra e tutora no curso de Medicina, além de docente no CEP/UME. Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Adamantina (2012), ela é mestra em Avaliação e Intervenção em Fisioterapia pela FCT/UNESP – Campus de Presidente Prudente (2016) e doutora em Avaliação e Intervenção em Fisioterapia pela FCT/UNESP – Campus de Presidente Prudente (2019). Suas linhas de pesquisa incluem temas como tabagismo, atividade física, sono, poluição atmosférica, cortadores de cana-de-açúcar, inflamação nasal e sistêmica. O diretor acadêmico da Unifadra Prof. Dr. Enio Garbelini parabeniza a Profa. Dra. Iara Buriola Trevisan e demais autores do Guia pela relevância do trabalho, principalmente pelo tema abordado “Exercício físico e doenças respiratórias”, tão importante durante a pandemia e pós-pandemia que estamos vivendo.

Datas marcam combate ao racismo e celebram a cultura afro-brasileira

O dia 18 de novembro nos relembra a importância das discussões e de ações relacionadas à discriminação racial no Brasil. O dia nacional de combate ao racismo também celebra a cultura afro-brasileira e os avanços na luta do povo negro contra a desigualdade. Já em 20 de novembro, temos o dia nacional da consciência negra, que coincide com a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Zumbi foi o maior líder do Quilombo dos Palmares. Essas comunidades, instaladas em locais de difícil acesso, eram formadas por escravos que fugiam dos seus senhores. Estima-se que o Quilombo dos Palmares durou cerca de 100 anos e abrigou entre 20 e 30 mil habitantes, sendo o maior e mais duradouro quilombo registrado. A Profa. Dra. Maria Fátima de Melo Toledo é docente no curso de História da Universidade de Taubaté (UNITAU). Ela atua no ramo de pesquisas históricas, principalmente na área de História do Brasil Colonial e leciona a disciplina História da África. A historiadora conta que, com a morte de Zumbi dos Palmares, ele se tornou um grande símbolo da resistência negra do Brasil.  A data de sua morte passou a ser um dia de memória da história dos africanos e afrodescendentes no país. “Essa data não deveria ser importante só para as comunidades negras, mas para todos os brasileiros. O dia da consciência negra é um dia para tomar consciência da condição histórica imposta aos homens e mulheres negros no Brasil e não nos esquecermos disso”, argumenta. A historiadora complementa que é muito importante relembrar essa data, porque ainda hoje são perceptíveis as desigualdades sociais e econômicas entre negros e brancos no Brasil. “Essa data é um elemento a mais nisso tudo. O que pode auxiliar de fato no combate ao racismo é a criação de políticas públicas nas mais diferentes áreas, especialmente na educação, que incorporem uma série de discussões que passam pela questão étnico-racial”, pontua. Em 2003, foi sancionada a lei 10639/03, que alterou a lei de Diretrizes e bases da educação e tornou obrigatória a presença da temática “História e cultura afro-brasileira e africana’ nas escolas. “Esse decreto foi um grande avanço, a iniciativa do estado foi fantástica. O grande problema é que, de uns anos para cá, tudo isso foi desmantelado, toda uma estrutura criada para combater oficialmente a discriminação racial foi deixada de lado”, diz. Uma iniciativa da aluna Victoria Souza Pereira, do décimo semestre do curso de Psicologia, promoveu, em maio deste ano, o combate à discriminação racial dentro da Universidade. O projeto “Sankofa” idealizado pela estudante teve como objetivo oferecer um espaço de interação e de acolhimento entre os alunos negros da Instituição para compartilharem ideias e opiniões. Os encontros online do projeto tiveram sete etapas e discutiram sobre identidade, emancipação da população negra e a importância da união. “Desenvolver projetos como esse dentro das universidades é muito importante pela representatividade e não só existir por existir, mas, sim, por fazer algo concreto, por fazer com que os jovens negros sejam escutados, acolhidos, que sejam vistos pela sua potencialidade e que possam, nesse ambiente ‘hostil’, fazer trocas e percepções para que seja possível a manutenção deles nas universidades”, expõe a futura psicóloga. Durante essas datas comemorativas e até mesmo antes, diversas instituições e profissionais da região do Vale do Paraíba e de todo o Brasil se sensibilizam com a causa e realizam trabalhos e homenagens com essa temática. Esse é o caso do Prof. Dr. Júlio Cesar Voltolini, docente no curso de Biologia da UNITAU e também fotógrafo. O biólogo foi convidado pelo Centro Cultural e Biblioteca Zumbi dos Palmares para organizar a exposição fotográfica “Muhatu”, que ocorreu no dia 13 de novembro. “As fotos retratam três gerações de mulheres que viveram momentos diferentes do Brasil, mas com algo em comum: o preconceito e a falsa igualdade. Dar voz e imagem a elas é um ato de resistência e devemos trabalhar nisso, juntos, desde o início, dentro das escolas”, comenta o professor.

O Uni-FACEF se prepara para receber o V FÓRUM INTERNACIONAL DE CIDADES CRIATIVAS

O evento deve reunir cerca de 300 pessoas pensando em soluções de economia criativa Promovido pelo NEPEC (Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Economia Criativa), e com o apoio do Uni-FACEF, ACIF, Sebrae, o “V Fórum Internacional de Cidades Criativas” vai acontecer entre os dias 1 e 3 de dezembro, no Uni-FACEF (Unidade II). Além dos palestrantes convidados, o Fórum terá também a presença de Décio Coutinho, colunista de Economia Criativa, da Rádio BandNews (Goiânia). Especialista em “Sociedades Pós-industriais e Organizações Criativas”, na Itália, Décio Coutinho também é administrador, com Mestrado em Antropologia. Gestor de Projetos de Economia Criativa e Cidades Criativas; Gestor da Incubadora “Goiás Criativo”; palestrante no Fórum Mundial de Turismo e Cultura; curador de quatro edições do FICC (Fórum Internacional de Cidades Criativas); delegado do Brasil no Culture Summit Abu Dhabi 2019; liderança do Prêmio Brasil Criativo 2019; líder do Dia Mundial da Criatividade Goiânia 2020; e membro da RBCIH-Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas. Objetivos do Fórum A coordenadora do NEPEC, Tânia Mara Pinto de Sousa (Mestre em Desenvolvimento Regional, pelo Uni-FACEF), disse em recente entrevista à Acif, que o Fórum visa “reunir criativos e lideranças para discutir a respeito do importante momento que estamos vivendo, buscando possibilidades de desenvolver outras frentes de economia, tendo a criatividade como mola-propulsora de um desenvolvimento pungente e regenerativo”. Antes do grande encontro de dezembro, o NEPEC e os parceiros promoveram eventos fim de preparar Franca. O Fórum e todas as atividades preparatórias contam, também, com o apoio da Prefeitura de Franca, Ciesp, Comdecom, Senac, Sesi, Senai, Unesp, Mulheres do Brasil e patrocínio do Colégio Copérnico/Faculdade Metropolitana. Inscrições As vagas são limitadas e os interessados devem inscrever-se pelo site: https://nepecfrancasp.com.br/

Departamento de Matemática do Uni-FACEF promove oficina baseada em Escher, para professores de Franca

Na última quinta-feira (10), docentes e estudantes do curso de Matemática do Uni-FACEF, promoveram uma oficina, para docentes da Diretoria de Ensino de Franca, como parte da ATPC (Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo). Além dos estudantes, estiveram no evento a Profa. Dra. Sílvia Viel (Chefe do Departamento de Matemática) e a Profa. Dra. Lucinda Maria de Fátima Rodrigues Coelho (docente do departamento), que foi a responsável pela oficina. As reuniões da ATPC são uma importante oportunidade de troca de experiências e capacitação. Elas acontecem semanalmente e, delas, participam os responsáveis da Diretoria de Ensino, docentes e convidados, que trabalham os mais diversos temas, segundo a Professora Sílvia Viel. A oficina trabalhada pelo Uni-FACEF, na reunião do dia 10, foi “Desvendando a arte de Escher por meio das isometrias”. Na ocasião, as professoras do Uni-FACEF reencontraram vários ex-alunos, hoje professores, e outros professores que já desenvolveram projetos nas escolas de Franca, em parceria com o nosso Departamento de Matemática. Escher Maurits Cornelis Escher (1898-1972), segundo o site Ebiografia, “foi um arquiteto e artista gráfico holandês, conhecido por suas obras, com várias perspectivas, geradoras de ilusão de ótica no observador. Ele foi considerado um artista matemático, sobretudo geométrico”.

Programa Parkinson da Unifadra será apresentado no Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde

Entre os dias 16 e 19 de novembro, será realizado o 13º Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde (CBAFS). O evento é considerado um dos maiores do Brasil na área de atividade física e saúde. No dia 18, às 10h, a Unifadra participa do congresso apresentando os resultados de uma solução proposta no Programa Parkinson para continuar apoiando os pacientes no período em que as atividades presenciais foram suspensas pela pandemia da Covid-19. Esta solução foi a implantação de um “Guia de exercícios domiciliares” no período de isolamento social, a fim de oferecer uma opção de atividade física domiciliar segura e prática aos pacientes do programa – elaborado pelo GEPEMAFS (equipe multidisciplinar dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Psicologia e Medicina da Unifadra), grupo responsável pela realização do Programa Parkinson. Segundo a Prof. Dra. Denise Rodrigues Bueno, coordenadora do Programa Parkinson e do GEPEMAFS, “observamos que durante o isolamento, o Guia e as atividades à distância trouxeram retornos positivos, com boa contribuição para a melhora na qualidade de vida. Um trabalho de conclusão de curso conduzido no projeto mostrou boa adesão ao Guia”. Além disso, ressaltou que “o Projeto Parkinson se mostra como uma alternativa de intervenção não medicamentosa para melhora da funcionalidade, de interação social e lazer. Com ele, notamos diferenças positivas nos testes motores dos pacientes, especialmente no teste TUG (Timed Up and Go)”. O diretor acadêmico Enio Garbelini destaca que “o intercâmbio de importantes informações entre pesquisadores, professores, extensionistas, estudantes de graduação e pós-graduação proporcionado por este congresso nacional é essencial para viabilizar novas perspectivas para os profissionais das áreas de atividade física, bem como para promover o desenvolvimento da saúde”. “Parabenizamos os acadêmicos e a equipe do Programa Parkinson da Unifadra pela participação em mais um relevante congresso, com a exposição do trabalho ‘Programa Parkinson: antes e durante a pandemia da COVID-19’ (RU-625) no evento: Prof. Dra. Denise Rodrigues Bueno, Profa. Ma. Luciana Sanae Ota e o estudante de Medicina Leonardo Medeiro Oliveira”. Programa Parkinson O Programa Parkinson é realizado desde 2018 por meio de uma parceria entre a Fundação Dracenense de Educação e Cultura (Fundec), mantenedora da Unifadra, com a Prefeitura Municipal de Dracena (Secretaria Municipal de Saúde). Atende gratuitamente pacientes com doença de Parkinson, oferecendo atividade física e apoio psicológico, a fim de observar os efeitos na funcionalidade, saúde e qualidade de vida dos indivíduos com a doença. Realizado em duas sessões semanais de 60 minutos, durante todo o ano, o trabalho consiste em atividades de marcha, coordenação, flexibilidade, força, equilíbrio e controle postural. Acompanhe as novidades do programa em: https://www.instagram.com/parkinson.unifadra GEPEMAFS O Grupo de Estudo e Pesquisa Multidisciplinar em Atividade Física e Saúde (GEPEMAFS) estuda a interação entre atividade física e saúde e desenvolve programas de atividade física por meio de projetos de extensão do curso de Educação Física da Unifadra – em especial o Programa Parkinson. O grupo é liderado por uma docente do curso de Educação Física e conta com a participação de discentes dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Psicologia e Medicina da Unifadra.

UNITAU lança projeto do solar do café

A Universidade de Taubaté (UNITAU) pretende atrair parceiros para viabilizar a instalação do Solar do Café. Esse espaço museográfico deve reunir passado, presente e futuro da fruta, também conhecida como “ouro verde”. O projeto de lançamento do Solar do Café aconteceu na última sexta-feira, dia 12 de novembro. A proposta é utilizar a área externa e o piso superior do Solar da Viscondessa, imóvel histórico onde funciona a Pró-Reitoria de Extensão (PREX) da UNITAU. A proposta contou com a participação do Núcleo de Preservação do Patrimônio Cultural (NPPC) e foi apresentada oficialmente à Reitora da UNITAU, Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes, por uma comissão técnica da PREX. A Reitora deu aval para o desenvolvimento das próximas etapas. “Taubaté possui fortes ligações com o período cafeeiro e nada como ocupar esse patrimônio histórico com esse projeto. Com o projeto formalizado, agora poderemos buscar parceiros que nos ajudem a viabilizar o Solar do Café”. Para estruturar a visitação do público, o projeto dividiu o Solar do Café em oito áreas. Entre elas, por exemplo, estão espaços para uma contextualização histórica, informações técnicas a respeito da fruta, relações com a tecnologia e a sustentabilidade, além da área externa com um terreiro e o plantio de mudas. Também estão previstos ajustes estruturais, como o rebaixamento de parte do muro do solar e a implantação de placas de vidro para que o prédio possa ser visualizado pelos pedestres que transitam pelo local. Os ajustes passaram pela aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Urbanístico, Arqueológico e Arquitetônico de Taubaté. “Temos a possibilidade de praticar nesse espaço de memória o ensino, a pesquisa e a extensão. O Solar do Café vai permitir trazer elementos históricos sobre o café e sua importância para o país, identificar os rostos relacionados à cultura cafeeira e propor reflexões a respeito dos impactos da produção para o meio ambiente”, afirma a Pró-Reitora de Extensão, Profa. Dra. Letícia Maria Pinto da Costa.  O Solar da Viscondessa do Tremembé tem suas características originais preservadas pelo Projeto Restau, da UNITAU. Construído no auge do ciclo cafeeiro na região, no final do século XIX, como palacete de festas pelo Visconde do Tremembé, avô do escritor Monteiro Lobato, para sua esposa, a Viscondessa, o imóvel experimentou diferentes usos. Foi também moradia de famílias, museu, ginásio, sede da reitoria da UNITAU, Departamento e Clínica de Psicologia e sede do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica (CDPH) da Universidade. Desde março deste ano, o imóvel abriga a PREX. O solar foi tombado pelo município de Taubaté em 1985.

Bolsistas partilham experiências em roda de conversa do xvi semex

Oportunidade, empatia, contato e responsabilidade foram algumas das palavras que abriram o encontro de bolsistas da Universidade de Taubaté (UNITAU), durante o XVI Seminário de Extensão (Semex). A roda de conversa presencial abordou o tema “Ser e estar extensionista” e contou com a participação de cerca de 120 pessoas na tarde de quarta-feira (10) no auditório do Departamento de Ciências Jurídicas. A atividade foi mediada pelo Prof. Me. Enrique Osvaldo Cimaschi Neto, com a colaboração dos bolsistas Gabriela Ferraz Ribeiro (projeto Novos Rumos), Thomas Rücker Van Caspel (projetos InformaDor e Luz, Câmera e Movimento), do ex-bolsista Luiz Fernando da Silva, conhecido como “Luiz Energia” (Programa de atividade física e saúde – PAFS), além do bolsista Rafael Francelini Masseli (projeto A cultura que Vale), que foi convidado logo no início. Os convidados compartilharam suas experiências e puderam demonstrar o que é, para eles, praticar a extensão, as qualidades que formam um extensionista e como é a aplicação da teoria das salas de aula na realidade. Os bolsistas tiveram também a oportunidade de encontrar pessoalmente diferentes extensionistas e conhecer suas abordagens. “Existe o nervosismo de ir e falar no palco, mas é uma ótima experiência voltar para o presencial e ver todos juntos”, afirma Marcela Moreira dos Santos, aluna do 8° semestre de Ciências Biológicas. Ela é bolsista do projeto B.E.A.B.A. das Ciências, uma equipe multidisciplinar que trabalha com crianças, ensinando matemática, física e ciências com experiências e brincadeiras. Júlia Santos Pereira de Oliveira é aluna do 6° semestre de Ciências Biológicas e João Gabriel Almeida Rosa faz o 2° semestre de Engenharia de computação. Os dois participam do projeto Robomate, que tem o fito de juntar a robótica e a Matemática em prol de um bem comum. Para eles, os projetos de extensão são a maneira mais eficaz de a UNITAU manter a proximidade com a comunidade. “É com eles que entramos em contato com a comunidade e que mostramos o que aprendemos dentro da Universidade”, reforça João. O Semex é realizado anualmente pela UNITAU com o objetivo de expor as ações relevantes que a comunidade acadêmica desenvolveu ao longo do ano, voltado para alunos e professores e membros da comunidade. A abertura oficial do evento, com a participação da Reitora, Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes, e da Pró-Reitora de Extensão, Profa. Dra. Letícia Maria Pinto da Costa, aconteceu de forma remota na manhã de quarta-feira, por meio de transmissão no canal do YouTube da TV UNITAU. As atividades do dia foram encerradas com uma roda de conversa virtual das ligas acadêmicas com transmissão pelo zoom. O último dia do evento foi marcado pela apresentação de relatos de experiências dos bolsistas e pelo lançamento da segunda edição do livro “A UNITAU na comunidade: relatos de práticas de extensão”, também de forma remota pelo zoom.

Acidentes com animais marinhos viram tema de discussão de aula aberta na UNITAU

A Liga Acadêmica de Infectologia do curso de Medicina da Universidade de Taubaté (UNITAU), em parceria com o projeto de extensão “Controle ambiental de dengue e acidentes escorpiônicos”, promovem, em 17 de novembro (quarta-feira), às 19h, uma aula aberta sobre acidentes com animais marinhos. A discussão será transmitida ao vivo pelo canal da liga, e os participantes poderão enviar perguntas e interagir pelo chat. O estudo foi idealizado após o caso do ataque de um tubarão, no último dia 3, em Ubatuba, no litoral norte paulista. De acordo com o Instituto Argonauta, foi o primeiro acidente do tipo registrado em 30 anos. O caso ganhou repercussão nacional e internacional após um turista francês ter sido mordido pelo peixe na praia do Lamberto. “Quando houve esse episódio, a professora Francine Coelho, que dá aula no curso de Medicina e no de Ciências Biológicas, sugeriu de a gente abordar sobre isso. Então, decidimos fazer essa aula para conseguir orientar melhor a população”, relata a presidente da Liga de Infectologia, Beatriz Camargo Gazzi. A estudante do curso de Medicina ainda comenta que o objetivo das ligas é o de levar o conhecimento qualificado para a sociedade. “Um dos pilares da Liga é a extensão, que é atender a comunidade ao redor. Então, observamos as demandas locais e elaboramos as ações. Esperamos conseguir sanar as dúvidas de todos”. Para esclarecer o assunto, a organização convidou o Professor Doutor em Ciências Biológicas, Valter José Cobo. O docente da UNITAU, que tem experiência em zoologia dos invertebrados, biologia marinha e biologia de crustáceos decápodes, comenta que irá discutir incidentes como esse e trazer curiosidades sobre o tema. “Há três casos bem interessantes para comentarmos. Um, que já é um clássico, que são os de Recife, esses de Ubatuba e os que foram avistados em Santa Catarina”, pontua. A Profa. Dra. Maria Stella Amorim da Costa Zöllner, coordenadora da Liga Acadêmica e do projeto de extensão comenta que a aula é uma sequência das ações que são realizadas pelos dois projetos e que as expectativas são muito boas com a participação de todos.

Estudantes da UNITAU reforçam prevenção no dia mundial do diabetes

Estudantes de Medicina da Liga de Endocrinologia e Metabologia e da Liga Acadêmica de Cardiologia da Universidade de Taubaté participam, no domingo (14), de atividades voluntárias para marcar o Dia mundial do diabetes. Em parceria com a Prefeitura de Taubaté, um grupo de 27 estudantes estará no Parque Municipal do Sedes, das 8h às 14h, realizando testes de glicemia e aferindo a pressão arterial do público presente. A atividade tem como objetivo reforçar a prevenção ao diabetes, doença silenciosa que mata uma pessoa a cada 5 segundos em todo o mundo. De acordo com a Federação internacional do diabetes (IDF em inglês), a projeção mundial é de 6,7 milhões de mortes em 2021.  “Essa campanha é importante porque o diabetes é uma doença silenciosa, muitas pessoas são portadoras da doença e desconhecem esse fato, uma vez que podem se passar anos até algum sintoma da doença se tornar perceptível”, alerta a estudante Judy Aiuada, presidente da Liga de Endocrinologia. Judy destaca que o teste de glicemia é simples e reforça a necessidade do diagnóstico precoce para tratamento. De acordo com o IDF, 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos de idade têm diabetes no mundo, alta de 16% em dois anos. Os especialistas projetam ainda que o número de adultos com a doença pode chegar a 643 milhões, em 2030, e a 784 milhões, em 2045. A prevalência global da doença atingiu 10,5%, com quase metade (44,7%) sem diagnóstico. “É sabido que, quanto mais precoce o diagnóstico, melhores são as chances de acompanhamento médico, o que poderá evitar consequências gravíssimas, como infarto, derrame cerebral ou cegueira”, complementa a estudante. Na América Latina e na América Central, estima-se que o número de diabéticos alcance 32 milhões. Esta é uma doença que não tem cura. Uma dieta equilibrada, exercícios físicos regulares, parar de fumar e evitar o consumo de álcool são algumas opções que podem ajudar a baixar as taxas de glicemia e a manter o diabetes sob controle. “É uma honra para a liga ser convidada para esse evento. O diabetes é a doença endocrinológica mais prevalente no mundo e é muito bacana poder conscientizar a população sobre seus riscos e métodos de controle.  Ter o paciente engajado no seu tratamento é essencial para o melhor controle da doença, uma vez que a mudança do estilo de vida é imprescindível para se obter bons resultados”, finaliza Judy.

Rem@tamente abre inscrições para novos cursos

O programa Remot@mente é uma plataforma que tem como objetivo oferecer cursos onlines e gratuitos O ano está chegando ao fim, mas na UNITAU é sempre tempo de renovar o currículo com novas experiências. O programa Remot@mente é uma plataforma que tem como objetivo oferecer cursos onlines e gratuitos ajudando no desenvolvimento de habilidades extra classe para alunos da Universidade e para a comunidade externa, desde de 2020.  O programa foi criado pela Pró-reitoria Estudantil – PRE – em busca de trazer a oportunidade de se aprender novos conhecimentos, se divertindo. Os cursos oferecidos terão como tema: área da saúde e da segurança ocupacional, informática e outros assuntos. No total serão 11 novas oportunidades para você! E além de contabilizar horas complementares em cada tema escolhido, os cursos oferecem emissão de certificado para os participantes e serão realizados na plataforma interna EVA (Espaço Virtual de Aprendizagem UNITAU). Essa é uma ótima oportunidade para dar um “up” no seu currículo e desenvolver novas habilidades. Para conferir os cursos já disponíveis e se inscrever acesse aqui. Aproveite a oportunidade de se atualizar pro mercado de trabalho. Compromisso com o seu futuro. Universidade do futuro, UNITAU.