AIMES-SP

Veteranas do Cicted destacam o papel do orientador na formação do pesquisador

Para que as pesquisas sejam realizadas com sucesso, o papel do orientador é fundamental, pois ele é aquele que contribui para o desenvolvimento pessoal do aluno. O professor ouve, dialoga, orienta e indica caminhos Com mais de uma década de experiência em trabalhos de iniciação científica, três professoras da Universidade de Taubaté (UNITAU) relatam a importância da figura do orientador para conduzir o aluno pela trilha da pesquisa. Elas estarão entre os professores orientadores responsáveis por ajudar na apresentação dos trabalhos inscritos no X Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted). A décima edição do Cicted vem com a temática: “A transversalidade da ciência e tecnologia e inovações para o planeta”. A Profa. Dra. Viviane Fushimi Velloso tem mais de 20 anos de experiência na orientação de trabalhos, desde as edições do Encontro de Iniciação Científica (Enic). Para ela, orientar os alunos é muito gratificante, pois ela pode acompanhar o crescimento e o amadurecimento do ponto de vista teórico da pesquisa. “Vejo uma contribuição na formação dos alunos que se envolvem no campo, eles têm muitos diferenciais,como a visão crítica e complexa sobre os fenômenos naturais e sociais, o desenvolvimento do raciocínio lógico e a capacidade de analisar dados. Outro ponto importante é o despertar do interesse no mundo da ciência, o comportamento colaborativo e os impactos do trabalho em equipe”, comenta. Na iniciação científica, estão as bases a partir das quais o aluno que participa pode continuar a trilhar os caminhos acadêmicos. A Profa. Dra. Virginia Mara Próspero da Cunha orienta trabalhos desde 2003 e, para ela, é muito gratificante ver o aluno evoluir nos processos de pesquisa. “Um congresso dessa amplitude propicia para os alunos, principalmente os da graduação, a entrada na iniciação científica, começando como pesquisadores, o que é essencial. Nós precisamos de grandes pesquisas para que a humanidade continue evoluindo. O aluno que participa desde cedo da iniciação científica consegue se ver como alguém que vai contribuir para a sociedade”, avalia. A Profa. Dra. Rachel Duarte Abdala orienta pesquisas antes mesmo da atual configuração do Cicted. Para ela, auxiliar os trabalhospossibilita a produção do conhecimento de modo efetivo. “Eu acompanho meus orientandos em todas essas etapas de modo direto e chamo a atenção deles para a importância e a especificidade de cada uma delas para a sua formação acadêmica e científica”, diz. Ela ainda explica que, ao participar de uma pesquisa científica, os acadêmicos percebem a dimensão e a função da universidade, pois podem vivenciar a experiência de produzir conhecimento e de divulgá-lo a partir da estrutura proporcionada pela UNITAU, desde a disponibilidade de professores capacitados e experientes para isso, até a estrutura montada para a realização de um evento institucional que possibilita a divulgação dos resultados de modo interno e aberto à sociedade “Ao realizar uma pesquisa, o aluno aprende os aspectos metodológicos, o valor do trabalho científico e desenvolve, inclusive, a autoestima ao perceber a sua capacidade de produzir conhecimento. Por fim, a participação em pesquisas promovidas no âmbito da Universidade promove o fortalecimento de seu currículo, sendo um diferencial na sua inserção no campo profissional”, pontua.

Unifadra abre inscrições para o ECAP

Realizado anualmente, o evento visa divulgar a pesquisa científica de alunos e docentes de Instituições de Ensino Superior Nos dias 8 a 12 de novembro de 2021, a Unifadra vai realizar o 12º Encontro Científico da Alta Paulista (ECAP). As inscrições estão abertas, são gratuitas e prosseguem até o dia 3 de novembro. Para a apresentação de trabalhos, a submissão de resumos deve ser feita até o dia 9 de outubro. Mantendo o formato da edição 2020, o evento terá novamente apresentações on-line visando à interação dos autores com os docentes, alunos participantes do evento e toda a comunidade externa. Neste ano, o Encontro Científico da Alta Paulista abre espaço para discussões sobre direitos humanos, igualdade social, inclusão, saúde, humanização, tecnologia, educação e ciência. No ECAP 2021 já estão confirmadas as seguintes participações: Dr. Eduard Bendrath (Gestão do esporte na escola | Ed. Física – 08/11) Dra. Luciana Kusumota (A solidão de idosos na era das conexões e redes sociais | Enfermagem – 08/11) Dra. Patricia de Souza Almeida (Avaliação psicológica e suas diretrizes | Psicologia – 08/11) Dr. Leonardo Castro Botega (Desafios e Oportunidades em Inteligência Artificial | Análise e Desenvolvimento de Sistemas – 08/11) Dra. Tatiana Carvalho Reis Martins (O panorama das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil | Enfermagem – 09/11) Esp. Fernando Magno (Inovação tecnológica e o desenvolvimento socioeconômico: o papel do Analista de Sistemas e as oportunidades de empreendedorismo | Análise e Desenvolvimento de Sistemas – 09/11) Ma. Laíse Escalianti Del Alamo Guarda (Transferência do conhecimento em saúde: o uso de intervenções baseadas em evidências para melhoria do cuidado | Enfermagem – 10/11) Segundo os organizadores, estão sendo convidados palestrantes das áreas de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Educação Física, Enfermagem, Medicina, Pedagogia e Psicologia para compor a programação do evento, que está sendo divulgada gradualmente no site oficial do ECAP. 12º Encontro Científico da Alta Paulista (ECAP)Quando: de 8 a 12 de novembro de 2021, às 19h30Informações: https://fundec.edu.br/unifadra/ecap Submissão dos resumos: até 9 de outubroInscrições (gratuitas): até o dia 3 de novembroLiberação do gradeamento: até 4 de novembroCertificação: 30 horas Encontro Científico da Alta Paulista (ECAP)Objetivos: promover a atividade científica com palestrantes/profissionais de reconhecimento nacional e internacional, permitindo a interação de experiências entre os participantes; divulgar a pesquisa científica realizada pelos alunos e docentes de Instituições de Ensino Superior; estimular o interesse pela iniciação científica entre os alunos e incentivar a pesquisa científica entre alunos e docentes da instituição promotora.Realização: o evento é desenvolvido por uma comissão organizadora, pelos departamentos de Ensino, Pesquisa e Extensão e pelos cursos de graduação da Unifadra.

Professor aposentado da UNITAU publica livro sobre água e saúde

Em seu livro, o Prof. Florençano traz informações de forma esquemática e simplificada, de fácil leitura, unindo os temas água e saúde Com o agravamento da crise hídrica em todo o país e com a necessidade cada vez maior do consumo racional da água, um livro lançado por um professor aposentado da Universidade de Taubaté (UNITAU) pretende colaborar para a adoção de boas práticas em relação a esse recurso natural. “Abastecimento de água e (é) saúde” foi produzido pelo Prof. Dr. José Carlos Simões Florençano, aposentado da Universidade desde 2016. Ele atua como engenheiro do Grupo de vigilância sanitária da Secretaria estadual de saúde de São Paulo. “Esse livro reúne artigos, resumos de aulas e pesquisas desenvolvidas ao longo da minha vida profissional”, afirma o especialista em engenharia sanitária, que levou cerca de 10 meses para a preparação do material. Segundo o Prof. Florençano, seu livro de 80 páginas traz informações de forma esquemática e simplificada, de fácil leitura, unindo os temas água e saúde. “É uma leitura light. Não é um livro só para engenheiros. Busquei cruzar os dados e fiz um passeio histórico, desde os aquedutos construídos pelos romanos, para mostrar essa relação direta entre água e saúde preventiva”. Entre os indicadores coletados pelo pesquisador estão as taxas de mortalidade infantil. “Sabemos que 80% das doenças são transmitidas pela água e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) informa que cada real investido em saneamento economiza quatro reais em saúde”, complementa o professor. Em relação à situação de escassez, Florençano dedicou um dos capítulos para explicar que a água é um recurso finito, porém renovável. “A quantidade de água que tem na terra é a mesma desde o tempo dos dinossauros. Ela é renovável pelo ciclo hidrológico, alimentado pelo motorzinho do sol. O que está acabando é a água de mananciais limpos”. O livro foi publicado pela editora e livraria Cabral Universitária. Mais informações sobre a editora você encontra aqui.

Alunas da UNITAU são premiadas em Simpósio de História do Vale do Paraíba

O evento foi organizado pelo Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV) entre os dias 26 e 28 de agosto, com o tema “Educação e educadores” Alunas do Departamento de Ciências Sociais e Letras da Universidade de Taubaté (UNITAU) foram premiadas no Simpósio de História do Vale do Paraíba, organizado pelo Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV) entre os dias 26 e 28 de agosto. As três alunas e seus professores participaram, de forma virtual, com a apresentação de projetos. O tema do simpósio deste ano foi “Educação e educadores” e proporcionou um diálogo entre a história e o futuro da educação no Vale do Paraíba. O IEV promove o evento desde 1972 e tem como objetivo contribuir com a preservação dos patrimônios culturais e ambientais da região. De acordo com o IEV, todo o material produzido nos simpósios alimenta até hoje pesquisas e trabalhos de diversos tipos, em diferentes áreas do conhecimento. Foi classificado em primeiro lugar o “Relato de experiência: projeto residência pedagógica em história e a produção de materiais em meio à pandemia”. O trabalho foi realizado pelas alunas do curso de História Dominika Carvalho Lino Santos e Natasha Santos Martins, sob a orientação do Prof. Me. Armindo Boll e do Prof. Dr. Silvio Luiz da Costa. Durante a apresentação, as estudantes compartilharam suas vivências nos projetos de que fazem parte. Ambas participam do Programa Residência Pedagógica, que tem por objetivo a inserção dos universitários no ambiente escolar, para que vivenciem a realidade de um docente. As universitárias também compartilharam experiências do projeto “Raça e Etnia”, que busca associar a construção do saber histórico, desconstruindo preconceitos e valorizando a cultura. O projeto tem como objetivo compreender o entendimento dos alunos das escolas públicas e, na sequência, a produção de materiais didáticos, tendo por finalidade estimular a consciência crítica dos alunos. “Para os alunos da rede pública, o programa foi muito relevante, pois trouxe a oportunidade de complementar as atividades trabalhadas em sala de aula, além de auxiliarem a construir um pensamento mais crítico acerca da realidade. Já para nós, residentes, o programa contribuiu para uma melhor formação nossa, a partir do desenvolvimento das competências necessárias para o trabalho docente”, pontuou a aluna Dominika Carvalho durante a apresentação. Já Brenda Nicoly de Souza, aluna do terceiro semestre do curso de História da UNITAU, foi classificada em segundo lugar, com a pesquisa “Taubaté patrimônio e memória: Santos Dumont um cientista que atendeu ao sonho antigo de ‘voar’ do homem”. “Estimulei os alunos na disciplina de História Regional, em 2020, a trabalharem temas regionais como os monumentos de Taubaté e do Vale do Paraíba. O que levou muitos alunos a pesquisarem esse tema. A aluna Brenda teve a ousadia e a sensibilidade nesse contexto de pandemia de relacionar Santos Dumont aos cientistas atuais, valorizando a ciência”, comenta o orientador da aluna, Prof. Me. Armindo Boll. O projeto da universitária tem como objetivo preservar e valorizar a memória de Santos Dumont a partir do monumento construído pelos moradores de Taubaté. O monumento foi inaugurado em 1956, como uma homenagem ao considerado “pai da aviação” e como um importante reconhecimento de sua relevância histórica como criador e cientista. “Esse monumento em Taubaté é um patrimônio histórico que desperta a consciência na sociedade, e os motivam a passar de geração em geração a relevância desta figura para que, por meio do contato e da reflexão, sirva de exemplo para as novas gerações conhecerem e valorizarem os nossos cientistas e suas pesquisascomo um efetivo saber histórico e estimule os jovens a se dedicarem à criatividade e à inovação em todas as áreas do saber”, finaliza o professor. Foto: Leonardo Oliveira 

Ministro Marcos Pontes apoia o X Cicted

O X Cicted acontece entre os dias 20 e 22 de outubro e está inserido nas atividades da Semana nacional de Ciência e Tecnologia promovida pelo MCTI A décima edição do Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted) da Universidade de Taubaté (UNITAU) ganhou o apoio institucional do ministro Marcos Pontes O titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) enviou uma mensagem em vídeo estimulando a participação de professores e alunos de graduação e de pós-graduação de todo o país por meio da submissão de trabalhos ao Congresso. As inscrições estão abertas e seguem até o dia 19 de setembro. “Inscrevam-se, tem muita oportunidade interessante, tem muita coisa para aprender durante um evento como esse”, comenta o ministro em sua fala. O X Cicted acontece entre os dias 20 e 22 de outubro e está inserido nas atividades da Semana nacional de Ciência e Tecnologia promovida pelo MCTI. O tema deste ano será “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”. “Ciência, tecnologia e inovação são consideradas as molas propulsoras que já apresentaram efeitos positivos para os países que nós chamamos de desenvolvidos”, complementa o ministro do MCTI. Nos últimos nove anos, foram mais de 10.060 trabalhos apresentados no Cicted. A edição de 2020 contou com a submissão de 533 trabalhos, dos quais 451 foram selecionados para apresentação. As categorias disponíveis para a submissão de trabalhos são: Encontro de Iniciação Científica (ENIC), Mostra de Pós-graduação (MPG) e Projeto de Pesquisa e Inovação (PP&I Graduação PP&I Pós-graduação). O X Cicted mantém o formato de avaliação dos trabalhos com a votação por meio de um aplicativo. No ano passado, cerca de 1.700 pessoas participaram da avaliação. O aplicativo Cicted UNITAU foi acessado mais de 3.600 vezes, com a contabilização de 4.351 votos. A grade científica do evento está em fase final de preparação. Mais informações sobre o X Cicted você encontra aqui.

Equipes da FEMA estão na 2ª fase da 1ª OBSat

FEMA Panzertronic e Taruhunters concorrem na categoria ensino fundamental II e Ensino Médio da 1ª edição da Olimpíada Brasileira de Satélites, organizada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo Federal As equipes do curso de extensão FEMA Robótica, da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA), estão participando da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSat). Ainda em 2020, dentro da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) fez uma edição rápida de uma semana onde os participantes assistiram palestras e depois tiveram 4 dias para desenvolver e documentar em formato de artigo um projeto teórico contendo uma solução inovadora através de satélites para que eles sejam capazes de ajudar e solucionar problemas em nosso país e no mundo. Separadas pelas categorias: Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Técnico e Ensino Superior, as equipes da FEMA concorreram nas categorias ensino fundamental e ensino médio. A FEMA Panzertronic II de ensino fundamental foi premiada com o terceiro lugar em sua respectiva categoria dentre outras 12 equipes de outros estados. A Panzertronic I, que concorreu na categoria ensino médio, ficou com o oitavo lugar. “Apenas as equipes que ficaram em primeiro e em segundo em suas categorias, obtiveram o privilégio de serem classificadas automaticamente para a segunda fase da primeira edição da OBSat que está ocorrendo agora no ano de 2021, ou seja, mesmo com a medalha e a premiação de terceiro lugar, neste ano tivemos que começar tudo novamente e realizar um novo projeto e inscrevemos três equipes”, conta o professor. Já nesse ano, foi feita uma nova primeira fase, fora da SNCT (Semana Nacional de Ciência e Tecnologia) e com algumas mudanças formou-se três equipes do FEMA Robótica que ficaram entre as 18 melhores equipes no estado de São Paulo da competição e se classificaram para a segunda fase. “A Taruhunters ficou em 13º, Panzertronic 2.0 em 15º e a Panzertronic 1.0 em 18º, todas receberam um kit chamado de “cansat” para a participação na segunda fase que ainda está com datas a definir e tem como objetivo a programação desses kits conforme proposto no artigo submetido na primeira fase. Após a segunda fase no qual ainda será divulgado as datas e o edital, vem as fases de lançamento dos kits satélite, lançamento estadual/regional (fase 3) e o lançamento nacional (fase 4). A equipe campeã nacional terá seu satélite enviado ao espaço pelo governo brasileiro em conjunto com a organização do MCTI ”, explica Diogo Lamotta.

Vice-governador do estado inaugura prédio de Ciências da Saúde da FEMA

O vice-governador esteve em Assis, nesta sexta-feira, 27 de agosto de 2021, na companhia de secretários e deputados estaduais e do prefeito de Assis, José Fernandes, inaugurando novo prédio na FEMA Na sexta-feira, dia 27 de agosto de 2021, o vice-governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, esteve presente na cerimônia de inauguração do novo prédio de Ciências da Saúde da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA). Na ocasião, o vice-governador reforçou o compromisso do governo estadual na reestruturação da educação de nível superior nesse período pós-pandemia, de retomada de aulas presenciais e de novos projetos para reduzir a evasão no ensino de todo o estado. “A FEMA é uma demonstração clara de como é importante para uma região uma faculdade de qualidade, com vários cursos, também na área da saúde. São Paulo tem investido muito na saúde pública e vai demandar muitos profissionais para que a gente tenha um sistema de saúde melhor”, fala o vice-governador Rodrigo Garcia. Arildo Almeida, presidente do Conselho de Curadores da FEMA, diz que foi um evento extraordinário para a FEMA e para a cidade de Assis. “Nunca imaginamos que a FEMA chegaria neste patamar gigantesco. Estou grato com a presença do vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, de três deputados estaduais e dois secretários estaduais, além do prefeito de Assis e demais prefeitos do CIVAP. A presença dessas autoridades mostra a importância que a FEMA tem em nossa região”, comemora o presidente Arildo. O novo prédio de Ciências da Saúde da FEMA teve sua pedra fundamental lançada em 23 de novembro de 2018 e atenderá a alunos e professores dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Medicina e demais outros cursos que podem vir a ser integrados à instituição. Equipado com laboratórios modernos, com robôs e equipamentos com tecnologia de ponta adquiridos pela FEMA, o novo prédio foi construído para oferecer a melhor qualidade de ensino para os alunos, como também para os professores. São mais de 3 mil m² de construção, com salas menores com capacidade de 10 pessoas. Os professores também terão à disposição lousas digitais em todas as salas de aula. Estiveram presentes também na cerimônia outras autoridades políticas estaduais e municipais, como o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, o secretário de Estado da Agricultura, Itamar Borges, o prefeito municipal de Assis, José Fernandes, o vice-prefeito Aref Sabeh, os deputados estaduais Mauro Bragato, Ricardo Madalena e Vinícius Camarinha, o presidente da Câmara Municipal de Assis, Vinícius Simili, além de demais prefeitos dos municípios que fazem parte do Convênio Intermunicipal do Vale do Paranapanema (CIVAP) e seus presidentes de câmaras e vereadores. Dentre as autoridades da FEMA, estiveram presentes o presidente do Conselho Curador da FEMA, Arildo Almeida, acompanhado de demais membros da entidade. Também estavam o professor mestre Gerson José Beneli e o professor doutor Alex Poletto, atuais diretores do Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis (IMESA), o diretor executivo da FEMA, professor mestre Eduardo Augusto Vella Gonçalves, além de coordenadores de cursos, professores, alunos e colaboradores da instituição.

Congresso Internacional da UNITAU valoriza a ciência

A X edição do Cicted – Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento, o maior evento científico da região, será realizado virtualmente nos dias 20, 21 e 22 de outubro A Universidade de Taubaté (UNITAU) tem como missão institucional desenvolver, difundir e produzir conhecimento em todos os níveis educacionais, mediante ações integradas de ensino, pesquisa e extensão. Diante dessa premissa, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação  promoverá, em 2021, a X edição do Cicted – Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento, o maior evento científico da região, o qual será realizado virtualmente, nos dias 20, 21 e 22 de outubro. O Cicted está inserido nas atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e a temática deste ano será: “a transversalidade da ciência e tecnologia e inovações para o planeta”. Ciência, tecnologia e inovação são, no cenário mundial, instrumentos necessários para o desenvolvimento, crescimento econômico e democratização de oportunidades, ou seja, são fundamentais para o avanço da sociedade. O Cicted cria um ambiente propício para a troca de conhecimento entre pesquisadores,  professores e alunos, tanto da graduação como pós-graduação; possibilita a participação de profissionais das indústrias, da área de prestação de serviços, gestão empresarial e empreendedorismo. A UNITAU possui parceria firmada no segmento de inovação e tecnologia, favorecendo, deste modo, o contato e a troca de experiências entre profissionais e alunos; integração esta fundamental para possibilitar que todo esse conhecimento se transforme em inovação por meio desta interação com o setor produtivo. A UNITAU tem atingido o objetivo de formar recursos humanos conscientes da realidade brasileira, especialmente a do Vale do Paraíba, e profissionais competentes para o mercado de trabalho, quer nas empresas, quer no serviço público, ou até mesmo na própria Universidade. Como consequência de sua constante e decisiva atuação, constata-se nítida integração Universidade-Empresa-Comunidade, cujos reflexos se fazem sentir, primordialmente, pela elevação dos padrões humanísticos, tecnológicos e assistenciais de toda a região. O Cicted vem apresentando,  ao longo dos últimos anos, um cenário positivo, com crescimento consistente e contínuo, com a busca constante pela qualidade e aprimoramento, visando possibilitar aos participantes a oportunidade de aperfeiçoar sua formação, a partir do processo de construção e sistematização do conhecimento oriundo da troca de experiências. A Universidade de Taubaté visa, com a realização do X CICTED, ser reconhecida não apenas como referência regional, mas ampliar sua atuação no âmbito nacional e internacional, conquistar excelência tecnológica, científica e educacional por meio da integração, da troca de conhecimento e de experiências entre as diversas áreas de conhecimento e diferentes níveis de formação. As inscrições para a submissão dos trabalhos já estão abertas e podem ser feitas até o dia 19 de setembro. Acesse a página do X CICTED (https://unitau.br/cicted/) para mais informações e participe!  Prof. Dr. Alexandre Prado Scherma Presidente do X CICTED

Alunos da UNITAU debatem a importância da língua portuguesa para uma formação humanística

Com o intuito de trazer a reflexão aos estudantes sobre a importância do professor da língua portuguesa na formação profissional, o Departamento de Ciências Sociais e Letras e o curso de Medicina da Universidade de Taubaté (UNITAU) promoveram uma integração online, durante a semana que marcou a volta às aulas O bate-papo virtual, mediado por dois professores, trouxe quatro alunas do curso de Medicina que relataram suas experiências e contaram em como as aulas de português contribuíram para o desenvolvimento de sua formação humanística. Docentes, alunos, familiares e toda a comunidade puderam prestigiar o evento e interagir pela plataforma zoom. De acordo com a Profa. Dra. Adriana Cintra de Carvalho Pinto, coordenadora do curso de Letras, as futuras médicas reconheceram o prejulgamento que tinham em relação à disciplina, pois a viam como um conhecimento relacionado à gramática e à produção de textos. A docente menciona com orgulho que “ver como meu trabalho afetou a relação das alunas de Medicina com o objeto e os instrumentos de aprendizagem de língua e linguagem em apenas um semestre me trouxe muita satisfação”, conta. A futura médica, Ingrid Guedes de Oliveira, expôs que a língua portuguesa contribuiu muito na sua formação literária e ampliou seu conhecimento sobre o próprio idioma e seu processo de construção. Além disso, ela ainda diz que a disciplina trouxe segurança para que ela pudesse escrever artigos científicos com menos dúvidas para discursar em diversos eventos. “O estudo do idioma vai além da gramática e da semântica, é sobre conhecer o dinâmico processo de construção e desconstrução da linguagem para se comunicar de forma efetiva”, reflete. “É preciso conhecer quem é seu paciente e como ele se comunica, pois podemos nos utilizar de termos médicos e provar nosso vasto conhecimento, porém se o nosso paciente não nos compreender, por melhores médicos que formos, não conseguiremos nos comunicar de forma a estabelecer um bom relacionamento médico-paciente, o que irá interferir diretamente na adesão ao tratamento”, continua. Para a aluna do 2° semestre do curso de Letras, Júlia Vargas Mafuz, o encontro serviu como combustível para a continuidade nos estudos. “Ver o papel que a nossa língua cumpre na vida formativa dessas alunas foi realmente impactante. Eu sempre digo que professores e médicos vão mudar o mundo juntos. Meus olhos brilharam de ver isso acontecendo na prática”, comenta. “Como mulher, universitária e futura professora digo que podemos transformar realidades por meio da Língua Portuguesa. Não é apenas sobre decorar regras, mas aprender a unir pessoas por meio das palavras e ações. A língua se transforma, assim como nós devemos nos reconstruir todos os dias”, finaliza. O Prof. Dr. André Luis Ferreira Santos, coordenador do curso de Medicina, relata que o encontro foi de extrema relevância, pois, além de destacar a importância da língua portuguesa, ainda foi um momento de muito aprendizado e integração entre os cursos. Ele também menciona que as aulas promoveram a melhoria nos estudos dos futuros médicos, trouxeram dicas de como selecionar as fontes de estudo, ajudaram na capacidade de síntese para a iniciação científica e, principalmente, sensibilizaram o aluno para uma visão mais humanística. “Fiquei muito feliz pela oportunidade de constatar o aprendizado, a maturidade e as metas alcançadas pelas alunas. Elas demonstraram a importância dessa integração, que vai além do ensino da língua portuguesa. Os resultados foram consistentes, permitindo que o aluno consiga construir uma visão mais ampla da vida, além de metodologicamente aprenderem a arte de estudar”, diz o coordenador do curso. Para Amanda Volpe Gomes, aluna do 6º semestre de Medicina, foi muito enriquecedor participar do momento de troca de experiências na vida acadêmica. “A comunicação dentro da profissão que eu escolhi é essencial. Conseguir olhar nos olhos do meu paciente, utilizando uma linguagem que seja acessível a ele, que eu consiga passar para ele o seu diagnóstico, o tratamento e fazendo isso de uma forma compreensível, com certeza torna o meu trabalho muito mais eficaz”, descreve. A estudante do 6º semestre do curso de Letras, Karina Bittencourt dos Santos, também concorda que a experiência garantiu novas perspectivas na vida acadêmica. “A fala e escrita nos influenciam como seres humanos e em nosso trabalho. Aprender como falar e com quem falar em determinados momentos e transmitir isso de forma humana e respeitosa com os outros indivíduos é muito importante”, expõe.

UNITAU – Pandemia e Inovações Tecnológicas mudam rotina dos psicólogos

A atuação dos psicólogos foi marcada por inovações que geraram novos meios de atendimento aos pacientes, com toda a rotina acontecendo de forma digital No Brasil, o Dia do psicólogo é comemorado anualmente em 27 de agosto. Nesta mesma data, no ano de 1962, o presidente João Goulart sancionou a Lei n° 4.119, que dispõe sobre a profissão do psicólogo. A orientação e a fiscalização do exercício da atividade está a cargo do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Psicologia. A profissão é representada pelo símbolo do tridente, que guarda relação com a letra psi do alfabeto grego. Para exercer a função de psicólogo, o profissional deve ter concluído a graduação em uma instituição de ensino atestada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). A data celebra o profissional da área de biociências responsável por estudar a subjetividade humana, lidando com traumas, crises e sentimentos. Com a pandemia da Covid-19, as pessoas passaram por alterações psíquicas. Segundo o Ministério da Saúde, essas alterações e o aumento dos transtornos mentais durante o isolamento pode ocorrer por diversas causas. Entre elas, pode-se destacar a ação do coronavírus no sistema nervoso central, como experiências traumáticas, estresse induzido pelas mudanças, entre outros. “Em 2021 observamos um aumento na procura por atendimentos, inclusive com queixas relacionadas ao luto, além de depressão e ansiedade. Muitas queixas surgiram em virtude da situação de confinamento na pandemia: ansiedade, depressão, insegurança em relação ao futuro, conflitos relacionais, entre outros. Uma questão positiva aqui no Centro de Psicologia Aplicada (CEPA) é que conseguimos implantar o projeto de atendimento em plantão psicológico”, afirma a coordenadora do centro, Profa. Dra. Débora Inácia Ribeiro. A atuação dos psicólogos foi marcada por inovações que geraram novos meios de atendimento aos pacientes, com toda a rotina acontecendo de forma digital. “Na pandemia, a maior diferença na rotina foi essa ascensão de atendimentos online. Em decorrência das situações, houve um aumento na procura, a população começou a apresentar maiores quadros de ansiedade e dificuldade diante de situações anormais”, comenta a Profa. Ma. Monique Marques da Costa Godoy, coordenadora do projeto Novos Rumos, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (PREX) da Universidade de Taubaté (UNITAU). Além dos atendimentos clínicos, esses profissionais atuaram em emergências e assistência social nos hospitais e na saúde pública. Dentre todas as funções exercidas, as principais foram na conscientização das mudanças de hábitos repentinamente, orientação com implicações emocionais, suporte para as famílias, métodos que ajudam em casos de crise, entre outros. Outro desenvolvimento importante foi o apoio psicológico oferecido aos profissionais da saúde que passaram a atuar na linha de frente do tratamento contra a Covid-19. “Os profissionais de saúde, envolvidos direta e indiretamente no enfrentamento da pandemia, estão submetidos a um enorme estresse ao atender pacientes, muitos em situação grave, e muitas vezes em condições de trabalho inadequadas. O contexto de pandemia requer muita atenção ao trabalhador de saúde não apenas no aspecto físico, mas também no que se refere aos aspectos relacionados a sua saúde mental. Ações de acolhimento, intervenção psicossocial e ações de caráter preventivo, no sentido de diminuir as probabilidades de os profissionais sofrerem danos psicossociais, são fundamentais”, comenta a Profa. Dra. Adriana Leônidas de Oliveira, docente do curso de Psicologia da UNITAU. Outra preocupação referente às mudanças que o país sofreu foi o aumento na taxa de desemprego. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego nos últimos três meses de 2020 foi de 13,9%, mas chegou a 14,7% no primeiro trimestre de 2021. A pesquisa destacou ainda que um total de 5,97 milhões de pessoas ficaram desalentadas, ou seja, desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado. O projeto Novos Rumos da UNITAU promove o acolhimento psicológico e a ajuda na recolocação dos profissionais no mercado de trabalho. “O principal foco é oferecer o acolhimento voltado às demandas do desemprego como, por exemplo, a angústia, trabalhando com o paciente o luto simbólico do desemprego, ajudá-lo a reorganizar seus papéis sociais e familiares, e propiciar condições para que possa se inserir no mercado de trabalho, por meio de orientações sobre processos seletivos, sobre suas competências, sobre mercado de trabalho e sobre o empreendedorismo”, complementa a Profa. Ma. Monique Marques da Costa Godoy. Boas práticas, ainda mais em momentos de crise, devem ser seguidas pela sociedade tanto na esfera física quanto na mental. “Cuidar da saúde psicológica é tão importante quanto cuidar da saúde física. Ações de promoção de saúde e as ações preventivas capazes de proteger pensamentos, emoções e sentimentos são muito importantes”, finaliza a Profa. Dra. Adriana Leônidas de Oliveira.