AIMES-SP

Programa Alimentação Melhor da UNITAU fornece 6 mil cestas em 2 anos

A Universidade de Taubaté (UNITAU) completa dois anos de implantação do Programa Alimentação Melhor com 6.000 cestas fornecidas aos seus funcionários O programa foi iniciado em 2019 com o objetivo de fornecer, durante todo o ano, alimentos gratuitos, saudáveis, seguros, nutritivos e suficientes para 250 famílias de servidores com salários entre R$ 1.397,00 e R$ 1.813,89 e, assim, reduzir o impacto das despesas no orçamento familiar. Esse benefício é complementar ao vale-alimentação fornecido regularmente aos funcionários. Dentro desse contexto, o Alimentação Melhor contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela ONU. A cesta básica mensal contém uma dúzia de ovos e, em média, de cinco a seis produtos compostos por hortaliças, frutas e raízes tuberosas. Os vegetais são cultivados em 20 canteiros em um local com 2.299 m2 situado na área de horticultura do Departamento de Ciências Agrárias. Não são utilizados produtos à base de agrotóxicos e a adubação orgânica é realizada com esterco curtido. As hortaliças, frutas e raízes de tuberosas são cultivadas nas épocas apropriadas. “Durante este período, o programa já forneceu uma variedade de produtos, tais como: alface, abobrinha, abóbora, atemoia, batata-doce, banana, beterraba, brócolis, caqui, cebola, cheiro-verde, couve-flor, couve, espinafre, goiaba, mandioca, nêspera, laranja pokan, repolho e rúcula”, detalha o Prof. Dr. Paulo Fortes Neto, do Departamento de Ciências Agrárias. Segundo o professor, 285 galinhas são responsáveis pela produção de 463 dúzias de ovos por mês. Elas são vacinadas e alimentadas com ração produzida a partir da mistura de farelo de soja, fubá, farinha de trigo, sal branco e calcário calcítico. “As galinhas são criadas soltas para que possam expressar seu comportamento animal natural, com espaço para andar, tomar banho de areia/terra e ciscar à vontade”. Para o professor Paulo Fortes, o projeto ganhou ainda maior relevância a partir de 2020, com a pandemia da COVID-19, quando a insegurança alimentar voltou a abalar de forma significativa a população brasileira e, justamente, as pessoas com salários abaixo de R$ 1.800,00. Esse contingente da população, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, deixou de consumir frutas e hortaliças. “Os resultados do Programa Alimentação Melhor da UNITAU demonstram que esse sistema de alimentação pode ser multiplicado pela sociedade para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU para a Agenda 2030”, complementa o professor Paulo Fortes.

Arquitetura e Urbanismo USCS participa de Congresso Mundial da área

Realizado pela primeira vez no Brasil, o evento reúne os maiores nomes da arquitetura mundial A USCS, por meio do seu curso de Arquitetura e Urbanismo, participará do 27º Congresso Mundial dos Arquitetos (UIA – União Internacional dos Arquitetos). Trata-se do maior evento de arquitetura do mundo. O trabalho selecionado foi “Aldeia Guyrapa-JU – Terra Indígena Tenondé Porã. Ações multidimensionais de extensão para troca de saberes”, de autoria dos docentes Luis Felipe Xavier e Marta Angela Marcondes e do pesquisador Edmilson Gonçalves dos Santos, sob orientação do Gestor do curso de Arquitetura e Urbanismo da USCS, Prof. Enio Moro Jr; além do coletivo de alunos do Escritório Modelo ARÁ: Fabiana Linchin, Gabriela Moura, Natalia Stellari, Camila Ramos e Miguel Zerbinatti.  Por meio da pesquisa, foram projetados uma Casa de Reza, um Espaço Cultural e uma Escola, respeitando a cultura Guarani, mas modernizados com ajuda do FabLab.  A live oficial com a apresentação do estudo ocorreu nesta terça-feira, 27/07,  das 18h30 às 20h. Clique aqui para acessar o site do evento com mais informações.

UNITAU – Pandemia acentua a necessidade de agricultores e ações de incentivo aos profissionais

No dia 28 foi comemorado o Dia do agricultor, data marcada para valorizar essa importante profissão, que está diretamente relacionada à economia e à saúde da população No mês de julho, diversos profissionais são relembrados por sua importância na sociedade, como é o caso dos agricultores. A prosperidade econômica e a qualidade de vida dependem desses profissionais e da sua capacidade de produzir alimentos e itens necessários para o bem-estar da sociedade. O agricultor é aquele que se dedica à agricultura por meio do cultivo (também chamado de lavrador). São várias etapas de produção e muito conhecimento aplicado para que o alimento possa chegar de casa em casa. Segundo estimativas, a agricultura fornece pelo menos 50% da alimentação diária e tem a participação de 30% a 40% no produto interno bruto (PIB). De acordo com o agrônomo Prof. Dr. Marcos Roberto Furlan, especialista em horticultura e docente na Universidade de Taubaté (UNITAU), a tarefa de um agricultor vai muito além da produção nacional. “A agricultura é responsável por boa parte dos produtos exportados”, diz. Ele ainda menciona que o processo de aprendizagem é diário e o profissional deve estar sempre atento às atualizações do mercado “Um agricultor qualificado é aquele que participa frequentemente de eventos, como cursos e palestras”. A pandemia causada pelo novo coronavírus também afetou diretamente esse mercado, fazendo com que a agricultura se adaptasse ao novo modelo de negócio. “Na pandemia, o agricultor se mobilizou para facilitar a entrega de seu produto para as famílias. Acabou servindo como um aprendizado para sua formação como empreendedor”, ressalta o Professor Marcos Furlan. Além das readequações na produção, os agricultores também passaram por um período de muitas incertezas por conta das restrições impostas pela pandemia. “Durante a pandemia, o lockdown (fechamento), a restrição de funcionamento dos comércios e o distanciamento social provocaram mudanças principalmente no processo de distribuição dos produtos, aumentando os custos, que foram repassados aos preços”, comenta o economista e pesquisador do Núcleo de Pesquisas Econômico Sociais (Nupes) da UNITAU, Prof. Me. Drauzio Antonio Rezende Junior. “Alguns desafios encontrados na agricultura estavam relacionados a conseguir escoar a produção na velocidade necessária para chegar aos mercados e, também, obter os insumos que as fazendas precisam para suas atividades e que dependem da indústria e do comércio, que sofreram restrição de funcionamento”, esclarece o economista.   Com todas as readequações e com a necessidade de preservar por mais tempo o produto, o agricultor continuou se aperfeiçoando e procurou mais informações sobre a fase da pós-colheita. Alguns organizaram uma rede de apoio, montando grupos para redução dos custos de transporte. A Universidade de Taubaté forma, há anos, agrônomos e especialistas na área, não somente na graduação, mas também na pós-graduação, sendo o único campus do Vale do Paraíba situado dentro de uma propriedade rural, permitindo ainda mais a experiência e o conhecimento teórico e prático. Foto: Leonardo Oliveira

UNITAU – Florestas colaboram com a melhoria da qualidade de vida

O Dia de proteção às florestas é comemorado, anualmente, em 17 de julho e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da preservação As florestas e os biomas abrigam diversas espécies da fauna e da flora, além de nos beneficiarem com a melhoria da qualidade de vida humana. Na cultura popular brasileira, a proteção das florestas é personificada pela figura mística do curupira. Esse espírito mágico habita as florestas e ajuda a protegê-las. Por esse motivo, 17 de julho também é considerado o Dia do curupira, o “protetor das florestas”. “Quando nós pensamos na importância e nos benefícios das florestas, aqui no Brasil, principalmente, a Mata Atlântica e a Amazônia, estamos nos referindo a desde coisas básicas até a características de nível mundial. De maneira geral, o público costuma não receber muita informação, mas diversas espécies animais e vegetais contêm substâncias que podem ter interesses para a alimentação humana e para a fabricação de remédios. A riqueza é encontrada também nas proteínas, nos lipídeos, nas substâncias orgânicas que existem dentro de uma floresta e que podemos utilizar, por exemplo, para a cura de doenças gravíssimas”, comenta o Prof. Dr. Júlio Cesar Voltolini, docente no curso de Biologia na Universidade de Taubaté (UNITAU). As florestas proporcionam para a humanidade os chamados serviços ecossistêmicos, que são diversos benefícios, como matéria-prima, regulação do clima, biodiversidade, turismo, entre outros. Elas cobrem 30% do planeta Terra, mas cerca de 80% de todos os seres vivos terrestres habitam esse ambiente. Atualmente, o grande problema enfrentado é a destruição e o desmatamento, que consiste na retirada da cobertura vegetal parcial ou total de um determinado lugar, e está relacionado a diversas causas, como a urbanização, a mineração, a expansão do agronegócio, e seus impactos são inúmeros. Para o professor, a destruição desses habitats é considerada a principal causa de extinção das espécies do planeta, e isso diz respeito às florestas e aos biomas, que estão diminuindo aos poucos. “O que acontece com essa diminuição é que antes nós tínhamos áreas contínuas enormes e agora existem o que chamamos de fragmentação ou ilha de vegetação, que são pequenos pedaços divididos por ações humanas. Com isso, as espécies que ali existem estão isoladas geneticamente e são impedidas de se reproduzirem. Muitas delas ainda sofrem também com a invasão em estradas, fazendas, rodovias, que podem causar a morte dos animais. Portanto, o que nós temos é não só a diminuição de habitats, mas também a dizimação das espécies animais e vegetais”, ressalta. Os cuidados que devemos tomar estão diretamente relacionados também ao nosso bem-estar e à qualidade de vida. As florestas contribuem para a manutenção e para o equilíbrio da temperatura, da umidade do ar e do regime de chuvas. Elas impedem que as temperaturas cheguem a níveis elevados e que aconteça um desequilíbrio. As áreas sem vegetação recebem grande incidência da luz solar, tornando o ambiente extremamente quente e seco. Já a vegetação forma uma camada de proteção que impede o excesso de calor e mantém a umidade em níveis altos. “Existem coisas em diferentes escalas para frear o avanço do desmatamento, e a conscientização é a principal delas. A população deve cobrar para que os governos invistam em leis e fiscalizações contra essas atividades ilegais. Além disso, a educação sobre as florestas precisa ser mais frequente dentro das escolas, desde as atividades teóricas, até as práticas. Os alunos precisam vivenciar a experiência de estar dentro da floresta e conhecer a fauna e a flora brasileira, com atividades que destaquem a importância das matas”, destaca o professor. Mas essa proteção deve começar também no dia a dia de cada um. Com simples atitudes podemos colaborar para a preservação da extensa fauna e flora brasileira e mundial. Confira algumas ações simples para adotar durante a rotina: Preserve as árvores e as vegetações; Reutilize, reaproveite e recicle tudo que for possível; Reduza o consumo de água e de energia elétrica; Opte pela compra de materiais orgânicos; Não jogue lixo no meio ambiente; Cuide bem dos animais. Foto: Leonardo Oliveira

FEMA promove I Oficina de Trabalho para Gestores Públicos de Assis e Região

A I Oficina de Trabalho para Gestores Públicos de Assis e Região foi realizada na manhã do dia 16 de julho de 2021 e contou com a presença de representantes de 12 cidades da região de Assis A Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA) realizou, no dia 16 de julho de 2021, das 8h30 às 12h, nas dependências do Auditório da FEMA, a I Oficina de Trabalho para Gestores Públicos de Assis e Região. O encontro foi promovido em conjunto com as coordenações dos Cursos de Saúde da instituição, liderado pelas professoras Arlete Aparecida Marçal, Shirlene Pavelqueires e Patrícia do Amaral Oishi, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Assis e dos 12 outros municípios que fazem parte da Microrregião de Assis. De acordo com Shirlene Pavelqueires, a oficina teve como objetivo identificar as necessidades de saúde de cada um dos municípios que são atendidos pela rede de saúde de Assis, principalmente aquelas reprimidas, de forma que se torne possível elaborar intervenções que contribuam ainda mais com os atendimentos regionais, organizando a rede do SUS integrado, pautando sempre os princípios de universalidade, integralidade e equidade, que são as bases do Sistema Único de Saúde brasileiro. “Por conta dessa parceria da FEMA com a Secretaria de Saúde, nós temos o grande trunfo de ter o curso de Medicina espalhado em praticamente todos os serviços de saúde oferecidos pelo município, seja na UPA, no Hospital Regional, na Santa Casa, Ambulatório de Especialidades e até mesmo nas Unidades Básicas de Saúde. E é por isso que estamos promovendo essa oficina, pois precisamos identificar quais são as principais demandas dos 12 municípios que fazem parte da nossa Regional de Saúde, para que juntos possamos melhorar ainda mais o atendimento”, conta a professora do curso de Medicina. Durante a oficina, os gestores representantes dos 12 municípios tiveram 40 minutos para escrever em um papel todas as características de suas populações, quais são os serviços de saúde que eles conseguem oferecer e quais são as dificuldades que eles estão enfrentando, como também quais são os empecilhos encontrados ao tentar encaminhar pacientes para o município-sede, que é Assis. Segundo a coordenação, as respostas serão encaminhadas à uma plenária que servirá como um ponto de partida para melhorar cada vez mais o atendimento na região. Para Cristiani Silvério de Andrade, Secretária Municipal de Saúde de Assis, “é muito importante para nós a realização desse evento, que por conta da pandemia, tivemos que adiar por um bom tempo. Estamos em um momento oportuno e é muito importante para nós esse apoio que recebemos da FEMA para que esta ação fosse realizada. Com a pandemia um pouco mais controlada, nós conseguimos dar um pouco mais de atenção às outras demandas que temos na saúde, que não são poucas e que acabaram represadas por conta desse momento que estamos passando. E, ter esse momento aqui com todos os gestores é de uma importância singular, por que é a partir dele que poderemos começar a pensar em um SUS regional, interligado e que funciona, e quem ganha com isso é a população”, comenta a secretária. “Nós estamos nos preparando para sair desse momento de pandemia, que foi muito difícil para todo mundo, mais ainda para os gestores de saúde de toda a região, que tiveram uma carga de trabalho extraordinária durante todos esses meses para segurar a contaminação em nossa região. Mas é hora de olhar adiante, de olhar para o futuro, hora de olhar para as outras patologias e como a Saúde em si vai transitar nesse novo mundo, nesse novo horizonte a partir de agora. Então, é com muito orgulho que a FEMA abre esse espaço para que esses especialistas, técnicos e gestores discutem as bases desse novo jeito de trabalhar, pensando no bem de toda a comunidade externa, não só de Assis, mas de toda a região”, finaliza o presidente da FEMA, Arildo Almeida.

Reitora da UNITAU participa de encontro com Ministro da Educação

O objetivo do encontro foi para apresentar reinvindicações da AIMES A reitora da Universidade de Taubaté (UNITAU), Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes, participou na tarde de quarta-feira, dia 14 de julho, de um encontro em Brasília com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, para a apresentação de reivindicações das Instituições que integram a AIMES (Associação das Instituições de Ensino Superior Municipais). Profa. Nara, que segue em seu terceiro ano de gestão na maior universidade municipal do país, também é vice-presidente da Associação das Instituições Municipais de Ensino Superior de São Paulo (Aimes-SP). Ela integrou uma comitiva composta pela diretoria da Associação nacional das instituições municipais de ensino superior (Animes). Durante o encontro, foram apresentados ao ministro e equipe dados a respeito do setor e algumas dificuldades enfrentadas, entre elas a falta de orçamento público para custeio e exclusão dos editais e das políticas públicas educacionais e de pesquisas, gerenciadas pelo MEC/FNDE/INEP. O ministro Milton Ribeiro se comprometeu em incluir um ou mais representantes indicados pela Animes no Conselho responsável pela gestão e fiscalização dos recursos do FNDE. Também devem ocorrer reuniões com a equipe técnica do MEC para a busca de uma forma legal que permita o repasse de recursos financeiros para as IES municipais. Entre as sugestões apresentadas para viabilizar esta possibilidade está a compra de vagas ociosas das instituições por parte do Governo Federal. “O ministro foi muito atencioso conosco e ficou sensibilizado com a abrangência de nossas instituições no Brasil. Somadas todas as instituições municipais, temos mais de 200 mil alunos. Ele disse que o nosso modelo é muito interessante e que, agora com a câmara técnica, vamos desenvolver os estudos para viabilizar a oferta de nossas vagas ociosas para o governo federal, em uma espécie de Prouni para as Instituições de ensino superior municipais”, afirma a reitora da UNITAU.

Vacina BCG completa 100 anos em 2021 e professor de Medicina da FEMA alerta para a importância da vacinação

Imunizante contra o vírus da tuberculose é disponibilizado gratuitamente pelo SUS desde 1976 Criada em 1921 em Paris no Instituto Pasteur, a vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) completou 100 anos de existência no último dia 1º de julho. O imunizante protege contra o vírus da tuberculose e é disponibilizado gratuitamente a crianças de 0 a 4 anos pelo Sistema Único de Saúde do Brasil desde 1976. No entanto, mesmo sendo um imunizante que protege contra a tuberculose, uma doença infecto contagiosa, a porcentagem de crianças vacinadas vem caindo nos últimos anos. Segundo o DataSUS, em 2020 apenas 73,38% das crianças com idade oportuna se vacinaram, já em 2018 esse número foi bem maior, 99,72%. Olhando por esse lado, é importante reforçar ainda mais o quanto a Vacina BCG é importante, uma vez que essa ela previne formas graves da Tuberculose, suas sequelas e até mesmo a morte em crianças de até 4 anos, sendo essa faixa etária a que mais corre risco de complicações da doença. De acordo com o Dr. Hugo Belavenute Pinto, professor do curso de Medicina da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA) e coordenador do Internato de Pediatria da instituição,“ a tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro ou fala e afeta principalmente os pulmões. Mas também pode comprometer ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). É por esse motivo que a vacinação é recomendada o quanto antes, ainda na maternidade, porque a tuberculose é altamente transmissível, e o contato com algum adulto infectado evolui de forma muito mais grave no recém-nascido, provocando sequelas ou alta mortalidade. A tuberculose está entre as 10 causas de morte no mundo: foram 10 milhões de casos e mais de 1 milhão de óbitos em 2019, embora haja vacina e tratamento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)”, explica o médico. “No Brasil, a doença é um sério problema de saúde pública, com maiores índices entre populações mais vulneráveis, como indígenas, moradores de rua e pessoas com HIV. Em 2020, o país registrou 66.819 casos novos de tuberculose. Em 2019, foram notificados cerca de 4,5 mil óbitos pela doença, segundo o Ministério da Saúde”, conta o acadêmico de Medicina, Marco Antônio Carvalho Gonçalves. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), além das crianças de 0 a 5 anos, a vacina também está recomendada na população adulta que convive com pessoas que possuem Hanseníase. Já suas contra-indicações são pessoas imunodeprimidas e recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que possam causar imunodepressão do feto durante a gestação e prematuros, até que atinjam 2 kg de peso. O imunizante pode ser encontrado também em Unidades Básicas de Saúde e clínicas privadas de vacinas.

UNITAU – Dia Nacional da Ciência marca acessibilidade do conhecimento

Comemorado no dia 08 de julho, a data tem como objetivo dar visibilidade às produções científicas e divulgar esse conhecimento para a comunidade de forma democrática A Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli, Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade de Taubaté (UNITAU), reforça a importância da data e o papel fundamental do cientista nesse processo. “Cabe a nós, pesquisadores, falar sobre ciência de forma simples e acessível para que, gradativamente, ela se torne parte do cotidiano da população.  A figura do profissional cientista deve ser simplificada também”. A ciência nunca esteve tão em foco como agora, isso porque a pandemia causada pelo coronavírus mostrou que a vida depende da ciência. A pesquisa científica desempenha um papel de transformação dos aspectos sociais, econômicos e ambientais.  “Quando falamos em pesquisa, aliamos tanto a científica quanto a tecnológica, que gera riquezas e traz soluções. A pesquisa só tem sentido quando, em algum momento de sua evolução, beneficia a comunidade em algum nível. Essa é uma das prerrogativas da Universidade”, comenta a professora. Apesar de ser fonte de conhecimento para muitas questões da humanidade e as respostas resultarem em melhorias e evoluções, o cenário atual não é dos melhores para os pesquisadores. Em momentos de crise econômica, os recursos financeiros ficam mais escassos e a disponibilidade tende a se concentrar em poucas áreas. Isso torna o desafio de captar recursos e comprovar a relevância de uma pesquisa em particular ainda maior. “Temos de lutar a fim de impedir a estagnação das áreas do conhecimento mais afetadas. Particularmente, o Brasil ainda carece de aporte da iniciativa privada nos segmentos de pesquisa e desenvolvimento. Essa situação já foi pior, mas precisa avançar e muito”, ressalta a Pró-reitora. Neste momento de calamidade no país, a ciência é a saída. Prova disso são as vacinas e os medicamentos produzidos para combater o coronavírus, além dos avanços em questões comportamentais, como, por exemplo, o distanciamento social, a importância da higiene e o uso de máscaras. Pesquisadores da pós-graduação em Odontologia da UNITAU, por exemplo, participam de uma investigação científica para avaliar a contaminação de ambientes clínicos pelo SARS-CoV-2, causador da pandemia. Essa pesquisa integra um amplo projeto de abrangência nacional coordenado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com a participação de  outras instituições. Com um olhar otimista e voltado para o futuro, a professora Sheila acredita em uma ciência cada vez mais próxima da comunidade e a pesquisa contribuindo com a construção de pessoas mais conscientes, tanto na perspectiva individual quanto na coletiva. “A geração e transferência de conhecimento por meio da ciência e da pesquisa definem um país. E, sobretudo, como ele é visto pelo mundo”, finaliza.

FEMA na Assistência Pós-Covid-19

Ambulatório de Atenção à Pacientes com Sequelas de Covid-19 deu início aos seus atendimentos no dia 07 de julho de 2021, alunos do curso de Fisioterapia fazem parte do corpo clínico A Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA), ciente da intensa taxa de transmissão da Covid-19 no território das Américas e que o aumento do conhecimento sobre a doença causada pelo vírus trouxe à tona outros fatores relacionados à covid, como complicações e sequelas, seguindo as orientações da Organização Pan-Americana de Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), começará a oferecer a partir do dia 07 de julho de 2021, em parceria com o curso de Fisioterapia da instituição, atendimento ambulatorial à indivíduos que foram acometidos pela covid-19. O Ambulatório de Atenção à Pacientes com Sequelas de Covid-19 tem como objetivo atender à demanda em saúde do município, prestando atendimento à comunidade carente de maneira continuada, preparando também os alunos do curso de Fisioterapia da instituição para que se tornem profissionais de saúde atentos às necessidades da população, estabelecendo os pacientes do SUS na centralidade do processo de atenção e promoção da saúde. Os protocolos de avaliação e intervenção foram previamente elaborados pelos alunos com orientação e supervisão da professora e coordenadora do curso de Fisioterapia da FEMA, Me. Maria Eulália Baleotti e da professora Dra. Cássia Regina Saade Pacheco. Os pacientes serão avaliados, e segundo informações obtidas sobre seu estado de funcionalidade, serão orientados e acompanhados até a alta fisioterápica, os atendimentos serão realizados na instituição Fema/Imesa, pelos alunos do 4º ano, 8º semestre do curso de fisioterapia acompanhados das professoras responsáveis. Para Baleotti, “o que esperamos é poder contribuir de maneira significativa na melhora da qualidade de vida dos pacientes que foram acometidos pela covid-19 e que estão apresentando sequelas. Sem o apoio da FEMA, que não está medindo esforços em contribuir e enriquecer ainda mais o papel social de nossa instituição, esse projeto não seria possível”, finaliza a coordenadora.

Alunos e docente de Educação Física da UniFAI apresentam trabalho em Simpósio Internacional de Atividade Física Adaptada

Trata-se do maior evento internacional que compete à área de atividade física adaptada, que trabalha com pessoas com deficiência em todas as esferas A Prof.ª Dra. Gabriela Gallucci Toloi Cardoso e os alunos Matheus Borges Iwazaki e Vinícius Natan Calixto de Souza, ambos atualmente no 7º termo do curso de Bacharelado em Educação Física, participaram de maneira remota de um simpósio internacional, representando o Brasil e o Centro Universitário de Adamantina (UniFAI). “É o maior evento internacional que compete à área de atividade física adaptada, a qual trabalha com pessoas com deficiência em todas as esferas. É extremamente importante para mim, como professora universitária, participar desse evento e representar a minha universidade”, explicou a Prof.ª Dra. Gabriela Toloi. Eles apresentaram o artigo “Proposta de atividades motoras adaptadas ao aluno com autismo visando apoio às atividades pedagógicas e sociais durante a quarentena da Covid-19”, que integrou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos dois estudantes no curso de Licenciatura em Educação Física. “A partir da qualidade do TCC que o Vinícius e o Matheus fizeram, eu ofereci a eles essa possibilidade. Nós trabalhamos juntos no TCC e na reestruturação para esse novo formato que foi on-line, a nossa pesquisa teve coleta de dados, optou por algumas características de diferenciação por conta da Covid-19 [novo coronavírus] e o resultado foi extremamente significativo não só para eles, mas também para a família e o aluno com autismo que participou da pesquisa. Então, achei que a gente poderia tentar enviar esse trabalho para o ISAPA”, detalhou a docente. Realizado a cada dois anos, o International Symposium of Adapted Physical Activity (ISAPA – Simpósio Internacional de Atividade Física Adaptada, em tradução livre) deste ano foi organizado pela Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, entre os dias 15 e 18 de junho e contou com a participação de centenas de estudantes do mundo todo, entre eles, 36 sul-americanos, sendo 24 brasileiros, nove chilenos, dois venezuelanos e um colombiano. O Brasil é o terceiro país com maior número de participantes, apenas atrás da Finlândia e dos Estados Unidos. Dez instituições brasileiras foram representadas no evento em 2021: Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com oito participantes; Universidade de Campinas (Unicamp), com cinco; Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com três; Universidade de São Paulo (USP), com dois; Universidade Católica de Brasília (UCB), com um; Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) com um; Universidade Federal do Pará (UFPA) com um; Universidade Federal de Viçosa (UFV), com um; HSA, com um; e UniFAI, com um participante (apenas a docente foi inscrita). Os participantes previamente inscritos são convidados pelo Comitê Organizador a enviar propostas de resumos para apresentações orais e pôsteres, bem como sessões inovadoras e mini simpósios on-line. O tema do ISAPA 2021 On-line foi “Parcerias de Qualidade em Atividade Física Adaptada: Mais Fortes Juntos!”. “Obviamente que partiu de grande dedicação de minha parte a reestruturação da nomenclatura inteira na língua inglesa e nos formatos do simpósio que é bem diferente do TCC que eles apresentaram. Mas os alunos participaram de maneira integral e se sentiram muito felizes com isso e a minha maior vitória e maior expectativa era por eles mesmo. O ápice de tudo isso foi quando nós fizemos a apresentação juntos, uma vez que essa apresentação pôde ser gravada e enviada ao simpósio ‘a priori’ do dia da apresentação, porque eles não tiveram a oportunidade de acompanhar e participar por conta do valor bastante expressivo [da inscrição]”, disse Gabriela. “Quero agradecer a professora Gabriela por proporcionar isso. Foi uma experiência incrível, foi algo especial por ter esse reconhecimento e ver nosso esforço ser recompensado com uma apresentação em um congresso internacional, pois nunca imaginei algo assim. Esse congresso contribui de forma positiva, pois é difícil ter essa oportunidade de apresentação internacional, podendo, assim, trazer diversas oportunidades futuras e, é claro, agregando valor na área profissional, na área pessoal e também é uma experiência de vida”, declarou Matheus Iwazaki. “Desde que ingressei na faculdade, de maneira nenhuma poderia sequer imaginar que teria essa oportunidade. Para mim foi um privilégio e uma grande honra. A orientação da Prof.ª Dra. Gabriela foi o que possibilitou o desenvolver desse trabalho, culminando no surgimento e realização deste sonho. Foi um grande desafio em todos os quesitos, mas também agradeço ao meu companheiro de trabalho, Matheus, por sempre me auxiliar em toda esta caminhada. Uma chance única e, graças a Deus, abraçamos com todas as forças”, comemorou Vinícius Natan. Segundo o site oficial do evento (em inglês), “o programa científico concentra-se em vários campos disciplinares e perspectivas”. Neste ano, os temas abordados foram: “Atividade física adaptada e envelhecimento”; “Políticas e práticas esportivas para deficientes”; “Equidade, igualdade e direitos humanos na atividade física adaptada”; Práticas inclusivas na pesquisa”; “Educação e atividades ao ar livre”; “Parceria de qualidade em Educação Física Adaptada”; “Desenho universal para aprendizagem e participação”; entre outros. “A educação física é uma área rica em conteúdo, na qual o profissional tem a possibilidade de trilhar muitos caminhos, cada área de atuação é fundamental para a saúde e educação. Fato é, que vemos diversos estudos científicos sendo desenvolvidos, ter tido essa experiência aumenta significativamente meus conhecimentos empíricos, aprimorando minhas habilidades, o ato de pesquisar também ensina o pesquisador. Sei que muitas coisas boas ainda estão por vir, sou imensamente grato por ter tido esta oportunidade”, detalhou Vinícius Natan. “Foi bastante emocionante vê-los ali participando e se sentindo orgulhosos pelo trabalho que eles fizeram no qual eu simplesmente fui a porta-voz na língua inglesa. Essa é minha meta como professora: poder propiciar aos alunos cada vez mais qualidade no ensino e em outras esferas, como participar de um simpósio internacional”, completou Gabriela Toloi.