O Laboratório de Solos e Nutrição de Plantas da UNITAU completa 40 anos de existência
Em 2021, o Laboratório de Solos e Nutrição de Plantas da Universidade de Taubaté (UNITAU) completou 40 anos de existência Para comemorar o aniversário, no dia 3 de novembro, ocorreu uma aula diferenciada com os alunos do oitavo semestre de Agronomia. Foram realizadas no laboratório análises de pH, alumínio e calcário. Esse é o único laboratório do gênero do Vale do Paraíba. Por meio de um projeto de extensão, o laboratório presta serviço em análise de solos e de tecido vegetal (planta) a produtores rurais e a empresas do Vale do Paraíba, do Litoral Norte, do Sul de Minas e do Sul Fluminense. Somente neste ano, já foram beneficiados mais de 400 produtores de 35 cidades da região. O laboratório oferece serviços de estudos de solos e plantas para que o produtor aperfeiçoe os insumos e aumente a produtividade da sua lavoura. O Prof. Dr. Julio Cesar Raposo de Almeida, coordenador geral do laboratório e responsável pela aula, explica sobre a importância das instalações para os alunos. “O laboratório também concede estágios para alunos, além de agregar a experiência prática para a formação dos profissionais (agrônomos, biólogos e veterinários)”. Há, no local, um espectrômetro de absorção atômica, um equipamento que permite identificar e quantificar elementos químicos. Essa técnica pode ser empregada na avaliação do desgaste do solo, por exemplo. Além disso, o laboratório também oferece apoio ao desenvolvimento de pesquisas de graduação do curso de Agronomia e a projetos de pesquisa de professores e alunos do programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Também estabelece parcerias com instituições de pesquisa e extensão do Estado de São Paulo (Apta – Polo Regional do Vale do Paraíba, casas de agricultura, cooperativas agrícolas). Nas aulas práticas, os alunos utilizam o laboratório em diversas disciplinas, como Geologia, Pedologia, Fertilidade do solo, Nutrição de plantas, Manejo e conservação do solo, Agricultura, Forragicultura e Pastagem, Silvicultura, Máquinas Agrícolas, Irrigação e drenagem etc. Entretanto, as principais atividades são as análises de solos para os produtores. Nas aulas práticas, os alunos utilizam o laboratório em diversas disciplinas, como Geologia, Pedologia, Fertilidade do solo, Nutrição de plantas, Manejo e conservação do solo, Agricultura, Forragicultura e Pastagem, Silvicultura, Máquinas Agrícolas, Irrigação e drenagem etc. Entretanto, as principais atividades são as análises de solos para os produtores.
Programa Alimentação Melhor da UNITAU fornece 6 mil cestas em 2 anos
A Universidade de Taubaté (UNITAU) completa dois anos de implantação do Programa Alimentação Melhor com 6.000 cestas fornecidas aos seus funcionários O programa foi iniciado em 2019 com o objetivo de fornecer, durante todo o ano, alimentos gratuitos, saudáveis, seguros, nutritivos e suficientes para 250 famílias de servidores com salários entre R$ 1.397,00 e R$ 1.813,89 e, assim, reduzir o impacto das despesas no orçamento familiar. Esse benefício é complementar ao vale-alimentação fornecido regularmente aos funcionários. Dentro desse contexto, o Alimentação Melhor contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela ONU. A cesta básica mensal contém uma dúzia de ovos e, em média, de cinco a seis produtos compostos por hortaliças, frutas e raízes tuberosas. Os vegetais são cultivados em 20 canteiros em um local com 2.299 m2 situado na área de horticultura do Departamento de Ciências Agrárias. Não são utilizados produtos à base de agrotóxicos e a adubação orgânica é realizada com esterco curtido. As hortaliças, frutas e raízes de tuberosas são cultivadas nas épocas apropriadas. “Durante este período, o programa já forneceu uma variedade de produtos, tais como: alface, abobrinha, abóbora, atemoia, batata-doce, banana, beterraba, brócolis, caqui, cebola, cheiro-verde, couve-flor, couve, espinafre, goiaba, mandioca, nêspera, laranja pokan, repolho e rúcula”, detalha o Prof. Dr. Paulo Fortes Neto, do Departamento de Ciências Agrárias. Segundo o professor, 285 galinhas são responsáveis pela produção de 463 dúzias de ovos por mês. Elas são vacinadas e alimentadas com ração produzida a partir da mistura de farelo de soja, fubá, farinha de trigo, sal branco e calcário calcítico. “As galinhas são criadas soltas para que possam expressar seu comportamento animal natural, com espaço para andar, tomar banho de areia/terra e ciscar à vontade”. Para o professor Paulo Fortes, o projeto ganhou ainda maior relevância a partir de 2020, com a pandemia da COVID-19, quando a insegurança alimentar voltou a abalar de forma significativa a população brasileira e, justamente, as pessoas com salários abaixo de R$ 1.800,00. Esse contingente da população, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, deixou de consumir frutas e hortaliças. “Os resultados do Programa Alimentação Melhor da UNITAU demonstram que esse sistema de alimentação pode ser multiplicado pela sociedade para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU para a Agenda 2030”, complementa o professor Paulo Fortes.