AIMES-SP

FEMA desenvolve tecnologia assistiva

Nas mãos certas, os materiais mais simples podem fazer a diferença na vida das pessoas Por meio da Prática Supervisionada de Fisioterapia Neurológica Domiciliar, o Estágio Supervisionado desenvolvido no Laboratório de Avaliação Funcional, professores e alunos do curso de Fisioterapia da FEMA têm atuado no atendimento gratuito da população e na criação de próteses e órteses. Após a avaliação clínica de cada paciente, os alunos confeccionam itens com materiais como espuma e madeiras, que são capazes de facilitar a vida de pessoas com mobilidade comprometida. A professora Dra. Cássia Regina Saade Pacheco, que supervisiona as atividades, explica: “o estágio trouxe a oportunidade dos acadêmicos vivenciarem a prática da Fisioterapia na Ação Primária, e desenvolverem um olhar para o ambiente, que pode ser o fator restritivo da funcionalidade, além de poderem colaborar com os cuidados ao paciente por meio do cuidado direcionado ao cuidador.” Já a professora Maria Eulália Baleotti, coordenadora do curso de Fisioterapia da FEMA, afirma que os pacientes atendidos são os mais vulneráveis: “muitos não podem sair de casa e não têm acesso a um tratamento. Então, eles precisam de um cuidado e olhar especiais para as suas necessidades. Por isso, a intenção desse projeto, é levar os alunos até essas pessoas e, por meio da criatividade, criar dispositivos de tecnologia assistiva capazes de melhorar a qualidade de vida dos pacientes”. Além de próteses e órteses, também são produzidos protótipos de Transferidor de Pacientes, de madeira e com mecanismo de rolamento, que também auxiliam o trabalho de cuidadores e familiares. “Com a utilização desses materiais, também estamos produzindo itens sustentáveis. Além disso, proporcionamos ao paciente uma intervenção e cuidado que são duradouros, em um atendimento que também conta com orientações aos familiares e cuidadores”, finalizou a professora Maria Eulália Baleotti.

Conheça o trabalho do Ambulatório de Mastologia da FEMA

O foco dos atendimentos também está no acolhimento das mulheres Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) esta é a primeira causa de morte de mulheres em todas as regiões do Brasil. Ao mesmo tempo, o câncer de mama tem alta taxa de cura. A FEMA, não apenas em outubro, mas ao longo de todo ano, também reconhece a importância dessa campanha – e com ações concretas. Atualmente, os alunos do curso de Fisioterapia, com a supervisão do corpo docente, realizam atendimentos supervisionados à população acometida por inúmeras enfermidades. O projeto também contempla a área de mastologia – focada nos pacientes de doenças mamárias – entre elas, o câncer de mama. Mariana Romanholi, professora dra. em uroginecologia, obstetrícia e mastologia da FEMA, explica que principalmente nos casos em que é necessário a intervenção cirúrgica, o atendimento fisioterapêutico é indicado para auxiliar no processo de reabilitação. “São vários os objetivos e benefícios da fisioterapia para o tratamento no pós-operatório. Tanto para reabilitar, quando já há um comprometimento, quanto para prevenir e passar orientações”, explica Mariana. Além disso, o foco dos atendimentos também está no acolhimento das mulheres. Além da reabilitação de movimentos, a ação também contempla outras estratégias para garantir a qualidade de vida das pacientes, como a avaliação emocional. “É importante ressaltar que este é um espaço de ensino e serviço; pois, ao mesmo tempo que os alunos estão aprendendo, eles também estão oferecendo um serviço para a população”, finaliza Maria Eulália Baleotti, coordenadora do curso de Fisioterapia.

FEMA na Assistência Pós-Covid-19

Ambulatório de Atenção à Pacientes com Sequelas de Covid-19 deu início aos seus atendimentos no dia 07 de julho de 2021, alunos do curso de Fisioterapia fazem parte do corpo clínico A Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA), ciente da intensa taxa de transmissão da Covid-19 no território das Américas e que o aumento do conhecimento sobre a doença causada pelo vírus trouxe à tona outros fatores relacionados à covid, como complicações e sequelas, seguindo as orientações da Organização Pan-Americana de Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), começará a oferecer a partir do dia 07 de julho de 2021, em parceria com o curso de Fisioterapia da instituição, atendimento ambulatorial à indivíduos que foram acometidos pela covid-19. O Ambulatório de Atenção à Pacientes com Sequelas de Covid-19 tem como objetivo atender à demanda em saúde do município, prestando atendimento à comunidade carente de maneira continuada, preparando também os alunos do curso de Fisioterapia da instituição para que se tornem profissionais de saúde atentos às necessidades da população, estabelecendo os pacientes do SUS na centralidade do processo de atenção e promoção da saúde. Os protocolos de avaliação e intervenção foram previamente elaborados pelos alunos com orientação e supervisão da professora e coordenadora do curso de Fisioterapia da FEMA, Me. Maria Eulália Baleotti e da professora Dra. Cássia Regina Saade Pacheco. Os pacientes serão avaliados, e segundo informações obtidas sobre seu estado de funcionalidade, serão orientados e acompanhados até a alta fisioterápica, os atendimentos serão realizados na instituição Fema/Imesa, pelos alunos do 4º ano, 8º semestre do curso de fisioterapia acompanhados das professoras responsáveis. Para Baleotti, “o que esperamos é poder contribuir de maneira significativa na melhora da qualidade de vida dos pacientes que foram acometidos pela covid-19 e que estão apresentando sequelas. Sem o apoio da FEMA, que não está medindo esforços em contribuir e enriquecer ainda mais o papel social de nossa instituição, esse projeto não seria possível”, finaliza a coordenadora.

FEMA – Professora apresenta estudo no COBRAF 2021

Dados obtidos durante pesquisa de doutorado realizado pela professora Cássia Regina Saade Pacheco no Núcleo de Atendimento de Referência de Assis ficou exposto, de maneira online, durante todos os dias do Congresso Brasileiro de Fisioterapia Cássia Regina Saade Pacheco, professora doutora do curso de Fisioterapia da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA) participou, entre os dias 28 e 31 de março de 2021, do Congresso Brasileiro de Fisioterapia – XXIII COBRAF 2021 – realizado totalmente de maneira online, para evitar contaminações pelo novo coronavírus. O evento que estava previsto para acontecer em março do ano passado teve seu adiamento por duas vezes, por conta da pandemia. Durante o congresso, a professora apresentou dados coletados no Núcleo de Atendimento de Referência (NAR), do Hospital Regional de Assis (HRA), obtidos no período do seu doutorado. Apesar da proposta inicial não reunir inclusão de uma amostra significativa para o desfecho do estudo principal de sua tese, os dados coletados reuniram informações que originaram o estudo intitulado “ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: Incidência no Núcleo de Atendimento e Referência de Assis/SP (2018-2019)”, que aponta alta incidência do acidente vascular cerebral (AVC) no NAR de Assis, com tendência a aumentar a cada ano, sendo sua maioria na forma isquêmica. Para a professora, “foi muito importante poder participar de um congresso nacional, pois ele traz visibilidade para o nosso curso e leva o nome da nossa instituição para todo o Brasil, além contribuir com a comunidade científica local e a sociedade em que está inserida. Foi muito gratificante poder apresentar os resultados da pesquisa que realizamos aqui em Assis”, comenta Cássia. Devido à pandemia, os trabalhos ficaram expostos em formato eletrônico (e-banner) durante todos os dias do congresso e ainda podem ser acessados através do link.