Inovação pedagógica prioriza extensão e disciplinas integradas
Disciplinas integradas com o objetivo de colocar em prática o conhecimento adquirido pelo aluno em pesquisas e atividades desenvolvidas na sala de aula. Esse é o resumo do Projeto de Aplicação, Pesquisa e Extensão (Papex), uma das ferramentas da inovação pedagógica programada pela Universidade de Taubaté (UNITAU) a partir de 2022. Essa abordagem, que privilegia a interdisciplinaridade, integra o conceito da Universidade do Futuro e começa a ser aplicada nos primeiros semestres dos cursos de Administração, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. A iniciativa também vai ao encontro do previsto pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). De acordo com a legislação, as Instituições de ensino superior devem destinar um mínimo de 10% da carga horária total dos cursos de graduação à Extensão. O prazo limite para que isto ocorra é até o próximo ano. “Teremos o desenvolvimento de projetos que ultrapassem o limite do campus universitário, do departamento. O aluno tem que ter o olhar dele focado para a sociedade, para a comunidade, estender suas atividades no sentido de alcançar o que não está dentro dos limites”, afirma o Prof. Me. José Maria Silva Junior, que coordena a reformulação pedagógica. Para que os projetos ocorram de forma satisfatória, o coordenador destaca a necessidade de interação entre os professores do curso. “Todos os professores e disciplinas têm que estar envolvidos. Buscamos desenvolver a capacidade de aplicação do conhecimento adquirido. A cada semestre teremos um projeto. Os departamentos de Comunicação Social e de Gestão e Negócios já estão definindo os projetos dos oito semestres. Claro que, ao longo do tempo, o tema do trabalho e a maneira como ele vai ser executado podem ser mudados”. Além do conhecimento propriamente dito, o professor José Maria destaca que esse novo formato também estimula o aprimoramento de habilidades como senso de liderança, responsabilidade e trabalho em equipe. “Isso muda a maneira comportamental de toda a aula. Inclusive, vai mudar a forma de avaliação do aluno. O principal é aquilo que eu faço, que eu produzo, que eu desenvolvo. As linhas gerais são essas e cada departamento vai fazer da forma que acha melhor. É preciso o envolvimento dos alunos e a participação dos professores”.
Aluno da UNITAU partilha experiência como empreendedor em evento do HITT
Em abril de 2021, Robinson Oliveira Felix iniciou o desafio de desenvolver sua startup, a Clapes me soluções financeiras inteligentes. O aluno do primeiro ano de EAD de Gestão Financeira da Universidade de Taubaté (UNITAU) encontrou no Hub de Inovação Tecnológica de Taubaté (HITT) o ambiente acolhedor para transformar seu sonho em realidade. A experiência de Robinson foi uma das compartilhadas a convidados na última sexta-feira, dia 17 de dezembro, durante evento de apresentação dos 17 novos projetos aprovados na primeira turma do 3º edital de desenvolvimento de startups do HITT. “O HITT é muito importante para a troca de conhecimentos. Muitas vezes, não encontramos solução para um problema, mas sentamos com os nossos parceiros e conseguimos resultados”, afirma Robinson. O HITT é um espaço de inovação e tecnologia mantido pela Prefeitura de Taubaté, com gestão da Fundação de apoio à pesquisa, tecnologia e inovação (Fapeti), da UNITAU. O hub está localizado no 2º piso do Via Vale Garden Shopping, que também é parceiro da iniciativa. Atualmente, o HITT abriga 11 startups residentes responsáveis pela geração de 420 empregos e cumpre sua função de ser um ambiente acolhedor para tornar realidade projetos que tragam o desenvolvimento regional e melhorem a vida das pessoas. “Defendo que a Universidade de Taubaté esteja inserida nessa pauta da inovação, não somente com a gestão do HITT, mas também com o desenvolvimento de projetos”, destaca a reitora da Universidade, Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes. Setores como o agronegócio, a educação, o desenvolvimento de cidades inteligentes, a promoção da saúde, a indústria 4.0, as finanças, a energia e o saneamento estão entre os que apresentam maior potencial de geração de novos negócios. “Nós apoiamos a inovação. A gente busca pessoas que pensam diferente, que têm potencial para novos modelos de negócios. Temos, no HITT, apoio em mentorias, consultorias, possibilidades de interação e network, salas para reuniões, todo um ambiente para que os projetos possam ser desenvolvidos”, complementa o gestor do HITT, Altair Emboava. Mais informações sobre o HITT você encontra aqui.
HUB FEMA INOVA: Novo formato de trabalho acadêmico permite que alunos transformem ideias em negócios
Com recursos próprios, a FEMA investe, incentiva e fomenta o desenvolvimento de startups e ideias geradas por seus alunos, professores, parceiros e empresários da região por meio do HUB Inova FEMA Ambiente focado em inovação e desenvolvimento de startups, o HUB Inova FEMA visa integrar talentos universitários, empresas e comunidade de Assis e região em um espaço exclusivo que incentiva e apoia o empreendedorismo universitário comprometido com a criação de novos negócios (como empresas filhas, startups e spin-offs), produtos, serviços e soluções. Neste sentido, o Hub traz novidades para o desenvolvimento de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e de Iniciação Científica, um novo e inovador formato para os estudantes, com a opção de transformar ideias em negócios por meio do NCC – Negócio de Conclusão de Curso. “O NCC fica à disposição para que, a qualquer momento durante a sua graduação, o aluno possa implementar sua ideia de forma prática junto ao HUB Inova FEMA, de forma integrada à sua graduação”, explica Alex Poletto, coordenador institucional do HUB Inova FEMA. O que é um NCC? NCC – Negócio de Conclusão de Curso é um novo formato de trabalho acadêmico que foi desenvolvido para alunos FEMA, futuros universitários e profissionais de qualquer idade que estejam buscando a oportunidade de construir um negócio ao longo dos anos letivos. Qual é o objetivo do NCC? O objetivo do NCC é gerar oportunidade para alunos que têm o sonho de serem empreendedores. A nova modalidade de trabalho proporciona ao aluno a chance de ingressar na faculdade pensando em desenvolver um negócio desde o primeiro semestre. Quando posso criar um NCC? O NCC pode ser criado a qualquer momento, por qualquer aluno, desde o primeiro semestre da graduação ou pós-graduação. Quais são as vantagens de criar um NCC? A vantagem de criar um NCC é que o aluno tem a oportunidade de sair da graduação com um diploma e um modelo de negócio para dar sequência após a conclusão do curso. Como propor um NCC? Um edital de inovação será aberto a cada semestre para selecionar projetos provenientes de TCC, PIC, Ideias e Modelos de Negócio. Os projetos deverão ser encaminhados para o e-mail indicado no edital de inovação. Em que formato que devo propor meu NCC? O modelo para propor o projeto está localizado no site do HUB Inova FEMA: https://www.hubfema.com.br/formulario O NCC é obrigatório? Não, o NCC não é obrigatório. Ele é mais uma opção oferecida aos alunos da FEMA. Embora não seja uma etapa obrigatória, é mais uma oportunidade para os alunos que se interessam por empreendedorismo e sonham em criar uma startup. Portanto, o estudante irá trabalhar e desenvolver sua pesquisa, materializando seus negócios com a possibilidade de serem escalados no mercado. O NCC pode substituir um TCC? O NCC não substitui o TCC, porém um NCC pode vir a ser apresentado como um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com aval e acompanhamento do orientador, de acordo com as normas específicas estabelecidas para a elaboração do TCC. O TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) deixa de existir? Não, o Trabalho de Conclusão de Curso tem aspectos acadêmicos e científicos e não deixa de existir para os cursos nos quais o TCC é obrigatório.
FEMA participa do 2° Fórum de Empreendedorismo e Desenvolvimento de Assis
Evento reuniu diversos profissionais da área e apresentou novos olhares sobre o empreendedorismo Lideranças de diferentes segmentos, empresários e representantes de outras instituições e comunidade estiveram presentes no 2º Fórum de Empreendedorismo de Assis, que aconteceu nessa terça-feira (19) e contou com a participação da FEMA. Além do apoio na realização, a FEMA também esteve presente com um stand, que contou com a apresentação do curso de Administração (https://fema.edu.br/index.php/graduacao/adm) e do Vestibular FEMA 2021 (https://fema.edu.br/index.php/vestibularfema/vest-fema). Durante o evento, a Diretora Regional do SEBRAE, Juliana Sanches, apresentou o Projeto “Cidade Empreendedora Assis” que, com dados da Fundação Getúlio Vargas (FVG), identificou que a vocação empresarial da cidade está no setor comercial. Além disso, o SEBRAE-SP também apresentou o projeto “Educação Empreendedora” para o ensino superior, que objetiva disponibilizar, para professores de faculdades e universidades, formação em empreendedorismo e inovação. O professor e coordenador do curso de Administração da FEMA, Osmar Machado, considera que promover a discussão sobre empreendedorismo, com a participação de empresários, instituições e comunidade, é fundamental para gerar novas oportunidades para a sociedade como um todo. “Nós estamos há algum tempo participando de diversas atividades que envolvem o empreendedorismo e o desenvolvimento de Assis, e, com o Fórum, não foi diferente”, explicou. Já segundo Arildo Almeida, presidente da FEMA, a atualidade exige mudança de perspectiva: “É preciso gerenciar novos negócios para que possamos gerar oportunidades para aqueles que estão sem emprego neste momento. Penso que este é um novo olhar, tirar um pouco da poesia do empreendedorismo, como se fosse uma coisa fácil, pois é extremamente difícil ser empreendedor”, explicou. Para contornar essa dificuldade, é preciso contar com formação adequada e em sintonia com projetos e ações que promovam o desenvolvimento econômico e social. Dentro desse objetivo, recentemente a FEMA criou o Polo Audiovisual do Velho Oeste e o HUB Inova FEMA, que já validou cinco projetos de startup. “Juntamos pessoas que tem uma ideia e damos o suporte para que ela possa ser alavancada, crescer e se consolidar”, explicou o presidente. “A FEMA, como parceira do evento, atua não só na área externa, ajudando as empresas mas, fundamentalmente, dentro da instituição na formação dos nossos alunos. Hoje, dentro do curso de administração, temos uma disciplina específica de empreendedorismo”, informou Osmar. “É possível crescer além do horizonte. É nisso que a FEMA está pautada. Olhar para o futuro e para a vida real”, finalizou Arildo.
Professor da UNITAU colabora com artigo publicado na Nature
O Prof. Rodrigo colaborou com a pesquisa como biólogo molecular durante cerca de um ano no período de sua passagem pela Universidade Erasmus, em Rotterdam (Holanda), com o benefício de uma bolsa concedida pela Fapesp. “A gente desenhou o alvo. Agora, precisa construir a flecha”. O alvo ao qual o Prof. Dr. Rodrigo Augusto da Silva, pesquisador da Universidade de Taubaté (UNITAU), se refere atende pelo codinome HOXA13 e tem uma relação direta com as causas da doença do refluxo. A identificação desse alvo foi possível graças a uma pesquisa internacional que contou com a participação de representantes de universidades e de centros de saúde da Holanda, da Austrália, dos Estados Unidos, da Polônia e da Alemanha. A pesquisa foi concluída ao final de 2017 e publicada no dia 7 de junho deste ano pela Nature Communications, um dos periódicos científicos mais relevantes do mundo. O período entre a submissão do trabalho e a sua publicação foi necessário para a revisão dos dados e para a apresentação de informações complementares. “Esse já era um trabalho que eles tinham em andamento e me convidaram a participar. Tentamos determinar o envolvimento da proteína na doença de Barrett, que causa o refluxo. Se não tratada, essa doença pode evoluir para um câncer gástrico”, afirma. Segundo o pesquisador, com essa identificação, a próxima etapa deverá ser a de criação de um fármaco para inibir a proteína. “Foram feitos experimentos de biologia molecular. Quando você desliga essa proteína, não tem transformação carcinogênica”. Desde 2019, o Prof. Rodrigo integra o quadro de docentes do programa de pós-graduação em Odontologia da UNITAU. E, a partir de agora, o biólogo, que traz três pós-doutorados em seu currículo, também passa a compor o quadro de profissionais responsáveis pelo novo curso de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Ciências da Saúde. “Hoje, nós temos de trabalhar com um olhar amplo e integrado”, complementa o pesquisador.