Unitau firma parceria com instituto de portugal
A Universidade de Taubaté (UNITAU) inicia, em 2022, uma parceria internacional com o Instituto de estudos superiores de Fafe (IESF), de Portugal, nas áreas de graduação e de pós-graduação. A celebração do temo de cooperação internacional foi aprovada pelo Conselho Universitário (Consuni) da UNITAU e a próxima etapa é a assinatura da documentação pela direção das duas instituições. Ao longo do ano passado, representantes do instituto português mantiveram contato com a Universidade para viabilizar a parceria. Em novembro, a Reitora do IESF, Profa. Dra. Dulce Noronha, e o diretor de relações internacionais do instituto, Prof. Luis Claudio Oliveira, estiveram na UNITAU para uma reunião com a Reitora, Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes. “Fizemos duas reuniões com as instituições. Uma virtual e a outra presencial, no dia 19 de novembro, para que eles pudessem conhecer a nossa Universidade. Identificamos pontos de interesse para a nossa parceria tanto na graduação como na pós-graduação”, afirma a coordenadora de cooperação internacional da UNITAU, Profa. Dra. Adriana Leônidas de Oliveira. Segundo a coordenadora, o planejamento para a pós-graduação está mais avançado. “Nossos planos iniciais de parceria são a proposição de uma disciplina para os nossos mestrados. Será uma disciplina aberta a todos os mestrados porque vai estar ligada à área de didática, de formação de professores. Essa disciplina vai ser ministrada em parceria e de forma remota. As principais áreas de interesse em comum são a educação e a gestão. Para a graduação pensamos na possibilidade na parceria de projetos de pesquisa entre os nossos professores e os deles, podendo integrar alunos de iniciação científica da graduação. Vamos passar nossos grupos e linhas de pesquisa para que possamos identificar esses pontos em comum”. Desde setembro deste ano, a UNITAU abriga um Escritório de Relações Internacionais (ERI). Cabe ao Escritório viabilizar acordos internacionais de cooperação acadêmica, científica e tecnológica, além de acompanhar processos de mobilidade acadêmica para missões de estudo profissional. O ERI é vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (PREX). Mais informações sobre a internacionalização e contatos você encontra aqui.
Professor da UNITAU colabora com artigo publicado na Nature
O Prof. Rodrigo colaborou com a pesquisa como biólogo molecular durante cerca de um ano no período de sua passagem pela Universidade Erasmus, em Rotterdam (Holanda), com o benefício de uma bolsa concedida pela Fapesp. “A gente desenhou o alvo. Agora, precisa construir a flecha”. O alvo ao qual o Prof. Dr. Rodrigo Augusto da Silva, pesquisador da Universidade de Taubaté (UNITAU), se refere atende pelo codinome HOXA13 e tem uma relação direta com as causas da doença do refluxo. A identificação desse alvo foi possível graças a uma pesquisa internacional que contou com a participação de representantes de universidades e de centros de saúde da Holanda, da Austrália, dos Estados Unidos, da Polônia e da Alemanha. A pesquisa foi concluída ao final de 2017 e publicada no dia 7 de junho deste ano pela Nature Communications, um dos periódicos científicos mais relevantes do mundo. O período entre a submissão do trabalho e a sua publicação foi necessário para a revisão dos dados e para a apresentação de informações complementares. “Esse já era um trabalho que eles tinham em andamento e me convidaram a participar. Tentamos determinar o envolvimento da proteína na doença de Barrett, que causa o refluxo. Se não tratada, essa doença pode evoluir para um câncer gástrico”, afirma. Segundo o pesquisador, com essa identificação, a próxima etapa deverá ser a de criação de um fármaco para inibir a proteína. “Foram feitos experimentos de biologia molecular. Quando você desliga essa proteína, não tem transformação carcinogênica”. Desde 2019, o Prof. Rodrigo integra o quadro de docentes do programa de pós-graduação em Odontologia da UNITAU. E, a partir de agora, o biólogo, que traz três pós-doutorados em seu currículo, também passa a compor o quadro de profissionais responsáveis pelo novo curso de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Ciências da Saúde. “Hoje, nós temos de trabalhar com um olhar amplo e integrado”, complementa o pesquisador.