Presidente da AIMES visita SEBRAE-SP para fortalecer parcerias no ensino superior municipal
O presidente da Associação das Instituições Municipais de Ensino Superior do Estado de São Paulo (AIMES), professor Eduardo Augusto Vella Gonçalves, realizou uma visita institucional ao Diretor do SEBRAE-SP, Marco Vinholi, com o intuito de fortalecer o relacionamento entre as duas instituições. A reunião, articulada pelo prefeito da cidade de Tarumã, Oscar Gozzi, realizada nesta última semana de outubro, abordou questões estratégicas para o desenvolvimento das instituições de ensino superior municipais no estado de São Paulo, em especial as associadas à AIMES. Durante o encontro, o professor Eduardo Vella apresentou a estrutura e a atuação da AIMES, destacando a importância das faculdades municipais para a formação profissional em várias regiões do estado. Entre os temas discutidos, estiveram os cursos de medicina, uma área de destaque nas instituições associadas, que enfrentam desafios e demandas específicas tanto no campo acadêmico quanto em relação ao mercado de trabalho. Com a parceria, AIMES e SEBRAE-SP buscam criar um ambiente colaborativo para iniciativas de capacitação, empreendedorismo e inovação nas faculdades municipais, promovendo o crescimento das regiões onde estão inseridas. O professor Eduardo Vella reforçou a importância de unir esforços com o SEBRAE-SP, uma vez que a entidade é referência em fomento ao empreendedorismo e pode contribuir diretamente para a qualificação dos estudantes e futuros profissionais formados pelas instituições.
Uni-FACEF e Prefeitura de Morro Agudo divulgam abertura de inscrições para processo seletivo de Residência Médica
A Prefeitura Municipal de Morro Agudo (SP), em parceria com o Uni-FACEF, informa que estão abertas as inscrições para seleção de candidatos para o preenchimento de vagas de Médicos Residentes, no Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade R1, daquele município. Clique no link abaixo e leia o Edital. EDITAL PROCESSO SELETIVO RESIDENCIA MEDICA EM MFC MORRO AGUDO R1 2022 Inscrições Os interessados devem inscrever-se até as 23h59 do dia 17 de dezembro de 2021. Segundo os organizadores, não será cobrada taxa de inscrição. https://www.morroagudo.sp.gov.br/portal/noticias/0/3/18668/residencia-medica—r1-2022
Aluna apresenta em quatro eventos científicos
Pesquisa foi desenvolvida no Programa de Iniciação Científica da FEMA A estudante Jéssica Vasconcelos Claudio, do 2º ano do curso de Fisioterapia da FEMA, desenvolveu o trabalho intitulado “Imersão em água fria sobre parâmetros hemodinâmicos: revisão sistemática com meta-análise”, sob orientação do professor Dr. Alan José Barbosa Magalhães. Realizado por meio do Programa de Iniciação Científica (PIC) da FEMA, o trabalho foi apresentado XIV Fórum Científico FEMA, no Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão 2021 (ENEPE 2021), da Unoeste de Presidente Prudente, e no 29º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (SIICUSP), no campus de Ribeirão Preto. No próximo dia 19 de novembro, o trabalho também será apresentado no 76º Congresso Brasileiro de Cardiologia (SBC 2021), da Sociedade Brasileira de Cardiologia. “Para mim foi gratificante aprender mais sobre estudos científicos e desenvolver esse trabalho ao longo desse ano de 2021. Eu só tenho a agradecer à FEMA, ao PIC e ao professor Alan pela oportunidade”, disse a estudante. Entenda as conclusões da pesquisa: A revisão sistemática com meta-análise é um trabalho científico no qual é realizado levantamento bibliográfico e uma análise estatística (meta-análise). A Imersão em Água Fria consiste na imersão dos membros superiores ou inferiores, em uma temperatura que pode variar entre 5 e 15° C, no período de 9 a 15 minutos. A técnica é muito utilizada por praticantes de exercício de diversas modalidades para acelerar a recuperação muscular e metabólica. Entretanto, nesta pesquisa, a estudante observou que a imersão de partes do corpo em água fria, na tentativa de acelerar a recuperação pós-exercício, não apresentou melhora significativa quando comparada à imersão em água em temperatura ambiente. As inscrições para o Programa de Iniciação Científica da FEMA estão abertas até 10 de dezembro de 2021, com oferta de 60 bolsas para estudantes de onze cursos da instituição – Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Publicidade e Propaganda, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Direito, Enfermagem, Fisioterapia, Fotografia, Medicina e Química Industrial. Professores e estudantes interessados em participar podem submeter seus projetos pelo site da FEMA.
Atividade interdisciplinar com alunos do ensino médio relaciona física e nutrição
Alunos do terceiro ano do ensino médio do Colégio Viver e Aprender, da cidade de Campos do Jordão, participaram de uma aula prática no laboratório de técnica dietética, do departamento de Nutrição da Universidade de Taubaté (UNITAU), e aprenderam a calcular a densidade energética e a melhorar suas escolhas alimentares. “A definição de densidade energética ajuda muito nas escolhas alimentares mais adequadas. Quando os alimentos possuem alta densidade energética, uma pequena quantidade dessa comida tem muitas calorias, ou seja, comemos uma quantidade de comida que não nos sacia, mas ingerimos mais calorias do que é necessário”, explica a Profa. Dra. Fabíola Figueiredo Nejar, docente do curso de Nutrição da UNITAU e uma das organizadoras da atividade. A proposta da aula foi a construção de dois bolos. Antes de inserir os ingredientes, os alunos deveriam pesar os alimentos em uma balança e logo após fazer o cálculo da densidade energética. Ao final da atividade, os alunos puderam comer suas criações. No começo da aula foram estabelecidas as regras de convivência, quando foram explicados todos os protocolos de biossegurança devido à covid-19 e combinado que, na hora de comer, todos deveriam manter o distanciamento, não sendo permitido provar os ingredientes durante o preparo. Os estudantes ficaram eufóricos com a atividade por ser sua primeira excursão em quase dois anos de pandemia. “Foi muito divertido poder sair do colégio depois de tanto tempo, ainda mais sendo o último ano. Estamos conseguindo criar memórias”, declara Mickaelli Maria de Palma Francisco, de 17 anos, aluna do terceiro ano do ensino médio. De acordo com a Profa. Dra. Amanda Romão de Paiva, professora no colégio e docente no curso de Física da UNITAU, a ideia do projeto surgiu em 2019 com alunos da universidade, mas, por conta da pandemia, teve uma pausa em seu primeiro ano de realização. “Alunos do curso de Física e de Nutrição da UNITAU se integraram com essa atividade que fizemos hoje, e agora que conseguimos voltar com as atividades presenciais, achei importante envolver alunos que estão se formando no ensino médio. Eles podem entrar no ambiente universitário e ver as possibilidades, podem ver que todos são capazes de ingressar em uma faculdade”. É muito importante trazer essa integração e mostrar aos alunos que a universidade é algo possível. Luís Felipe de Sousa, do terceiro ano do ensino médio, afirma que já tem perspectivas para seu futuro. “Gostei muito de poder cozinhar com meus amigos, porque faço bastante isso em casa. Planejo fazer faculdade de gastronomia e me aprofundar mais no assunto”. Ao final, os alunos concluíram que os bolos, mesmo sendo de sabores diferentes e preparados de forma distinta, não possuem tanta diferença na densidade energética. “Eles devem ser ingeridos em conjunto com outros alimentos, como uma fruta, aveia, linhaça ou suco não coado, porém nunca isoladamente. Também pode ser comido antes de uma atividade física, pois assim terá um gasto energético maior”, ressalta a professora Fabíola. “Aprendi que a culinária não é apenas fazer comida para se alimentar. Tem a parte da física, de medir todos os ingredientes para o bolo dar certo. Essa integração entre mim e meus colegas também me ensinou bastante sobre como me relacionar em equipe”, conta o estudante Pedro Lerin.
Docente da Unifadra é uma das autoras do Guia Prático de Prescrição de Exercício Físico para Grupos Especiais
Lançado recentemente pela Editora CRV, o Guia Prático de Prescrição de Exercício Físico para Grupos Especiais é uma obra organizada em 10 capítulos escritos por pesquisadores, cada um dentro de sua especialidade, e foca a atividade física e o exercício como forma de alcançar e manter a saúde. A Profa. Dra. Iara Buriola Trevisan, docente da Unifadra Dracena, participa do livro tratando do tema “Exercício físico e doenças respiratórias”, juntamente com Juliana Souza Uzeloto. Organizado por Nancy Preising Aptekmann, este guia aborda a relação entre o exercício e outros fatores como a gestação e as doenças comuns na população. De maneira muito detalhada, os autores tratam como a prática dirigida do exercício físico pode prevenir e auxiliar no tratamento de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão arterial, cardiopatias, doenças respiratórias, renais, psiquiátricas e câncer, além de outras doenças comuns ao envelhecimento. Iara Buriola Trevisan e Juliana Souza Uzeloto, no capítulo 7, apontam o exercício físico como uma ferramenta crucial para o tratamento de doenças respiratórias. As autoras evidenciam a importância da avaliação nesta população, sugerindo diversas ferramentas para avaliar a capacidade funcional, a força muscular periférica e respiratória, além dos sintomas de dispneia e fadiga. Elas ressaltam que uma avaliação direcionada ajuda no planejamento para prescrever o exercício físico, seja aeróbio, resistido e/ou respiratório, de acordo com as evidências científicas da área. Além disso, também descrevem uma breve explicação sobre as principais pneumopatias. Iara Buriola Trevisan é docente da Unifadra e tutora no curso de Medicina, além de docente no CEP/UME. Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Adamantina (2012), ela é mestra em Avaliação e Intervenção em Fisioterapia pela FCT/UNESP – Campus de Presidente Prudente (2016) e doutora em Avaliação e Intervenção em Fisioterapia pela FCT/UNESP – Campus de Presidente Prudente (2019). Suas linhas de pesquisa incluem temas como tabagismo, atividade física, sono, poluição atmosférica, cortadores de cana-de-açúcar, inflamação nasal e sistêmica. O diretor acadêmico da Unifadra Prof. Dr. Enio Garbelini parabeniza a Profa. Dra. Iara Buriola Trevisan e demais autores do Guia pela relevância do trabalho, principalmente pelo tema abordado “Exercício físico e doenças respiratórias”, tão importante durante a pandemia e pós-pandemia que estamos vivendo.
Datas marcam combate ao racismo e celebram a cultura afro-brasileira
O dia 18 de novembro nos relembra a importância das discussões e de ações relacionadas à discriminação racial no Brasil. O dia nacional de combate ao racismo também celebra a cultura afro-brasileira e os avanços na luta do povo negro contra a desigualdade. Já em 20 de novembro, temos o dia nacional da consciência negra, que coincide com a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Zumbi foi o maior líder do Quilombo dos Palmares. Essas comunidades, instaladas em locais de difícil acesso, eram formadas por escravos que fugiam dos seus senhores. Estima-se que o Quilombo dos Palmares durou cerca de 100 anos e abrigou entre 20 e 30 mil habitantes, sendo o maior e mais duradouro quilombo registrado. A Profa. Dra. Maria Fátima de Melo Toledo é docente no curso de História da Universidade de Taubaté (UNITAU). Ela atua no ramo de pesquisas históricas, principalmente na área de História do Brasil Colonial e leciona a disciplina História da África. A historiadora conta que, com a morte de Zumbi dos Palmares, ele se tornou um grande símbolo da resistência negra do Brasil. A data de sua morte passou a ser um dia de memória da história dos africanos e afrodescendentes no país. “Essa data não deveria ser importante só para as comunidades negras, mas para todos os brasileiros. O dia da consciência negra é um dia para tomar consciência da condição histórica imposta aos homens e mulheres negros no Brasil e não nos esquecermos disso”, argumenta. A historiadora complementa que é muito importante relembrar essa data, porque ainda hoje são perceptíveis as desigualdades sociais e econômicas entre negros e brancos no Brasil. “Essa data é um elemento a mais nisso tudo. O que pode auxiliar de fato no combate ao racismo é a criação de políticas públicas nas mais diferentes áreas, especialmente na educação, que incorporem uma série de discussões que passam pela questão étnico-racial”, pontua. Em 2003, foi sancionada a lei 10639/03, que alterou a lei de Diretrizes e bases da educação e tornou obrigatória a presença da temática “História e cultura afro-brasileira e africana’ nas escolas. “Esse decreto foi um grande avanço, a iniciativa do estado foi fantástica. O grande problema é que, de uns anos para cá, tudo isso foi desmantelado, toda uma estrutura criada para combater oficialmente a discriminação racial foi deixada de lado”, diz. Uma iniciativa da aluna Victoria Souza Pereira, do décimo semestre do curso de Psicologia, promoveu, em maio deste ano, o combate à discriminação racial dentro da Universidade. O projeto “Sankofa” idealizado pela estudante teve como objetivo oferecer um espaço de interação e de acolhimento entre os alunos negros da Instituição para compartilharem ideias e opiniões. Os encontros online do projeto tiveram sete etapas e discutiram sobre identidade, emancipação da população negra e a importância da união. “Desenvolver projetos como esse dentro das universidades é muito importante pela representatividade e não só existir por existir, mas, sim, por fazer algo concreto, por fazer com que os jovens negros sejam escutados, acolhidos, que sejam vistos pela sua potencialidade e que possam, nesse ambiente ‘hostil’, fazer trocas e percepções para que seja possível a manutenção deles nas universidades”, expõe a futura psicóloga. Durante essas datas comemorativas e até mesmo antes, diversas instituições e profissionais da região do Vale do Paraíba e de todo o Brasil se sensibilizam com a causa e realizam trabalhos e homenagens com essa temática. Esse é o caso do Prof. Dr. Júlio Cesar Voltolini, docente no curso de Biologia da UNITAU e também fotógrafo. O biólogo foi convidado pelo Centro Cultural e Biblioteca Zumbi dos Palmares para organizar a exposição fotográfica “Muhatu”, que ocorreu no dia 13 de novembro. “As fotos retratam três gerações de mulheres que viveram momentos diferentes do Brasil, mas com algo em comum: o preconceito e a falsa igualdade. Dar voz e imagem a elas é um ato de resistência e devemos trabalhar nisso, juntos, desde o início, dentro das escolas”, comenta o professor.
O Uni-FACEF se prepara para receber o V FÓRUM INTERNACIONAL DE CIDADES CRIATIVAS
O evento deve reunir cerca de 300 pessoas pensando em soluções de economia criativa Promovido pelo NEPEC (Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Economia Criativa), e com o apoio do Uni-FACEF, ACIF, Sebrae, o “V Fórum Internacional de Cidades Criativas” vai acontecer entre os dias 1 e 3 de dezembro, no Uni-FACEF (Unidade II). Além dos palestrantes convidados, o Fórum terá também a presença de Décio Coutinho, colunista de Economia Criativa, da Rádio BandNews (Goiânia). Especialista em “Sociedades Pós-industriais e Organizações Criativas”, na Itália, Décio Coutinho também é administrador, com Mestrado em Antropologia. Gestor de Projetos de Economia Criativa e Cidades Criativas; Gestor da Incubadora “Goiás Criativo”; palestrante no Fórum Mundial de Turismo e Cultura; curador de quatro edições do FICC (Fórum Internacional de Cidades Criativas); delegado do Brasil no Culture Summit Abu Dhabi 2019; liderança do Prêmio Brasil Criativo 2019; líder do Dia Mundial da Criatividade Goiânia 2020; e membro da RBCIH-Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas. Objetivos do Fórum A coordenadora do NEPEC, Tânia Mara Pinto de Sousa (Mestre em Desenvolvimento Regional, pelo Uni-FACEF), disse em recente entrevista à Acif, que o Fórum visa “reunir criativos e lideranças para discutir a respeito do importante momento que estamos vivendo, buscando possibilidades de desenvolver outras frentes de economia, tendo a criatividade como mola-propulsora de um desenvolvimento pungente e regenerativo”. Antes do grande encontro de dezembro, o NEPEC e os parceiros promoveram eventos fim de preparar Franca. O Fórum e todas as atividades preparatórias contam, também, com o apoio da Prefeitura de Franca, Ciesp, Comdecom, Senac, Sesi, Senai, Unesp, Mulheres do Brasil e patrocínio do Colégio Copérnico/Faculdade Metropolitana. Inscrições As vagas são limitadas e os interessados devem inscrever-se pelo site: https://nepecfrancasp.com.br/
Departamento de Matemática do Uni-FACEF promove oficina baseada em Escher, para professores de Franca
Na última quinta-feira (10), docentes e estudantes do curso de Matemática do Uni-FACEF, promoveram uma oficina, para docentes da Diretoria de Ensino de Franca, como parte da ATPC (Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo). Além dos estudantes, estiveram no evento a Profa. Dra. Sílvia Viel (Chefe do Departamento de Matemática) e a Profa. Dra. Lucinda Maria de Fátima Rodrigues Coelho (docente do departamento), que foi a responsável pela oficina. As reuniões da ATPC são uma importante oportunidade de troca de experiências e capacitação. Elas acontecem semanalmente e, delas, participam os responsáveis da Diretoria de Ensino, docentes e convidados, que trabalham os mais diversos temas, segundo a Professora Sílvia Viel. A oficina trabalhada pelo Uni-FACEF, na reunião do dia 10, foi “Desvendando a arte de Escher por meio das isometrias”. Na ocasião, as professoras do Uni-FACEF reencontraram vários ex-alunos, hoje professores, e outros professores que já desenvolveram projetos nas escolas de Franca, em parceria com o nosso Departamento de Matemática. Escher Maurits Cornelis Escher (1898-1972), segundo o site Ebiografia, “foi um arquiteto e artista gráfico holandês, conhecido por suas obras, com várias perspectivas, geradoras de ilusão de ótica no observador. Ele foi considerado um artista matemático, sobretudo geométrico”.
Programa Parkinson da Unifadra será apresentado no Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde
Entre os dias 16 e 19 de novembro, será realizado o 13º Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde (CBAFS). O evento é considerado um dos maiores do Brasil na área de atividade física e saúde. No dia 18, às 10h, a Unifadra participa do congresso apresentando os resultados de uma solução proposta no Programa Parkinson para continuar apoiando os pacientes no período em que as atividades presenciais foram suspensas pela pandemia da Covid-19. Esta solução foi a implantação de um “Guia de exercícios domiciliares” no período de isolamento social, a fim de oferecer uma opção de atividade física domiciliar segura e prática aos pacientes do programa – elaborado pelo GEPEMAFS (equipe multidisciplinar dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Psicologia e Medicina da Unifadra), grupo responsável pela realização do Programa Parkinson. Segundo a Prof. Dra. Denise Rodrigues Bueno, coordenadora do Programa Parkinson e do GEPEMAFS, “observamos que durante o isolamento, o Guia e as atividades à distância trouxeram retornos positivos, com boa contribuição para a melhora na qualidade de vida. Um trabalho de conclusão de curso conduzido no projeto mostrou boa adesão ao Guia”. Além disso, ressaltou que “o Projeto Parkinson se mostra como uma alternativa de intervenção não medicamentosa para melhora da funcionalidade, de interação social e lazer. Com ele, notamos diferenças positivas nos testes motores dos pacientes, especialmente no teste TUG (Timed Up and Go)”. O diretor acadêmico Enio Garbelini destaca que “o intercâmbio de importantes informações entre pesquisadores, professores, extensionistas, estudantes de graduação e pós-graduação proporcionado por este congresso nacional é essencial para viabilizar novas perspectivas para os profissionais das áreas de atividade física, bem como para promover o desenvolvimento da saúde”. “Parabenizamos os acadêmicos e a equipe do Programa Parkinson da Unifadra pela participação em mais um relevante congresso, com a exposição do trabalho ‘Programa Parkinson: antes e durante a pandemia da COVID-19’ (RU-625) no evento: Prof. Dra. Denise Rodrigues Bueno, Profa. Ma. Luciana Sanae Ota e o estudante de Medicina Leonardo Medeiro Oliveira”. Programa Parkinson O Programa Parkinson é realizado desde 2018 por meio de uma parceria entre a Fundação Dracenense de Educação e Cultura (Fundec), mantenedora da Unifadra, com a Prefeitura Municipal de Dracena (Secretaria Municipal de Saúde). Atende gratuitamente pacientes com doença de Parkinson, oferecendo atividade física e apoio psicológico, a fim de observar os efeitos na funcionalidade, saúde e qualidade de vida dos indivíduos com a doença. Realizado em duas sessões semanais de 60 minutos, durante todo o ano, o trabalho consiste em atividades de marcha, coordenação, flexibilidade, força, equilíbrio e controle postural. Acompanhe as novidades do programa em: https://www.instagram.com/parkinson.unifadra GEPEMAFS O Grupo de Estudo e Pesquisa Multidisciplinar em Atividade Física e Saúde (GEPEMAFS) estuda a interação entre atividade física e saúde e desenvolve programas de atividade física por meio de projetos de extensão do curso de Educação Física da Unifadra – em especial o Programa Parkinson. O grupo é liderado por uma docente do curso de Educação Física e conta com a participação de discentes dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Psicologia e Medicina da Unifadra.
UNITAU lança projeto do solar do café
A Universidade de Taubaté (UNITAU) pretende atrair parceiros para viabilizar a instalação do Solar do Café. Esse espaço museográfico deve reunir passado, presente e futuro da fruta, também conhecida como “ouro verde”. O projeto de lançamento do Solar do Café aconteceu na última sexta-feira, dia 12 de novembro. A proposta é utilizar a área externa e o piso superior do Solar da Viscondessa, imóvel histórico onde funciona a Pró-Reitoria de Extensão (PREX) da UNITAU. A proposta contou com a participação do Núcleo de Preservação do Patrimônio Cultural (NPPC) e foi apresentada oficialmente à Reitora da UNITAU, Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes, por uma comissão técnica da PREX. A Reitora deu aval para o desenvolvimento das próximas etapas. “Taubaté possui fortes ligações com o período cafeeiro e nada como ocupar esse patrimônio histórico com esse projeto. Com o projeto formalizado, agora poderemos buscar parceiros que nos ajudem a viabilizar o Solar do Café”. Para estruturar a visitação do público, o projeto dividiu o Solar do Café em oito áreas. Entre elas, por exemplo, estão espaços para uma contextualização histórica, informações técnicas a respeito da fruta, relações com a tecnologia e a sustentabilidade, além da área externa com um terreiro e o plantio de mudas. Também estão previstos ajustes estruturais, como o rebaixamento de parte do muro do solar e a implantação de placas de vidro para que o prédio possa ser visualizado pelos pedestres que transitam pelo local. Os ajustes passaram pela aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Urbanístico, Arqueológico e Arquitetônico de Taubaté. “Temos a possibilidade de praticar nesse espaço de memória o ensino, a pesquisa e a extensão. O Solar do Café vai permitir trazer elementos históricos sobre o café e sua importância para o país, identificar os rostos relacionados à cultura cafeeira e propor reflexões a respeito dos impactos da produção para o meio ambiente”, afirma a Pró-Reitora de Extensão, Profa. Dra. Letícia Maria Pinto da Costa. O Solar da Viscondessa do Tremembé tem suas características originais preservadas pelo Projeto Restau, da UNITAU. Construído no auge do ciclo cafeeiro na região, no final do século XIX, como palacete de festas pelo Visconde do Tremembé, avô do escritor Monteiro Lobato, para sua esposa, a Viscondessa, o imóvel experimentou diferentes usos. Foi também moradia de famílias, museu, ginásio, sede da reitoria da UNITAU, Departamento e Clínica de Psicologia e sede do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica (CDPH) da Universidade. Desde março deste ano, o imóvel abriga a PREX. O solar foi tombado pelo município de Taubaté em 1985.