Ligas Acadêmicas realizam primeiro rastreamento de hipertensão e diabetes em Adamantina
Atividade foi promovida no início do mês por alunos integrantes das Ligas Acadêmicas de Cardiologia (Lacard) e de Endocrinologia e Metabologia (Laema), ligadas ao curso de Medicina Os alunos do curso de Medicina do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) vinculados à Liga Acadêmica de Cardiologia (Lacard) e à Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia (Laema) realizaram no último dia 2 de outubro o Mutirão da Saúde com o objetivo de rastrear, nos munícipes adamantinenses, a presença de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) hipertensão arterial e diabetes mellitus. Doenças crônicas não transmissíveis são aquelas denominadas como “silenciosas”; as quais são difíceis de identificar, uma vez que, muitas vezes, não apresentam sintomas. Essas comorbidades possuem tratamento, porém, não há cura e podem ser detectadas através de simples exames, sendo eles de sangue, no caso de diabetes, e aferição de pressão arterial. Neste sentido, no Mutirão da Saúde foi realizada anamnese nos pacientes com objetivo de observar a presença fatores de risco associado ao desenvolvimento das DCNTs (tabagismo, etilismo, sedentarismo e hábitos alimentares) e, ao mesmo tempo, exame físico para identificar a presença de possível DCNT (ausculta cardíaca e pulmonar, aferição de pressão arterial, determinação de glicemia capilar, da circunferência abdominal e do índice de massa corporal). “O curso de Medicina do Centro Universitário de Adamantina tem como ponto norteador a assistência à comunidade adamantinense e, nesse sentido, o desenvolvimento de atividades que objetivam a promoção e o cuidado em saúde da população permitem zelar pela comunidade que acolhe o curso”, destacou a aluna Mariana Parra Fenato, presidente da Lacard. Para o Prof. Dr. Bruno Ambrósio da Rocha, coorientador da Lacard, e a Prof.ª Dra. Fernanda Freire Marin, orientadora da Laema, “o envolvimento dos acadêmicos do curso com a comunidade, além de aperfeiçoar o conhecimento conquistado em aulas teórica e práticas, possibilita a formação de um profissional mais ético e humanizado, zelando pela saúde dos seus pacientes em primeiro lugar”. “Essa foi uma ação que marcou o retorno presencial das atividades do curso de Medicina de forma social. Os alunos estavam sentindo muita falta desse tipo de ação e a comunidade recebeu super bem esse retorno das ações e, mesmo em um dia chuvoso, nós conseguimos fazer aproximadamente 100 atendimentos só no período da manhã. Outro ponto importante é que as ações realizadas no Hiper Dia serão transformadas em um projeto de pesquisa e, com isso, a gente une o Ensino – tudo aquilo que foi passado para o aluno – e a Extensão – que é quando o aluno vai até a comunidade realizar aquilo que aprendeu em sala de aula –, transformando todos os resultados obtidos na ação em pesquisa e em publicações. Dessa forma, a gente integra os três pilares educacionais, que são o Ensino, a Pesquisa e a Extensão”, destacou a pró-reitora de Extensão, Prof.ª Dra. Liliana Martos Nicoletti Toffoli.
De volta ao laboratório com aulas práticas
Curso de Química Industrial da FEMA retoma aulas práticas em laboratório Com a permissão do Conselho Estadual de Educação, os estudantes de Química Industrial da FEMA retomaram as aulas práticas em laboratório no mês de agosto, seguindo o calendário de reposição. A professora Rosângela Aguilar da Silva conta que as aulas práticas são dinâmicas, despertam curiosidade e o interesse dos alunos, permitindo associações com o cotidiano. “Nas aulas práticas, o aluno executa experimentos e as observações e resultados obtidos contribuem para a melhoria da compreensão dos conteúdos desenvolvidos em aulas teóricas. Na disciplina de laboratório de ensino outra estratégia de ensino-aprendizagem consiste no desenvolvimento de atividades por meio da metodologia de sala de aula invertida em que o aluno, a partir de pesquisas sobre determinado conteúdo de química, constrói o conhecimento e, no papel de professor, faz a exposição do assunto, finalizando com a proposta de uma aula prática”, explica a professora Rosângela. A FEMA possui quatro laboratórios com suporte para o ensino e pesquisa em Química: Laboratório de Química Geral e Física, Laboratório de Química Orgânica, Laboratório de Físico-Química e Laboratório de Microbiologia, além do Laboratório de Iniciação Científica. Devido à natureza do mercado de trabalho na área de Química Industrial, as aulas práticas são extremamente importantes para a formação dos profissionais, sendo possível atuar nas áreas de pesquisa, desenvolvimento de produtos, controle e garantia de qualidade, por exemplo.
Professores da UNITAU reforçam a importância da educação financeira para a saúde mental
Segundo levantamento realizado pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC), 23% dos fatores que impactaram a saúde mental dos brasileiros durante a pandemia mencionam a situação financeira A pandemia da Covid-19 trouxe, nos últimos meses, consequências físicas, emocionais e econômicas. Segundo levantamento realizado pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC), 23% dos fatores que impactaram a saúde mental dos brasileiros durante a pandemia mencionam a situação financeira. Além disso, dinheiro é considerado a principal causa de estresse no Brasil, de acordo com a pesquisa realizada pelo Global Investor Pulse. Para a psicóloga autora e co-autora de livros sobre educação financeira Profa. Dra. Andreza Maria Neves Manfredini, da Universidade de Taubaté (UNITAU), a situação financeira pode impactar diretamente a saúde emocional. A má administração do dinheiro, o descontrole, os gastos exagerados, o consumismo e o desemprego levam a sintomas físicos eafetivos. “Por isso, diante de uma crise financeira, é muito importante a união da família. Toda crise é uma oportunidade para mudanças, porque ela pode trazer uma nova forma de lidar com o dinheiro. Novos hábitos de organização financeira e conversar de maneira aberta com a família sobre dinheiro são muito importantes para adaptar-se a um novo estilo de vida”, alerta a professora. O Prof. Dr. Edson Trajano Vieira, do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes) da UNITAU, explica que o grande desafio do estudo da economia é equilibrar as receitas que são limitadas diante dos desejos de consumo. “Os nossos desejos de consumo sempre são maiores que as nossas condições financeiras. Toda vez que acontece uma melhora na renda, facilmente isso é incorporado no padrão de consumo. Mas quando ocorre uma queda na renda, o que tem acontecido com muitos brasileiros em função da pandemia, há dificuldades em se reduzir o padrão de consumo na mesma proporção”, pontua o professor. Por isso, faz-se essencial ter educação financeira, que é o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros. “A dica mais importante é colocar na ‘ponta do lápis’ tudo que se recebe e quais são as prioridades de gasto nesse processo. Só o fato de escrever isso já é um exercício para estabelecer as prioridades na unidade familiar”, afirma o professor. Ele também destaca que, ao realizar a descrição desse orçamento, não se pode acrescentar o dinheiro que não se recebeu, como acontece muitas vezes com aqueles que têm uma renda variável. E é importante colocar todas as contas que se fez ao longo do mês, e não somente as principais contas. “Outra dica importante é o cuidado no uso do cartão de crédito. Muitas pessoas gastam em função do limite do cartão e não do salário que vão receber. O resultado é que não se consegue pagar a fatura no final do mês”, diz. Além disso, a educação financeira pode começar desde cedo, com as crianças em casa e nas escolas. Um exercício de matemática trabalhando com educação financeira e o auxílio dos pais em falar sobre dinheiro são alguns exemplos. “Algumas prefeituras têm trabalhado com educação financeira no ensino fundamental, isso melhora bastante a situação dos indivíduos em relação ao dinheiro, que é muito difícil de ser ganho, mas fácil de ser gasto”, finaliza o professor Edson. O Nupes tem como objetivo desenvolver pesquisas e divulgar informações que contribuam para a compreensão da realidade econômica e social do Vale do Paraíba. Além disso, são realizadas orientações financeiras familiares de forma voluntária. Para mais informações ligue: (12) 3629-5811.
Programação do XIV Fórum Científico FEMA
O XIV Fórum Científico FEMA ocorre de 13 a 14 de outubro Confira a programação completa do XIV Fórum Científico FEMA 2021, que será realizado de 13 a 14 de outubro de forma online/remota. O fórum é uma oportunidade para os pesquisadores, estudantes e profissionais apresentarem e discutirem os problemas relacionados aos tópicos mais atuais da Ciência e da Tecnologia. Serão apresentados trabalhos relacionados a Programas de Iniciação Científica e de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) em fase de finalização, nas áreas de Administração e Ciências Contábeis, Publicidade e Propaganda, Direito, Informática (Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Ciência da Computação), Química Industrial, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina. Responsável pelo Fórum, o vice-diretor acadêmico Alex Poletto expressa felicidade ao ver a qualidade dos trabalhos apresentados no evento: “Já são 14 anos de Fórum, gerando contribuições relevantes na área de pesquisa, e preciso agradecer a toda a Comissão Organizadora que tornou este evento possível este ano, com uma programação que envolve mais de 100 trabalhos de diversos cursos da instituição.” Alex ressalta, ainda, a importância do intercâmbio entre áreas de pesquisa: “estamos estimulando pesquisa interdisciplinares, por exemplo, pesquisas que envolvem os cursos de Química e Enfermagem, Informática e Medicina, Direito e Enfermagem etc. Este processo se tornou mais intenso de três anos para cá, permitindo que uma área possa colaborar com a outra, propondo soluções, produtos e serviços que podem ser futuramente utilizados no mercado de trabalho.”
Desenvolvimento de Sistemas: de Assis ao Vale do Silício
Tiago Dorini, aluno da FEMA, é contratado para trabalhar em empresa americana de Desenvolvimento de Sistemas Tiago Dorini, estudante do segundo ano do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da FEMA, foi aprovado e começa hoje (29/09) o trabalho na Sisnet, uma empresa de tecnologia que auxilia startups do Vale do Silício a transformarem suas ideias em realidade através da formação de times sob demanda e de alta performance. Fluente em inglês, Tiago passou por um processo seletivo que contou com avaliação de outro ex-aluno, do curso de Processamento de Dados da FEMA, Richard Heiras, que atua como People Lead na Sisnet. Ele ocupará o cargo de Desenvolvedor Front-End da Sisnet e conta que irá desenvolver sistemas diretamente para startups do Vale do Silício via trabalho remoto, de Assis para os Estados Unidos: “É uma etapa para o que eu realmente quero realizar, trabalhando mais perto do usuário, utilizando tecnologias como HTML, CSS, JAVASCRIPT”. A professora Diomara Martins Reigato Barros conta que, assim como o Tiago, vários alunos da FEMA têm sido contratados em empresas de todo o Brasil, por meio do trabalho remoto. “Temos alunos trabalhando com empresas de Campinas, São Paulo, Belo Horizonte… As oportunidades têm aumentado muito, permitindo que os estudantes tenham acesso a experiências extremamente enriquecedoras para além dos limites geográficos”, explica.
Filme da AIMES em incentivo aos professores na pandemia é premiado
A premiação do Filme Professores foi na categoria Storytelling O FestDigital é o festival mais importante e inovador da área de Comunicação Online do interior. É realizado pela APP Ribeirão e já se tornou referência e inspiração para a área digital do mercado publicitário. O Festival tem como princípio reconhecer e premiar os trabalhos desenvolvidos na região, além de incentivar os investimentos em talentos e tecnologia, visando o aperfeiçoamento da criatividade e da qualidade dos serviços técnicos das agências do interior do país. O Filme Professores, criado e produzido para a AIMES, pela agência Nova MCP, foi premiado na categoria Storytelling. Você pode rever e curtir o filme acessando www.aimessp.com.br.
Unifunec conquista certificação 4 estrelas de segurança e saúde, da A2S
A certificação confirma que todas as medidas de sanitização e segurança são cumpridas pelo Unifunec em um ambiente de circulação de pessoas, seguindo todas as exigências estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) O Centro Universitário de Santa Fé do Sul – Unifunec obteve novamente a certificação A2S – Ambiente Seguro e Saudável, mas desta vez, com classificação inédita: 4 estrelas. A conquista comprova a prioridade da Instituição: ensino de excelência com acolhimento e ambiente seguro e saudável. O Unifunec recebeu a auditora da A2s Patricia Fernanda Jotesso Flores, da Fundação Vanzonlini, que realizou um processo de avaliação nos três campi da Instituição. Acompanhada pelas coordenadoras dos cursos de Medicina, Profa. Me. Taise Jordão e enfermagem, Profa. Elena Carla Batista Mendes, a auditoria foi realizada avaliando os critérios: fluxos de circulação, regras de consumo de alimentos, distanciamento, uso de máscaras, lotação de ambientes, sanitização, entre outros. A certificação 4 estrelas foi anunciada pela auditora da A2s durante a manhã desta sexta-feira (24). Logo após o anúncio, o presidente do Unifunec Fernando Benitez ressaltou que o Unifunec preza pela busca da excelência, sempre. “A certificação 4 estrelas corrobora com o trabalho que vem sendo realizado por todos nós, do Unifunec. Aproveito para parabenizar toda equipe que se dedica diariamente demonstrando comprometimento e responsabilidade”, disse Benitez. “A certificação é um reconhecimento público, em que especialistas viram de perto as iniciativas e adequações de prevenção e combate ao Coronavírus que o Unifunec cumpre diariamente para tornar a Instituição um espaço seguro para todos que o frequentam. Parabéns a todos”, disse o reitor do Unifunec Prof. Dr. Guilherme Hiroshi Yamanari. Participaram do anúncio da inédita certificação o presidente do Unifunec Fernando Benitez, o reitor Prof. Dr. Guilherme Hiroshi Yamanari, o diretor Executivo César Melo, a pró-reitora Profa. Dra. Georgea Suppo Prado Veiga, o diretor administrativo pedagógico Andre Marangão, a diretora dos cursos técnicos Mônica Casimiro, a chefe do setor de compras Patrícia Locatti e os coordenadores Taise Jordão, Elena Carla Batista Mendes, Claudia Mencaroni, Éderson Mella Ternero, Luciana Stefanoni, Amélia Fonseca, Caline Nogueira Inácio dos Santos e Aila Marin.
Especialista faz alerta sobre o Setembro Amarelo
O assunto foi debatido em uma palestra com psiquiatra Dr. Daniel Cruz Cordeiro sobre os desafios e as perspectivas para o tempo presente, promovida pelo Projeto de Extensão de Prevenção ao Suicídio da UNITAU De acordo com a Profa. Dra. Lindamar Alves Faermann, Coordenadora do Curso de Serviço Social da UNITAU e organizadora do evento, o assunto precisa ser discutido: “Um dos nossos eixos do Projeto de Extensão é o de quebrar o silêncio em torno do suicídio, porque existem muitos mitos a respeito do tema, inclusive de que falar sobre o suicídio pode estimular o ato. O diálogo, o acolhimento e a escuta ativa são fatores de proteção e, juntos, podemos enfrentar essa triste realidade”. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida a cada ano. No Brasil, aproximadamente 12 mil suicídios são registrados todos os anos. O Dr. Daniel destaca como a pandemia influenciou nos índices de suicídio. “A pandemia ampliou vários fatores que podem aumentar sintomas depressivos: o luto, a perda de contato social, a preocupação financeira, o adiamento de planos, o confinamento. Isso pode gerar aumento do consumo de drogas lícitas e ilícitas, a violência doméstica ou mesmo a sensação de abandono”. De acordo com o site oficial do Setembro Amarelo, a campanha começou nos EUA, quando o jovem Mike Emme, de 17 anos, cometeu suicídio, em 1994. Mike havia restaurado um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Por conta disso, ficou conhecido como “Mustang Mike”. Seus pais e amigos não perceberam que o jovem tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar sua morte. No dia do velório, foi feita uma cesta com muitos cartões decorados com fitas amarelas. Dentro deles havia a mensagem “Se você precisar, peça ajuda”. A iniciativa foi o estopim para um movimento importante de prevenção ao suicídio, pois os cartões chegaram realmente às mãos de pessoas que precisavam de apoio. Em consequência dessa triste história, o laço amarelo foi escolhido como símbolo da luta contra o suicídio, É importante ficar atento aos sinais de alerta, destaca o especialista: a presença dos “D’s”: desesperança, depressão, delírio, dependência química; a percepção de que mudanças comportamentais estão se tornando cada vez mais notáveis, como isolamento social, redução de energia, redução da percepção de prazeres, percepção de que se a pessoa sumisse ou deixasse de existir os problemas se resolveriam. Destaca-se a importância do tratamento psicológico, imediato ou agendado: “Serviços de atendimento de saúde mental com médicos e psicólogos são a melhor forma de ter um diagnóstico. Emergencialmente, serviços como o Centro de Valorização da Vida (CVV) são excepcionais para auxiliar quem está buscando auxílio imediato”, afirma o psiquiatra. Na UNITAU, há o Plantão Psicológico no Centro de Psicologia Aplicada (CEPA), em que os alunos dos cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia realizam os atendimentos psicológicos orientados por professores-supervisores, e promovem atendimento por ordem de chegada aos acadêmicos e ao público.
Indústria farmacêutica inicia parceria com o IPECLIN UNIFAE para desenvolvimento de pesquisa
A parceria objetiva efeituar estudos clínicos de novos produtos para a Indústria farmacêutica Myralis A UNIFAE amplia parceria com o setor produtivo na área de pesquisa. Na manhã da quinta-feira, 16, o CEO da indústria farmacêutica Myralis, Olinto Mascarenhas Marques, esteve no Centro Universitário, acompanhado de assessores da empresa, para reunião com o reitor Prof. Dr. Marco Aurélio Ferreira. O encontro foi intermediado pela pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa (Propeq), profa. Dra. Laura Rezende, que apresentou toda a infraestrutura da UNIFAE e do Instituto de Pesquisa Clínica (IPECLIN), onde serão feitos os estudos clínicos de novos produtos para a Myralis. “A estrutura da UNIFAE é muito adequada, dentro do que a gente quer, e tem um corpo clínico que é muito importante para ajudar na parceria que vai se iniciar neste momento”, afirmou o CEO. O reitor da UNIFAE, prof. Dr. Marco Aurélio Ferreira credita à proposta inovadora do IPECLIN o grande interesse de empresas de porte em estabelecer parceria para a produção de pesquisa de ponta. “Em apenas três meses de funcionamento, o IPECLIN demonstra que havia uma lacuna na região para o atendimento a esse tipo de demanda, e a UNIFAE está preparada para trabalhar lado a lado com as empresas que desejam inovar com qualidade”, comentou. “É a concretização do projeto IPECLIN – parceiro de mais uma grande empresa para que sejam realizadas pesquisas de alta qualidade na UNIFAE. Estou muito feliz vendo o crescimento com seriedade da pesquisa científica da instituição”, comemora a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, prof. Dra. Laura Rezende. A Myralis atua no segmento farmacêutico, possui fábricas em Aguaí e Valinhos, um centro de distribuição em Poços de Caldas e sede administrativa em São Paulo. Emprega mais de 800 colaboradores e seus produtos são distribuídos em todo o território nacional.
Docente da UNITAU publica livro sobre traumas que se refletem em decisões
O lançamento da obra da Profa. Dra. Maria Emília Sousa Almeida ocorrei durante 42ª Semana Pedagógica do curso de Psicologia Para refletir em como questões familiares do passado se refletem diretamente nas questões do presente, a Profa. Dra. Maria Emília Sousa Almeida, psicanalista e docente no curso de Psicologia da Universidade de Taubaté (UNITAU), lançou mais um livro durante a 42ª Semana Pedagógica do curso de Psicologia. “O desejo e o trauma do absoluto na clínica psicanalítica” faz parte de uma série de 7 livros que compõem o estudo do Trauma do absoluto. As obras ainda trazem um debate sobre os problemas sociais enfrentados pela família e o quanto isso pode iniciar traumas ou interferir nas decisões de seus familiares. “Eu trabalho com trauma absoluto, que é um trauma que vem ao longo das gerações da família. Nesse caso, a pessoa se sente profundamente desamparada e diz que seu sofrimento vai ser para sempre. Alguém que sente que não tem lugar ao mundo carrega uma vivência psíquica de muito sofrimento. Então, essas questões do passado influenciam nas questões do presente, na nova geração dessa família, que antes passou por uma série de sofrimentos”, comenta a autora. Os livros são baseados em casos clínicos que permitiram à psicóloga estudar contradições que se interligam a sofrimentos familiares. “A partir do trauma do absoluto, eu fui trabalhando com vários casos clínicos, que me permitiram estudar paradoxos, ou seja, profundas contradições mentais que o sujeito vivencia. As inspirações decorrem desses atendimentos de pacientes, que estavam passando por um grande sofrimento interligado a questões anteriores que tinham ocorrido na família dessas pessoas”, destaca. Outro fator importante de destaque nas obras é que elas se encaixam também dentro do contexto da atualidade. Com o início da pandemia, muitas famílias sofreram traumas relacionados ao luto ou às questões financeiras, que atingiram diretamente uma geração atual, que poderá influenciar gerações futuras. “Com a pandemia, infelizmente muitas famílias têm enfrentado o luto e, se todas essas perdas não forem trabalhadas, esse sofrimento será repassado para novas gerações. A geração que vive a pandemia tende a transmitir todos os traumas gerados. Além disso, as famílias também são afetadas por questões afetivas, sociais e financeiras. Outra reflexão é que, na nossa sociedade, o sofrimento de uma pessoa também tem a ver com relações, vivências, traumas, segredos, ideias e lutos mal resolvidos de gerações anteriores da família”, ressalta a psicóloga. A professora ainda destaca que a intenção dela, enquanto psicóloga e autora, é a de trazer mais conhecimento para a população e auxiliar em questões emocionais que possam se refletir em decisões no presente e no futuro. “Eu espero que meus trabalhos possam ajudar na conscientização a respeito desses problemas que advêm de questões familiares mal resolvidas”, menciona. As obras podem ser conferidas por meio do perfil da psicóloga no instagram.