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Calendário acadêmico prevê retomada 100% presencial em 2022 na UNITAU

A Universidade de Taubaté (UNITAU) anuncia hoje (22), novas diretrizes no ensino em 2022. De acordo com a evolução das ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19 e os protocolos de biossegurança adotados pela Universidade, o retorno 100% presencial nos cursos de Graduação (modalidade presencial), de Pós-graduação e de Extensão, será adotado no próximo ano, seguindo o calendário padrão da Universidade. O ato executivo 053/2021 ainda reforça que, em caráter suplementar, outros meios e tecnologias de informação e comunicação poderão ser utilizados, mediante a prévia autorização e acompanhamento da diretoria da Unidade de Ensino, e, desde que não haja prejuízo no cumprimento e desenvolvimento das atividades acadêmicas.   A UNITAU ressalta que, desde a suspensão das atividades presenciais no dia 17 de março de 2020, por conta do início das restrições impostas pela pandemia, sempre buscou novas estratégias, para garantir a continuidade do ensino. Em menos de uma semana, no dia 23 de março, as atividades teóricas foram retomadas por meio de plataformas online, e, nos meses seguintes, seguindo todos os protocolos de biossegurança, as atividades práticas foram repostas. Já em agosto de 2021, por meio do ato executivo 032/2021, considerando o cenário e o decreto estadual, a Universidade possibilitou o retorno gradual e escalonado das atividades presenciais, oferecendo o modelo híbrido de ensino, de acordo com a especificidade de cada curso. Todas as ações foram norteadas por meio de pesquisas periódicas realizadas com alunos, professores e funcionários, seguindo as diretrizes do Governo Federal. Em 2022 o ano letivo terá início em 14 de fevereiro. Além do tradicional Vestibular de Verão, a Universidade tem disponibilizado outras formas de ingresso, como provas agendadas, que ocorrem de forma online, o ingresso pela nota do ENEM, o vestibular de outras instituições, a reabertura de matrícula, a transferência ou ingresso na segunda graduação. Em janeiro, a UNITAU irá aplicar o vestibular agendado nos dias 19, 22 e 27. Inscreva-se.

UNITAU – Pandemia e Inovações Tecnológicas mudam rotina dos psicólogos

A atuação dos psicólogos foi marcada por inovações que geraram novos meios de atendimento aos pacientes, com toda a rotina acontecendo de forma digital No Brasil, o Dia do psicólogo é comemorado anualmente em 27 de agosto. Nesta mesma data, no ano de 1962, o presidente João Goulart sancionou a Lei n° 4.119, que dispõe sobre a profissão do psicólogo. A orientação e a fiscalização do exercício da atividade está a cargo do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Psicologia. A profissão é representada pelo símbolo do tridente, que guarda relação com a letra psi do alfabeto grego. Para exercer a função de psicólogo, o profissional deve ter concluído a graduação em uma instituição de ensino atestada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). A data celebra o profissional da área de biociências responsável por estudar a subjetividade humana, lidando com traumas, crises e sentimentos. Com a pandemia da Covid-19, as pessoas passaram por alterações psíquicas. Segundo o Ministério da Saúde, essas alterações e o aumento dos transtornos mentais durante o isolamento pode ocorrer por diversas causas. Entre elas, pode-se destacar a ação do coronavírus no sistema nervoso central, como experiências traumáticas, estresse induzido pelas mudanças, entre outros. “Em 2021 observamos um aumento na procura por atendimentos, inclusive com queixas relacionadas ao luto, além de depressão e ansiedade. Muitas queixas surgiram em virtude da situação de confinamento na pandemia: ansiedade, depressão, insegurança em relação ao futuro, conflitos relacionais, entre outros. Uma questão positiva aqui no Centro de Psicologia Aplicada (CEPA) é que conseguimos implantar o projeto de atendimento em plantão psicológico”, afirma a coordenadora do centro, Profa. Dra. Débora Inácia Ribeiro. A atuação dos psicólogos foi marcada por inovações que geraram novos meios de atendimento aos pacientes, com toda a rotina acontecendo de forma digital. “Na pandemia, a maior diferença na rotina foi essa ascensão de atendimentos online. Em decorrência das situações, houve um aumento na procura, a população começou a apresentar maiores quadros de ansiedade e dificuldade diante de situações anormais”, comenta a Profa. Ma. Monique Marques da Costa Godoy, coordenadora do projeto Novos Rumos, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (PREX) da Universidade de Taubaté (UNITAU). Além dos atendimentos clínicos, esses profissionais atuaram em emergências e assistência social nos hospitais e na saúde pública. Dentre todas as funções exercidas, as principais foram na conscientização das mudanças de hábitos repentinamente, orientação com implicações emocionais, suporte para as famílias, métodos que ajudam em casos de crise, entre outros. Outro desenvolvimento importante foi o apoio psicológico oferecido aos profissionais da saúde que passaram a atuar na linha de frente do tratamento contra a Covid-19. “Os profissionais de saúde, envolvidos direta e indiretamente no enfrentamento da pandemia, estão submetidos a um enorme estresse ao atender pacientes, muitos em situação grave, e muitas vezes em condições de trabalho inadequadas. O contexto de pandemia requer muita atenção ao trabalhador de saúde não apenas no aspecto físico, mas também no que se refere aos aspectos relacionados a sua saúde mental. Ações de acolhimento, intervenção psicossocial e ações de caráter preventivo, no sentido de diminuir as probabilidades de os profissionais sofrerem danos psicossociais, são fundamentais”, comenta a Profa. Dra. Adriana Leônidas de Oliveira, docente do curso de Psicologia da UNITAU. Outra preocupação referente às mudanças que o país sofreu foi o aumento na taxa de desemprego. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego nos últimos três meses de 2020 foi de 13,9%, mas chegou a 14,7% no primeiro trimestre de 2021. A pesquisa destacou ainda que um total de 5,97 milhões de pessoas ficaram desalentadas, ou seja, desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado. O projeto Novos Rumos da UNITAU promove o acolhimento psicológico e a ajuda na recolocação dos profissionais no mercado de trabalho. “O principal foco é oferecer o acolhimento voltado às demandas do desemprego como, por exemplo, a angústia, trabalhando com o paciente o luto simbólico do desemprego, ajudá-lo a reorganizar seus papéis sociais e familiares, e propiciar condições para que possa se inserir no mercado de trabalho, por meio de orientações sobre processos seletivos, sobre suas competências, sobre mercado de trabalho e sobre o empreendedorismo”, complementa a Profa. Ma. Monique Marques da Costa Godoy. Boas práticas, ainda mais em momentos de crise, devem ser seguidas pela sociedade tanto na esfera física quanto na mental. “Cuidar da saúde psicológica é tão importante quanto cuidar da saúde física. Ações de promoção de saúde e as ações preventivas capazes de proteger pensamentos, emoções e sentimentos são muito importantes”, finaliza a Profa. Dra. Adriana Leônidas de Oliveira.

UNITAU – Pandemia acentua a necessidade de agricultores e ações de incentivo aos profissionais

No dia 28 foi comemorado o Dia do agricultor, data marcada para valorizar essa importante profissão, que está diretamente relacionada à economia e à saúde da população No mês de julho, diversos profissionais são relembrados por sua importância na sociedade, como é o caso dos agricultores. A prosperidade econômica e a qualidade de vida dependem desses profissionais e da sua capacidade de produzir alimentos e itens necessários para o bem-estar da sociedade. O agricultor é aquele que se dedica à agricultura por meio do cultivo (também chamado de lavrador). São várias etapas de produção e muito conhecimento aplicado para que o alimento possa chegar de casa em casa. Segundo estimativas, a agricultura fornece pelo menos 50% da alimentação diária e tem a participação de 30% a 40% no produto interno bruto (PIB). De acordo com o agrônomo Prof. Dr. Marcos Roberto Furlan, especialista em horticultura e docente na Universidade de Taubaté (UNITAU), a tarefa de um agricultor vai muito além da produção nacional. “A agricultura é responsável por boa parte dos produtos exportados”, diz. Ele ainda menciona que o processo de aprendizagem é diário e o profissional deve estar sempre atento às atualizações do mercado “Um agricultor qualificado é aquele que participa frequentemente de eventos, como cursos e palestras”. A pandemia causada pelo novo coronavírus também afetou diretamente esse mercado, fazendo com que a agricultura se adaptasse ao novo modelo de negócio. “Na pandemia, o agricultor se mobilizou para facilitar a entrega de seu produto para as famílias. Acabou servindo como um aprendizado para sua formação como empreendedor”, ressalta o Professor Marcos Furlan. Além das readequações na produção, os agricultores também passaram por um período de muitas incertezas por conta das restrições impostas pela pandemia. “Durante a pandemia, o lockdown (fechamento), a restrição de funcionamento dos comércios e o distanciamento social provocaram mudanças principalmente no processo de distribuição dos produtos, aumentando os custos, que foram repassados aos preços”, comenta o economista e pesquisador do Núcleo de Pesquisas Econômico Sociais (Nupes) da UNITAU, Prof. Me. Drauzio Antonio Rezende Junior. “Alguns desafios encontrados na agricultura estavam relacionados a conseguir escoar a produção na velocidade necessária para chegar aos mercados e, também, obter os insumos que as fazendas precisam para suas atividades e que dependem da indústria e do comércio, que sofreram restrição de funcionamento”, esclarece o economista.   Com todas as readequações e com a necessidade de preservar por mais tempo o produto, o agricultor continuou se aperfeiçoando e procurou mais informações sobre a fase da pós-colheita. Alguns organizaram uma rede de apoio, montando grupos para redução dos custos de transporte. A Universidade de Taubaté forma, há anos, agrônomos e especialistas na área, não somente na graduação, mas também na pós-graduação, sendo o único campus do Vale do Paraíba situado dentro de uma propriedade rural, permitindo ainda mais a experiência e o conhecimento teórico e prático. Foto: Leonardo Oliveira

Médica especialista em Saúde Pública da UNITAU comenta sobre os desafios do ensino médico durante a pandemia

A pandemia não mudou somente a forma de aprender e ensinar, mas também impactou na atuação médica, o que exige que os futuros profissionais tenham um olhar ainda mais coletivo e empático A pandemia do novo coronavírus é considerada uma das questões mais impactantes em relação à saúde mundial. Vários desafios se configuraram por conta da Covid-19. Um deles, a formação médica, que exigiu uma rápida adaptação e uma remodelação na forma de ensinar e aprender. Garantir uma formação ética, profissional e, sobretudo, humana é um dos valores do curso de Medicina da Universidade de Taubaté (UNITAU) há quase 55 anos e, diante da nova realidade, professores e alunos precisaram se adaptar. “Nosso curso é muito tradicional e reconhecido por isso nacionalmente. Com a pandemia, tivemos de nos adaptar ao novo cenário e nossa maior preocupação e desafio foi manter o ritmo e qualidade das aulas. Fizemos isso muito rapidamente. As aulas ficaram suspensas por apenas uma semana no início de março de 2020”, explica a Profa. Dra. Maria Stella da Costa Zöllner, Diretora do Departamento. Isabela Caroline de Almeida, aluna do 8º semestre do curso, também sentiu o impacto da pandemia na rotina e nas tarefas do dia a dia e comenta que a agilidade da Instituição e o apoio dos professores foram fundamentais para a adaptação ao novo modelo de ensino e aprendizagem. “No início, foi um pouco difícil, principalmente em relação à minha rotina de estudos. Mas a Universidade se adaptou rapidamente e os professores foram muito compreensivos, nos tranquilizando sobre as aulas práticas, pois daria tempo de repor o que precisasse”, conta Isabela. Mas a pandemia não mudou somente a forma de aprender e ensinar. A maior crise da humanidade também impactou na atuação médica, o que exige que os futuros profissionais tenham um olhar ainda mais coletivo e empático. “Medicina vai além do diagnóstico, da ética na ciência e na prática. O que estamos vivenciando hoje vai mudar para sempre as relações humanas, entre médico e paciente”, destaca a Dra. Stella. A futura médica, Isabela Carolina, também compartilha o pensamento de sua professora e relata “Todos nós esperamos médicos preparados de forma técnica, mas que sejam empáticos, humanizados e que se preocupem em tratar pessoas, e não somente doenças. Eu gosto bastante da frase ‘conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana’, de Carl Jung. Acredito que esse deve ser nosso principal objetivo, sempre”, finaliza a estudante.