AIMES-SP

E-book propõe reflexões e ações na área da psicologia

Professores e alunos do Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté (UNITAU) uniram, em um livro virtual, produções construídas em conjunto e trabalhos desenvolvidos em parceria com profissionais de outras instituições nacionais e internacionais. O livro “Psicologia: reflexões e ações” está disponível para consulta na EdUNITAU e foi lançado oficialmente em dezembro de 2021. A organização do e-book é da Profa. Dra. Adriana Leonidas de Oliveira e do Prof. Dr. Paulo Francisco de Castro. “Esse é um livro que traz temas relevantes e muito atuais e que, com certeza, vão contribuir para as diferentes áreas da Psicologia”, pontua a professora Adriana. Contendo 35 capítulos, a obra é dividida em quatro seções com reflexões e ações nas seguintes áreas: Psicologia Clínica e da Saúde, Psicologia Escolar e Educacional, Psicologia Organizacional e Gestão e Psicologia Social e Comunitária. A primeira parte debate questões como a atuação do psicólogo na área criminal, em relação à adoção, à gordofobia e à resiliência dentro de diferentes situações. Já a segunda seção traz capítulos que abordam o uso da tecnologia no ensino, a relação professor-aluno diante da nova realidade que o distanciamento social impôs, a presença de sintomas depressivos em estudantes universitários e também mostra uma nova visão sobre a migração escolar. Na terceira seção do e-book, são explorados alguns assuntos, como os impactos da pandemia pela Covid-19 no mundo do trabalho e as produções científicas nacionais sobre liderança feminina nas organizações de trabalho. A última seção apresenta temas como o sexismo, a violência psicológica e os impactos do encarceramento. A professora Adriana diz que o livro virtual foi planejado para ser parte de uma série de quatro volumes. “A ideia é lançar um volume por ano e nós pretendemos que ele tenha quatro volumes, ao longo dos quatros próximos anos”.

Uni-FACEF é reconhecido como Instituição que apoia empresas juniores

Uni-FACEF é reconhecido como Instituição que apoia empresas juniores Na terça-feira (30), os chefes dos departamentos de Administração e Engenharia de Produção, respectivamente o Prof. Me. Cyro de Almeida Durigan e o Prof. Dr. Flávio Henrique de Oliveira Costa, representando a Pró-Reitora de Extensão, Profa Dra Melissa Franchini Cavalcanti Bandos, estiveram na capital paulista, onde participaram do “Prêmio FEJESP de Educação Empreendedora“. A Federação Paulista de Empresas Juniores (FEJESP) atua junto às Empresas Juniores do Estado de São Paulo. O evento foi realizado na Escola de Negócios do Sebrae/SP e é “um reconhecimento da Federação de Empresas Juniores do Estado de São Paulo às IES (Instituições de Ensino Superior) que apoiam e possuem Empresas Juniores atuantes”, afirmou o Professor Cyro Durigan. Empresa Júnior Conforme site da FEJESP, empresas juniores “são formadas apenas por estudantes universitários e executam projetos e consultorias para todos os setores do mercado. Como são associações que possuem somente fins educacionais, contratar uma Empresa Júnior é um grande custo benefício, pois possuem preços acessíveis e qualidade garantida pelas melhores faculdades e Universidades do país”. Esse modelo nasceu na França e, segundo o site da FEJESP, o Brasil é o líder mundial em número de empresas juniores. Um empresa júnior possibilita, aos estudantes participantes, a oportunidade de “criar projetos e prestar serviços para micro e pequenas empresas, organizações não-governamentais, startups e comunidades de empreendedores”. Reconhecimento ao Uni-FACEF No evento da FEJESP, o Uni-FACEF recebeu dois certificados de reconhecimento: “Instituição que contribui para a formação empreendedora de seus estudantes” e “Instituição que possui mais de 25% dos cursos contemplados com o Movimento Empresa Junior”. Além do Uni-FACEF, participaram do evento instituições como: USP, Unesp, Unicamp, UFSCar, FGV, PUC-SP entre outras.

Datas marcam combate ao racismo e celebram a cultura afro-brasileira

O dia 18 de novembro nos relembra a importância das discussões e de ações relacionadas à discriminação racial no Brasil. O dia nacional de combate ao racismo também celebra a cultura afro-brasileira e os avanços na luta do povo negro contra a desigualdade. Já em 20 de novembro, temos o dia nacional da consciência negra, que coincide com a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Zumbi foi o maior líder do Quilombo dos Palmares. Essas comunidades, instaladas em locais de difícil acesso, eram formadas por escravos que fugiam dos seus senhores. Estima-se que o Quilombo dos Palmares durou cerca de 100 anos e abrigou entre 20 e 30 mil habitantes, sendo o maior e mais duradouro quilombo registrado. A Profa. Dra. Maria Fátima de Melo Toledo é docente no curso de História da Universidade de Taubaté (UNITAU). Ela atua no ramo de pesquisas históricas, principalmente na área de História do Brasil Colonial e leciona a disciplina História da África. A historiadora conta que, com a morte de Zumbi dos Palmares, ele se tornou um grande símbolo da resistência negra do Brasil.  A data de sua morte passou a ser um dia de memória da história dos africanos e afrodescendentes no país. “Essa data não deveria ser importante só para as comunidades negras, mas para todos os brasileiros. O dia da consciência negra é um dia para tomar consciência da condição histórica imposta aos homens e mulheres negros no Brasil e não nos esquecermos disso”, argumenta. A historiadora complementa que é muito importante relembrar essa data, porque ainda hoje são perceptíveis as desigualdades sociais e econômicas entre negros e brancos no Brasil. “Essa data é um elemento a mais nisso tudo. O que pode auxiliar de fato no combate ao racismo é a criação de políticas públicas nas mais diferentes áreas, especialmente na educação, que incorporem uma série de discussões que passam pela questão étnico-racial”, pontua. Em 2003, foi sancionada a lei 10639/03, que alterou a lei de Diretrizes e bases da educação e tornou obrigatória a presença da temática “História e cultura afro-brasileira e africana’ nas escolas. “Esse decreto foi um grande avanço, a iniciativa do estado foi fantástica. O grande problema é que, de uns anos para cá, tudo isso foi desmantelado, toda uma estrutura criada para combater oficialmente a discriminação racial foi deixada de lado”, diz. Uma iniciativa da aluna Victoria Souza Pereira, do décimo semestre do curso de Psicologia, promoveu, em maio deste ano, o combate à discriminação racial dentro da Universidade. O projeto “Sankofa” idealizado pela estudante teve como objetivo oferecer um espaço de interação e de acolhimento entre os alunos negros da Instituição para compartilharem ideias e opiniões. Os encontros online do projeto tiveram sete etapas e discutiram sobre identidade, emancipação da população negra e a importância da união. “Desenvolver projetos como esse dentro das universidades é muito importante pela representatividade e não só existir por existir, mas, sim, por fazer algo concreto, por fazer com que os jovens negros sejam escutados, acolhidos, que sejam vistos pela sua potencialidade e que possam, nesse ambiente ‘hostil’, fazer trocas e percepções para que seja possível a manutenção deles nas universidades”, expõe a futura psicóloga. Durante essas datas comemorativas e até mesmo antes, diversas instituições e profissionais da região do Vale do Paraíba e de todo o Brasil se sensibilizam com a causa e realizam trabalhos e homenagens com essa temática. Esse é o caso do Prof. Dr. Júlio Cesar Voltolini, docente no curso de Biologia da UNITAU e também fotógrafo. O biólogo foi convidado pelo Centro Cultural e Biblioteca Zumbi dos Palmares para organizar a exposição fotográfica “Muhatu”, que ocorreu no dia 13 de novembro. “As fotos retratam três gerações de mulheres que viveram momentos diferentes do Brasil, mas com algo em comum: o preconceito e a falsa igualdade. Dar voz e imagem a elas é um ato de resistência e devemos trabalhar nisso, juntos, desde o início, dentro das escolas”, comenta o professor.