AIMES-SP

De volta ao laboratório com aulas práticas

Curso de Química Industrial da FEMA retoma aulas práticas em laboratório Com a permissão do Conselho Estadual de Educação, os estudantes de Química Industrial da FEMA retomaram as aulas práticas em laboratório no mês de agosto, seguindo o calendário de reposição. A professora Rosângela Aguilar da Silva conta que as aulas práticas são dinâmicas, despertam curiosidade e o interesse dos alunos, permitindo associações com o cotidiano. “Nas aulas práticas, o aluno executa experimentos e as observações e resultados obtidos contribuem para a melhoria da compreensão dos conteúdos desenvolvidos em aulas teóricas. Na disciplina de laboratório de ensino outra estratégia de ensino-aprendizagem consiste no desenvolvimento de atividades por meio da metodologia de sala de aula invertida em que o aluno, a partir de pesquisas sobre determinado conteúdo de química, constrói o conhecimento e, no papel de professor, faz a exposição do assunto, finalizando com a proposta de uma aula prática”, explica a professora Rosângela. A FEMA possui quatro laboratórios com suporte para o ensino e pesquisa em Química: Laboratório de Química Geral e Física, Laboratório de Química Orgânica, Laboratório de Físico-Química e Laboratório de Microbiologia, além do Laboratório de Iniciação Científica. Devido à natureza do mercado de trabalho na área de Química Industrial, as aulas práticas são extremamente importantes para a formação dos profissionais, sendo possível atuar nas áreas de pesquisa, desenvolvimento de produtos, controle e garantia de qualidade, por exemplo.

FEMA – Ex-aluna tem artigo publicado em e-book

Giovanna Macedo Garcia, formada em Química pela FEMA, foi convidada pela Editora Atena à publicar o artigo desenvolvido com os resultados do seu Projeto de Iniciação Científica (PIC) Giovanna Macedo Garcia, ex-aluna do curso de Química da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA), foi convidada pela Editora Atena a publicar o artigo que produziu com os resultados de seu Projeto de Iniciação Científica (PIC), que ficou em 2º lugar na Semana de Química de 2019. O artigo, intitulado “Efeito da Cobertura Comestível à Base de Amido de Mandioca e Óleo Essencial de Canela na Conservação Pós-Colheita de Goiabas”, que teve a orientação da professora doutora Mary Leiva de Faria, coordenadora do curso de Química, e a co-orientação da professora mestra Elaine Amorim Soares, coordenadora do Centro de Pesquisas em Ciências (Cepeci), avaliou o efeito da aplicação do revestimento e, de acordo com os resultados obtidos, foram eficientes para controlar o amadurecimento das goiabas, permitindo estender a vida útil quando comparada às goiabas in natura. Segundo Giovanna, o trabalho desenvolvido pela pesquisa é de grande importância tanto para o mercado agrícola quanto para o mercado de alimento, pois esse biopolímero além de aumentar o tempo de prateleira de frutos, fazendo com que a perda desses frutos diminua, também pode servir como alternativa para substituir polímeros sintéticos e o óleo essencial de canela utilizado também teve um bom resultado como antibactericida e antifúngico, não tendo uma alteração no sabor do fruto. Para a aluna, “foi muito gratificante e importante para meus estudos poder desenvolver essa pesquisa, pois me fez ter mais conhecimento sobre o assunto e também sobre como desenvolver um estudo científico. Um dos maiores desafios que enfrentei durante todo o processo foi encontrar as goiabas, pois tinha que estar todas no mesmo estágio de maturação, com o mesmo tamanho, sendo mais semelhante possível. Nas análises, foram realizados em três períodos e para ter um ótimo trabalho foram realizadas várias análises, utilizando dois os laboratórios da FEMA. O texto completo está disponível para download no site da Editora Atena e pode ser acessado através do link. Para a FEMA é uma honra e um orgulho fazer parte de mais essa conquista de um dos nossos alunos. É com imensa felicidade que a FEMA parabeniza Giovanna Macedo Garcia , por ter tido seu artigo escolhido para ser publicado por essa grande editora de divulgação científica.“Quero agradecer primeiramente a FEMA, que me permitiu realizar esse projeto. As professoras Mary Leiva e a Elaine Amorim, que acreditaram que eu poderia desenvolver este trabalho e por desenvolver o trabalho comigo. Agradeço também a todos os meus amigos que me ajudaram de diferentes formas, como o Sérgio, analista do Cepeci, que me ajudou muito nas análises e resultados. Minhas amigas, Carolina Espinoza e Nagela Farias, que também foram essenciais para o trabalho. Além da ajuda de outros profissionais que se envolveram de alguma forma com o meu trabalho, como o Fernando, responsável pelo laboratório de química da FEMA, que esteve disposto a me auxiliar em tudo, ao pessoal do Cepeci e a turma de 2019 de química junto com os professores. Sou muito grata à tudo”, finaliza a ex-aluna.

FEMA – Mestrado de ex-aluno é aprovado na UFRGS

Leonardo Henrique Gomes é formado em Química Industrial pela FEMA e defendeu recentemente sua dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Material da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Leonardo Henrique Gomes, formado em 2013 no curso de Química Industrial da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA), e que atualmente mora em Porto Alegre (RS), defendeu sua dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais (PPGE3M) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A dissertação, intitulada “Simulação Termodinâmica de Operações Pirometalúrgicas de Reciclagem de Baterias Chumbo-Ácido”, foi desenvolvida e defendida no Núcleo de Termodinâmica Computacional (NTCm) do Departamento de Metalurgia da UFRGS. Em seu trabalho, Leonardo apresentou de forma geral, conceitos sobre o processo de reciclagem de baterias chumbo-ácido, e a utilização do software FactSage como ferramenta computacional. Apresentou também uma discussão sobre as questões complexas da simulação termodinâmica do processo, bem como o uso de diferentes etapas tornando possível a simulação de cada uma delas, levando em conta as suas condições e particularidades como, por exemplo, o papel do ferro na eliminação primária do enxofre no chumbo líquido. “Através da simulação, foi possível salientar, também, o importante papel do sódio na reciclagem do chumbo das baterias: para o caso simulado no presente trabalho, este metal não só foi capaz de reduzir o teor de enxofre no chumbo líquido à cerca de 1/10 do seu teor inicial, como também proporcionou a sua transferência para a fase matte (escória) – ao invés de eliminá-lo como SO2. Isto é um fator muito importante quando se analisa o processo da reciclagem do chumbo das baterias, não só sob o ponto da metalurgia extrativa, mas também sob o ponto de vista da proteção ao meio ambiente”, conta o ex-aluno. De acordo com o estudante, o tempo de desenvolvimento da dissertação foi “um período intenso e muito difícil. Estava conciliando o mestrado com o trabalho, então passei várias madrugadas e finais de semana estudando, escrevendo a dissertação, trabalhos para congressos, revisando aulas, indo para o laboratório. Foi uma experiência incrível e gratificante, com muitos aprendizados. O maior desafio foi durante a realização das simulações e análises através da utilização do software FactSage, pois teve o envolvimento de módulos matemáticos, cálculos termoquímicos, tabelas, gráficos e diagramas de fases, e posteriormente as discussões finais”, relata. A pesquisa feita por Leonardo possibilitou o aprofundamento de conceitos em química, a elaboração de hipóteses e abriu novas discussões sobre as baterias chumbo-ácido, principalmente em relação ao meio ambiente e está disponível para consulta e download no repositório da UFRGS. Atualmente, o ex-aluno é doutorando pelo mesmo programa, atuando no Laboratório de Processamento Mineral (LAPROM) sob a orientação do professor doutor Irineu Antônio Schadach de Brum, desenvolvendo pesquisas no tratamento de resíduos e recuperação de chumbo na escória proveniente da reciclagem de baterias chumbo-ácido. “Eu agradeço especialmente ao meu orientador, o professor doutor Nestor Cezar Heck, pela dedicação e parceria, e a direção e gerência do laboratório da Embacaps (Porto Alegre/RS), pela liberação e apoio para sair em períodos de aulas e viagens para congressos, a direção e gerência administrativa do Grupo Dallon (Jacarezinho/PR), que foi base para o início do mestrado e, é claro, aos professores do curso de Química Industrial da FEMA por todo aprendizado, pois, com certeza, fez toda a diferença na minha carreira profissional e acadêmica”,  explica o ex-aluno da FEMA.