AIMES-SP

UNITAU e Instituto Phorte lançam descontos de 35% para 51 cursos de Pós-EAD

A Universidade de Taubaté (UNITAU), em parceria com o Instituto Phorte de Educação, vão conceder um desconto de 35% nas mensalidades para quem fizer a inscrição em um dos 51 novos cursos de pós-graduação na modalidade de educação a distância (EAD) de 2022. A oferta é válida até o dia 31 de janeiro. Os cursos estão divididos em seis áreas: administração, ciências contábeis, direito, gestão, MBA e tecnologia da informação. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone 4000-1659, ou pelo whatsapp (12) 99774-5019, para receber o código promocional a ser inserido na inscrição. As matrículas já estão abertas e podem ser conferidas aqui.  A parceria com o Instituto Phorte de Educação foi construída pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da UNITAU para complementar e ampliar a oferta de cursos diante de um cenário de crescimento desse mercado. Entre 2019 e 2021, por exemplo, o número de cursos de especialização EAD no Brasil saltou de 15.550 para 62.065, é o que aponta uma pesquisa divulgada em dezembro pelo Instituto Semesp. Atualmente, os cursos de especialização a distância representam 37% do total oferecido em território nacional, com destaque para negócios, administração e direito, segmentos nos quais o Instituto Phorte de Educação tem experiência. “Se existe um segmento em que o modelo EAD pode ser bem indicado, sem dúvidas, é a especialização. Isso porque o profissional já traz conteúdo em sua bagagem, em geral já está no mercado e tem autoconhecimento de seus pontos fortes e de suas necessidades formativas. Nesse contexto, a flexibilidade de horário e de conteúdo, aliada à interatividade dos cursos EAD, pode ser vantajosa, favorecendo não apenas o ingresso, mas também a permanência do aluno ao longo do curso. Escolher um bom parceiro, nesse caso, faz toda a diferença para que se ofereçam materiais didáticos atrativos, de fácil compreensão e manuseio e uma plataforma que garanta boa navegabilidade e uma trilha de aprendizagem personalizada”, afirma a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli. Outro fator atrativo da especialização no formato EAD é o preço. O levantamento do Semesp também indicou que, considerando apenas os valores de cursos que estavam com turmas abertas, o valor médio do curso completo de especialização chega a ser quatro vezes maior no presencial do que no EAD. “É fato que a crise econômica tem afetado milhares de pessoas e investimentos de menor valor se mostram mais atrativos. Mas, para que possa ser encarado como investimento, e não como gasto, é preciso que haja retorno. Mais habilidade, mais competência, mais autoconfiança, gerando maiores chances profissionais. Cursos a distância não são todos iguais, por isso escolher instituições sérias e comprometidas com a adequada formação faz a diferença”, complementa a Pró-Reitora. Mais informações a respeito dos cursos de pós-graduação oferecidos pela UNITAU e por suas instituições parceiras você encontra aqui.

Calendário acadêmico prevê retomada 100% presencial em 2022 na UNITAU

A Universidade de Taubaté (UNITAU) anuncia hoje (22), novas diretrizes no ensino em 2022. De acordo com a evolução das ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19 e os protocolos de biossegurança adotados pela Universidade, o retorno 100% presencial nos cursos de Graduação (modalidade presencial), de Pós-graduação e de Extensão, será adotado no próximo ano, seguindo o calendário padrão da Universidade. O ato executivo 053/2021 ainda reforça que, em caráter suplementar, outros meios e tecnologias de informação e comunicação poderão ser utilizados, mediante a prévia autorização e acompanhamento da diretoria da Unidade de Ensino, e, desde que não haja prejuízo no cumprimento e desenvolvimento das atividades acadêmicas.   A UNITAU ressalta que, desde a suspensão das atividades presenciais no dia 17 de março de 2020, por conta do início das restrições impostas pela pandemia, sempre buscou novas estratégias, para garantir a continuidade do ensino. Em menos de uma semana, no dia 23 de março, as atividades teóricas foram retomadas por meio de plataformas online, e, nos meses seguintes, seguindo todos os protocolos de biossegurança, as atividades práticas foram repostas. Já em agosto de 2021, por meio do ato executivo 032/2021, considerando o cenário e o decreto estadual, a Universidade possibilitou o retorno gradual e escalonado das atividades presenciais, oferecendo o modelo híbrido de ensino, de acordo com a especificidade de cada curso. Todas as ações foram norteadas por meio de pesquisas periódicas realizadas com alunos, professores e funcionários, seguindo as diretrizes do Governo Federal. Em 2022 o ano letivo terá início em 14 de fevereiro. Além do tradicional Vestibular de Verão, a Universidade tem disponibilizado outras formas de ingresso, como provas agendadas, que ocorrem de forma online, o ingresso pela nota do ENEM, o vestibular de outras instituições, a reabertura de matrícula, a transferência ou ingresso na segunda graduação. Em janeiro, a UNITAU irá aplicar o vestibular agendado nos dias 19, 22 e 27. Inscreva-se.

UNITAU lança primeiro curso de Pós-Graduação em Harmonização Orofacial da região

A Universidade de Taubaté (UNITAU) inova na área da saúde e é a primeira instituição de ensino superior do Vale do Paraíba a lançar um curso de especialização em harmonização orofacial. O novo curso de pós-graduação está com as matrículas abertas e é destinado aos profissionais formados em Odontologia. São 17 meses de atividades, totalizando 540 horas de curso presencial. Desde 2019, a harmonização orofacial é regulamentada como especialidade dos cirurgiões dentistas por meio da Resolução 198 do Conselho Federal de Odontologia (CFO), complementada pela Resolução 230 de 2020. O curso de especialização oferecido pela UNITAU está dividido em quatro módulos, com todas as abordagens e técnicas relacionadas aos procedimentos, além de disciplinas relacionadas à bioética, anestesiologia e farmacologia, entre outras.  “A harmonização individualiza o paciente e busca ressaltar aquilo de que ele precisa, tornando, dessa forma, o rosto harmônico. Para isso, são realizados estudos faciais, com medidas lineares e angulares que nos norteiam nesse tratamento. O objetivo é valorizar a autoestima do paciente dentro de seus padrões, evitando-se os excessos”, afirma o coordenador do curso de especialização, Prof. Dr. Rubens Guimarães Filho. O coordenador também destaca que o curso foi programado para oferecer aos profissionais todo o embasamento teórico e atividades práticas que permitam a execução de procedimentos como a rinomodelação, a escultura labial, a bichectomia, o lip lift e a lipoaspirativa   da   papada, entre outros. “Haverá, no início, uma carga teórica maior para preparar os alunos e, depois, começa a ter a presença da clínica. Começamos com a toxina botulínica, depois preenchedores faciais, bioestimuladores, fios. Entramos com a parte cirúrgica com a lipoaspirativa de papada, bichectomia, lip lift, ultrassom microfocado, laserterapia”. A oferta do curso de especialização em harmonização orofacial busca suprir uma demanda cada vez maior de profissionais especializados nesses tipos de procedimento dentro de um mercado em franca expansão. Dados da Associação brasileira da indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (Abihpec) indicam que o país é atualmente o quarto maior consumidor do segmento no mundo. O setor de higiene e cuidados pessoais atravessou a pandemia sem crise. Em 2020, as vendas da indústria cresceram 5,8%. No primeiro semestre de 2021, houve nova alta, de 4%. Já o Google Trends, ferramenta gratuita que permite acompanhar a evolução das buscas de palavras-chave na internet, identificou aumentos expressivos nos últimos cinco anos relacionados ao tema. Entre os termos mais procurados, por exemplo, estão “harmonização orofacial”, “odontologia – área de estudo”, “face – assunto”, “curso – assunto”, “dentista – atividade” e “especialização – grau”.

Aluno da UNITAU partilha experiência como empreendedor em evento do HITT

Em abril de 2021, Robinson Oliveira Felix iniciou o desafio de desenvolver sua startup, a Clapes me soluções financeiras inteligentes. O aluno do primeiro ano de EAD de Gestão Financeira da Universidade de Taubaté (UNITAU) encontrou no Hub de Inovação Tecnológica de Taubaté (HITT) o ambiente acolhedor para transformar seu sonho em realidade. A experiência de Robinson foi uma das compartilhadas a convidados na última sexta-feira, dia 17 de dezembro, durante evento de apresentação dos 17 novos projetos aprovados na primeira turma do 3º edital de desenvolvimento de startups do HITT. “O HITT é muito importante para a troca de conhecimentos. Muitas vezes, não encontramos solução para um problema, mas sentamos com os nossos parceiros e conseguimos resultados”, afirma Robinson. O HITT é um espaço de inovação e tecnologia mantido pela Prefeitura de Taubaté, com gestão da Fundação de apoio à pesquisa, tecnologia e inovação (Fapeti), da UNITAU. O hub está localizado no 2º piso do Via Vale Garden Shopping, que também é parceiro da iniciativa. Atualmente, o HITT abriga 11 startups residentes responsáveis pela geração de 420 empregos e cumpre sua função de ser um ambiente acolhedor para tornar realidade projetos que tragam o  desenvolvimento regional e melhorem a vida das pessoas. “Defendo que a Universidade de Taubaté esteja inserida nessa pauta da inovação, não somente com a gestão do HITT, mas também com o desenvolvimento de projetos”, destaca a reitora da Universidade, Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes. Setores como o agronegócio, a educação, o desenvolvimento de cidades inteligentes, a promoção da saúde, a indústria 4.0, as finanças, a energia e o saneamento estão entre os que apresentam maior potencial de geração de novos negócios. “Nós apoiamos a inovação. A gente busca pessoas que pensam diferente, que têm potencial para novos modelos de negócios. Temos, no HITT, apoio em mentorias, consultorias, possibilidades de interação e network, salas para reuniões, todo um ambiente para que os projetos possam ser desenvolvidos”, complementa o gestor do HITT, Altair Emboava. Mais informações sobre o HITT você encontra aqui.

Alunos de biologia participam de experimentação em estuário da praia dura em Ubatuba

Estudantes do 7º e do 8º período do curso de bacharelado em Ciências Biológicas, da Universidade de Taubaté (UNITAU), puderam vivenciar na última semana, uma experimentação no estuário da praia Dura em Ubatuba (SP). A aula prática, que faz parte do conteúdo programático das disciplinas de introdução à oceanografia e de biologia marinha, trouxe muitas informações e dicas do Prof. Dr. Valter José Cobo, sobre ecologia de manguezais. O professor ressalta que experiências em ambientes ecológicos são essenciais para que o aluno entenda e aplique os conhecimentos adquiridos em sala de aula. “Após as novas diretrizes em relação à pandemia, foi possível retomar essa aula. Conseguimos levar os alunos até Ubatuba com o auxílio da Pró-reitoria de Administração da UNITAU, que viabilizou o transporte. Com isso, esse destaque ambiental recebeu a nossa atenção para uma aula prática de campo”, relata. “Para o processo pedagógico isso é inestimável porque, por mais que tenhamos acesso à tecnologia, a experimentação e a vivência de campo, ainda são insubstituíveis”, evidencia o biólogo. Ele ainda explica que estuários são ambientes que são constituídos no encontro da desembocadura de rios e mares. No local, se formam ambientes muito importantes, em que se desenvolvem os bosques de manguezais. “Esse ambiente tem uma série de características particulares, que nós pudemos verificar. Conferimos os fenômenos biológicos que discutimos na teoria”, pontua o docente. Para a formanda Marcela Moreira dos Santos, a experiência trouxe um novo olhar sobre a profissão e reafirmou seu interesse pela pesquisa. “Era uma aula que estávamos esperando muito. Foi tudo o que esperávamos e mais um pouquinho. Estar no mangue foi enriquecedor para nós”, conta. “Eu gosto muito da área marinha e pretendo trabalhar com alguma coisa relacionada à ecologia. Vivenciar o quanto é rica a região do manguezal despertou ainda mais o interesse pela área da pesquisa”, afirma Marcela, que já deu início a sua carreira de pesquisadora a partir de seu Trabalho de Graduação (TG), desenvolvendo uma pesquisa sobre a frequência de ocorrência de aves dispersoras e polinizadoras em fragmentos urbanos e periurbanos em Taubaté. Confira as disciplinas teóricas e práticas desenvolvidas no curso de licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas da UNITAU.

Cursos de especialização da UNITAU complementam formação profissional

Em meio a um cenário de crescimento consolidado de profissionais com especialização nos últimos cinco anos e de um mercado cada vez mais exigente, a Universidade de Taubaté (UNITAU) abre o período de matrículas para os cursos de pós-graduação lato sensu em 2022. A oferta de cursos de especialização da UNITAU conta com 30 opções disponíveis nas áreas de administração e negócios, meio ambiente, comunicação e marketing, educação, engenharia, saúde e tecnologia. Os cursos são ajustados às necessidades de cada segmento, com modalidades presenciais, aulas remotas síncronas e EAD. As aulas estão previstas para começar entre fevereiro e março. O planejamento da Universidade está em sintonia com uma pesquisa divulgada neste mês pelo Instituto Semesp. O levantamento demonstra que houve uma expressiva evolução desse segmento nos últimos anos e ainda há boas perspectivas para os cursos de lato sensu. Em 2021, considerando apenas a população com 24 anos ou mais no Brasil, estima-se que 6,3 milhões (4,5%) já tenham frequentado um curso de especialização como nível de instrução mais elevado, número 3,5 vezes menor que a graduação (cerca de 22 milhões). O país registrou um crescimento de 97,8% no número de estudantes em cursos de especialização no comparativo entre os anos de 2016 e 2021. “O mundo globalizado tem imposto padrões de qualidade a serem atingidos, tanto no meio empresarial quanto na prestação de serviços. Aliado a isso, o padrão do consumidor também mudou, ele está mais atento. Precisamos oferecer soluções, produtos e serviços que atendam a esse consumidor mais exigente”, afirma a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UNITAU, Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli. A pesquisa do Semesp também traz duas percepções interessantes em relação à faixa etária dos estudantes. Em uma ponta está a maior participação dos estudantes na faixa etária entre 25 e 39 anos (57%) em 2021. Na outra ponta, chama a atenção o progressivo crescimento de estudantes com faixa etária acima dos 40 anos nos últimos cinco anos, saltando de 25,5%, em 2016, para 30,7%, neste ano. “Após os períodos mais graves da pandemia, penso que essa participação do público mais jovem nos cursos de especialização acontece por dois motivos: tanto por motivos de readequação social quanto também para suprir conteúdos que eventualmente tenham sido prejudicados na graduação durante o isolamento e as aulas remotas por dificuldades de adaptação. Já na faixa acima dos 40 anos, temos a consciência desses profissionais que a permanência deles nos postos de trabalho depende dessa qualificação, espantando um pouco aquele fantasma de substituição por profissionais com menor qualificação”, complementa a Pró-Reitora. Para a Professora Sheila, além das possibilidades de elevação do salário e de promoções na carreira, a especialização também pode representar um deslocamento horizontal do profissional para outras atividades com maior interesse. “Há a satisfação pessoal e a oportunidade de dar uma guinada na carreira. Com uma especialização, eu posso me deslocar horizontalmente em uma empresa e buscar outras funções. Com isso, mantenho-me motivado diante de novos desafios”. Mais informações sobre os cursos de pós-graduação oferecidos pela UNITAU, você encontra aqui.

Consciência solidária fortalece a sociedade

O termo solidariedade tem sua origem em expressões do latim como solidum (totalidade, segurança) ou solidus (sólido, inteiro), podendo ser compreendido como o empenho pelo bem comum. Ou seja, é a ação, pelo bem de todos e de cada um, de sermos responsáveis uns pelos outros. Para minimizar problemas globais e promover a cultura da solidariedade, a Organização das nações unidas (ONU) estabeleceu o dia 20 de dezembro como o Dia mundial da solidariedade humana. Nesse dia, é reforçado com os governos o compromisso, por meio de acordos internacionais, para contribuir no combate à pobreza. E as pessoas são incentivadas a debater sobre os meios de promover a solidariedade. Émile Durkheim foi um sociólogo, considerado o “pai da Sociologia”. Para ele, o que une os indivíduos à sociedade é a solidariedade. Em uma de suas teorias, ele explica que, quando a identidade social se dá porque as pessoas são semelhantes entre si e existe um mecanismo baseado em crenças comuns e em valores sociais que determinam qual padrão deve ser seguido, isso é denominado de solidariedade mecânica. As transformações sociais enfraqueceram a solidariedade mecânica, com a sua substituição pela solidariedade orgânica. “A solidariedade orgânica, também observada por Durkheim, é uma ampliação da consciência. Por meio dela, as pessoas se percebem membros de uma mesma sociedade e se sentem responsáveis a terem determinadas atitudes positivas por perceberem que algo pode ser feito para a construção de uma sociedade melhor. Ocorre esse processo orgânico, as pessoas são diferentes e se complementam”, afirma o filósofo e doutor em educação, Prof. Cesar Augusto Eugenio, da Universidade de Taubaté (UNITAU). Peter Albert David Singer é o filósofo vivo de maior repercussão segundo a revista New Yorker e foi citado como uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Em uma de suas reflexões sobre a desigualdade social, ele explica que se desenvolve naqueles que são muito ricos a cultura da ostentação, da luxúria e do desperdício. Os estudos dele mostram que os países ricos consomem muito mais em quantidade do que os países pobres, sendo eles mais numerosos. E que, se determinados ricos utilizassem 2% da sua fortuna, o que não afetaria a sua riqueza, resolveria o problema da fome no mundo. Para ele, a consciência solidária iria transformar a cultura do desperdício. Dentre as teorias de Peter Singer, o professor César Eugênio também destaca que é necessário incorporar o sentimento de ser útil ao mundo. “Solidariedade é predisposição ao despojamento, à entrega, ao encontro com o outro e, sobretudo, a percepção e a consciência de que o outro compartilha da mesma vida que nós”. Segundo o professor, pequenas ações geram mudanças de comportamento e fazem as pessoas se sentirem melhores na medida em que elas percebem que essas atitudes são positivas e transformadoras. “O primeiro passo para ser solidário é começar a desenvolver a consciência do despojamento. A percepção do outro dá um novo significado à vida”, finaliza o professor. Um dos exemplos da prática da solidariedade por alunos e professores da UNITAU é a participação no projeto Rondon. Essa é uma ação do Governo Federal que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções para o desenvolvimento de comunidades. Foram aprovadas para 2022 duas propostas da UNITAU. A estudante de Direito Nathália da Cruz Muniz, que participará da primeira expedição em Grão Mogol, município em Minas Gerais, explica o quanto o projeto contribuiu para a sua percepção de solidariedade, olhando para a necessidade do próximo.  “O Projeto Rondon, assim como outras ações sociais, é um grande incentivo para que as pessoas não pensem somente em si. Ele nos abre os olhos e expande nosso campo de visão crítica. É importante sermos lembrados que tudo não se resume só a nós, mas também aos outros”, diz. A universitária do curso de Medicina Sarah Soares de Mello Mendes Moreira também participa do projeto, na operação “Amapá mais forte”, em Calçoene. Ela afirma que a proposta está relacionada com ser solidário, pois o princípio básico é o voluntariado. “O projeto nos proporciona uma troca de conhecimentos única. É um momento de reconhecer as diferenças e de valorizar a troca de informações e de culturas. Esse tipo de experiência é muito importante em nossa formação, pois o objetivo, tanto de nossa jornada acadêmica, quanto do projeto Rondon, é ser útil aos outros”, comenta a aluna. Quer desenvolver uma consciência solidária? Confira, abaixo, algumas dicas destacadas pelo professor Cesar Eugenio. A solidariedade se amplia na percepção do outro, as pessoas se ajudam independentemente da classe social a quem pertencem. Mudança de atitude. Mudança de visão. Mudança de percepção de mundo. Desenvolvimento das virtudes da tolerância. A solidariedade é uma grande mola para a transformação social.

Estudantes de agronomia ampliam seus conhecimentos sobre as novas tecnologias

O uso de novas tecnologias na agricultura é de extrema importância para o seu desenvolvimento. O sensoriamento remoto, que se refere à obtenção de imagens à distância sobre a superfície terrestre, contribui para diversas análises. Outro exemplo é a utilização de drones, que pode auxiliar na redução de custos e de riscos para a produção agrícola. Pensando na importância dessas novas tecnologias, alunos do curso de Agronomia da Universidade de Taubaté (UNITAU) tiveram, nos últimos dois meses, aulas teóricas e práticas com profissionais do setor. Em outubro, a egressa Dra. Flávia de Souza Mendes, que está atualmente na Alemanha e desenvolve pesquisas, participou de uma live sobre sensoriamento remoto. Durante a aula, ela explica a necessidade do uso de novas tecnologias na agricultura, que suportem o desenvolvimento sustentável de áreas agrícolas. “Diversos relatórios de agências internacionais, como a FAO, têm mostrado as projeções de crescimento da população e, consequentemente, a necessidade no crescimento da produção de alimentos. Infelizmente, parte dessa expansão tem sido feita em áreas de floresta, aumentando, portanto, o desmatamento de importantes áreas, que são essenciais para o combate às mudanças climáticas”. Zelando para que os alunos se atentem a essa importância, a UNITAU, em parceria com a empresa  Verde Vale, realizou, nos dias 22 e 29 de novembro, aulas sobre o uso de drones na agricultura. Os alunos do 6º semestre puderam aprofundar seus conhecimentos na disciplina de sensoriamento remoto, geoprocessamento e cartografia.             A aula foi dividida em duas partes. Na primeira, foi ensinado de forma teórica sobre a legislação dos drones. Na segunda, os alunos se locomoveram para a Fazenda São Jorge e, em uma proposta prática, puderam ver como é o funcionamento dos drones.  “Temos o contato prático com o nosso futuro emprego. Vir até aqui, aprender, conversar com o pessoal, que é de uma empresa renomada, gera uma preparação, expande o nosso conhecimento”, comenta a aluna Nathalia Maia. Dentre os diversos benefícios que a tecnologia pode oferecer, alguns pontos destacados pelos agrônomos da empresa Verde Vale foram: A tecnologia é a maneira para se sobressair no mercado; A tecnologia aumenta a produtividade na produção agrícola; A tecnologia é um divisor de águas; A tecnologia auxilia na análise do solo; A tecnologia facilita o monitoramento de áreas. O Prof. Dr. Gilberto Fisch, responsável pela disciplina, destaca a importância da parceria do Departamento de Ciências Agrárias, na pessoa do seu diretor, Prof. Dr. Jose Mauricio Bueno, para o desenvolvimento das atividades. Para o professor, a tendência é de que a popularização do uso dessas e de outras tecnologias ocorra nos próximos anos. “O custo de aplicação e de utilização dessas tecnologias, como os satélites e drones, tem caído muito. Eu acredito, sinceramente, que, em cinco, dez anos, teremos a grande maioria dos agrônomos ou pessoas que trabalham na área ambiental utilizando essas informações”, finaliza.

Artigos de docente da unitau são referência bibliográfica para stj e stf

Dois artigos do Prof. Me. Fernando Gentil Gizzi de Almeida Pedroso, docente no Departamento de Ciências Jurídicas na Universidade de Taubaté (UNITAU), se tornaram uma referência bibliográfica para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e para o Supremo Tribunal Federal (STF). Os artigos tratam sobre delação premiada, que ocorre em um processo penal quando o réu recebe um benefício em troca da sua colaboração com o Estado. Um dos textos foi publicado em 2013, e o outro, em 2016. Na época das publicações, o Brasil estava enfrentando a operação lava jato e o instituto do direito penal negocial começou a ser bastante empregado. “Nessa proposta, achei que seria interessante delinear quais seriam os aspectos positivos e negativos do instituto. Assim, para desenvolver o artigo, fui a inúmeras fontes que já haviam trabalhado sobre o tema”, expõe o autor. O advogado, doutorando e mestre em Direito penal, relata que gosta e sempre procura escrever artigos ou livros. Atualmente, ele conta com 46 artigos publicados e 5 livros escritos. O docente acredita que essa é uma das formas de se manter atualizado e de trazer experiências para os alunos. Fernando Gentil descreve o processo pelo qual seus artigos passaram até servirem como referência bibliográfica para o STJ e STF. “Busco as revistas que  têm melhor qualificação, pois isso demonstra que os artigos serão mais lidos. O processo de avaliação dos artigos é mais demorado, uma vez que passa pelo ‘double blind review’, em que dois consultores avaliam os textos sem saber quem escreveu. Assim, depois de todo esse processo, algumas revistas, dada sua credibilidade, são enviadas diretamente aos tribunais superiores, como o STJ e STF e ao Congresso nacional. Uma vez lá, um grupo de assessores seleciona quais artigos eles consideram de maior destaque sobre determinado tema, de modo a otimizar os estudos de ministros, juízes, promotores e advogados”, pontua. Dessa forma, em 2017, o STJ colocou um dos artigos do professor como referência bibliográfica em sua listagem, e, recentemente, em novembro de 2021, o STF colocou o mesmo artigo e, ainda, acrescentou outro artigo escrito pelo professor. “Acredito que o maior prazer de quem escreve e gosta da academia é saber que é lido. E, mais importante, que aquilo que pensa faz sentido para outros operadores do direito e atores da justiça. Até porque, quando falamos sobre críticas, nada impede a possibilidade de inovações legislativas”, conta. Além de lecionar, muitos professores auxiliam a sociedade em geral com ações e contribuições como as feitas pelo Prof. Fernando Gentil. Para o especialista em direito processual civil, a docência é uma atividade encantadora não só pela possibilidade de auxiliar na construção de um futuro melhor, mas pela oportunidade de vivenciar inúmeras histórias e aprender com elas. Um fator interessante é que o professor ainda utiliza esses acontecimentos como exemplo para os alunos em sala de aula. “Acredito ser muito importante casar a teoria com a prática. Busco fazer isso em todas as minhas aulas, além de tentar passar o conteúdo da maneira a mais leve possível”, menciona.

Alunos de letras e história produzem cartilha sobre direitos humanos

Em 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) adotou oficialmente a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris. Com uma parte inicial (preâmbulo) e 30 artigos, a Declaração foi uma resposta às atrocidades cometidas em duas guerras mundiais. Ao afirmar, pela primeira vez, em escala planetária, o papel dos direitos humanos na convivência coletiva, é estabelecida a proteção universal dos ideais de liberdade de pensamento, de expressão e de igualdade perante a lei. Na Universidade de Taubaté (UNITAU), os alunos dos 3º e 4º períodos dos cursos de licenciatura em Letras e História desenvolveram cartilhas sobre os direitos humanos, apresentando de uma forma mais didática os principais conteúdos. “Nós trabalhamos um dos módulos da disciplina de Sociologia da Educação, que foi Educação em direitos humanos. Então, no início do semestre, fiz uma proposta para os alunos sobre as Práticas como componente curricular (PCC), partindo de experiências que tive de outras disciplinas”, afirma o Prof. Dr. André Luiz da Silva. Segundo o professor, a ideia foi facilitar o entendimento por meio da divisão em temas. “Sugeri a ideia de fazer uma cartilha dos direitos humanos voltada para os alunos da educação básica. E a atividade foi organizada em nove temas, com grupos vulneráveis ou de minorias na sociedade brasileira. A atividade foi dividida em três etapas”, conta o professor. A primeira etapa foi uma pesquisa individual. Em seguida, os alunos trocaram entre si suas experiências sobre o que haviam pesquisado. E a etapa final foi a apresentação em sala. “As apresentações duraram duas semanas e foi muito legal porque foi um aprendizado coletivo. Foi um momento muito importante de troca, de depoimentos entre a turma e eu também pude colocar a importância dos direitos humanos”. O professor citou alguns exemplos de temas trabalhados. “Pudemos trazer para discussão situações de bullying, de preconceito, de discriminação que acontecem em sala de aula.  Ter esse conhecimento sobre Direitos Humanos deixa o aluno alerta para que ele possa saber como agir quando presenciar situações dessas no contexto escolar”, reforça o professor André. Para o professor, os direitos humanos precisam ser permanentemente lembrados. “Por incrível que pareça, há grupos na sociedade que entendem que a dignidade da pessoa humana não é universal, não tem o mesmo peso para todos. Então, a todo momento, e, especialmente, o dia 10 de dezembro deve levar a sociedade a refletir sobre a importância dos Direitos Humanos e da Declaração e, principalmente, no âmbito da educação, desde a educação fundamental até a graduação, para promover os direitos daquelas pessoas que mais sofrem ataques”. A iniciativa foi aprovada pelos alunos. Vinícius Feres Laud, do 4º período do curso de História, trabalhou com o tema da discriminação racial. “Foi uma experiência muito boa, porque eu consegui complementar mais algumas ideias que eu já tinha, porém eu não tinha tanto embasamento. E, com esse trabalho, eu consegui ter uma visão mais ampla e que podem existir diferentes questões, mesmo não tendo trabalhado isso na prática ainda. Quando estudamos é diferente, pessoalmente é muito mais difícil, o impacto é muito maior”. A proposta do PCC é uma tentativa de solucionar o desafio de associar teoria e prática para os futuros professores como complemento dos conhecimentos, das competências e das habilidades adquiridas no currículo do curso. A também docente do Departamento de Letras da UNITAU, Profa. Dra. Adriana Cintra de Carvalho Pinto, comenta sobre a nova exigência das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os currículos de licenciatura. “Os alunos precisam fazer ações, atividades práticas, envolvendo os conhecimentos que eles adquirem na Universidade, e essas práticas têm de estar voltadas à comunidade”, informa a professora.