Unitau planeja ciclo de investimentos, inovações pedagógicas e tecnológicas em 2022
A Universidade de Taubaté (UNITAU) comemora 47 anos de existência neste dia 6 de dezembro com um novo ciclo de investimentos em infraestrutura, inovações pedagógicas e tecnológicas a partir de 2022. Esse planejamento está alinhado com o conceito da Universidade do Futuro. A programação estratégica para dar suporte a essa nova etapa foi viabilizada em 2021. Somente neste ano, os investimentos da Universidade em infraestrutura e tecnologia da informação superaram R$ 4,86 milhões. A atualização de equipamentos, como computadores e notebooks, por exemplo, correspondeu a R$ 1,42 milhão. Em uma ação coordenada, a Pró-Reitoria de Administração, a Pró-Reitoria de Graduação e a Pró-Reitoria Estudantil trabalham para que as atividades teóricas presenciais possam ser retomadas plenamente a partir de fevereiro de 2022, em conformidade com os protocolos de biossegurança vigentes no período. Em outra frente de atuação, a UNITAU inicia, no ano que vem, a implantação do campus integrado do Bom Conselho. Isso será possível graças à venda de três imóveis, avaliados em R$ 27,9 milhões. Os projetos de venda foram aprovados pela Câmara de Taubaté em sessões realizadas no dia 30 de novembro e seguem para a sanção da prefeitura. “Contamos com a compreensão dos vereadores, que entenderam a importância do campus integrado. Com o apoio da Câmara e da Prefeitura, poderemos avançar com esse importante projeto. Teremos uma estrutura moderna, com salas de aula e laboratórios para nossos alunos”, afirma a Reitora da UNITAU, Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes. Todas essas melhorias estruturais e tecnológicas receberão, a partir do próximo ano, o reforço da inovação pedagógica. A reformulação será aplicada nos primeiros anos dos cursos de Administração, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas em 2022. Esta é a primeira fase de uma série de mudanças que devem ocorrer gradativamente nos demais cursos de graduação oferecidos pela UNITAU. A inovação pedagógica deve priorizar o emprego de novas tecnologias, mudanças comportamentais e gestão da aprendizagem. Entre as alterações, por exemplo, está a redução das aulas expositivas, com mais atividades práticas. Candidatos aos cursos tiveram, na última semana, um aulão para a apresentação das principais mudanças. Além dos cursos presenciais, o ambiente virtual da educação a distância (EAD) da UNITAU também contará, no ano que vem, com a modernização do sistema de produção de conteúdo pedagógico em uma parceria firmada com o Grupo A Educação. O gerenciamento dos conteúdos produzidos para a EAD continuará sob a responsabilidade dos professores da UNITAU. Como benefícios diretos desse novo formato está o acesso a ferramentas tecnológicas educacionais exclusivas, que permitirão uma experiência de aprendizagem completa. Ao lado do ensino, a pesquisa e a extensão seguem como vetores de difusão do conhecimento e do fortalecimento dos laços da Universidade com a comunidade. Em 2022, o Programa de iniciação científica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da UNITAU vai contar com 20 projetos contemplados com bolsas concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Outros 15 projetos receberão bolsas da própria Universidade e mais 11 iniciativas serão desenvolvidas de forma voluntária. Pesquisas de relevância mundial seguem em destaque no próximo ano. Entre elas, por exemplo, está o monitoramento ambiental da Amazônia, realizado em conjunto com a Universidade de Manchester (Reino Unido) e uma investigação científica para identificar a contaminação por coronavírus em ambientes clínicos, fruto de projeto de abrangência nacional coordenado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Novos termos de cooperação internacional e trabalhos em parceria também devem ser firmados a partir do próximo ano, com negociações avançadas com instituições de Portugal e da Alemanha. A tradição da prática extensionista na UNITAU inicia 2022 com a retomada da participação no Projeto Rondon em duas missões nas cidades de Grão Mogol (MG) e Calçoene (AP), nos meses de janeiro e fevereiro. A Pró-Reitoria de Extensão (PREX) trabalha na expansão das ligas acadêmicas e na regulamentação das que se encontram em atividade. A expectativa é que, no ano que vem, cerca de 40 ligas estejam em atuação, quadruplicando essa atividade que contribui para a promoção da saúde, da educação e de pesquisas. Para o fortalecimento dos vínculos com a região, cerca de 30 projetos de extensão devem ser formalizados em 2022, entre eles uma nova parceria com o Hospital Municipal Universitário de Taubaté (HMUT) para o atendimento de fisioterapia. O projeto de criação do Solar do café na sede da PREX entra em uma nova fase com uma parceria a ser firmada com a Empresa de Pesquisa, Tecnologia e Serviços (EPTS). Todas essas atividades estão garantidas por um rigoroso planejamento, que permitiu à Universidade manter o equilíbrio financeiro, sem dívidas e com uma gestão fiscal organizada. A Pró-Reitoria de Economia e Finanças (PREF) trabalha com uma previsão de receita orçamentária na ordem de R$ 175 milhões, sem reajustes das mensalidades dos cursos de graduação, com a manutenção de benefícios aos estudantes por meio de descontos e bolsas, além de programas de renegociação de débitos. “A UNITAU é um patrimônio de Taubaté. Temos uma gestão comprometida em garantir que esse patrimônio seja motivo de orgulho para os taubateanos por muitos anos. Isso é possível com planejamento, melhorias na infraestrutura, inovações tecnológicas e pedagógicas”, reforça a Reitora.
Unitau é premiada por promover educação empreendedora
A Universidade de Taubaté (UNITAU) recebeu dupla premiação na noite de terça-feira, 30 de novembro, em evento na capital paulista destinado ao reconhecimento de instituições de ensino superior (IES) comprometidas com uma educação empreendedora. O evento foi organizado pela Federação paulista de empresas juniores (Fejesp) e envolveu 45 IES no Estado. A UNITAU e outras 10 instituições foram premiadas. Um dos certificados recebidos destacou o alto crescimento da performance das empresas juniores instaladas na Universidade. O segundo certificado apontou a contribuição da UNITAU para a formação empreendedora de seus alunos. Empresas juniores são formadas por estudantes universitários e executam projetos e consultorias para todos os setores do mercado. A UNITAU abriga três empresas. A Agrotau Jr., do Departamento de Ciências Agrárias, está na ativa desde abril de 2013. Entre os projetos já realizados estão os de produção de mudas, de jardinagem e de paisagismo, de implantação e de recuperação de pomares e hortas, além de cursos para estudantes. No ano de 2017, foi fundada a Atrium, empresa júnior do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UNITAU. São desenvolvidos ali projetos de arquitetura, levantamentos fotográficos, paisagismo, restaurações, entre outras atividades. A Equipe de Soluções em Engenharia do Campus da Juta começou a funcionar também em 2017. Os estudantes já executaram projetos fotovoltaicos por meio de painéis que convertem luz solar em energia para a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), além de projetos de iluminação para o estacionamento da Juta. Atualmente, suas atividades estão suspensas, mas a empresa deve ser reativada em 2022. “Estamos dando passos assertivos nesse processo de formação de nosso aluno, aproximando-os do mercado de trabalho, ampliando essa habilidade e competência dele. A empresa júnior é riquíssima sob esse aspecto de empreendedorismo, de aproximação e de preparação para o mercado. Reconhecer que estamos entre as melhores instituições com esses processos é fundamental para a gente seguir melhorando essa construção, ampliando isso para mais setores da Universidade. Temos uma gestão que olhou para isso e deu condições para esses resultados acontecerem”, afirma a Pró-Reitora Estudantil, Profa.Dra. Máyra Dellú. O Movimento Empresa Junior (MEJ) no Brasil já conta com cerca de 30 anos em atividade, mas apresentou um crescimento mais expressivo a partir de 2012. Hoje, o MEJ reinveste anualmente cerca de R$ 75 milhões em educação empreendedora, por meio de 45 mil projetos espalhados em mais de 1.300 empresas juniores brasileiras. Em São Paulo, o registro é de 208 empresas juniores.
Bajuta traz novas estratégias para construção de veículo off road
Desde 1996, diversos alunos dos cursos de Engenharia da Universidade de Taubaté (UNITAU) participam do projeto “Baja”, promovido pela SAE Brasil. As atividades foram suspensas por um tempo e em 2016 foram retomadas. O programa tem como intuito desafiar estudantes de Engenharia de todo o país a construírem um veículo off road, em que os universitários trabalhem desde o desenvolvimento até a construção e os testes em corridas. Neste ano, a competição aconteceu de forma online e os estudantes não participaram, mas, mesmo assim, estão desenvolvendo o veículo para que os alunos aperfeiçoem suas técnicas e possam ter o contato com a parte prática do curso. Os integrantes da equipe desenvolveram todo o projeto da construção do automóvel de forma remota, com a orientação do Prof. Dr. Fernando Silva de Araújo Porto, e depois voltaram a frequentar o Departamento e os laboratórios para realizarem a parte prática. “Dificuldades foram encontradas, mas foram superadas com muita tranquilidade. A chave de tudo não foi a minha atuação, e, sim, o desempenho firme e dedicado da equipe. As lideranças conseguiram ultrapassar sozinhas as transições internas, estabeleceram as metas, agregaram novos integrantes e se envolveram profundamente no desenvolvimento do projeto”, diz o professor coordenador do “Bajuta”, como foi carinhosamente apelidado por ser desenvolvido no campus da JUTA, na UNITAU. Fernando Porto ainda complementa que ser orientador dessa equipe é uma experiência muito satisfatória e realizadora para ele. “Vejo o esforço dos alunos em projetar e construir o veículo como essencial. Um ciclo tem de ser fechado para se ter um aprendizado e um ganho técnico real. É nessa prática vivenciada pelo Bajuta, que um grupo de pessoas é transformado em uma equipe coesa e dinâmica, e alunos são forjados como engenheiros”, reflete. Para o diretor do Departamento de Engenharia Mecânica, Prof. Me. Pedro Marcelo Alves Ferreira Pinto, o projeto oferece uma base para que os alunos participem de trabalhos científicos, estágios, pesquisas e também oferece oportunidades para professores buscarem situações reais dentro do projeto para levarem para a sala de aula. “O Baja também é uma forma que eles têm de agregar conhecimento. Todo o esforço para desenvolver esse projeto teve um viés de integração, troca de experiências e discussões muito importantes. Por mais que eles não tenham participado da competição fisicamente neste ano, por conta da pandemia, o cumprimento de todo o processo encerra um ciclo e de certa maneira os prepara para o próximo ano”, opina. Outro professor que também incentiva o projeto, Prof. Me. Leandro Maia Nogueira, conta que um de seus objetivos é que o Baja vire um projeto de extensão. Ele ainda relata que os docentes e coordenadores estão adaptando a grade curricular dos cursos de Engenharia para que haja uma interação direta com o projeto Baja. “Um fator muito positivo é que nessas competições, que ocorrem a nível nacional, as empresas mandam ‘olheiros’ para acompanhar. Então, o Baja acaba sendo uma vitrine para que os alunos sejam descobertos por essas empresas”, expõe o coordenador dos cursos de Engenharia. Etapas do projeto O capitão da equipe explica que a ideia de construir o veículo, mesmo sem a competição, surgiu para trazerem novas estratégias e dinâmicas. “Antigamente, nós fazíamos por tentativa e erro. Atualmente, organizamos as fases de produção em uma lousa. Basicamente, a primeira fase é o planejamento. Depois passamos para o desenvolvimento, em que nós colocamos o carro em um software 3D e, assim, o projetamos”, explica o aluno Leandro de Oliveira Casemiro da Rocha. “Na fase de construção, fazemos as peças que não compramos e, depois, temos a fase de montagem e detalhamento do chassi, como a pintura. Assim, finalizamos o carro. Após todo esse processo, partimos para a fase de testes, em que nós avaliamos tanto a segurança, quanto a dinâmica do carro”, finaliza. As atividades são divididas conforme a área de estudo de cada universitário. Carlos Enrique Felipe Carvalho dos Santos, por exemplo, é o líder do setor de compósitos. Ele trabalha na área estética e na de estrutura do automóvel, trazendo mais proteção ao piloto. Junto com o projetista, eles desenvolvem as carenagens, que são proteções que ficam em volta do chassi do veículo e impossibilitam que alguns detritos entrem na cabine. “Eu sempre me vi atuando dentro de uma equipe de automobilismo, projetando e construindo um carro para um dia competir. Participar do Baja é um sonho realizado”, menciona. Já Henrique Bernardes Rappa Biondi ocupa o cargo de líder de powertrain e diz que uma das coisas que mais chamou a atenção dele para ingressar no curso era este projeto, pois ele já sabia da existência e conta que, atualmente, tem sido a melhor experiência dele. “No meu setor, desenvolvemos uma caixa de redução, em que conseguimos melhorar o desempenho do veículo. Na competição, o carro precisa de bastante força. Com o motor totalmente original, não conseguimos essa força para passar por certos obstáculos. Por isso, desenvolvemos a caixa, que se tornou essencial para o bom desempenho do veículo. Toda equipe precisa trabalhar em conjunto e isso é muito legal”, cita. Inscrições para novos membros Em agosto de 2022, a equipe planeja ir para um campeonato regional em Sorocaba e irão abrir inscrições para novos membros no início do ano. Em breve, mais informações serão divulgadas no perfil do instagram da equipe e, em caso de dúvidas, entre em contato pelo mesmo local.
Curso de agronomia da UNITAU cultiva planta regeneradora de solos
Em 2002, durante o 27º Congresso mundial de ciência do solo, em Bangkog, na Tailândia, a Sociedade internacional de ciência do solo (IUSS) idealizou o “Dia mundial do solo”. Para celebrar essa data, foi escolhido o dia 5 de dezembro como uma homenagem ao rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, que é conhecido pela sua grande dedicação em preservar esse recurso natural. A Assembleia geral das nações unidas oficializou, por meio da resolução nº 68/232, de 20 de dezembro de 2013, o “Dia mundial do solo”, comemorado em 5 de dezembro. Então, em 2014 a data foi comemorada pela primeira vez com o intuito de propagar a importância dos solos para a manutenção da vida no planeta Terra. Em homenagem a essa data comemorativa, o Departamento de Agronomia e de Medicina Veterinária da Universidade de Taubaté (UNITAU) promove uma ação para a recuperação do solo, com o objetivo de cuidar desse recurso natural e tratá-lo adequadamente para evitar sua contaminação, sua erosão e sua degradação. O Prof. Dr. Paulo Fortes Neto, doutor em solos e nutrição de plantas, é um dos organizadores da ação e conta que o curso está desenvolvendo essa atividade desde o inverno, quando plantaram aveia e, em setembro, cultivaram a crotalária, uma leguminosa que auxilia na regeneração do solo. “Essas práticas de manejo, em que plantamos, cortamos e depois jogamos o material por cima do solo tem outro ponto positivo, pois ele acaba incorporando carbono no solo”, cita o professor. Ele ainda relembra de uma experiência que solidificou o estudo. “Quando, por exemplo, eu plantei aveia, ela cresceu e fixou carbono na atmosfera. Depois, entre 60 e 90 dias, eu cortei toda a aveia e aquela matéria orgânica, formada pelos restos da planta colhida, foi se decompondo e boa parte do carbono que foi fixado pela planta foi concentrado no solo”, explica. O doutor em Agronomia conta que outra espécie também passou pelo mesmo processo. “Em setembro, eu plantei a crotalária (leguminosa de rápido crescimento), ela cresceu e já está no ponto de cortar também e ser incorporada ao solo”, descreve. O docente explica que esse processo melhora as condições físicas do solo, facilita a entrada de água, auxilia na respiração das raízes das plantas, o solo se torna mais resistente à seca e, ainda, mais fofo, consequentemente, a planta conseguirá extrair nutrientes com maior facilidade. Como curiosidade, Paulo Fortes também relata que “nós também temos a microbiota do solo, um conjunto de microrganismos, como fungos, bactérias e vírus, as minhocas, as larvas e insetos que estão todos sobrevivendo nesse material”, diz. “Ao cortar a crotalária, provavelmente, irá sair um bloco de terra com a raiz, que contém nódulos com as bactérias que estão fazendo a fixação biológica do nitrogênio”. Após todo o processo realizado, o professor afirmou que será cultivado repolho ou couve-flor no solo. “Na televisão, vemos muitas cenas e propagandas de máquinas colhendo algodão ou milho, sob uma cobertura do solo composta por restos culturais (plantio direto). Já a nossa proposta é o plantio direto para o cultivo de frutas e hortaliças. Ao invés de eu fazer uma grande área como a gente vê na televisão, a gente pode fazer em uma escala menor para os produtores de horta e assim ele economiza água, o uso de agrotóxicos e o uso de adubo”, expõe. O agrônomo também indica porque devemos ter um cuidado tão grande com o solo, pois a degradação pode afetar o seu uso para a produção de alimentos. “O solo é um recurso natural que levou muito tempo para ser formado e ele apresenta características que favorecem o desenvolvimento dos alimentos, que é a base para todo o processo produtivo. Assim, o solo tem um papel fundamental para a sociedade e para o planeta Terra”, pontua. Para o docente, é essencial que essa data seja celebrada e ações referentes a ela sejam feitas para que a população se conscientize e combata alguns problemas, como, por exemplo, o manejado incorreto do solo, o aumento de áreas de solo contaminado e a erosão. Confira 3 atitudes recomendadas pelo professor que a população pode exercer para preservar o solo: – Aplicar matéria orgânica; – Não atear fogo em matas e não desmatar a vegetação – Quando for realizar alguma prática de manejo, sempre obedecer a declividade do terreno, para evitar a erosão Fotos: Renata Moraes
Unitau recebe inscrições para o concurso de residência médica 2022
A Universidade de Taubaté (UNITAU) abre, hoje (26), o período de inscrições para o processo seletivo dos programas de Residência Médica para 2022. As vagas são disponibilizadas nas áreas de Anestesiologia, Cirurgia geral, Clínica médica, Obstetrícia e Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumatologia, Pediatria, Urologia e Neonatologia. O concurso será realizado em uma única fase e os interessados podem se inscrever até o dia 20 de dezembro de 2021. A inscrição será confirmada após o pagamento da taxa. Nas especialidades de Urologia e de Neonatologia os candidatos devem estar atentos aos pré-requisitos: ter concluído a residência médica em Cirurgia geral ou Cirurgia básica, para Urologia, e ter concluído a residência médica em Pediatria, para a especialidade de Neonatologia. Confira o edital. A prova será realizada no dia 26 de janeiro de 2022, das 9h às 13h, no Departamento de Gestão e Negócios (GEN) da UNITAU, localizado na rua Expedicionário Ernesto Pereira, s/n. Os candidatos devem acessar o portão 3, que será aberto às 8h. A UNITAU ressalta que continuará adotando os protocolos de biossegurança no combate ao coronavírus, sendo obrigatório o uso de máscara de proteção facial e a aferição da temperatura antes do acesso às salas. Também será vedada a permanência de candidatos no prédio ou nas dependências da Universidade após a finalização das provas. Mais informações podem ser obtidas em vest@unitau.br. Confira o cronograma: Inscrições: até 20/12/2021 Taxa: R$ 480,00 Prova: 26/01/2022 Resultado: 03/02/2022 Matrícula dos classificados e convocados em primeira chamada: 16/02/2022 Inscreva-se.
Professora esclarece mitos e reforça importância da doação de sangue
O Dia nacional do doador de sangue, comemorado em 25 de novembro, tem como o objetivo não só agradecer aos doadores, como também conscientizar sobre a importância desse ato, pois cada bolsa doada pode salvar até quatro vidas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a porcentagem ideal de doadores para um país esteja entre 3,5% e 5% de sua população. No Brasil, esse número não chega a 2%. Novembro foi o mês escolhido para promover a importância da data por, geralmente, ser um período de estoques baixos. Isso acontece devido à proximidade das datas comemorativas de fim de ano e das férias. Com isso, o dia torna-se um grande lembrete para um ato solidário. A Profa. Dra. Vania Maria de Araújo Giaretta, do curso de Enfermagem da Universidade de Taubaté (UNITAU), explica que um dos principais motivos para doar é atender à necessidade dos hemonúcleos, que são responsáveis por fornecer sangue aos hospitais da rede pública ou privada. “O sangue doado tem validade de um a três meses, por isso sempre ocorre a procura. Além do mais, existem pessoas que precisam de doações várias vezes ao ano, para transplantes ou tratamento contra o câncer e até mesmo para pacientes que estão tratando complicações da Covid-19”, explica. Apesar dos avanços da tecnologia e da Medicina, não existem medicamentos que podem substituir as células do sangue. No entanto, segundo a professora, a desinformação pode ser um fator agravante para a falta de doadores no país. “Existe o medo da agulha, que é muito frequente, o de pegar alguma doença ao doar, mas a maioria não entende a importância, pois falta informação”, comenta. O procedimento para doar é simples, rápido e seguro. Não há risco para o doador, pois nenhum material empregado na coleta é reutilizado. Além disso, o corpo humano é portador de 4 litros de sangue, e o que é doado varia entre 300 ml e 400 ml, sendo que em três dias o organismo está renovado e não há comprometimento para a imunidade. Os voluntários podem doar até quatro vezes ao ano, com intervalos que podem variar de dois a três meses. Confira mais informações para ser um doador. Segundo o Ministério da Saúde, em 2020, as doações diminuíram em 10% por conta da pandemia do coronavírus. Pacientes que tiveram a doença devem aguardar 30 dias após o fim dos sintomas para doarem. A doação de sangue é segura e não contraindica a vacinação. Quem tomou a CoronaVac, do Butantan, precisa esperar 48 horas. Já os que receberam a AstraZeneca, da Fiocruz, ou a Pfizer, podem fazer a doação depois de sete dias. O Hemonúcleo de Taubaté, localizado na Av. Inglaterra, 190, no Jardim das Nações, recebe doações por agendamento e é o órgão responsável pelo banco de sangue que abastece os hospitais do Vale do Paraíba. As campanhas de doação de sangue são de extrema importância para informar e conscientizar sobre esse ato de desprendimento e amor ao próximo. “Eu acredito que a frequência nas campanhas, até mesmo com os próprios universitários e a parceria das universidades com o Hemonúcleo, são meios para aumentar o fluxo de doadores”, conclui a professora Vania.
Unitau aproveita black friday para ofertas de cursos de pós-graduação
A Universidade de Taubaté (UNITAU) entrou no clima de promoções da Black Friday para anunciar a redução no pagamento de taxas de inscrição e bolsas de até 50% para cursos de pós-graduação e MBA oferecidos em parceria com a Pólis Cursos e a Faculdade Phorte. As ofertas reúnem mais de 70 cursos nos formatos presencial e EAD. Interessados podem procurar pelos cursos de seu interesse neste link. A promoção da parceria com a Pólis Cursos é válida até o dia 28 de novembro, com a oferta de 50% de desconto no pagamento da taxa de inscrição. Entre os cursos oferecidos por exemplo, está a pós-graduação em Medicina do Trabalho e Perícias Médicas no modelo EAD, com início imediato. Este curso também tem turmas presenciais. Mais informações podem ser obtidas pelo whatsapp (11) 94244-1286 e no site poliscursos.com.br. Já a parceria com a Faculdade Phorte envolve uma bolsa de 50% em todas as mensalidades dos cursos de pós-graduação e MBA, com isenção de matrícula. Os cursos estão divididos em seis áreas: administração, ciências contábeis, direito, gestão, MBA e tecnologia da informação. Essa promoção é válida até o dia 10 de dezembro. O whatsapp para contato é o (12) 99774-5019 e o endereço do site é o posunitau-phorte.com.br. Para a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UNITAU, Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli, o momento de aquecimento do mercado reflete na oferta de oportunidades para quem está interessado em incrementar seu currículo. “Veículos de comunicação importantes apontaram, nos últimos dias, aquecimento do setor educacional. Por que? É a economia voltando a crescer e os profissionais precisam estar preparados para vencer os novos desafios do mercado de trabalho. Por meio dos parceiros da UNITAU essa é a oportunidade de ter cursos com qualidade e descontos especiais. O desconto é só na Black Friday, já o conhecimento não tem limites”.
Saiba como manter o equilíbrio na semana de provas
Sabemos que durante o período de provas a ansiedade e a preocupação batem. Por isso, a UNITAU quer lhe ajudar! A Profa. Dra. Fabiane Fogaça, do curso de Psicologia, criou uma lista com dicas para ajudar você a se manter organizado durante esse período e manter o controle: Escolha um local e horário fixo para revisar a matéria antes das provas; Desligue o celular para não se distrair durante o estudo; Separe um momento para estudar os conteúdos teóricos e um outro, os conteúdos práticos; Programe um momento de descanso e lazer durante o momento de estudo. Durante esse período é importante se manter concentrado(a) nas atividades que são prioridade, por exemplo. Criar um planejamento de estudo, fazer um resumo da matéria ou assistir a vídeos online. Organize-se, e deixe o restante para depois. Mesmo com essas dicas ainda está apreensivo? Vamos lá: escolha uma nova maneira de estudar, peça ajuda para os seus professores, crie um grupo de estudos online com os colegas de sala, pesquise sobre os assuntos em que você tem maior dificuldade, e respire fundo no momento antes e durante as provas, mantendo o equilíbrio e a saúde. Boas provas! Compromisso com o seu ensino. Universidade do futuro, UNITAU!
Pesquisa traz dado alarmante sobre racismo no mercado de trabalho do vale do paraíba
Indicadores sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2018 apontam que os brasileiros negros e pardos representam 56,10% da população e eles estão na base da pirâmide socioeconômica: piores empregos, piores índices de saúde, piores resultados econômicos, ausência no poder político, entre outras desvantagens. Em meio a essa realidade ainda enfrentada pelos negros, Adrielle Silva Fernandes de Mattos e Maria Luiza Costa Caetano, alunas do último semestre do curso de Relações Públicas da Universidade de Taubaté (UNITAU) desenvolveram um Trabalho de Graduação (TG) para identificar a presença de atitudes racistas no mercado de trabalho. O projeto, sob a orientação do Prof. Dr. José Felício Goussain Murade, visa elaborar um planejamento de campanha de opinião pública para ações que conscientizem sobre o racismo e sobre a falta de representatividade de pessoas negras no mercado de trabalho do Vale do Paraíba. “Eu acho importante discutir essa temática porque ainda existe racismo no mercado de trabalho em todo o Brasil. Nós temos visto nos jornais casos de racismo descarado e eu, como mulher negra, achei importante trazer esse assunto para o TG, e a minha amiga, Maria Luiza, abraçou essa causa comigo”, relata Adrielle. Maria Luiza também comenta que acredita ser muito importante discutir o racismo estrutural em seu TG, pois é uma chance de as pessoas entenderem as consequências que o racismo traz. “Mesmo que as pessoas em geral saibam da existência do racismo, esperamos que os dados reais e atuais da nossa região tragam uma perspectiva diferente e que as pessoas passem a entender a importância do combate a ele”, expõe. Para que as alunas levantassem dados e compreendessem melhor o ponto de vista de profissionais da área de ciências sociais e do mercado de trabalho, elas desenvolveram uma pesquisa qualitativa. Para isso, foi realizada uma entrevista com esses profissionais para que fossem verificados quais fatores históricos contribuíram para o racismo estrutural, para averiguar a representatividade de pessoas negras e para detectar as principais dificuldades que a população negra enfrenta no mercado de trabalho no Vale do Paraíba. Tanto para os entrevistados da área de ciências sociais, quanto para os da área do mercado de trabalho, existe racismo estrutural no Vale do Paraíba e o fator histórico que contribuiu para isso foi o fato de que a região se formou com base na mão de obra de pessoas negras escravizadas vindas da África, por conta da economia cafeeira no século XIX. Para realizar uma pesquisa quantitativa, as estudantes prepararam um questionário por meio da plataforma google forms. O formulário foi enviado para moradores da região metropolitana do Vale do Paraíba pelas redes sociais e obteve o retorno de 400 questionários respondidos. As respostas foram tabuladas e apresentadas em gráficos de coluna e barra. Em um dos resultados, por exemplo, foi identificado que 88,8% dos entrevistados acreditam que existe racismo no mercado de trabalho no Vale do Paraíba, sendo que 47,8% dos entrevistados concordam plenamente e 41% concordam. 6,8% não concordam e nem discordam, 1,2% discordam e 3,2% dos entrevistados não têm opinião sobre o assunto. “O que mais me chocou não foi o fato de ter a informação concreta de que os entrevistados já presenciaram ou sofreram racismo, ou que eles concordam que os negros ocupam cargos inferiores aos dos brancos. O mais chocante foi ver que ainda existem pessoas que alegam não ser importante combater o racismo no mercado de trabalho, ou não acreditam que existe racismo no mercado de trabalho”, conta Maria Luíza. Dos entrevistados que trabalham, a maioria (63,7%) informou que nenhuma pessoa negra está em cargo de liderança em seu local de trabalho. 19,2% responderam 1 pessoa e 10,8% alegaram ter de 2 a 3. Já dos entrevistados que se autodeclararam pretos, 68% já presenciaram ou sofreram racismo no seu ambiente de trabalho. Com os objetivos da pesquisa atingidos, Adrielle e Maria Luiza realizaram o planejamento de uma campanha com o intuito de motivar empresas a desenvolverem ações sociais voltadas para prevenção e para o combate ao racismo e conscientizar as pessoas negras sobre seus direitos. A meta do projeto é fazer com que 10 empresas adotem a campanha em 3 meses. Adrielle menciona que, ao realizar campanhas para públicos internos e externos, o profissional de relações públicas tem a função de colaborar com a conscientização do racismo e aumentar a representatividade por meio de, por exemplo, palestras, debates, ações nas empresas e nas escolas principalmente, pois, se uma criança for ensinada a não ser racista desde pequena, a probabilidade de se tornar preconceituosa um dia é muito baixa. “Nos meus maiores sonhos, eu nunca imaginei que ia ter tanta repercussão e sou muito feliz de poder colaborar com a conscientização e, de alguma forma, aumentar a representatividade. Nós, mulheres, temos de ser fortes e as mulheres negras precisam ser mais fortes ainda, mas não é o sentimento que eu queria ter, eu não quero ser forte, eu só quero ser uma mulher negra e viver como todo mundo. Então, poder falar sobre um assunto tão relevante foi algo que me construiu na vida profissional e na minha vida pessoal também”, reflete Adrielle. As alunas irão apresentar o trabalho de graduação no próximo mês, em dezembro, para uma banca examinadora composta por professores da área de Relações Públicas.
Atividade interdisciplinar com alunos do ensino médio relaciona física e nutrição
Alunos do terceiro ano do ensino médio do Colégio Viver e Aprender, da cidade de Campos do Jordão, participaram de uma aula prática no laboratório de técnica dietética, do departamento de Nutrição da Universidade de Taubaté (UNITAU), e aprenderam a calcular a densidade energética e a melhorar suas escolhas alimentares. “A definição de densidade energética ajuda muito nas escolhas alimentares mais adequadas. Quando os alimentos possuem alta densidade energética, uma pequena quantidade dessa comida tem muitas calorias, ou seja, comemos uma quantidade de comida que não nos sacia, mas ingerimos mais calorias do que é necessário”, explica a Profa. Dra. Fabíola Figueiredo Nejar, docente do curso de Nutrição da UNITAU e uma das organizadoras da atividade. A proposta da aula foi a construção de dois bolos. Antes de inserir os ingredientes, os alunos deveriam pesar os alimentos em uma balança e logo após fazer o cálculo da densidade energética. Ao final da atividade, os alunos puderam comer suas criações. No começo da aula foram estabelecidas as regras de convivência, quando foram explicados todos os protocolos de biossegurança devido à covid-19 e combinado que, na hora de comer, todos deveriam manter o distanciamento, não sendo permitido provar os ingredientes durante o preparo. Os estudantes ficaram eufóricos com a atividade por ser sua primeira excursão em quase dois anos de pandemia. “Foi muito divertido poder sair do colégio depois de tanto tempo, ainda mais sendo o último ano. Estamos conseguindo criar memórias”, declara Mickaelli Maria de Palma Francisco, de 17 anos, aluna do terceiro ano do ensino médio. De acordo com a Profa. Dra. Amanda Romão de Paiva, professora no colégio e docente no curso de Física da UNITAU, a ideia do projeto surgiu em 2019 com alunos da universidade, mas, por conta da pandemia, teve uma pausa em seu primeiro ano de realização. “Alunos do curso de Física e de Nutrição da UNITAU se integraram com essa atividade que fizemos hoje, e agora que conseguimos voltar com as atividades presenciais, achei importante envolver alunos que estão se formando no ensino médio. Eles podem entrar no ambiente universitário e ver as possibilidades, podem ver que todos são capazes de ingressar em uma faculdade”. É muito importante trazer essa integração e mostrar aos alunos que a universidade é algo possível. Luís Felipe de Sousa, do terceiro ano do ensino médio, afirma que já tem perspectivas para seu futuro. “Gostei muito de poder cozinhar com meus amigos, porque faço bastante isso em casa. Planejo fazer faculdade de gastronomia e me aprofundar mais no assunto”. Ao final, os alunos concluíram que os bolos, mesmo sendo de sabores diferentes e preparados de forma distinta, não possuem tanta diferença na densidade energética. “Eles devem ser ingeridos em conjunto com outros alimentos, como uma fruta, aveia, linhaça ou suco não coado, porém nunca isoladamente. Também pode ser comido antes de uma atividade física, pois assim terá um gasto energético maior”, ressalta a professora Fabíola. “Aprendi que a culinária não é apenas fazer comida para se alimentar. Tem a parte da física, de medir todos os ingredientes para o bolo dar certo. Essa integração entre mim e meus colegas também me ensinou bastante sobre como me relacionar em equipe”, conta o estudante Pedro Lerin.