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UNITAU anuncia projeto de campus integrado no Bom Conselho

A Universidade de Taubaté (UNITAU) planeja investir R$ 27,9 milhões na implantação de um campus integrado no Bom Conselho. O projeto da primeira fase das novas instalações foi apresentado nesta quinta-feira (21), durante audiência pública realizada na Câmara de Taubaté. A audiência foi organizada pelo Legislativo Municipal para debater a aplicação de recursos obtidos com a venda de imóveis da Universidade. “Tudo será feito com muita responsabilidade. Estamos trabalhando com o dinheiro público e com toda a transparência. Essa é a primeira fase desse projeto, o que for possível levar para o Bom Conselho será levado. É uma tomada de decisão coletiva. Nada vai ficar no papel”, afirmou a Reitora da UNITAU, Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes. A reitora agradeceu aos vereadores, na pessoa do presidente da audiência, Douglas Carbonne (DEM), a oportunidade de apresentar o projeto do campus integrado e reforçou a parceria com a Câmara e a Prefeitura de Taubaté. O secretário de Governo e Relações Institucionais da administração municipal, padre Afonso Lobato, também esteve presente à audiência pública. “Quero agradecer mais uma vez a acolhida dos senhores vereadores. Estou muito tranquila pelo entendimento que vocês têm de nossa instituição. Nós estamos na mesma energia, no mesmo caminho, UNITAU, Legislativo e a prefeitura”, destacou a Reitora. Atualmente, três projetos de lei tramitam na Câmara. Um deles inclui a venda de um imóvel em Ubatuba, avaliado em R$ 3 milhões. O segundo projeto é o da venda do prédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, na rua Visconde do Rio Branco, no valor de R$ 8,5 milhões. O terceiro projeto aborda a venda do imóvel onde funcionava o Departamento de Informática, na avenida Marechal Deodoro, avaliado em R$ 16,4 milhões. “O valor total estimado com a venda desses imóveis é de R$ 27,9 milhões. Os três imóveis tiveram os valores atualizados mediante avaliações realizadas em outubro”, afirmou o Prof. Me. Antonio Ricardo Mendrot, assessor de planejamento da Reitoria. Atualmente, as instalações da UNITAU no local ocupam uma área construída de 22,19 mil m², dentro de uma área total de 43,61 mil m². O Bom Conselho abriga os cursos de biologia, educação física, enfermagem, estética, fisioterapia, medicina e psicologia. A nova estrutura do campus integrado deve ocupar uma área construída de cerca de 11,5 mil m². O objetivo é trazer parte das instalações físicas de outros cursos da área da saúde da Universidade, nesta primeira fase, para o Bom Conselho. A integração deve abranger a graduação e pós-graduação do curso de odontologia, a clínica de odontologia, a clínica de psicologia, o laboratório de simulação, um auditório, salas de aula e uma área administrativa. A previsão é de que sejam necessários R$ 21 milhões para a construção da estrutura física e adaptações. O restante dos recursos da venda dos imóveis deve ser empregado na compra de equipamentos. A primeira fase do projeto está dividida em quatro etapas. A primeira delas prevê a instalação do edifício piloto, seguida pela construção do auditório, cobertura e a retirada dos muros e construção do passeio. “O campus integrado visa a perspectiva de utilização desse espaço. Uma reforma em geral é muito custosa, chega a valer uma vez e meia em comparação a uma obra, onde são empregados novos materiais e métodos construtivos. Também temos a questão da retirada dos muros que reflete a valorização do espaço público e a sua integração ao ambiente urbano”, comentou o Prof. Me. Vinicius Barros Barbosa, do Departamento de Arquitetura e responsável por apresentar o projeto do campus integrado. Segundo o professor, a metodologia construtiva deverá priorizar questões de conforto ambiental e sustentabilidade, com aproveitamento de iluminação natural, ventilação, reuso de águas pluviais e geração de energia, além de acessibilidade. A audiência pública também contou com a presença do Prof. Dr. Renato Rocha, Pró-Reitor de Administração; Prof. Dr. Francisco José Grandinetti, Pró-Reitor de Economia e Finanças; Prof. Me. Francisco de Assis Coelho, assessor da Pró-Reitoria de Economia e Finanças; e da presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Paloma Borges Rodrigues. Os professores puderam responder a questionamentos apresentados pelos vereadores, estudantes e público em geral. Pela Câmara Municipal, também estiveram presentes à audiência pública o presidente, vereador Paulo Miranda (MDB), Vivi da Rádio (Republicanos), Rodson Lima Bobi (PSDB), Richardson da Padaria (DEM), Serginho (Progressistas), Nunes Coelho (Republicanos), Marcelo Macedo (MDB), João Henrique Dentinho (PSL), Alberto Barreto (PRTB), Rafael Soares (Representa Taubaté), além de assessores parlamentares.

EAD UNITAU moderniza produção de conteúdos pedagógicos em 2022

A educação a distância (EAD) da Universidade de Taubaté (UNITAU) anuncia, para 2022, a modernização do sistema de produção de conteúdo pedagógico em uma parceria firmada com o Grupo A Educação. O gerenciamento dos conteúdos produzidos para a EAD continuará sob a responsabilidade dos professores da UNITAU. Como benefícios diretos desse novo formato está o acesso a ferramentas tecnológicas educacionais exclusivas, que permitirão uma experiência de aprendizagem completa. “A UNITAU buscou no mercado uma empresa que permitisse o avanço na tecnologia educacional. A tecnologia faz a diferença em todos os segmentos. Esse novo sistema contratado prevê material teórico, videoaulas, além de metodologias inovadoras aplicadas na EAD. Isso vai permitir ao aluno, de forma autônoma, aprender cada vez mais”, afirma o Prof. Me. José Maria Silva Junior, que integra a Comissão de gestão compartilhada da EAD da UNITAU. O principal objetivo desse e de outros investimentos programados para o setor é consolidar a expansão da EAD na Universidade, o que vem ocorrendo de forma sistemática desde 2017. Nos últimos quatro anos, por exemplo, o número de alunos matriculados apresentou um crescimento na ordem de 94,64%. O planejamento institucional da maior universidade municipal do país está alinhado com o setor. A edição de 2021 do Mapa de uso de recursos de tecnologia da informação e comunicação (TIC), desenvolvida pela Meta Red Brasil em parceria com a Universia e o Semesp, indica que 72% das instituições de ensino superior pesquisadas já têm ou estão em fase de elaboração de uma política de educação digital. A pesquisa também identificou que, durante esse período de ensino remoto emergencial, devido à Covid19, a produção de material didático precisou ocorrer de forma acelerada e, muitas vezes, com pouca ou nenhuma curadoria institucional ou externa. Uma consequência direta dessa criação de conteúdo é a necessidade de adotar políticas institucionais de gerenciamento e de publicação, além de estruturação de repositórios. “Vamos atuar de acordo com o que o mercado exige, mas tudo com a orientação e a condução dos processos por parte de nossos professores. Teremos a continuação das lives, por exemplo, que fortalecem o contato do professor com os nossos alunos”, complementa o Prof. José Maria. A EAD da UNITAU confirma, para 2022, a participação de 38 polos de apoio presencial distribuídos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Entre as novidades para o próximo ano está a implantação do curso de Serviço Social. São oferecidos 12 cursos de Licenciatura, 10 cursos do Programa de Segunda Licenciatura, quatro cursos de Bacharelado, oito cursos Superiores de Tecnologia, além de cursos de Formação Pedagógica. A Universidade mantém a isenção do pagamento de taxa de matrícula para o próximo ano. As mensalidades devem sofrer um reajuste de 5%, abaixo da inflação para o período, com a contrapartida da manutenção do desconto de 15% para o pagamento até a data de vencimento. Mais informações sobre a EAD UNITAU você encontra aqui.

Professores da UNITAU reforçam a importância da educação financeira para a saúde mental

Segundo levantamento realizado pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC), 23% dos fatores que impactaram a saúde mental dos brasileiros durante a pandemia mencionam a situação financeira A pandemia da Covid-19 trouxe, nos últimos meses, consequências físicas, emocionais e econômicas. Segundo levantamento realizado pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC), 23% dos fatores que impactaram a saúde mental dos brasileiros durante a pandemia mencionam a situação financeira. Além disso, dinheiro é considerado a principal causa de estresse no Brasil, de acordo com a pesquisa realizada pelo Global Investor Pulse. Para a psicóloga autora e co-autora de livros sobre educação financeira Profa. Dra. Andreza Maria Neves Manfredini, da Universidade de Taubaté (UNITAU), a situação financeira pode impactar diretamente a saúde emocional. A má administração do dinheiro, o descontrole, os gastos exagerados, o consumismo e o desemprego levam a sintomas físicos eafetivos. “Por isso, diante de uma crise financeira, é muito importante a união da família. Toda crise é uma oportunidade para mudanças, porque ela pode trazer uma nova forma de lidar com o dinheiro. Novos hábitos de organização financeira e conversar de maneira aberta com a família sobre dinheiro são muito importantes para adaptar-se a um novo estilo de vida”, alerta a professora. O Prof. Dr. Edson Trajano Vieira, do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes) da UNITAU, explica que o grande desafio do estudo da economia é equilibrar as receitas que são limitadas diante dos desejos de consumo. “Os nossos desejos de consumo sempre são maiores que as nossas condições financeiras. Toda vez que acontece uma melhora na renda, facilmente isso é incorporado no padrão de consumo. Mas quando ocorre uma queda na renda, o que tem acontecido com muitos brasileiros em função da pandemia, há dificuldades em se reduzir o padrão de consumo na mesma proporção”, pontua o professor. Por isso, faz-se essencial ter educação financeira, que é o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros.  “A dica mais importante é colocar na ‘ponta do lápis’ tudo que se recebe e quais são as prioridades de gasto nesse processo. Só o fato de escrever isso já é um exercício para estabelecer as prioridades na unidade familiar”, afirma o professor. Ele também destaca que, ao realizar a descrição desse orçamento, não se pode acrescentar o dinheiro que não se recebeu, como acontece muitas vezes com aqueles que têm uma renda variável. E é importante colocar todas as contas que se fez ao longo do mês, e não somente as principais contas. “Outra dica importante é o cuidado no uso do cartão de crédito. Muitas pessoas gastam em função do limite do cartão e não do salário que vão receber. O resultado é que não se consegue pagar a fatura no final do mês”, diz. Além disso, a educação financeira pode começar desde cedo, com as crianças em casa e nas escolas. Um exercício de matemática trabalhando com educação financeira e o auxílio dos pais em falar sobre dinheiro são alguns exemplos. “Algumas prefeituras têm trabalhado com educação financeira no ensino fundamental, isso melhora bastante a situação dos indivíduos em relação ao dinheiro, que é muito difícil de ser ganho, mas fácil de ser gasto”, finaliza o professor Edson. O Nupes tem como objetivo desenvolver pesquisas e divulgar informações que contribuam para a compreensão da realidade econômica e social do Vale do Paraíba. Além disso, são realizadas orientações financeiras familiares de forma voluntária. Para mais informações ligue: (12) 3629-5811.

UNITAU amplia divulgação com podcasts semanais

Com o objetivo de ampliar os canais de divulgação das atividades acadêmicas, a Universidade de Taubaté (UNITAU) passa a produzir programas no formato de podcasts O primeiro programa, produzido semanalmente pela Central de Comunicação da Universidade (ACOM/UNITAU) em parceria com o Departamento de Comunicação Social, chegou à sua quinta edição no dia 28 de setembro. O UNITAU em Pauta vai ao ar todas as terças-feiras pela rádio FM UNITAU às 9h45 e, na sequência, fica disponível nas principais plataformas do gênero. O podcast tem cerca de 12 minutos de duração e contém um resumo das principais notícias, sempre com uma entrevista, um quadro de curiosidades e boletins. A produção também conta com a participação de alunos bolsistas.  “Nosso objetivo é oferecer mais possibilidades de informação ao público. Os podcasts têm a vantagem de serem conteúdos em áudio acessíveis em qualquer horário” afirma o Prof. Me. Gerson Mário de Abreu Farias. Já na quinta-feira, dia 30 de setembro, deve estrear o Conexão UNITAU Comunidade. O podcast é produzido pela Pró-Reitoria de Extensão (PREX), também com a colaboração do Departamento de Comunicação Social, e vai trazer temas relativos aos projetos desenvolvidos junto à comunidade. O programa está programado para ir ao ar pela rádio FM UNITAU todas as quintas-feiras às 9h45, sendo posteriormente disponibilizado nas plataformas. “Essa é mais uma forma de a Universidade se aproximar das comunidades onde está inserida por meio dos projetos de extensão, além de reforçar para outros públicos todas as nossas atividades desenvolvidas”, complementa a pró-reitora de Extensão, Profa. Dra. Letícia Maria Pinto da Costa. Foto: Leonardo Oliveira 

Especialista faz alerta sobre o Setembro Amarelo

O assunto foi debatido em uma palestra com psiquiatra Dr. Daniel Cruz Cordeiro sobre os desafios e as perspectivas para o tempo presente, promovida pelo Projeto de Extensão de Prevenção ao Suicídio da UNITAU De acordo com a Profa. Dra. Lindamar Alves Faermann, Coordenadora do Curso de Serviço Social da UNITAU e organizadora do evento, o assunto precisa ser discutido: “Um dos nossos eixos do Projeto de Extensão é o de quebrar o silêncio em torno do suicídio, porque existem muitos mitos a respeito do tema, inclusive de que falar sobre o suicídio pode estimular o ato. O diálogo, o acolhimento e a escuta ativa são fatores de proteção e, juntos, podemos enfrentar essa triste realidade”. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida a cada ano. No Brasil, aproximadamente 12 mil suicídios são registrados todos os anos. O Dr. Daniel destaca como a pandemia influenciou nos índices de suicídio. “A pandemia ampliou vários fatores que podem aumentar sintomas depressivos: o luto, a perda de contato social, a preocupação financeira, o adiamento de planos, o confinamento. Isso pode gerar aumento do consumo de drogas lícitas e ilícitas, a violência doméstica ou mesmo a sensação de abandono”. De acordo com o site oficial do Setembro Amarelo, a campanha começou nos EUA, quando o jovem Mike Emme, de 17 anos, cometeu suicídio, em 1994. Mike havia restaurado um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Por conta disso, ficou conhecido como “Mustang Mike”. Seus pais e amigos não perceberam que o jovem tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar sua morte. No dia do velório, foi feita uma cesta com muitos cartões decorados com fitas amarelas. Dentro deles havia a mensagem “Se você precisar, peça ajuda”. A iniciativa foi o estopim para um movimento importante de prevenção ao suicídio, pois os cartões chegaram realmente às mãos de pessoas que precisavam de apoio. Em consequência dessa triste história, o laço amarelo foi escolhido como símbolo da luta contra o suicídio, É importante ficar atento aos sinais de alerta, destaca o especialista: a presença dos “D’s”: desesperança, depressão, delírio, dependência química; a percepção de que mudanças comportamentais estão se tornando cada vez mais notáveis, como isolamento social, redução de energia, redução da percepção de prazeres, percepção de que se a pessoa sumisse ou deixasse de existir os problemas se resolveriam. Destaca-se a importância do tratamento psicológico, imediato ou agendado: “Serviços de atendimento de saúde mental com médicos e psicólogos são a melhor forma de ter um diagnóstico. Emergencialmente, serviços como o Centro de Valorização da Vida (CVV) são excepcionais para auxiliar quem está buscando auxílio imediato”, afirma o psiquiatra. Na UNITAU, há o Plantão Psicológico no Centro de Psicologia Aplicada (CEPA), em que os alunos dos cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia realizam os atendimentos psicológicos orientados por professores-supervisores, e promovem atendimento por ordem de chegada aos acadêmicos e ao público.

Medalhista Paralímpico da UNITAU comenta sobre sua superação

O paratleta conquistou uma medalha de ouro e outra de prata nas modalidades arremesso de peso e lançamento de disco, nos Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2021 Desde 1960, os jogos paralímpicos levam ao mundo mensagens de inclusão e superação e se caracteriza como um fenômeno muito importante para os atletas e pessoas portadoras de deficiência. Com a pandemia do coronavírus, os esportistas paralímpicos foram afetados, pois tiveram de pausar seus treinos por um tempo. A prorrogação das Paralimpíadas preocupou alguns atletas, mas depois isso os motivou a treinarem ainda mais. Esse é o caso de Alessandro Rodrigo da Silva, aluno do 8° semestre do curso de Educação Física na Universidade de Taubaté (UNITAU). O estudante conta que iniciou sua carreira como paratleta no final do ano de 2013, após ter adquirido sua deficiência, devido à toxoplasmose, que comprometeu a sua visão. O atleta também ressalta a importância da aceitação da deficiência para o processo de superação e revela que, quanto mais rápido acontecer, menos doloroso será. “Se quisermos brigar com a vida e com a forma como as coisas acontecem, só vamos sofrer. Então, a partir do momento em que as coisas foram acontecendo, eu percebi que ou eu aceitaria, ou eu ficaria mal. Eu tive de aceitar essa nova maneira de viver que, hoje, eu agradeço muito. A superação é algo muito profundo, algo que necessita de muito apoio e força de vontade”, afirma. Alessandro já visitou diversos lugares ao redor do mundo para participar de competições, como o Canadá, a Inglaterra, a França, a Alemanha, o Peru, os Emirados Árabes Unidos e o Japão, e conquistou numerosos prêmios, tornando-se bicampeão paralímpico, bicampeão parapan-americano e bicampeão mundial. O paratleta explica que a superação nem sempre vem por meio de vitórias, mas, sim, de conquistas diárias. “Eu me sinto realizado e com o sentimento de dever cumprido por ser reconhecido mundialmente pelas pessoas do setor de lançamentos e arremessos. Isso para mim não tem preço. Nada acontece por acaso, tudo na nossa vida tem um propósito”, reflete. Para Thaiany de Paula, psicóloga, pós-graduada em Psicologia do esporte e egressa da UNITAU, a saúde mental está completamente atrelada à saúde física e, a partir do momento em que se trabalham os aspectos mental, cognitivo e psicológico de um atleta, isso se reflete no físico e vice-versa. “Algumas habilidades psicológicas são extremamente importantes para um paratleta de alto rendimento, como a organização, o planejamento de metas, a atenção, o foco, a motivação, o lidar com uma meta a longo prazo, como as Paralimpíadas, e o controle emocional de certos desafios que aparecem”, comenta. A psicóloga atua desde 2019 no projeto da Prefeitura de Taubaté “Esporte para todos”, com paratletas de alto rendimento e paratletas sociais, que praticam esporte por lazer ou saúde. Thaiany relata que a pandemia foi um grande exemplo do quanto é necessário o apoio psicológico, pois os atletas tiveram seus treinos restritos, e a saúde mental foi muito trabalhada para manter o controle da ansiedade, da frustração e da preocupação. “Quando começou a pandemia, houve uma reviravolta para todos, e senti que os atletas ficaram inseguros, preocupados, ansiosos e desanimados em alguns momentos. A frustração aumentou muito, porque os lugares abriam, mas logo fechavam. Eles tinham picos de alegria, era uma montanha russa. O meu maior papel ali era estabilizar o emocional deles o máximo que eu pudesse no momento. Nós usamos o whatsapp e eu sempre perguntava como eles estavam, sempre tentando estar perto de alguma forma para ajudá-los”, relembra. Muitas vezes o pontapé inicial da carreira de um paratleta vem do incentivo da família. A psicóloga ressalta que o apoio da família é um suporte muito positivo e benéfico para o atleta. “Outro ponto é a aceitação da deficiência. O processo é difícil, principalmente quando ela é adquirida ao longo da vida. Socialmente e culturalmente, foi enraizado que pessoas com deficiência são incapazes. É muito importante eles verem que existem pessoas como eles. Eu vejo muitas histórias dos atletas com quem eu trabalho e como eles encontraram no esporte um ambiente de recomeço, de descobertas de habilidades que até o momento não sabiam que podiam desenvolver”, expõe. A psicóloga também menciona que, quanto antes um paratleta trabalhar a parte psicológica e buscar um profissional para ajudá-lo, melhor será, porque assim serão identificados com antecedência os pontos que precisam ser trabalhados. “Se um paratleta iniciou uma prática esportiva e tem intenção de chegar ao alto rendimento, procure por um suporte psicológico especializado, de preferência em esportes”, finaliza. Fotos cedidas pelo aluno e pela egressa

Docente da UNITAU publica livro sobre traumas que se refletem em decisões

O lançamento da obra da Profa. Dra. Maria Emília Sousa Almeida ocorrei durante 42ª Semana Pedagógica do curso de Psicologia Para refletir em como questões familiares do passado se refletem diretamente nas questões do presente, a Profa. Dra. Maria Emília Sousa Almeida, psicanalista e docente no curso de Psicologia da Universidade de Taubaté (UNITAU), lançou mais um livro durante a 42ª Semana Pedagógica do curso de Psicologia. “O desejo e o trauma do absoluto na clínica psicanalítica” faz parte de uma série de 7 livros que compõem o estudo do Trauma do absoluto. As obras ainda trazem um debate sobre os problemas sociais enfrentados pela família e o quanto isso pode iniciar traumas ou interferir nas decisões de seus familiares. “Eu trabalho com trauma absoluto, que é um trauma que vem ao longo das gerações da família. Nesse caso, a pessoa se sente profundamente desamparada e diz que seu sofrimento vai ser para sempre. Alguém que sente que não tem lugar ao mundo carrega uma vivência psíquica de muito sofrimento. Então, essas questões do passado influenciam nas questões do presente, na nova geração dessa família, que antes passou por uma série de sofrimentos”, comenta a autora. Os livros são baseados em casos clínicos que permitiram à psicóloga estudar contradições que se interligam a sofrimentos familiares. “A partir do trauma do absoluto, eu fui trabalhando com vários casos clínicos, que me permitiram estudar paradoxos, ou seja, profundas contradições mentais que o sujeito vivencia. As inspirações decorrem desses atendimentos de pacientes, que estavam passando por um grande sofrimento interligado a questões anteriores que tinham ocorrido na família dessas pessoas”, destaca. Outro fator importante de destaque nas obras é que elas se encaixam também dentro do contexto da atualidade. Com o início da pandemia, muitas famílias sofreram traumas relacionados ao luto ou às questões financeiras, que atingiram diretamente uma geração atual, que poderá influenciar gerações futuras. “Com a pandemia, infelizmente muitas famílias têm enfrentado o luto e, se todas essas perdas não forem trabalhadas, esse sofrimento será repassado para novas gerações. A geração que vive a pandemia tende a transmitir todos os traumas gerados. Além disso, as famílias também são afetadas por questões afetivas, sociais e financeiras. Outra reflexão é que, na nossa sociedade, o sofrimento de uma pessoa também tem a ver com relações, vivências, traumas, segredos, ideias e lutos mal resolvidos de gerações anteriores da família”, ressalta a psicóloga. A professora ainda destaca que a intenção dela, enquanto psicóloga e autora, é a de trazer mais conhecimento para a população e auxiliar em questões emocionais que possam se refletir em decisões no presente e no futuro. “Eu espero que meus trabalhos possam ajudar na conscientização a respeito desses problemas que advêm de questões familiares mal resolvidas”, menciona. As obras podem ser conferidas por meio do perfil da psicóloga no instagram.

Veteranas do Cicted destacam o papel do orientador na formação do pesquisador

Para que as pesquisas sejam realizadas com sucesso, o papel do orientador é fundamental, pois ele é aquele que contribui para o desenvolvimento pessoal do aluno. O professor ouve, dialoga, orienta e indica caminhos Com mais de uma década de experiência em trabalhos de iniciação científica, três professoras da Universidade de Taubaté (UNITAU) relatam a importância da figura do orientador para conduzir o aluno pela trilha da pesquisa. Elas estarão entre os professores orientadores responsáveis por ajudar na apresentação dos trabalhos inscritos no X Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted). A décima edição do Cicted vem com a temática: “A transversalidade da ciência e tecnologia e inovações para o planeta”. A Profa. Dra. Viviane Fushimi Velloso tem mais de 20 anos de experiência na orientação de trabalhos, desde as edições do Encontro de Iniciação Científica (Enic). Para ela, orientar os alunos é muito gratificante, pois ela pode acompanhar o crescimento e o amadurecimento do ponto de vista teórico da pesquisa. “Vejo uma contribuição na formação dos alunos que se envolvem no campo, eles têm muitos diferenciais,como a visão crítica e complexa sobre os fenômenos naturais e sociais, o desenvolvimento do raciocínio lógico e a capacidade de analisar dados. Outro ponto importante é o despertar do interesse no mundo da ciência, o comportamento colaborativo e os impactos do trabalho em equipe”, comenta. Na iniciação científica, estão as bases a partir das quais o aluno que participa pode continuar a trilhar os caminhos acadêmicos. A Profa. Dra. Virginia Mara Próspero da Cunha orienta trabalhos desde 2003 e, para ela, é muito gratificante ver o aluno evoluir nos processos de pesquisa. “Um congresso dessa amplitude propicia para os alunos, principalmente os da graduação, a entrada na iniciação científica, começando como pesquisadores, o que é essencial. Nós precisamos de grandes pesquisas para que a humanidade continue evoluindo. O aluno que participa desde cedo da iniciação científica consegue se ver como alguém que vai contribuir para a sociedade”, avalia. A Profa. Dra. Rachel Duarte Abdala orienta pesquisas antes mesmo da atual configuração do Cicted. Para ela, auxiliar os trabalhospossibilita a produção do conhecimento de modo efetivo. “Eu acompanho meus orientandos em todas essas etapas de modo direto e chamo a atenção deles para a importância e a especificidade de cada uma delas para a sua formação acadêmica e científica”, diz. Ela ainda explica que, ao participar de uma pesquisa científica, os acadêmicos percebem a dimensão e a função da universidade, pois podem vivenciar a experiência de produzir conhecimento e de divulgá-lo a partir da estrutura proporcionada pela UNITAU, desde a disponibilidade de professores capacitados e experientes para isso, até a estrutura montada para a realização de um evento institucional que possibilita a divulgação dos resultados de modo interno e aberto à sociedade “Ao realizar uma pesquisa, o aluno aprende os aspectos metodológicos, o valor do trabalho científico e desenvolve, inclusive, a autoestima ao perceber a sua capacidade de produzir conhecimento. Por fim, a participação em pesquisas promovidas no âmbito da Universidade promove o fortalecimento de seu currículo, sendo um diferencial na sua inserção no campo profissional”, pontua.

Professor aposentado da UNITAU publica livro sobre água e saúde

Em seu livro, o Prof. Florençano traz informações de forma esquemática e simplificada, de fácil leitura, unindo os temas água e saúde Com o agravamento da crise hídrica em todo o país e com a necessidade cada vez maior do consumo racional da água, um livro lançado por um professor aposentado da Universidade de Taubaté (UNITAU) pretende colaborar para a adoção de boas práticas em relação a esse recurso natural. “Abastecimento de água e (é) saúde” foi produzido pelo Prof. Dr. José Carlos Simões Florençano, aposentado da Universidade desde 2016. Ele atua como engenheiro do Grupo de vigilância sanitária da Secretaria estadual de saúde de São Paulo. “Esse livro reúne artigos, resumos de aulas e pesquisas desenvolvidas ao longo da minha vida profissional”, afirma o especialista em engenharia sanitária, que levou cerca de 10 meses para a preparação do material. Segundo o Prof. Florençano, seu livro de 80 páginas traz informações de forma esquemática e simplificada, de fácil leitura, unindo os temas água e saúde. “É uma leitura light. Não é um livro só para engenheiros. Busquei cruzar os dados e fiz um passeio histórico, desde os aquedutos construídos pelos romanos, para mostrar essa relação direta entre água e saúde preventiva”. Entre os indicadores coletados pelo pesquisador estão as taxas de mortalidade infantil. “Sabemos que 80% das doenças são transmitidas pela água e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) informa que cada real investido em saneamento economiza quatro reais em saúde”, complementa o professor. Em relação à situação de escassez, Florençano dedicou um dos capítulos para explicar que a água é um recurso finito, porém renovável. “A quantidade de água que tem na terra é a mesma desde o tempo dos dinossauros. Ela é renovável pelo ciclo hidrológico, alimentado pelo motorzinho do sol. O que está acabando é a água de mananciais limpos”. O livro foi publicado pela editora e livraria Cabral Universitária. Mais informações sobre a editora você encontra aqui.

Alunas da UNITAU são premiadas em Simpósio de História do Vale do Paraíba

O evento foi organizado pelo Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV) entre os dias 26 e 28 de agosto, com o tema “Educação e educadores” Alunas do Departamento de Ciências Sociais e Letras da Universidade de Taubaté (UNITAU) foram premiadas no Simpósio de História do Vale do Paraíba, organizado pelo Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV) entre os dias 26 e 28 de agosto. As três alunas e seus professores participaram, de forma virtual, com a apresentação de projetos. O tema do simpósio deste ano foi “Educação e educadores” e proporcionou um diálogo entre a história e o futuro da educação no Vale do Paraíba. O IEV promove o evento desde 1972 e tem como objetivo contribuir com a preservação dos patrimônios culturais e ambientais da região. De acordo com o IEV, todo o material produzido nos simpósios alimenta até hoje pesquisas e trabalhos de diversos tipos, em diferentes áreas do conhecimento. Foi classificado em primeiro lugar o “Relato de experiência: projeto residência pedagógica em história e a produção de materiais em meio à pandemia”. O trabalho foi realizado pelas alunas do curso de História Dominika Carvalho Lino Santos e Natasha Santos Martins, sob a orientação do Prof. Me. Armindo Boll e do Prof. Dr. Silvio Luiz da Costa. Durante a apresentação, as estudantes compartilharam suas vivências nos projetos de que fazem parte. Ambas participam do Programa Residência Pedagógica, que tem por objetivo a inserção dos universitários no ambiente escolar, para que vivenciem a realidade de um docente. As universitárias também compartilharam experiências do projeto “Raça e Etnia”, que busca associar a construção do saber histórico, desconstruindo preconceitos e valorizando a cultura. O projeto tem como objetivo compreender o entendimento dos alunos das escolas públicas e, na sequência, a produção de materiais didáticos, tendo por finalidade estimular a consciência crítica dos alunos. “Para os alunos da rede pública, o programa foi muito relevante, pois trouxe a oportunidade de complementar as atividades trabalhadas em sala de aula, além de auxiliarem a construir um pensamento mais crítico acerca da realidade. Já para nós, residentes, o programa contribuiu para uma melhor formação nossa, a partir do desenvolvimento das competências necessárias para o trabalho docente”, pontuou a aluna Dominika Carvalho durante a apresentação. Já Brenda Nicoly de Souza, aluna do terceiro semestre do curso de História da UNITAU, foi classificada em segundo lugar, com a pesquisa “Taubaté patrimônio e memória: Santos Dumont um cientista que atendeu ao sonho antigo de ‘voar’ do homem”. “Estimulei os alunos na disciplina de História Regional, em 2020, a trabalharem temas regionais como os monumentos de Taubaté e do Vale do Paraíba. O que levou muitos alunos a pesquisarem esse tema. A aluna Brenda teve a ousadia e a sensibilidade nesse contexto de pandemia de relacionar Santos Dumont aos cientistas atuais, valorizando a ciência”, comenta o orientador da aluna, Prof. Me. Armindo Boll. O projeto da universitária tem como objetivo preservar e valorizar a memória de Santos Dumont a partir do monumento construído pelos moradores de Taubaté. O monumento foi inaugurado em 1956, como uma homenagem ao considerado “pai da aviação” e como um importante reconhecimento de sua relevância histórica como criador e cientista. “Esse monumento em Taubaté é um patrimônio histórico que desperta a consciência na sociedade, e os motivam a passar de geração em geração a relevância desta figura para que, por meio do contato e da reflexão, sirva de exemplo para as novas gerações conhecerem e valorizarem os nossos cientistas e suas pesquisascomo um efetivo saber histórico e estimule os jovens a se dedicarem à criatividade e à inovação em todas as áreas do saber”, finaliza o professor. Foto: Leonardo Oliveira