Especialistas da UNITAU oferecem dicas para combater o estresse
Para o criador do termo estresse, Hans Selye (1936), a palavra significa “pressão, tensão ou insistência” e pode ser descrita como uma síndrome geral da adaptação. Em outras palavras, é o desgaste de nosso corpo enquanto tenta fazer a transição frente a uma nova situação interpretada como ameaçadora. O dia 23 de setembro é conhecido como o Dia mundial do combate ao estresse. Segundo o Prof. Dr. Marcelo de Oliveira Fonseca, psicólogo da Universidade de Taubaté (UNITAU), o estresse é uma resposta, fisiológica e comportamental, a uma situação-limite, ou que coloque nossa vida em risco. “As causas são as mais diversas, pois cada indivíduo pode interpretar uma situação como aversiva ou não. Muito de nossa história de vida e estabilidade emocional é que irá predispor uma situação a se tornar estressante ou não”, pontua. Os principais sintomas do estresse são: falta de atenção ou concentração, fadiga ou cansaço, indisposição, insônia, dores no corpo, taquicardia, alteração no apetite, entre outros, que podem variar de pessoa para pessoa, os sinais mais comuns são relacionados a oscilações na pressão arterial. “É importante saber que não conseguimos nos esquivar do estresse, ele sempre estará por perto, pois toda situação nova, por mais leve que possa ser, representará uma mudança e, consequentemente, uma adaptação. Dessa forma, pressupondo que não é possível biologicamente viver sem ter estresse; devemos nos focar nos momentos livres dele”, explica o professor. Segundo o psicólogo uma outra importante medida é identificar as situações que causam mais estresse e pensar se realmente compensam no “custo benefício”. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos (a terceira maior empresa de pesquisa e de inteligência de mercado do mundo), a pandemia de covid-19 apontou o Brasil como o quinto país com o pior índice na piora das condições de saúde mental. Para a Profa. Dra. Karolina Gouveia César, neurologista da UNITAU, a pandemia trouxe muitas preocupações e mudanças de hábitos, diminuição de lazer, excesso ou falta de trabalho. “O alto índice de depressão, a ansiedade e a insônia foram as principais repercussões e, com isso, o funcionamento cerebral, de forma geral, acaba sofrendo as consequências negativas por aumento de neurotransmissores excitatórios, como adrenalina e noradrenalina”. A neurologista sugere algumas dicas para lidar com o estresse como: atividade física (3x por semana); alimentação saudável; boa higiene do sono; momentos de lazer; busca de equilíbrio espiritual (a prática de meditação, por exemplo, pode ajudar). A professora enfatiza que também é importante não demorar para procurar ajuda de um profissional quando há impacto na qualidade de vida. O Centro de Psicologia Aplicada (CEPA) da UNITAU oferece assistência à comunidade externa e acadêmica.
Ministro Marcos Pontes apoia o X Cicted
O X Cicted acontece entre os dias 20 e 22 de outubro e está inserido nas atividades da Semana nacional de Ciência e Tecnologia promovida pelo MCTI A décima edição do Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted) da Universidade de Taubaté (UNITAU) ganhou o apoio institucional do ministro Marcos Pontes O titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) enviou uma mensagem em vídeo estimulando a participação de professores e alunos de graduação e de pós-graduação de todo o país por meio da submissão de trabalhos ao Congresso. As inscrições estão abertas e seguem até o dia 19 de setembro. “Inscrevam-se, tem muita oportunidade interessante, tem muita coisa para aprender durante um evento como esse”, comenta o ministro em sua fala. O X Cicted acontece entre os dias 20 e 22 de outubro e está inserido nas atividades da Semana nacional de Ciência e Tecnologia promovida pelo MCTI. O tema deste ano será “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”. “Ciência, tecnologia e inovação são consideradas as molas propulsoras que já apresentaram efeitos positivos para os países que nós chamamos de desenvolvidos”, complementa o ministro do MCTI. Nos últimos nove anos, foram mais de 10.060 trabalhos apresentados no Cicted. A edição de 2020 contou com a submissão de 533 trabalhos, dos quais 451 foram selecionados para apresentação. As categorias disponíveis para a submissão de trabalhos são: Encontro de Iniciação Científica (ENIC), Mostra de Pós-graduação (MPG) e Projeto de Pesquisa e Inovação (PP&I Graduação PP&I Pós-graduação). O X Cicted mantém o formato de avaliação dos trabalhos com a votação por meio de um aplicativo. No ano passado, cerca de 1.700 pessoas participaram da avaliação. O aplicativo Cicted UNITAU foi acessado mais de 3.600 vezes, com a contabilização de 4.351 votos. A grade científica do evento está em fase final de preparação. Mais informações sobre o X Cicted você encontra aqui.
Biólogo e meteorologista da UNITAU alertam sobre a importância da conservação da Amazônia para o planeta
Em 5 de setembro é comemorado o Dia da Amazônia com o objetivo de chamar a atenção da comunidade para uma das maiores reservas naturais do mundo A Amazônia abarca uma rica biodiversidade e, por isso, é fortemente explorada, o que pode causar sérias consequências para todo o planeta. Em 5 de setembro é comemorado o Dia da Amazônia. A data comemorativa foi instituída pela Lei n° 11.621, de 19 de dezembro de 2007, com o objetivo de chamar a atenção da comunidade para uma das maiores reservas naturais do mundo. A Amazônia tem a maior biodiversidade do mundo e detém muitas espécies nativas, que não são encontradas em outros lugares. Estima-se que a floresta abriga aproximadamente 20% de todas as espécies da fauna do planeta. Além disso, os rios amazônicos constituem a maior bacia hidrográfica do planeta, e a região abriga diversas comunidades que dependem diretamente da floresta para a sua sobrevivência. O Professor Júlio Cesar Voltolini, Doutor em Biologia Vegetal e Mestre em Zoologia, docente na Universidade de Taubaté (UNITAU), descreve o processo na bacia hidrográfica da região “A água dos rios da Amazônia provém principalmente do degelo das neves no alto da Cordilheira dos Andes, que escorrem paro o lado leste e formam os atuais rios da bacia amazônica”, explica o docente, que morou durante meses na Amazônia durante a realização de um projeto de fragmentação florestal do Instituto Smithsonian, de Washington. Em decorrência do uso desenfreado desse bioma, como a extração madeireira, desmatamentos ilegais, agricultura, pecuária e mineração, a fauna e a flora da região são diretamente afetadas, além de causar desequilíbrios, crises ambientais e mudanças climáticas em escala global. “A população brasileira pode se desenvolver sem a necessidade de desmatar a Amazônia, porque nós podemos, por exemplo, utilizá-la para outras atividades como o turismo. Uma observação muito importante é que nós também podemos retirar a madeira da floresta amazônica, mas, para isso, é necessário que se faça um manejo sustentável, ou seja, para cada árvore que eu retiro, eu tenho de plantar algumas centenas de mudas da mesma espécie no local”, expõe o professor. Diversas espécies da Amazônia são importantes para a produção de medicamentos, alimentos e outros produtos. O Plano Amazônia sustentável (PAS) fez um diagnóstico detalhado da região e apontou que mais de 10 mil espécies de plantas da área têm princípios ativos para uso medicinal, para a cosmética e para o controle biológico de pragas. “Nós temos um tesouro genético impressionante e que ainda é pouquíssimo conhecido. Nós precisamos de mais pesquisas científicas para fazer levantamentos da fauna, da flora e de substâncias bioquímicas que existem na Amazônia”, opina o biólogo. A UNITAU realiza uma pesquisa sobre as alterações climáticas na Amazônia em parceria com a Universidade de Manchester (Reino Unido), com pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Um dos colaboradores do estudo é o Professor Gilberto Fernando Fisch, Doutor em Meteorologia, docente da UNITAU e pesquisador na Amazônia durante 5 anos pelo INPE. “A Amazônia tem uma vegetação de porte alto muito rica do ponto de vista de biomassa, que é basicamente carbono. Então, a Amazônia tem uma influência direta no balanço de carbono mundial. O desmatamento dessa região pode impactar o balanço, pois o carbono é um dos gases do efeito estufa que influencia nas mudanças do clima e no aquecimento global”, esclarece o meteorologista. As interferências no clima devido ao desmatamento são diversas. No local ocorre a savanização. Com o corte das árvores, passa a ser criado um novo ecossistema, que levará a um clima de deserto ao longo dos anos. Já regionalmente, o ciclo hidrológico é afetado, pois as árvores bombeiam vapor d’água do solo para a atmosfera, que é transportado pelos “rios voadores” para a região Sul e para a região Sudeste. O docente afirma que preservar não significa não explorar, mas explorar de uma maneira racional e inteligente. “Além de reduzir o desmatamento, nós precisamos olhar para frente e criar alternativas de exploração inteligente. A Amazônia vale muito mais preservada, do ponto de vista financeiro, gerando novos produtos bioquímicos e agronômicos, do que simplesmente como fornecedora de madeira e para, depois da extração, ter áreas de pastagem, por exemplo”, comenta A preservação da biodiversidade amazônica também auxilia a conservar outros ecossistemas na região e no mundo todo. “Não tem lugar no mundo que, de certa maneira, não tenha sua associação com a Amazônia. Algumas associações vão ser mais fortes, outras vão ser mais fracas, mas o mundo inteiro está conectado com a Amazônia”, reflete o meteorologista. Pequenas atitudes podem ser tomadas para evitar a destruição desse importante patrimônio natural. Entre elas, estão: no âmbito regional, oferecer alternativas de emprego, que não sejam a extração de madeira e, no âmbito nacional, realizar campanhas educativas de preservação da floresta, reduzir o consumo de papel, madeira e plástico, digitalizar documentos, fazer a reciclagem de produtos usados e dar preferência a objetos que têm como base a madeira de reflorestamento. Foto: João Rodrigues
EdUNITAU oferece a oportunidade de adquirir novos conhecimentos e divulgar o seu trabalho
A EdUNITAU oferece a oportunidade para que alunos e professores da UNITAU, de outras universidades, e profissionais de diversas áreas divulguem seus trabalhos, desde 2012, ano em que foi criada Atualmente, a editora disponibiliza 38 títulos e procura sempre atualizar o acervo de seu catálogo online para que sempre tenha altos números de acesso. Além disso, trabalha com os resultados de pesquisa dos professores e dos alunos, faz publicações de fascículos, de coleções, de cartilhas, de material didático e científico, tem parceria com outras editoras e Universidades para publicar seus livros e pretende começar a publicação como prestadora de serviço até o fim do ano, afirma o Prof. Me. Luzimar Goulart Gouvêa, assessor de difusão cultural da editora. A editora é um meio para que a Universidade possa promover a troca de conhecimentos entre a comunidade acadêmica. Ela também contribui para que os professores possam ter uma maior regularidade nas publicações e colabora com o aumento da visibilidade da Universidade, aproximando-a de instituições do exterior, com a publicação em línguas estrangeiras. A comunidade interna da Universidade e a externa têm acesso livre aos livros, que estão disponíveis somente em versão digital, no portal da EdUNITAU. É só escolher uma das publicações e fazer download ou abrir o livro no próprio navegador. Os interessados em divulgar seus trabalhos produzidos na Instituição devem entrar em contato com a Pró-reitoria de extensão (PREX), via e-mail (prex@unitau.br) ou pelos telefones (12) 3625-4227 / (12) 3625-4208, para submeter os originais ao Conselho Editorial para avaliar cada item enviado. Em caso de dúvidas, envie um e-mail para editora@unitau.br ou ligue para o número (12) 3625-4227. Foto: Leonardo Oliveira
Congresso Internacional da UNITAU valoriza a ciência
A X edição do Cicted – Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento, o maior evento científico da região, será realizado virtualmente nos dias 20, 21 e 22 de outubro A Universidade de Taubaté (UNITAU) tem como missão institucional desenvolver, difundir e produzir conhecimento em todos os níveis educacionais, mediante ações integradas de ensino, pesquisa e extensão. Diante dessa premissa, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação promoverá, em 2021, a X edição do Cicted – Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento, o maior evento científico da região, o qual será realizado virtualmente, nos dias 20, 21 e 22 de outubro. O Cicted está inserido nas atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e a temática deste ano será: “a transversalidade da ciência e tecnologia e inovações para o planeta”. Ciência, tecnologia e inovação são, no cenário mundial, instrumentos necessários para o desenvolvimento, crescimento econômico e democratização de oportunidades, ou seja, são fundamentais para o avanço da sociedade. O Cicted cria um ambiente propício para a troca de conhecimento entre pesquisadores, professores e alunos, tanto da graduação como pós-graduação; possibilita a participação de profissionais das indústrias, da área de prestação de serviços, gestão empresarial e empreendedorismo. A UNITAU possui parceria firmada no segmento de inovação e tecnologia, favorecendo, deste modo, o contato e a troca de experiências entre profissionais e alunos; integração esta fundamental para possibilitar que todo esse conhecimento se transforme em inovação por meio desta interação com o setor produtivo. A UNITAU tem atingido o objetivo de formar recursos humanos conscientes da realidade brasileira, especialmente a do Vale do Paraíba, e profissionais competentes para o mercado de trabalho, quer nas empresas, quer no serviço público, ou até mesmo na própria Universidade. Como consequência de sua constante e decisiva atuação, constata-se nítida integração Universidade-Empresa-Comunidade, cujos reflexos se fazem sentir, primordialmente, pela elevação dos padrões humanísticos, tecnológicos e assistenciais de toda a região. O Cicted vem apresentando, ao longo dos últimos anos, um cenário positivo, com crescimento consistente e contínuo, com a busca constante pela qualidade e aprimoramento, visando possibilitar aos participantes a oportunidade de aperfeiçoar sua formação, a partir do processo de construção e sistematização do conhecimento oriundo da troca de experiências. A Universidade de Taubaté visa, com a realização do X CICTED, ser reconhecida não apenas como referência regional, mas ampliar sua atuação no âmbito nacional e internacional, conquistar excelência tecnológica, científica e educacional por meio da integração, da troca de conhecimento e de experiências entre as diversas áreas de conhecimento e diferentes níveis de formação. As inscrições para a submissão dos trabalhos já estão abertas e podem ser feitas até o dia 19 de setembro. Acesse a página do X CICTED (https://unitau.br/cicted/) para mais informações e participe! Prof. Dr. Alexandre Prado Scherma Presidente do X CICTED
Alunos da UNITAU debatem a importância da língua portuguesa para uma formação humanística
Com o intuito de trazer a reflexão aos estudantes sobre a importância do professor da língua portuguesa na formação profissional, o Departamento de Ciências Sociais e Letras e o curso de Medicina da Universidade de Taubaté (UNITAU) promoveram uma integração online, durante a semana que marcou a volta às aulas O bate-papo virtual, mediado por dois professores, trouxe quatro alunas do curso de Medicina que relataram suas experiências e contaram em como as aulas de português contribuíram para o desenvolvimento de sua formação humanística. Docentes, alunos, familiares e toda a comunidade puderam prestigiar o evento e interagir pela plataforma zoom. De acordo com a Profa. Dra. Adriana Cintra de Carvalho Pinto, coordenadora do curso de Letras, as futuras médicas reconheceram o prejulgamento que tinham em relação à disciplina, pois a viam como um conhecimento relacionado à gramática e à produção de textos. A docente menciona com orgulho que “ver como meu trabalho afetou a relação das alunas de Medicina com o objeto e os instrumentos de aprendizagem de língua e linguagem em apenas um semestre me trouxe muita satisfação”, conta. A futura médica, Ingrid Guedes de Oliveira, expôs que a língua portuguesa contribuiu muito na sua formação literária e ampliou seu conhecimento sobre o próprio idioma e seu processo de construção. Além disso, ela ainda diz que a disciplina trouxe segurança para que ela pudesse escrever artigos científicos com menos dúvidas para discursar em diversos eventos. “O estudo do idioma vai além da gramática e da semântica, é sobre conhecer o dinâmico processo de construção e desconstrução da linguagem para se comunicar de forma efetiva”, reflete. “É preciso conhecer quem é seu paciente e como ele se comunica, pois podemos nos utilizar de termos médicos e provar nosso vasto conhecimento, porém se o nosso paciente não nos compreender, por melhores médicos que formos, não conseguiremos nos comunicar de forma a estabelecer um bom relacionamento médico-paciente, o que irá interferir diretamente na adesão ao tratamento”, continua. Para a aluna do 2° semestre do curso de Letras, Júlia Vargas Mafuz, o encontro serviu como combustível para a continuidade nos estudos. “Ver o papel que a nossa língua cumpre na vida formativa dessas alunas foi realmente impactante. Eu sempre digo que professores e médicos vão mudar o mundo juntos. Meus olhos brilharam de ver isso acontecendo na prática”, comenta. “Como mulher, universitária e futura professora digo que podemos transformar realidades por meio da Língua Portuguesa. Não é apenas sobre decorar regras, mas aprender a unir pessoas por meio das palavras e ações. A língua se transforma, assim como nós devemos nos reconstruir todos os dias”, finaliza. O Prof. Dr. André Luis Ferreira Santos, coordenador do curso de Medicina, relata que o encontro foi de extrema relevância, pois, além de destacar a importância da língua portuguesa, ainda foi um momento de muito aprendizado e integração entre os cursos. Ele também menciona que as aulas promoveram a melhoria nos estudos dos futuros médicos, trouxeram dicas de como selecionar as fontes de estudo, ajudaram na capacidade de síntese para a iniciação científica e, principalmente, sensibilizaram o aluno para uma visão mais humanística. “Fiquei muito feliz pela oportunidade de constatar o aprendizado, a maturidade e as metas alcançadas pelas alunas. Elas demonstraram a importância dessa integração, que vai além do ensino da língua portuguesa. Os resultados foram consistentes, permitindo que o aluno consiga construir uma visão mais ampla da vida, além de metodologicamente aprenderem a arte de estudar”, diz o coordenador do curso. Para Amanda Volpe Gomes, aluna do 6º semestre de Medicina, foi muito enriquecedor participar do momento de troca de experiências na vida acadêmica. “A comunicação dentro da profissão que eu escolhi é essencial. Conseguir olhar nos olhos do meu paciente, utilizando uma linguagem que seja acessível a ele, que eu consiga passar para ele o seu diagnóstico, o tratamento e fazendo isso de uma forma compreensível, com certeza torna o meu trabalho muito mais eficaz”, descreve. A estudante do 6º semestre do curso de Letras, Karina Bittencourt dos Santos, também concorda que a experiência garantiu novas perspectivas na vida acadêmica. “A fala e escrita nos influenciam como seres humanos e em nosso trabalho. Aprender como falar e com quem falar em determinados momentos e transmitir isso de forma humana e respeitosa com os outros indivíduos é muito importante”, expõe.
UNITAU – Pandemia e Inovações Tecnológicas mudam rotina dos psicólogos
A atuação dos psicólogos foi marcada por inovações que geraram novos meios de atendimento aos pacientes, com toda a rotina acontecendo de forma digital No Brasil, o Dia do psicólogo é comemorado anualmente em 27 de agosto. Nesta mesma data, no ano de 1962, o presidente João Goulart sancionou a Lei n° 4.119, que dispõe sobre a profissão do psicólogo. A orientação e a fiscalização do exercício da atividade está a cargo do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Psicologia. A profissão é representada pelo símbolo do tridente, que guarda relação com a letra psi do alfabeto grego. Para exercer a função de psicólogo, o profissional deve ter concluído a graduação em uma instituição de ensino atestada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). A data celebra o profissional da área de biociências responsável por estudar a subjetividade humana, lidando com traumas, crises e sentimentos. Com a pandemia da Covid-19, as pessoas passaram por alterações psíquicas. Segundo o Ministério da Saúde, essas alterações e o aumento dos transtornos mentais durante o isolamento pode ocorrer por diversas causas. Entre elas, pode-se destacar a ação do coronavírus no sistema nervoso central, como experiências traumáticas, estresse induzido pelas mudanças, entre outros. “Em 2021 observamos um aumento na procura por atendimentos, inclusive com queixas relacionadas ao luto, além de depressão e ansiedade. Muitas queixas surgiram em virtude da situação de confinamento na pandemia: ansiedade, depressão, insegurança em relação ao futuro, conflitos relacionais, entre outros. Uma questão positiva aqui no Centro de Psicologia Aplicada (CEPA) é que conseguimos implantar o projeto de atendimento em plantão psicológico”, afirma a coordenadora do centro, Profa. Dra. Débora Inácia Ribeiro. A atuação dos psicólogos foi marcada por inovações que geraram novos meios de atendimento aos pacientes, com toda a rotina acontecendo de forma digital. “Na pandemia, a maior diferença na rotina foi essa ascensão de atendimentos online. Em decorrência das situações, houve um aumento na procura, a população começou a apresentar maiores quadros de ansiedade e dificuldade diante de situações anormais”, comenta a Profa. Ma. Monique Marques da Costa Godoy, coordenadora do projeto Novos Rumos, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (PREX) da Universidade de Taubaté (UNITAU). Além dos atendimentos clínicos, esses profissionais atuaram em emergências e assistência social nos hospitais e na saúde pública. Dentre todas as funções exercidas, as principais foram na conscientização das mudanças de hábitos repentinamente, orientação com implicações emocionais, suporte para as famílias, métodos que ajudam em casos de crise, entre outros. Outro desenvolvimento importante foi o apoio psicológico oferecido aos profissionais da saúde que passaram a atuar na linha de frente do tratamento contra a Covid-19. “Os profissionais de saúde, envolvidos direta e indiretamente no enfrentamento da pandemia, estão submetidos a um enorme estresse ao atender pacientes, muitos em situação grave, e muitas vezes em condições de trabalho inadequadas. O contexto de pandemia requer muita atenção ao trabalhador de saúde não apenas no aspecto físico, mas também no que se refere aos aspectos relacionados a sua saúde mental. Ações de acolhimento, intervenção psicossocial e ações de caráter preventivo, no sentido de diminuir as probabilidades de os profissionais sofrerem danos psicossociais, são fundamentais”, comenta a Profa. Dra. Adriana Leônidas de Oliveira, docente do curso de Psicologia da UNITAU. Outra preocupação referente às mudanças que o país sofreu foi o aumento na taxa de desemprego. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego nos últimos três meses de 2020 foi de 13,9%, mas chegou a 14,7% no primeiro trimestre de 2021. A pesquisa destacou ainda que um total de 5,97 milhões de pessoas ficaram desalentadas, ou seja, desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado. O projeto Novos Rumos da UNITAU promove o acolhimento psicológico e a ajuda na recolocação dos profissionais no mercado de trabalho. “O principal foco é oferecer o acolhimento voltado às demandas do desemprego como, por exemplo, a angústia, trabalhando com o paciente o luto simbólico do desemprego, ajudá-lo a reorganizar seus papéis sociais e familiares, e propiciar condições para que possa se inserir no mercado de trabalho, por meio de orientações sobre processos seletivos, sobre suas competências, sobre mercado de trabalho e sobre o empreendedorismo”, complementa a Profa. Ma. Monique Marques da Costa Godoy. Boas práticas, ainda mais em momentos de crise, devem ser seguidas pela sociedade tanto na esfera física quanto na mental. “Cuidar da saúde psicológica é tão importante quanto cuidar da saúde física. Ações de promoção de saúde e as ações preventivas capazes de proteger pensamentos, emoções e sentimentos são muito importantes”, finaliza a Profa. Dra. Adriana Leônidas de Oliveira.
UNITAU abre inscrições para submissão de trabalhos ao X Cicted
A submissão dos trabalhos pode ser feita até o dia 19 de setembro, em conformidade com as especificações das normas gerais do Congresso Estão abertas as inscrições para a submissão de trabalhos ao X Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted), uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da Universidade de Taubaté (UNITAU). Os interessados também podem assistir a um vídeo com explicações a respeito do processo de inscrição. Assim como na edição anterior, o X Cicted será realizado de forma remota. O evento acontece de 20 a 22 de outubro. O X Cicted acontecerá durante o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações e incorpora o tema “A transversalidade da ciência e tecnologia e inovações para o planeta”. “Transversalidade é uma palavra que contempla as necessidades do momento. Com a tecnologia em alta, com as atividades remotas, o acesso ao conhecimento e à informação tornou-se mais capilarizado. Entretanto, a absorção desse conhecimento ainda é dificultada porque ela passa por questões individuais e coletivas. Como o indivíduo foi educado, qual o seu nível de escolaridade, quais são as oportunidades, como são os sistemas públicos de saúde, de educação de transporte. Um indivíduo inserido em sua comunidade permeia o como e o quanto ele é capaz de receber uma informação”, afirma a Pró-reitora de Pesquisa e Graduação, Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli. Para a Pró-reitora, a transversalidade tem como prioridade a democratização do conhecimento. “Pensar hoje na ciência e na tecnologia de forma transversal nos traz a ideia e o conceito de romper barreiras, de que a informação e a ciência cheguem a todos os lares e a todas as pessoas e, o mais importante, de uma maneira que elas compreendam e faça sentido para elas”. A semente do Cicted, de acordo com a Pró-reitora, começou a ser germinada em 1995 com o primeiro encontro de iniciação científica (Enic) realizado pela UNITAU. Com o passar dos anos, outros eventos foram criados, até que todos passaram a ser agregados dentro do Congresso. “O Cicted nasceu a partir de uma reunião de iniciação científica e foi congregando outros eventos. Chegar à décima edição nesse formato mais robusto, mais voltado à ciência e à tecnologia, é motivo de orgulho para a Instituição”. Nos últimos nove anos, foram mais de 10.060 trabalhos apresentados no Cicted. A edição de 2020 contou com a submissão de 533 trabalhos, dos quais 451 foram selecionados para apresentação. “Acredito que o número de inscritos deste ano venha a aumentar. Buscamos fazer tudo da melhor maneira possível e o formato remoto do Cicted permite que essa participação cresça, inclusive com a viabilização de um perfil de internacionalização cada vez maior”, afirma o Prof. Dr. Alexandre Prado Scherma, presidente da Comissão organizadora do evento. As categorias disponíveis para a submissão de trabalhos são: Encontro de Iniciação Científica (ENIC), Mostra de Pós-graduação (MPG) e Projeto de Pesquisa e Inovação (PP&I Graduação PP&I Pós-graduação). “Reduzimos um pouco as categorias (Enic Kids / ENIC Teen e Enic Júnior) em função da excepcionalidade da pandemia e da exposição das crianças e jovens às redes sociais”, complementa o presidente da Comissão organizadora. O X Cicted mantém o formato de avaliação dos trabalhos com a votação por meio de um aplicativo. No ano passado, cerca de 1.700 pessoas participaram da avaliação. O aplicativo Cicted UNITAU foi acessado mais de 3.600 vezes, com a contabilização de 4.351 votos. A grade científica do evento está em fase final de preparação. Mais informações sobre o X Cicted você encontra aqui.
Docentes da UNITAU reforçam a importância da preservação de patrimônios históricos
De acordo com a Profa. Dra. Rachel Duarte Abdala, a primeira e mais importante atitude para a preservação é a busca por patrimônios existentes no país A fim de homenagear o importante historiador, jornalista e advogado, Rodrigo Melo Franco de Andrade, o primeiro presidente do Instituto do patrimônio histórico e artístico nacional (Iphan), é celebrado, em 17 de agosto (data de seu nascimento) o “Dia nacional do patrimônio histórico”. A comemoração tem como objetivo ampliar a visibilidade do conhecimento e a reflexão do sentido do patrimônio na vida das pessoas. A Profa. Dra. Rachel Duarte Abdala, docente no curso de História da Universidade de Taubaté (UNITAU), explica que os patrimônios são divididos em duas grandes categorias: os materiais e os imateriais. “Os patrimônios materiais foram os primeiros a despertarem políticas de preservação. Essa categoria é composta por prédios, monumentos e objetos. O patrimônio imaterial é composto por manifestações populares, cultos, tradições, saberes e práticas culturais”, descreve. A historiadora também ressalta que os patrimônios históricos podem ser impulsionadores para o desenvolvimento socioeconômico do país, considerando o seu potencial como atrativo turístico. “O setor de turismo histórico-cultural é um setor econômico bem amplo e de rápido crescimento, tanto no país, como na região do Vale do Paraíba. A partir disso, pode-se considerar que investimentos nessa área têm um impacto positivo direto na geração de trabalho e no crescimento econômico, ampliando as alternativas da população e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da cidade e do país”, expõe. De acordo com a professora Rachel, a primeira e mais importante atitude para a preservação é a busca por patrimônios existentes no país. Além disso, todo e qualquer cidadão brasileiro pode solicitar o tombamento ou o registro de um bem patrimonial nas três esferas governamentais: municipal, estadual e federal. “Os patrimônios históricos constituem-se como lugares de memória, a partir dos quais se estrutura a identidade individual e coletiva. Assim, preservar os patrimônios históricos significa preservar a própria identidade da sociedade e garantir a sua continuidade”, reflete a docente. O Centro de documentação e pesquisa histórica (CDPH) da UNITAU preserva, há mais de duas décadas, a história da cidade de Taubaté, região bragantina, serra da Mantiqueira, vale do Paraíba e litoral norte. O Prof. Dr. Moacir José dos Santos, diretor do Instituto básico de humanidades (IBH) da UNITAU, conta que o CDPH é um importante centro de memória, pesquisa e documentação, pois abriga atas, documentos, fotografias de formaturas dos cursos da Instituição, mas também disponibiliza títulos de jornais da região e do país, uma biblioteca de obras raras e diversas fotos originais de cenas de filmes do cineasta Amácio Mazzaropi. “Para nós, historiadores, é muito importante o trabalho de preservação da história. A existência do CDPH se constitui como uma referência para os historiadores, mas também para a comunidade”, afirma o professor. Além de disponibilizar centros de pesquisa e institutos, como o IBH, a UNITAU também realiza ações de restauração e de preservação de patrimônios históricos e culturais de Taubaté e do vale do Paraíba, por meio do projeto Restau. O restauro do Solar da Viscondessa, atual sede da Pró-reitoria de Extensão (PREX), e o antigo Colégio do Bom Conselho, que hoje abriga os cursos da área de biociências, são alguns exemplos de restaurações já feitas pela Universidade. Alunos e professores do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade integram a equipe de restauro. Eles participam de atividades que vão desde a pesquisa histórica e de materiais, até a execução de ações de restauração dos prédios. O projeto é reconhecido pelo Ministério da Cultura como referência regional para restauração de prédios históricos.
Programa Alimentação Melhor da UNITAU fornece 6 mil cestas em 2 anos
A Universidade de Taubaté (UNITAU) completa dois anos de implantação do Programa Alimentação Melhor com 6.000 cestas fornecidas aos seus funcionários O programa foi iniciado em 2019 com o objetivo de fornecer, durante todo o ano, alimentos gratuitos, saudáveis, seguros, nutritivos e suficientes para 250 famílias de servidores com salários entre R$ 1.397,00 e R$ 1.813,89 e, assim, reduzir o impacto das despesas no orçamento familiar. Esse benefício é complementar ao vale-alimentação fornecido regularmente aos funcionários. Dentro desse contexto, o Alimentação Melhor contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela ONU. A cesta básica mensal contém uma dúzia de ovos e, em média, de cinco a seis produtos compostos por hortaliças, frutas e raízes tuberosas. Os vegetais são cultivados em 20 canteiros em um local com 2.299 m2 situado na área de horticultura do Departamento de Ciências Agrárias. Não são utilizados produtos à base de agrotóxicos e a adubação orgânica é realizada com esterco curtido. As hortaliças, frutas e raízes de tuberosas são cultivadas nas épocas apropriadas. “Durante este período, o programa já forneceu uma variedade de produtos, tais como: alface, abobrinha, abóbora, atemoia, batata-doce, banana, beterraba, brócolis, caqui, cebola, cheiro-verde, couve-flor, couve, espinafre, goiaba, mandioca, nêspera, laranja pokan, repolho e rúcula”, detalha o Prof. Dr. Paulo Fortes Neto, do Departamento de Ciências Agrárias. Segundo o professor, 285 galinhas são responsáveis pela produção de 463 dúzias de ovos por mês. Elas são vacinadas e alimentadas com ração produzida a partir da mistura de farelo de soja, fubá, farinha de trigo, sal branco e calcário calcítico. “As galinhas são criadas soltas para que possam expressar seu comportamento animal natural, com espaço para andar, tomar banho de areia/terra e ciscar à vontade”. Para o professor Paulo Fortes, o projeto ganhou ainda maior relevância a partir de 2020, com a pandemia da COVID-19, quando a insegurança alimentar voltou a abalar de forma significativa a população brasileira e, justamente, as pessoas com salários abaixo de R$ 1.800,00. Esse contingente da população, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, deixou de consumir frutas e hortaliças. “Os resultados do Programa Alimentação Melhor da UNITAU demonstram que esse sistema de alimentação pode ser multiplicado pela sociedade para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU para a Agenda 2030”, complementa o professor Paulo Fortes.