AIMES-SP

UNITAU – Pandemia acentua a necessidade de agricultores e ações de incentivo aos profissionais

No dia 28 foi comemorado o Dia do agricultor, data marcada para valorizar essa importante profissão, que está diretamente relacionada à economia e à saúde da população No mês de julho, diversos profissionais são relembrados por sua importância na sociedade, como é o caso dos agricultores. A prosperidade econômica e a qualidade de vida dependem desses profissionais e da sua capacidade de produzir alimentos e itens necessários para o bem-estar da sociedade. O agricultor é aquele que se dedica à agricultura por meio do cultivo (também chamado de lavrador). São várias etapas de produção e muito conhecimento aplicado para que o alimento possa chegar de casa em casa. Segundo estimativas, a agricultura fornece pelo menos 50% da alimentação diária e tem a participação de 30% a 40% no produto interno bruto (PIB). De acordo com o agrônomo Prof. Dr. Marcos Roberto Furlan, especialista em horticultura e docente na Universidade de Taubaté (UNITAU), a tarefa de um agricultor vai muito além da produção nacional. “A agricultura é responsável por boa parte dos produtos exportados”, diz. Ele ainda menciona que o processo de aprendizagem é diário e o profissional deve estar sempre atento às atualizações do mercado “Um agricultor qualificado é aquele que participa frequentemente de eventos, como cursos e palestras”. A pandemia causada pelo novo coronavírus também afetou diretamente esse mercado, fazendo com que a agricultura se adaptasse ao novo modelo de negócio. “Na pandemia, o agricultor se mobilizou para facilitar a entrega de seu produto para as famílias. Acabou servindo como um aprendizado para sua formação como empreendedor”, ressalta o Professor Marcos Furlan. Além das readequações na produção, os agricultores também passaram por um período de muitas incertezas por conta das restrições impostas pela pandemia. “Durante a pandemia, o lockdown (fechamento), a restrição de funcionamento dos comércios e o distanciamento social provocaram mudanças principalmente no processo de distribuição dos produtos, aumentando os custos, que foram repassados aos preços”, comenta o economista e pesquisador do Núcleo de Pesquisas Econômico Sociais (Nupes) da UNITAU, Prof. Me. Drauzio Antonio Rezende Junior. “Alguns desafios encontrados na agricultura estavam relacionados a conseguir escoar a produção na velocidade necessária para chegar aos mercados e, também, obter os insumos que as fazendas precisam para suas atividades e que dependem da indústria e do comércio, que sofreram restrição de funcionamento”, esclarece o economista.   Com todas as readequações e com a necessidade de preservar por mais tempo o produto, o agricultor continuou se aperfeiçoando e procurou mais informações sobre a fase da pós-colheita. Alguns organizaram uma rede de apoio, montando grupos para redução dos custos de transporte. A Universidade de Taubaté forma, há anos, agrônomos e especialistas na área, não somente na graduação, mas também na pós-graduação, sendo o único campus do Vale do Paraíba situado dentro de uma propriedade rural, permitindo ainda mais a experiência e o conhecimento teórico e prático. Foto: Leonardo Oliveira

UNITAU – Florestas colaboram com a melhoria da qualidade de vida

O Dia de proteção às florestas é comemorado, anualmente, em 17 de julho e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da preservação As florestas e os biomas abrigam diversas espécies da fauna e da flora, além de nos beneficiarem com a melhoria da qualidade de vida humana. Na cultura popular brasileira, a proteção das florestas é personificada pela figura mística do curupira. Esse espírito mágico habita as florestas e ajuda a protegê-las. Por esse motivo, 17 de julho também é considerado o Dia do curupira, o “protetor das florestas”. “Quando nós pensamos na importância e nos benefícios das florestas, aqui no Brasil, principalmente, a Mata Atlântica e a Amazônia, estamos nos referindo a desde coisas básicas até a características de nível mundial. De maneira geral, o público costuma não receber muita informação, mas diversas espécies animais e vegetais contêm substâncias que podem ter interesses para a alimentação humana e para a fabricação de remédios. A riqueza é encontrada também nas proteínas, nos lipídeos, nas substâncias orgânicas que existem dentro de uma floresta e que podemos utilizar, por exemplo, para a cura de doenças gravíssimas”, comenta o Prof. Dr. Júlio Cesar Voltolini, docente no curso de Biologia na Universidade de Taubaté (UNITAU). As florestas proporcionam para a humanidade os chamados serviços ecossistêmicos, que são diversos benefícios, como matéria-prima, regulação do clima, biodiversidade, turismo, entre outros. Elas cobrem 30% do planeta Terra, mas cerca de 80% de todos os seres vivos terrestres habitam esse ambiente. Atualmente, o grande problema enfrentado é a destruição e o desmatamento, que consiste na retirada da cobertura vegetal parcial ou total de um determinado lugar, e está relacionado a diversas causas, como a urbanização, a mineração, a expansão do agronegócio, e seus impactos são inúmeros. Para o professor, a destruição desses habitats é considerada a principal causa de extinção das espécies do planeta, e isso diz respeito às florestas e aos biomas, que estão diminuindo aos poucos. “O que acontece com essa diminuição é que antes nós tínhamos áreas contínuas enormes e agora existem o que chamamos de fragmentação ou ilha de vegetação, que são pequenos pedaços divididos por ações humanas. Com isso, as espécies que ali existem estão isoladas geneticamente e são impedidas de se reproduzirem. Muitas delas ainda sofrem também com a invasão em estradas, fazendas, rodovias, que podem causar a morte dos animais. Portanto, o que nós temos é não só a diminuição de habitats, mas também a dizimação das espécies animais e vegetais”, ressalta. Os cuidados que devemos tomar estão diretamente relacionados também ao nosso bem-estar e à qualidade de vida. As florestas contribuem para a manutenção e para o equilíbrio da temperatura, da umidade do ar e do regime de chuvas. Elas impedem que as temperaturas cheguem a níveis elevados e que aconteça um desequilíbrio. As áreas sem vegetação recebem grande incidência da luz solar, tornando o ambiente extremamente quente e seco. Já a vegetação forma uma camada de proteção que impede o excesso de calor e mantém a umidade em níveis altos. “Existem coisas em diferentes escalas para frear o avanço do desmatamento, e a conscientização é a principal delas. A população deve cobrar para que os governos invistam em leis e fiscalizações contra essas atividades ilegais. Além disso, a educação sobre as florestas precisa ser mais frequente dentro das escolas, desde as atividades teóricas, até as práticas. Os alunos precisam vivenciar a experiência de estar dentro da floresta e conhecer a fauna e a flora brasileira, com atividades que destaquem a importância das matas”, destaca o professor. Mas essa proteção deve começar também no dia a dia de cada um. Com simples atitudes podemos colaborar para a preservação da extensa fauna e flora brasileira e mundial. Confira algumas ações simples para adotar durante a rotina: Preserve as árvores e as vegetações; Reutilize, reaproveite e recicle tudo que for possível; Reduza o consumo de água e de energia elétrica; Opte pela compra de materiais orgânicos; Não jogue lixo no meio ambiente; Cuide bem dos animais. Foto: Leonardo Oliveira

Reitora da UNITAU participa de encontro com Ministro da Educação

O objetivo do encontro foi para apresentar reinvindicações da AIMES A reitora da Universidade de Taubaté (UNITAU), Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes, participou na tarde de quarta-feira, dia 14 de julho, de um encontro em Brasília com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, para a apresentação de reivindicações das Instituições que integram a AIMES (Associação das Instituições de Ensino Superior Municipais). Profa. Nara, que segue em seu terceiro ano de gestão na maior universidade municipal do país, também é vice-presidente da Associação das Instituições Municipais de Ensino Superior de São Paulo (Aimes-SP). Ela integrou uma comitiva composta pela diretoria da Associação nacional das instituições municipais de ensino superior (Animes). Durante o encontro, foram apresentados ao ministro e equipe dados a respeito do setor e algumas dificuldades enfrentadas, entre elas a falta de orçamento público para custeio e exclusão dos editais e das políticas públicas educacionais e de pesquisas, gerenciadas pelo MEC/FNDE/INEP. O ministro Milton Ribeiro se comprometeu em incluir um ou mais representantes indicados pela Animes no Conselho responsável pela gestão e fiscalização dos recursos do FNDE. Também devem ocorrer reuniões com a equipe técnica do MEC para a busca de uma forma legal que permita o repasse de recursos financeiros para as IES municipais. Entre as sugestões apresentadas para viabilizar esta possibilidade está a compra de vagas ociosas das instituições por parte do Governo Federal. “O ministro foi muito atencioso conosco e ficou sensibilizado com a abrangência de nossas instituições no Brasil. Somadas todas as instituições municipais, temos mais de 200 mil alunos. Ele disse que o nosso modelo é muito interessante e que, agora com a câmara técnica, vamos desenvolver os estudos para viabilizar a oferta de nossas vagas ociosas para o governo federal, em uma espécie de Prouni para as Instituições de ensino superior municipais”, afirma a reitora da UNITAU.

UNITAU – Dia Nacional da Ciência marca acessibilidade do conhecimento

Comemorado no dia 08 de julho, a data tem como objetivo dar visibilidade às produções científicas e divulgar esse conhecimento para a comunidade de forma democrática A Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli, Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade de Taubaté (UNITAU), reforça a importância da data e o papel fundamental do cientista nesse processo. “Cabe a nós, pesquisadores, falar sobre ciência de forma simples e acessível para que, gradativamente, ela se torne parte do cotidiano da população.  A figura do profissional cientista deve ser simplificada também”. A ciência nunca esteve tão em foco como agora, isso porque a pandemia causada pelo coronavírus mostrou que a vida depende da ciência. A pesquisa científica desempenha um papel de transformação dos aspectos sociais, econômicos e ambientais.  “Quando falamos em pesquisa, aliamos tanto a científica quanto a tecnológica, que gera riquezas e traz soluções. A pesquisa só tem sentido quando, em algum momento de sua evolução, beneficia a comunidade em algum nível. Essa é uma das prerrogativas da Universidade”, comenta a professora. Apesar de ser fonte de conhecimento para muitas questões da humanidade e as respostas resultarem em melhorias e evoluções, o cenário atual não é dos melhores para os pesquisadores. Em momentos de crise econômica, os recursos financeiros ficam mais escassos e a disponibilidade tende a se concentrar em poucas áreas. Isso torna o desafio de captar recursos e comprovar a relevância de uma pesquisa em particular ainda maior. “Temos de lutar a fim de impedir a estagnação das áreas do conhecimento mais afetadas. Particularmente, o Brasil ainda carece de aporte da iniciativa privada nos segmentos de pesquisa e desenvolvimento. Essa situação já foi pior, mas precisa avançar e muito”, ressalta a Pró-reitora. Neste momento de calamidade no país, a ciência é a saída. Prova disso são as vacinas e os medicamentos produzidos para combater o coronavírus, além dos avanços em questões comportamentais, como, por exemplo, o distanciamento social, a importância da higiene e o uso de máscaras. Pesquisadores da pós-graduação em Odontologia da UNITAU, por exemplo, participam de uma investigação científica para avaliar a contaminação de ambientes clínicos pelo SARS-CoV-2, causador da pandemia. Essa pesquisa integra um amplo projeto de abrangência nacional coordenado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com a participação de  outras instituições. Com um olhar otimista e voltado para o futuro, a professora Sheila acredita em uma ciência cada vez mais próxima da comunidade e a pesquisa contribuindo com a construção de pessoas mais conscientes, tanto na perspectiva individual quanto na coletiva. “A geração e transferência de conhecimento por meio da ciência e da pesquisa definem um país. E, sobretudo, como ele é visto pelo mundo”, finaliza.

UNITAU fala sobre a origem e as consequências da discriminação racial

A temática abordada é para comemorar o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, em 3 de julho Segundo o Artigo 1º do Estatuto da Igualdade Racial, a discriminação racial é toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica. O Estatuto ainda afirma que essa exclusão fere os direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social e cultural. Mesmo com a libertação dos escravos em 1888, a distinção e o preconceito racial ainda são facilmente identificados na sociedade brasileira. A fim de estimular a reflexão para o combate à discriminação racial e garantir que todas as pessoas tenham seus direitos devidamente compridos, no dia 3 de julho de 1951, foi instituída a primeira lei contra o racismo no Brasil. Inicialmente, a lei estabelecia como violação penal qualquer prática consequente de preconceito por raça ou cor, mas foi modificada em 1985, transformando essas práticas em crime inafiançável e ampliando as penas para até cinco anos de prisão. Portanto, no dia 3 de julho é comemorado o “Dia nacional de combate à discriminação racial”. O Prof. Dr. Moacir José dos Santos, docente no curso de História e diretor do Instituto Básico de Humanidades (IBH) da Universidade de Taubaté (UNITAU), explica que o racismo presente na sociedade brasileira corresponde às características atuais do país, como as barreiras de ascensão social, que excluem a população negra do processo econômico, social e cultural. “Nós podemos observar, por intermédio de indicadores sociais, como a questão do acesso ao saneamento básico, à segurança, à educação, inclusive quanto à mortalidade por conta da Covid-19 é maior nas populações que sofrem preconceito”, ressalta. O racismo foi por muito tempo naturalizado na sociedade e, muitas vezes, o debate sobre esse tema causa constrangimento ou irritação, porque provoca nas pessoas a necessidade de refletir sobre suas ações. Atualmente, é perceptível a necessidade de enfrentar o racismo, e diversos setores da sociedade brasileira já adquiriram práticas que vão contra a essa ideologia. “O racismo estrutural é uma forma de estabelecer barreiras para os grupos que sofrem o preconceito. Então, ele torna a sociedade mais desigual e dificulta o acesso a oportunidades, não apenas econômicas e de educação, mas o próprio tratamento perante a lei. Nós percebemos que os grupos que sofrem racismo na sociedade brasileira o sofrem de uma maneira constante, e isso dificulta a maneira como as pessoas buscam oportunidades, então, de fato, o racismo prejudica o desenvolvimento da sociedade”, esclarece o professor Moacir. “Eu acredito que além de debater o tema do racismo estrutural, para que as pessoas possam identificá-lo e combatê-lo, as políticas públicas que permitem acesso às universidades,à educação e a oportunidades econômicas devem reduzir as diferenças de oportunidades entre os grupos que sofrem racismo e aqueles que o não sofrem. É preciso a atuação do Estado a partir de políticas públicas que tenham continuidade durante vários governos, isso pode garantir o combate efetivo do racismo estrutural”, finaliza o historiador. O Prof. Me. Ernani Assagra Marques Luiz, especialista em ciências criminais e docente no curso de Direito na UNITAU, expõe que as leis agem para garantir comportamentos que deveriam ser voluntários, mas não são. No caso do racismo, as sentenças podem ser recebidas por dois campos diferentes. No âmbito criminal, a pena de privação de liberdade é aplicada ao agente que praticou a conduta. Já no âmbito cível, o agente pode receber uma sentença que o obriga a indenizar a pessoa ou grupo ofendido, sendo que esta condenação pode atingir até os herdeiros do agressor no limite dos seus bens. “Quando o comportamento humano não é voluntário, no caso de igualdade entre as pessoas, o Direito entra em cena para obrigar esse comportamento, o que chamamos tecnicamente de ‘ação afirmativa’, como no caso da lei Maria da Penha, que protege as mulheres; da mesma forma, a Lei 7.716/89 obriga o tratamento igualitário entre pessoas que se diferenciam pela sua cor da pele, pela etnia, pela religião ou pela nacionalidade”, pontua o advogado. O docente também explica que, quando a discriminação atinge uma única pessoa, o agente que pratica essa conduta pode receber uma pena de 1 a 3 anos e multa. Já quando a discriminação atinge um grupo de pessoas, a depender da forma como ocorreu, a pena pode chegar a até 5 anos. “A principal causa de racismo nos dias atuais ainda se baseia na cultura de que algumas pessoas devem ser subservientes a outras, resquício, por exemplo, da época da escravidão. Mesmo que a lei condicione as pessoas a agirem de forma igualitária, qualquer discriminação, e isso inclui o racismo, só terá solução quando for trabalhado na base da educação, tornando-se a igualdade entre as pessoas algo natural no comportamento humano e não impositivo legal”, reflete o professor Ernani.

UNITAU – Psicóloga lista 10 dicas para a escolha da graduação

As dicas foram dadas por meio de uma live no Instagram com a participação de professores da instituição Para auxiliar no momento da escolha profissional, a Universidade de Taubaté (UNITAU) promoveu, durante os dias 15, 16 e 17 de junho, a “Jornada do futuro”, uma série de lives realizadas no instagram da UNITAU, com a participação de especialistas no assunto. Os professores trouxeram dicas de como enfrentar o momento e decidir pelo curso certo. Eles ainda conversaram sobre o mercado de trabalho, os desafios durante a pandemia e as oportunidades que virão. A segunda live foi marcada por reflexões importantes feitas pela Profa. Dra. Adriana Leônidas de Oliveira, docente no curso de Psicologia da UNITAU. A psicóloga, especializada em psicomotrocidade, listou 10 dicas sobre “Como escolher o curso certo” e respondeu, em tempo real, as dúvidas dos internautas. Confira as dicas a seguir: 1 – Busque o autoconhecimento “Procurem pistas dentro de vocês. Olhe para você. O autoconhecimento é a base que vocês precisam para tomar as decisões mais adequadas. É difícil fazermos escolhas, se não nos conhecermos.” 2 – Avalie os seus interesses e as suas habilidades “É muito importante vocês avaliarem quais os interesses, as preferências e as habilidades que você tem para fazer várias atividades. Interesse é tudo aquilo que você gosta de fazer e habilidade é tudo aquilo que você tem facilidade para fazer.” 3 – Informe-se sobre as diferentes áreas do conhecimento e os cursos de cada área “Nós temos três grandes áreas e dentro delas temos vários cursos. A área de exatas é aquela que usa a matemática, o raciocínio lógico. Temos muitos cursos nessa área, como o de Matemática, o de Física, os das Engenharias e os cursos relacionados à computação. A área de humanas visa compreender os relacionamentos do ser humano, para viver em sociedade, compreender suas necessidades e seus interesses. Temos vários cursos interessantes na área de humanas: Administração, Economia, Ciências Contábeis, Pedagogia, Letras, Publicidade, Jornalismo, Relações Públicas… E a terceira grande área, a da biociências, que estuda a diversidade da vida, para entender como ela funciona. Temos cursos como o de Medicina, o de Enfermagem, o de Psicologia, o de Odontologia, o de Nutrição, o de Fisioterapia, de Educação Física e o de Biologia.” 4 – Pesquise as profissões do seu interesse “Essa pesquisa é muito importante para evitar que vocês acreditem em determinados mitos. Como, por exemplo, quando falamos do curso de Letras, muitas pessoas pensam que quem estuda necessariamente vai ser professor. Mas o profissional de Letras pode trabalhar em muitas outras áreas.” 5 – Fique por dentro do mercado de trabalho “Procurem conhecer o mercado de trabalho tanto atualmente, como no futuro. Isso é bem importante para vocês terem essa dimensão de perspectivas futuras do mercado em que vocês vão atuar.” 6 – Analise o seu curso de interesse “Busquem informações sobre ocurso em que vocês têm interesse. As características do curso vão dar diferentes possibilidades de atuação. A grade curricular, por exemplo, vai dar uma noção de qual é o enfoque que o curso dá e até para saber se vai ao encontro do que você tem interesse naquela área.” 7 – Faça uma pesquisa detalhada sobre as instituições de ensino “Na hora de escolher o curso, é muito importante você escolher a universidade certa, uma universidade de qualidade, que tenha história, tradição. Faça uma visita ao departamento em que você quer estudar. Todos os departamentos da UNITAU estão abertos para vocês.” 8 – Aprenda a lidar com as pressões “Esse momento de escolha do curso, da profissão é um momento em que muitas vezes vocês sentem muita pressão externa. É muito importante vocês conseguirem identificar o que é a sua vontade, o seu sonho, e qual é a vontade e o sonho do outro.” 9 – Considere a sua satisfação pessoal “Na nossa futura profissão, é muito importante a gente ter satisfação e ser feliz. A felicidade tem de ser o peso maior na nossa decisão. Os profissionais satisfeitos são os melhores profissionais em qualquer área.” 10 – Não se preocupe se você errar “Uma preocupação muito comum das pessoas nesse momento de escolher é de escolher errado. Se você escolher errado, não tem problema nenhum. Muitas pessoas acham que decidir a graduação é tudo ou nada, mas não precisa ser assim. Se você perceber, ao longo do caminho, que a escolha que você fez não é a aquela que está deixando você feliz, é possível mudar.” Essas e outras informações ainda estão disponíveis no IGTV do instagram da UNITAU. Confira e transforme a sua carreira.

Alunos e egressos da UNITAU se destacam no mundo esportivo internacional

Seja na área de Educação Física ou Fisioterapia, os alunos conseguem conciliar as atividades acadêmicas e profissionais com o próprio apoio da Universidade Assim como muitas profissões, a carreira de um atleta exige muito foco e disciplina logo cedo. Nos primeiros anos de vida, já pode ser perceptível o empenho e a dedicação para determinados esportes. Porém, para se aprofundarem na carreira e adquirirem cada vez mais experiência, muitos buscam por uma graduação. A Universidade de Taubaté (UNITAU), por exemplo, forma, há anos, diversos atletas e profissionais que atuam no mundo todo. O Prof. Me. Edésio da Silva Santos, diretor do Departamento de Educação Física da UNITAU, ressalta a importância da graduação para o atleta, pois isso possibilitará muitas oportunidades para ele. “A diferença do atleta que tem graduação para aquele que não tem é gritante. Um atleta, quando para de jogar, se sente perdido em relação ao que fazer, já o atleta graduado pode se tornar técnico, personal, professor, ou ainda pode escolher outra profissão dentro da área dele”, diz. O professor ainda conta que muitos atletas que já passaram pela UNITAU tiveram, inclusive, o incentivo financeiro por meio da bolsa atleta, disponibilizada pela Pró-reitoria Estudantil da Universidade. “Eu vejo o Tatá e tenho muito orgulho. Foi nosso aluno e hoje está na seleção brasileira! Vai representar o Brasil no Japão. É uma honra para o país e para todos nós. Para nós, professores, é um trabalho que nos deixa muito felizes. Não só por esses que são conhecidos, mas por todos aqueles que conseguiram atingir, pelo esporte, os seus maiores objetivos”, expõe. O egresso do curso de Educação Física Marcus Ricardo de Oliveira, mais conhecido como Tatá e atual técnico da seleção brasileira de handebol, iniciou sua carreira com o esporte desde cedo. Além de ter feito parte do time de handebol de Taubaté, passou por diversos outros, como o de Pindamonhangaba, o Clube Vasco da Gama, o de São José dos Campos e o de Guaratinguetá. Em 2007, Marcus foi nomeado treinador da equipe de handebol de Taubaté, enquanto ainda era estudante. Logo em seguida, em 2008, concluiu sua graduação na UNITAU.  “Como eu já era muito ligado na parte organizacional da equipe, gostava de dar treino junto com o treinador e estudava bastante a modalidade handebol, decidi que, para eu ter um pouco mais de êxito e uma carreira como treinador, teria de fazer o curso de Educação Física. Então, escolhi a Universidade de Taubaté por ser bem conceituada na área e consegui uma bolsa de estudo, a bolsa atleta, que me ajudou muito”, relembra. A ginasta Jade Louize Lopes de Aguiar está no último ano do curso de Educação Física e também é uma atleta que teve contato com o esporte desde cedo e, atualmente, participa de competições e torneios. “Eu tinha por volta de seis anos quando tive o primeiro contato com a ginástica, porém não levei adiante. Voltei a treinar com onze anos, mas não oficialmente. Bem mais velha, com quinze anos, procurei pela ginástica rítmica de Taubaté e estou nela até hoje”, conta. A aluna comenta que optou por realizar a graduação para expandir o seu horizonte em relação ao mundo esportivo. “Ao longo dos anos, tive a oportunidade de me apaixonar cada vez mais pelo esporte. Surgiu em mim a vontade de ser técnica de ginástica rítmica, então optei pela graduação. A UNITAU me proporcionou diversas oportunidades”, menciona. A Profa. Dra. Alex Sandra Oliveira de Cerqueira Soares, diretora do Departamento de Fisioterapia da UNITAU, relata que o curso recebe muitos atletas e ex-atletas que têm uma grande vocação para trabalhar na área, mas também menciona que outros estudantes ingressam com outros interesses e, quando se aproximam do universo da Fisioterapia esportiva, se encantam pela área de atuação. Os universitários ainda vivenciam a área em projetos de extensão, como o “InformaDor”, que trabalha com a prevenção de lesões. “O esporte ensina que a dedicação e o empenho são necessários para alcançar todos os objetivos e, junto disso, vem o senso de equipe. Acho que isso forma grandes pessoas”, complementa a docente. “Fico muito feliz de saber que os alunos se destacam hoje, pois os conceitos básicos e essenciais que oferecemos a eles na graduação tornaram-se a base que eles levam para a vida profissional e ainda têm a sede por aprender”, finaliza. Um dos egressos do curso de Fisioterapia que se destacou no meio esportivo após a graduação foi Victor Campos de Faria, que concluiu o curso em 2020. O fisioterapeuta relembra que jogava futebol desde criança e, quando cresceu, decidiu que iria trabalhar na área. A trajetória de Victor se iniciou em 2018, quando estagiou na categoria de base do Esporte Clube Taubaté (ECT). Em 2019, subiu para a equipe principal do ECT e assumiu também a equipe do futebol feminino. Já em 2021, participou de um processo seletivo no Sport Club Corinthians Paulista, no qual foi aprovado e assumiu a equipe principal de futsal do time.  “O curso de Fisioterapia foi um divisor de águas na minha carreira. Desde o início da graduação, sempre tive o interesse pela fisioterapia esportiva e queria trabalhar com isso. A Universidade me abriu portas para participar de congressos, cursos relacionados à área, fazer contatos com muitos profissionais e visitar centros de reabilitação”, relata o profissional. Rodolfo Aparecido de Melo Monteiro é mais um exemplo de que a graduação foi fundamental na carreira. O ex-aluno do curso de Fisioterapia, da turma de 2010, conta que, após inúmeras visitas a treinamentos da equipe brasileira de judô, foi convidado para atuar em um evento em São Paulo, junto à seleção brasileira de judô. Foi aprovado e, desde então, faz parte da equipe médica da seleção. “No momento da matrícula, eu já imaginava trabalhar na área do esporte, só não esperava que o destino iria me colocar junto a uma seleção brasileira olímpica. Hoje, é o mais alto patamar dentro da profissão, podendo colaborar no tratamento de atletas reconhecidos mundialmente e representando seu país”, conta.  Rodolfo evidencia que o corpo docente do curso e o contato que teve com a

Especialistas da UNITAU destacam a importância dos químicos para a sociedade

Graças a essa atividade, produtos como medicamentos, alimentos, higiênicos, entres outros, são fabricados com uma boa qualidade para a saúde do consumidor, minimizando os impactos ambientais O Dia nacional do químico é comemorado em 18 de junho, pois, no ano de 1956, nesta mesma data, foi promulgada a “Lei Mater dos Químicos” (Lei nº 2800/56), pelo presidente Juscelino Kubitschek. A lei estabeleceu o exercício da profissão de Químico e criou o Conselho Federal de Química (CFQ) e os Conselhos Regionais de Química (CRQs). Assim, os profissionais da área passaram a atuar de forma ativa no progresso tecnológico e na melhoria da qualidade dos produtos. A data é uma homenagem às conquistas e ao trabalho que os profissionais desempenham, adequando a química ao desenvolvimento técnico-científico e industrial e impulsionando centros de pesquisas universitárias no Brasil. Segundo o CFQ, os profissionais da área são: engenheiros (químico, de alimentos, plástico), químico industrial, bacharel/licenciado, tecnólogo em nível superior e técnicos químicos de nível médio. As atribuições de cada função são escolhidas pelos CRQs.  “A química é tudo e está em tudo. Ela é o nosso dia a dia, tudo que você pega, desde o acordar até o fim do dia tem a química envolvida. Além de muitas outras áreas, como o ramo alimentício, industrial e até em quesitos jurídicos, como perícia e em casos de produtos que levam a química em sua composição”, comenta o Prof. Dr. Edson Vander Pimentel, coordenador do curso EAD UNITAU em Licenciatura em Química. O envolvimento da Química em tudo o que está presente em nosso cotidiano torna evidente a importância do químico na promoção do bem-estar social. “Nossa responsabilidade como engenheiros químicos envolve também a área acadêmica. Temos a função, como professores, de ensinar aos alunos a importância e o dever que a profissão exige com essa química do dia a dia. E mostrar tudo isso nas observações cotidianas e experimentais é um método que gera um interesse por saber mais”, destaca a Profa. Dra. Katia Celina da Silva Richetto, especialista em engenharia química e de materiais, que também atua no curso da EAD UNITAU. Além dessa responsabilidade atribuída à profissão, o químico está em constante processo de estudo para acompanhar as transformações de matérias-primas. No ano de 2020, com o surgimento da pandemia do novo coronavírus, esses profissionais passaram a se destacar ainda mais pelo trabalho científico, na produção e na fiscalização de produtos. Segundo a CFQ, no combate à Covid-19, os químicos atuaram em diversas frentes, como na fiscalização e na apuração, envolvendo álcool em gel e outros produtos; na elaboração de informes técnicos sobre determinados usos, como, por exemplo, o de água sanitária; notas técnicas que serviram de embasamento para a Anvisa, entre outras atribuições. “É importante que os futuros profissionais tenham o domínio da ciência em todos os momentos em que forem atuar com a Química e também que saibam instigar à Química por meio de experimentos. O profissional de Química deve permanecer empolgado com a profissão e sempre se manter em constante atualização. É importante ser apaixonado por essa profissão que é tão ampla e abrangente para exercê-la com responsabilidade”, comentam os professores. Essa é uma ótima oportunidade para agradecer aos profissionais da Química por esse importante trabalho. E desejar os parabéns a todos os químicos(as) do Brasil!

Pandemia acentua violência contra o idoso e especialistas da UNITAU orientam atitudes que devem ser tomadas

Em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, o número de denúncias de violência e de maus tratos contra os idosos cresceu 59% no Brasil, de acordo com um levantamento feito pelo Disque 100, plataforma de denúncias de responsabilidade do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MFDH) A fim de mobilizar e de sensibilizar a sociedade no combate à violência contra idosos, foi instituído, em 2006, pela ONU e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa, o “Dia mundial de conscientização”, comemorado no último dia 15 de junho. Para a Profa. Dra. Vânia Maria de Araújo Giaretta, enfermeira e uma das coordenadoras do Programa de Atenção Integral ao Envelhecimento (PAIE), programa de extensão da Universidade de Taubaté (UNITAU) que atende mais de 250 pessoas na maturidade, a partir dos 55 anos, a data é de extrema importância para o desenvolvimento da sociedade como um todo. “Uma população consciente observa mais e busca tomar as decisões corretas, ou seja, protege a população idosa contra a violência, pois, quando se sabe os sinais, pode se denunciar mais rápido”, destaca a professora. De acordo com o Ministério da Saúde, a violência contra o idoso pode ser definida como “um ato único, repetido ou a falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento em que exista uma expectativa de confiança que cause dano ou sofrimento a uma pessoa idosa”. Essa é uma questão social global, que afeta a saúde e os direitos humanos de milhões de idosos em todo o mundo e que merece a atenção da comunidade internacional. Os dados ainda expõem que os tipos de violência mais denunciados no Brasil são quatro: a negligência (41%), a violência psicológica (24%), como humilhação, hostilização e xingamentos, a violência financeira (20%), que envolve, por exemplo, a retenção de salário e a destruição de bens e a violência física (12%). Geralmente, os maiores agressores são familiares próximos, como filhos e netos, e 90% das vezes a violência é praticada dentro da casa da vítima, no caso, a pessoa idosa. O Prof. Me. Fernando Gentil Gizzi de Almeida Pedroso, docente da disciplina de Direito penal do curso de Direito da UNITAU, explica que essa prática contra o idoso é considerada crime e consta no código penal. “A maioria dos crimes está prevista na parte especial do código penal, como as lesões corporais. A lei 10741/03 incluiu outras atitudes indesejadas e crimes específicos, como o abandono de idoso, a ausência ou deixar de prestar socorro quando devido e a exposição ao perigo físico ou psíquico, por meio da privação de alimentos ou cuidados indispensáveis para a vida do idoso”.

Professor da UNITAU colabora com artigo publicado na Nature

O Prof. Rodrigo colaborou com a pesquisa como biólogo molecular durante cerca de um ano no período de sua passagem pela Universidade Erasmus, em Rotterdam (Holanda), com o benefício de uma bolsa concedida pela Fapesp. “A gente desenhou o alvo. Agora, precisa construir a flecha”. O alvo ao qual o Prof. Dr. Rodrigo Augusto da Silva, pesquisador da Universidade de Taubaté (UNITAU), se refere atende pelo codinome HOXA13 e tem uma relação direta com as causas da doença do refluxo. A identificação desse alvo foi possível graças a uma pesquisa internacional que contou com a participação de representantes de universidades e de centros de saúde da Holanda, da Austrália, dos Estados Unidos, da Polônia e da Alemanha. A pesquisa foi concluída ao final de 2017 e publicada no dia 7 de junho deste ano pela Nature Communications, um dos periódicos científicos mais relevantes do mundo. O período entre a submissão do trabalho e a sua publicação foi necessário para a revisão dos dados e para a apresentação de informações complementares.   “Esse já era um trabalho que eles tinham em andamento e me convidaram a participar. Tentamos determinar o envolvimento da proteína na doença de Barrett, que causa o refluxo. Se não tratada, essa doença pode evoluir para um câncer gástrico”, afirma. Segundo o pesquisador, com essa identificação, a próxima etapa deverá ser a de criação de um fármaco para inibir a proteína. “Foram feitos experimentos de biologia molecular. Quando você desliga essa proteína, não tem transformação carcinogênica”. Desde 2019, o Prof. Rodrigo integra o quadro de docentes do programa de pós-graduação em Odontologia da UNITAU. E, a partir de agora, o biólogo, que traz três pós-doutorados em seu currículo, também passa a compor o quadro de profissionais responsáveis pelo novo curso de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Ciências da Saúde. “Hoje, nós temos de trabalhar com um olhar amplo e integrado”, complementa o pesquisador.