A Universidade de Taubaté (UNITAU), em parceria com a Pólis cursos, retoma em 2022 as turmas presenciais dos cursos de especialização nas áreas de Medicina do trabalho e de Perícias médicas.
Profissionais graduados em Medicina e inscritos no Conselho regional de Medicina (CRM) têm até o dia 20 de dezembro para garantir uma vaga. Quem enviar a documentação até esta data vai pagar a taxa de inscrição somente em fevereiro do ano que vem. As turmas presenciais para 2022 terão polos na capital paulista, em Taubaté, em Campinas, em Santos, em Ribeirão Preto e em São João da Boa Vista.
Os cursos de Medicina do trabalho e de Perícias médicas foram os mais procurados ao longo do ano de 2021. Para o ano de 2022, foi realizada uma atualização pedagógica com o objetivo de adequar os cursos às mudanças no âmbito do trabalho, prezando sempre para qualidade da parceria UNITAU e Pólis cursos.
O planejamento para a oferta destes e demais cursos de especialização está em linha com as percepções de estudantes universitários e profissionais recém-formados identificadas em pesquisas recentes.
Um levantamento do CFA Institute, associação global de profissionais de investimento, feito com mais de 15.000 pessoas de 15 países e divulgado em outubro, identificou que 57% dos entrevistados acreditam que a pós-graduação ou uma certificação profissional representam uma vantagem competitiva na disputa por um emprego.
Já a pesquisa de graduação e pós-graduação 2021 do Instituto Semesp apresenta um contínuo crescimento no número de profissionais que frequentou algum curso de especialização nos últimos cinco anos no Brasil. O crescimento entre 2016 e 2021 foi de 97,8%. Mesmo durante a pandemia, houve evolução nesse segmento, com um aumento de 4,72% entre 2020 e 2021. Atualmente, 4,5 % da população de 24 anos, ou mais, do país tem especialização no ensino superior.
“A pós-graduação hoje é praticamente uma exigência do mercado de trabalho. Todo estudante recém-formado vê a pós como uma extensão da formação dele. Com a pós, ele quer adquirir mais conhecimentos específicos de uma área que ele viu na graduação. Isso em qualquer área, em todas as profissões de nível universitário”, afirma o Prof. Esp. Waldir Favarin Murari, coordenador científico titular dos cursos.
Com mais de 20 anos de experiência na área, o professor Waldir destaca as vantagens do curso no formato presencial. “O presencial traz maior interatividade entre o professor e o aluno. E faz com que os participantes tenham maior liberdade de se comunicar com o professor em termos de dúvidas, experiências profissionais, paradigmas, informações, aspectos do próprio desempenho da atividade médica”.
Para quem tem dificuldades no deslocamento para as atividades presenciais, o professor aponta a abertura dos polos. “Por outro lado, o curso presencial não está tão disponível para os alunos que estão fora dos grandes centros, de difícil acesso. Daí a possibilidade de se abrir turmas em locais que têm concentração de interessados. O próprio aluno ou interessado pode trazer mais alunos para o próprio local”.
Sobre os dois cursos de especialização, o médico ainda coloca a possibilidade de uma formação conjunta. Caso o interessado opte, por exemplo, em fazer as 1.920 horas de especialização em Medicina do trabalho e as 360 horas de Perícias médicas, incluindo as práticas profissionais, vai totalizar um investimento global em torno de R$ 31 mil. Para se ter uma ideia, a pesquisa do Semesp aponta que o preço médio de uma especialização apenas em Medicina do trabalho no Brasil está em R$ 36.920,00.
“Cada curso tem 12 disciplinas e, dessas, seis são comuns. Tanto a Medicina do trabalho quanto as Perícias médicas usam conhecimentos de toda a graduação médica e potenciais especializações que os alunos já tenham. Daí, a gente criar os dois cursos em paralelo, porque é possível ter essa dupla especialização. O médico do trabalho atua tanto na rede pública quanto na rede privada, seja trabalhador celetista ou estatutário. O médico do trabalho pratica ferramentas de gestão em programas corporativos. Já o perito médico pode atuar como assistente judicial, na área da medicina legal, como também pode trabalhar em perícia securitária, perícia previdenciária pública ou privada. E o mais relevante para as duas especialidades: não fazem parte do escopo de convênios médicos”.
Mais informações a respeito desses e de outros cursos de especialização oferecidos pela parceria UNITAU/Pólis cursos você encontra aqui.